Promessa era não mexer na carga em 2007, alega Mantega


Por Fabio Graner e BRASÍLIA

O pacote anunciado ontem contraria o discurso oficial do governo, que durante toda a discussão sobre a CPMF prometia que não aumentaria impostos. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, usou ontem um argumento "técnico" para negar que tenha havido quebra de palavra. "O compromisso do presidente Lula era de não promover alta de impostos em 2007. E de fato não o fez. Estamos fazendo em 2008, o que está dentro do programado", afirmou. Em meados de dezembro, o próprio Mantega fora repreendido por Lula porque dissera, em entrevista ao Estado, que o governo aumentaria impostos. Pouco antes do Natal, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou: "Teremos um final de ano tranqüilo, sem sobressaltos, sem pacote e sem medidas de corte. O empresariado pode aproveitar tranqüilo o Natal e o Ano-Novo." Em conversa com jornalistas em 19 de dezembro, Lula disse que tiraria folga depois da festa de Ano-Novo. Com isso, a expectativa era de que as primeiras medidas só fossem anunciadas na semana que vem. Mas ele adiou a folga e mandou que o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) fizesse o mesmo. Para amenizar a reversão do discurso oficial, o presidente instruiu Mantega e Bernardo a ressaltar, durante o anúncio das medidas, que os cortes não atingirão o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a área social. "É importante dizer que mais da metade da compensação da CPMF é com corte de despesas... Isso é importante frisar", disse, segundo um integrante do governo que acompanhou parte do encontro. COLABORARAM LEONENCIO NOSSA e CHRISTIANE SAMARCO

O pacote anunciado ontem contraria o discurso oficial do governo, que durante toda a discussão sobre a CPMF prometia que não aumentaria impostos. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, usou ontem um argumento "técnico" para negar que tenha havido quebra de palavra. "O compromisso do presidente Lula era de não promover alta de impostos em 2007. E de fato não o fez. Estamos fazendo em 2008, o que está dentro do programado", afirmou. Em meados de dezembro, o próprio Mantega fora repreendido por Lula porque dissera, em entrevista ao Estado, que o governo aumentaria impostos. Pouco antes do Natal, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou: "Teremos um final de ano tranqüilo, sem sobressaltos, sem pacote e sem medidas de corte. O empresariado pode aproveitar tranqüilo o Natal e o Ano-Novo." Em conversa com jornalistas em 19 de dezembro, Lula disse que tiraria folga depois da festa de Ano-Novo. Com isso, a expectativa era de que as primeiras medidas só fossem anunciadas na semana que vem. Mas ele adiou a folga e mandou que o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) fizesse o mesmo. Para amenizar a reversão do discurso oficial, o presidente instruiu Mantega e Bernardo a ressaltar, durante o anúncio das medidas, que os cortes não atingirão o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a área social. "É importante dizer que mais da metade da compensação da CPMF é com corte de despesas... Isso é importante frisar", disse, segundo um integrante do governo que acompanhou parte do encontro. COLABORARAM LEONENCIO NOSSA e CHRISTIANE SAMARCO

O pacote anunciado ontem contraria o discurso oficial do governo, que durante toda a discussão sobre a CPMF prometia que não aumentaria impostos. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, usou ontem um argumento "técnico" para negar que tenha havido quebra de palavra. "O compromisso do presidente Lula era de não promover alta de impostos em 2007. E de fato não o fez. Estamos fazendo em 2008, o que está dentro do programado", afirmou. Em meados de dezembro, o próprio Mantega fora repreendido por Lula porque dissera, em entrevista ao Estado, que o governo aumentaria impostos. Pouco antes do Natal, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou: "Teremos um final de ano tranqüilo, sem sobressaltos, sem pacote e sem medidas de corte. O empresariado pode aproveitar tranqüilo o Natal e o Ano-Novo." Em conversa com jornalistas em 19 de dezembro, Lula disse que tiraria folga depois da festa de Ano-Novo. Com isso, a expectativa era de que as primeiras medidas só fossem anunciadas na semana que vem. Mas ele adiou a folga e mandou que o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) fizesse o mesmo. Para amenizar a reversão do discurso oficial, o presidente instruiu Mantega e Bernardo a ressaltar, durante o anúncio das medidas, que os cortes não atingirão o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a área social. "É importante dizer que mais da metade da compensação da CPMF é com corte de despesas... Isso é importante frisar", disse, segundo um integrante do governo que acompanhou parte do encontro. COLABORARAM LEONENCIO NOSSA e CHRISTIANE SAMARCO

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