PSB e PDT articulam federação para evitar papel de ‘satélites’ do PT


Partidos que possuem ministérios na gestão Lula discutem acordo para formar bloco de centro-esquerda no Congresso

Por Pedro Venceslau
Atualização:

Dois partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto abriram negociações para formar um bloco fora da órbita do PT. PSB e PDT articulam uma federação partidária de centro-esquerda para fugir do que chamam de “hegemonismo” petista.

O assunto já foi tratado em conversas reservadas pelo presidente interino do PDT, André Figueiredo, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A ideia de lançar uma federação com as duas agremiações de esquerda foi antecipada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

As federações partidárias foram criadas na reforma eleitoral aprovado pelo Congresso em setembro de 2021 e já valeram para as disputas do ano passado. O modelo prevê que dois ou mais partidos atuem de forma unificada durante as eleições e na legislatura seguinte. Pela legislação, essa união deve se sustentar por no mínimo quatro anos. A federação atua no Legislativo como uma única bancada, sem que os partidos tenham a obrigação de se fundir.

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No caso das negociações entre PDT e PSB, Siqueira também já foi procurado pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. O dirigente do PSB vai apresentar a ideia à executiva nacional do partido em reunião marcada para esta quinta-feira.

“Já tivemos uma experiência boa com o PSB na legislatura anterior, quando formamos um bloco. A federação seria importante para valorizar nossa atuação no Congresso e organizar um espaço próprio para chegarmos nas eleições municipais sem sermos satélites do PT”, disse ao Estadão o sindicalista Antonio Neto, vice-presidente nacional do PDT.

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Na disputa presidencial de 2022, o PDT lançou Ciro Gomes, candidato que adotou uma narrativa antipetista e crítica a Lula, enquanto o PSB – partido ao qual se filiou o agora vice-presidente, Geraldo Alckmin – apoiou o petista. Depois do pleito, porém, o PDT entrou na base governista após receber o Ministério da Previdência.

“Nossa motivação não é estar contra ninguém, mas ser uma nova força na centro esquerda. A nova legislação tende a levar a um afunilamento (do número de partidos) sob pena do desaparecimento. A federação é uma exigência da realidade”, disse Siqueira.

O dirigente lembra que o PSB e o PT tentaram formar uma federação no ano passado, mas a ideia não prosperou. “A federação com o PT travou porque eles tinham uma visão hegemônica”, afirmou Siqueira.

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Tanto o PSB quanto o PDT saíram menores nas eleições do ano passado. O PSB caiu de 32 para 14 deputados federais eleitos e o PDT de 28 para 9.

Em outro movimento partidário, PP e o União Brasil chegaram a um impasse na articulação para formar uma federação de centro direita na área de influência do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O PP estava na coligação de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e o União Brasil comanda três ministérios no governo petista. As negociações agora enfrentam divergências regionais. Os dois partidos esperavam bater o martelo até meados de março.

“Essas articulações levam em conta a conjuntura nacional, mas não a realidade local. É muito complexo chegar a acordos no âmbito municipal”, disse o advogado Arthur Rollo, especialista em direito eleitoral.

Dois partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto abriram negociações para formar um bloco fora da órbita do PT. PSB e PDT articulam uma federação partidária de centro-esquerda para fugir do que chamam de “hegemonismo” petista.

O assunto já foi tratado em conversas reservadas pelo presidente interino do PDT, André Figueiredo, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A ideia de lançar uma federação com as duas agremiações de esquerda foi antecipada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

As federações partidárias foram criadas na reforma eleitoral aprovado pelo Congresso em setembro de 2021 e já valeram para as disputas do ano passado. O modelo prevê que dois ou mais partidos atuem de forma unificada durante as eleições e na legislatura seguinte. Pela legislação, essa união deve se sustentar por no mínimo quatro anos. A federação atua no Legislativo como uma única bancada, sem que os partidos tenham a obrigação de se fundir.

No caso das negociações entre PDT e PSB, Siqueira também já foi procurado pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. O dirigente do PSB vai apresentar a ideia à executiva nacional do partido em reunião marcada para esta quinta-feira.

“Já tivemos uma experiência boa com o PSB na legislatura anterior, quando formamos um bloco. A federação seria importante para valorizar nossa atuação no Congresso e organizar um espaço próprio para chegarmos nas eleições municipais sem sermos satélites do PT”, disse ao Estadão o sindicalista Antonio Neto, vice-presidente nacional do PDT.

Na disputa presidencial de 2022, o PDT lançou Ciro Gomes, candidato que adotou uma narrativa antipetista e crítica a Lula, enquanto o PSB – partido ao qual se filiou o agora vice-presidente, Geraldo Alckmin – apoiou o petista. Depois do pleito, porém, o PDT entrou na base governista após receber o Ministério da Previdência.

“Nossa motivação não é estar contra ninguém, mas ser uma nova força na centro esquerda. A nova legislação tende a levar a um afunilamento (do número de partidos) sob pena do desaparecimento. A federação é uma exigência da realidade”, disse Siqueira.

O dirigente lembra que o PSB e o PT tentaram formar uma federação no ano passado, mas a ideia não prosperou. “A federação com o PT travou porque eles tinham uma visão hegemônica”, afirmou Siqueira.

Tanto o PSB quanto o PDT saíram menores nas eleições do ano passado. O PSB caiu de 32 para 14 deputados federais eleitos e o PDT de 28 para 9.

Em outro movimento partidário, PP e o União Brasil chegaram a um impasse na articulação para formar uma federação de centro direita na área de influência do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O PP estava na coligação de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e o União Brasil comanda três ministérios no governo petista. As negociações agora enfrentam divergências regionais. Os dois partidos esperavam bater o martelo até meados de março.

“Essas articulações levam em conta a conjuntura nacional, mas não a realidade local. É muito complexo chegar a acordos no âmbito municipal”, disse o advogado Arthur Rollo, especialista em direito eleitoral.

Dois partidos que integram a base de apoio do Palácio do Planalto abriram negociações para formar um bloco fora da órbita do PT. PSB e PDT articulam uma federação partidária de centro-esquerda para fugir do que chamam de “hegemonismo” petista.

O assunto já foi tratado em conversas reservadas pelo presidente interino do PDT, André Figueiredo, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A ideia de lançar uma federação com as duas agremiações de esquerda foi antecipada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

As federações partidárias foram criadas na reforma eleitoral aprovado pelo Congresso em setembro de 2021 e já valeram para as disputas do ano passado. O modelo prevê que dois ou mais partidos atuem de forma unificada durante as eleições e na legislatura seguinte. Pela legislação, essa união deve se sustentar por no mínimo quatro anos. A federação atua no Legislativo como uma única bancada, sem que os partidos tenham a obrigação de se fundir.

No caso das negociações entre PDT e PSB, Siqueira também já foi procurado pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força. O dirigente do PSB vai apresentar a ideia à executiva nacional do partido em reunião marcada para esta quinta-feira.

“Já tivemos uma experiência boa com o PSB na legislatura anterior, quando formamos um bloco. A federação seria importante para valorizar nossa atuação no Congresso e organizar um espaço próprio para chegarmos nas eleições municipais sem sermos satélites do PT”, disse ao Estadão o sindicalista Antonio Neto, vice-presidente nacional do PDT.

Na disputa presidencial de 2022, o PDT lançou Ciro Gomes, candidato que adotou uma narrativa antipetista e crítica a Lula, enquanto o PSB – partido ao qual se filiou o agora vice-presidente, Geraldo Alckmin – apoiou o petista. Depois do pleito, porém, o PDT entrou na base governista após receber o Ministério da Previdência.

“Nossa motivação não é estar contra ninguém, mas ser uma nova força na centro esquerda. A nova legislação tende a levar a um afunilamento (do número de partidos) sob pena do desaparecimento. A federação é uma exigência da realidade”, disse Siqueira.

O dirigente lembra que o PSB e o PT tentaram formar uma federação no ano passado, mas a ideia não prosperou. “A federação com o PT travou porque eles tinham uma visão hegemônica”, afirmou Siqueira.

Tanto o PSB quanto o PDT saíram menores nas eleições do ano passado. O PSB caiu de 32 para 14 deputados federais eleitos e o PDT de 28 para 9.

Em outro movimento partidário, PP e o União Brasil chegaram a um impasse na articulação para formar uma federação de centro direita na área de influência do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O PP estava na coligação de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e o União Brasil comanda três ministérios no governo petista. As negociações agora enfrentam divergências regionais. Os dois partidos esperavam bater o martelo até meados de março.

“Essas articulações levam em conta a conjuntura nacional, mas não a realidade local. É muito complexo chegar a acordos no âmbito municipal”, disse o advogado Arthur Rollo, especialista em direito eleitoral.

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