Protesto de produtores rurais contra imposto gera quebra-quebra na Assembleia de Goiás; veja vídeo


Agricultores invadiram plenário durante votação de nova taxa proposta pelo governador reeleito Ronaldo Caiado; projeto deve passar por última votação nesta quarta-feira, 23

Por Theo Mariano
Atualização:

GOIÂNIA - Um verdadeiro quebra-quebra tomou conta do plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta terça-feira, 22. Os invasores, responsáveis pelo encerramento da sessão antes do previsto, foram agropecuaristas revoltados com a iminente aprovação de um novo imposto sobre produtos agropecuários. O projeto é do governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito para novo mandato. No momento do protesto, os deputados haviam acabado de negar o adiamento da votação da proposta, que já está na fase final de apreciação no Legislativo.

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Agricultores invadiram plenário durante votação de nova taxa proposta pelo governador reeleito Ronaldo Caiado; projeto deve passar por última votação nesta quarta

Os manifestantes conseguiram chegar até o plenário, mesmo com reforço da segurança, quebraram vidros e outros objetos e, com a confusão, a votação foi adiada para esta quarta-feira, 23. As portas da galeria onde o público costuma poder acompanhar votações estarão fechadas para a retomada da discussão, por determinação da mesa diretora da Alego, e os deputados podem votar presencialmente ou a distância.

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O drama virou prato cheio para opositores, inclusive dentro do plenário na Assembleia. Durante a confusão, via-se parlamentares da oposição aplaudindo a entrada dos manifestantes, bem como incentivando os atos. Os deputados contrários ao projeto, inclusive, subiram à mesa diretora como forma de impedir a retomada da votação. Parlamentares da base e integrantes do governo de Caiado deixaram o local e se esconderam numa cafeteria por segurança.

Desde a segunda semana de novembro, quando o governador anunciou aos deputados que criaria um projeto para taxar o agronegócio, representantes do setor se mobilizam para tentar derrubar a proposta. Ainda assim, o governador parece estar na frente.

A gestão estadual estima que, com a aplicação da taxa, já aprovada em primeira votação pelos deputados estaduais goianos, o impacto na arrecadação do Estado será em torno de R$ 1 bilhão ao ano. Ronaldo Caiado reitera a necessidade de reforçar o caixa estadual, visto que perdeu verba após cortes no ICMS dos combustíveis e energia. A ideia é formar um fundo gerido pela Secretaria de Estado da Infraestrutura, pasta que ainda deve ser criada com uma reforma administrativa da gestão.

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Para conseguir sucesso na proposta, Ronaldo Caiado tem articulado bastante nos bastidores. Segundo apurou o Estadão, o governador goiano esteve em contato com a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, para conseguir apoio dos parlamentares petistas na Assembleia Legislativa. O projeto é tido como a principal pauta nos bastidores do Palácio das Esmeraldas.

GOIÂNIA - Um verdadeiro quebra-quebra tomou conta do plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta terça-feira, 22. Os invasores, responsáveis pelo encerramento da sessão antes do previsto, foram agropecuaristas revoltados com a iminente aprovação de um novo imposto sobre produtos agropecuários. O projeto é do governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito para novo mandato. No momento do protesto, os deputados haviam acabado de negar o adiamento da votação da proposta, que já está na fase final de apreciação no Legislativo.

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Agricultores invadiram plenário durante votação de nova taxa proposta pelo governador reeleito Ronaldo Caiado; projeto deve passar por última votação nesta quarta

Os manifestantes conseguiram chegar até o plenário, mesmo com reforço da segurança, quebraram vidros e outros objetos e, com a confusão, a votação foi adiada para esta quarta-feira, 23. As portas da galeria onde o público costuma poder acompanhar votações estarão fechadas para a retomada da discussão, por determinação da mesa diretora da Alego, e os deputados podem votar presencialmente ou a distância.

O drama virou prato cheio para opositores, inclusive dentro do plenário na Assembleia. Durante a confusão, via-se parlamentares da oposição aplaudindo a entrada dos manifestantes, bem como incentivando os atos. Os deputados contrários ao projeto, inclusive, subiram à mesa diretora como forma de impedir a retomada da votação. Parlamentares da base e integrantes do governo de Caiado deixaram o local e se esconderam numa cafeteria por segurança.

Desde a segunda semana de novembro, quando o governador anunciou aos deputados que criaria um projeto para taxar o agronegócio, representantes do setor se mobilizam para tentar derrubar a proposta. Ainda assim, o governador parece estar na frente.

A gestão estadual estima que, com a aplicação da taxa, já aprovada em primeira votação pelos deputados estaduais goianos, o impacto na arrecadação do Estado será em torno de R$ 1 bilhão ao ano. Ronaldo Caiado reitera a necessidade de reforçar o caixa estadual, visto que perdeu verba após cortes no ICMS dos combustíveis e energia. A ideia é formar um fundo gerido pela Secretaria de Estado da Infraestrutura, pasta que ainda deve ser criada com uma reforma administrativa da gestão.

Para conseguir sucesso na proposta, Ronaldo Caiado tem articulado bastante nos bastidores. Segundo apurou o Estadão, o governador goiano esteve em contato com a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, para conseguir apoio dos parlamentares petistas na Assembleia Legislativa. O projeto é tido como a principal pauta nos bastidores do Palácio das Esmeraldas.

GOIÂNIA - Um verdadeiro quebra-quebra tomou conta do plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta terça-feira, 22. Os invasores, responsáveis pelo encerramento da sessão antes do previsto, foram agropecuaristas revoltados com a iminente aprovação de um novo imposto sobre produtos agropecuários. O projeto é do governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito para novo mandato. No momento do protesto, os deputados haviam acabado de negar o adiamento da votação da proposta, que já está na fase final de apreciação no Legislativo.

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Os manifestantes conseguiram chegar até o plenário, mesmo com reforço da segurança, quebraram vidros e outros objetos e, com a confusão, a votação foi adiada para esta quarta-feira, 23. As portas da galeria onde o público costuma poder acompanhar votações estarão fechadas para a retomada da discussão, por determinação da mesa diretora da Alego, e os deputados podem votar presencialmente ou a distância.

O drama virou prato cheio para opositores, inclusive dentro do plenário na Assembleia. Durante a confusão, via-se parlamentares da oposição aplaudindo a entrada dos manifestantes, bem como incentivando os atos. Os deputados contrários ao projeto, inclusive, subiram à mesa diretora como forma de impedir a retomada da votação. Parlamentares da base e integrantes do governo de Caiado deixaram o local e se esconderam numa cafeteria por segurança.

Desde a segunda semana de novembro, quando o governador anunciou aos deputados que criaria um projeto para taxar o agronegócio, representantes do setor se mobilizam para tentar derrubar a proposta. Ainda assim, o governador parece estar na frente.

A gestão estadual estima que, com a aplicação da taxa, já aprovada em primeira votação pelos deputados estaduais goianos, o impacto na arrecadação do Estado será em torno de R$ 1 bilhão ao ano. Ronaldo Caiado reitera a necessidade de reforçar o caixa estadual, visto que perdeu verba após cortes no ICMS dos combustíveis e energia. A ideia é formar um fundo gerido pela Secretaria de Estado da Infraestrutura, pasta que ainda deve ser criada com uma reforma administrativa da gestão.

Para conseguir sucesso na proposta, Ronaldo Caiado tem articulado bastante nos bastidores. Segundo apurou o Estadão, o governador goiano esteve em contato com a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, para conseguir apoio dos parlamentares petistas na Assembleia Legislativa. O projeto é tido como a principal pauta nos bastidores do Palácio das Esmeraldas.

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