Procurador diz que corrupção migrou de obras para publicidade


Por Agencia Estado

No depoimento que prestou hoje à CPI dos Correios, o procurador Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), disse que atualmente a corrupção migrou de obras públicas para contratos de publicidade com estatais. "Os corruptos migraram de grandes obras públicas para contratos de publicidade porque é mais difícil fiscalizar", observou o procurador. Ele explicou que, desde o escândalo de desvio de recursos do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, as grandes obras públicas passaram a ser mais fiscalizadas, coibindo o aparecimento de irregularidades. Furtado defendeu a realização de auditoria operacional no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo ele, o Coaf não tem estrutura adequada - são cerca de 30 funcionários - para detectar as movimentações suspeitas realizadas em todo o sistema financeiro. "O Coaf também não tem nenhum poder de investigação; só tem poder de encaminhar o que acha suspeito para as autoridades competentes", observou o procurador. No depoimento, ele criticou também a falta de entrosamento e a disputa entre órgãos do governo, como a Receita Federal, o Banco Central, a Polícia Federal e o próprio TCU, no compartilhamento de informações. "Existe uma disputa de poder, uma ciumeira, entre os órgãos de fiscalização", disse. Para dar mais condições de investigação ao TCU, o procurador fez um apelo aos parlamentares da CPI dos Correios para que o Tribunal possa pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados. "Para que o TCU possa colaborar com a fiscalização e contribuir é necessário que se abra para o Tribunal o acesso ao sigilo bancário e fiscal. Caso contrário vamos continuar fazendo uma investigação fragmentada", afirmou Furtado.

No depoimento que prestou hoje à CPI dos Correios, o procurador Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), disse que atualmente a corrupção migrou de obras públicas para contratos de publicidade com estatais. "Os corruptos migraram de grandes obras públicas para contratos de publicidade porque é mais difícil fiscalizar", observou o procurador. Ele explicou que, desde o escândalo de desvio de recursos do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, as grandes obras públicas passaram a ser mais fiscalizadas, coibindo o aparecimento de irregularidades. Furtado defendeu a realização de auditoria operacional no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo ele, o Coaf não tem estrutura adequada - são cerca de 30 funcionários - para detectar as movimentações suspeitas realizadas em todo o sistema financeiro. "O Coaf também não tem nenhum poder de investigação; só tem poder de encaminhar o que acha suspeito para as autoridades competentes", observou o procurador. No depoimento, ele criticou também a falta de entrosamento e a disputa entre órgãos do governo, como a Receita Federal, o Banco Central, a Polícia Federal e o próprio TCU, no compartilhamento de informações. "Existe uma disputa de poder, uma ciumeira, entre os órgãos de fiscalização", disse. Para dar mais condições de investigação ao TCU, o procurador fez um apelo aos parlamentares da CPI dos Correios para que o Tribunal possa pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados. "Para que o TCU possa colaborar com a fiscalização e contribuir é necessário que se abra para o Tribunal o acesso ao sigilo bancário e fiscal. Caso contrário vamos continuar fazendo uma investigação fragmentada", afirmou Furtado.

No depoimento que prestou hoje à CPI dos Correios, o procurador Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), disse que atualmente a corrupção migrou de obras públicas para contratos de publicidade com estatais. "Os corruptos migraram de grandes obras públicas para contratos de publicidade porque é mais difícil fiscalizar", observou o procurador. Ele explicou que, desde o escândalo de desvio de recursos do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, as grandes obras públicas passaram a ser mais fiscalizadas, coibindo o aparecimento de irregularidades. Furtado defendeu a realização de auditoria operacional no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo ele, o Coaf não tem estrutura adequada - são cerca de 30 funcionários - para detectar as movimentações suspeitas realizadas em todo o sistema financeiro. "O Coaf também não tem nenhum poder de investigação; só tem poder de encaminhar o que acha suspeito para as autoridades competentes", observou o procurador. No depoimento, ele criticou também a falta de entrosamento e a disputa entre órgãos do governo, como a Receita Federal, o Banco Central, a Polícia Federal e o próprio TCU, no compartilhamento de informações. "Existe uma disputa de poder, uma ciumeira, entre os órgãos de fiscalização", disse. Para dar mais condições de investigação ao TCU, o procurador fez um apelo aos parlamentares da CPI dos Correios para que o Tribunal possa pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados. "Para que o TCU possa colaborar com a fiscalização e contribuir é necessário que se abra para o Tribunal o acesso ao sigilo bancário e fiscal. Caso contrário vamos continuar fazendo uma investigação fragmentada", afirmou Furtado.

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