PSD vai governar 206 prefeituras em SP e Kassab se consolida como principal força política do Estado


Partido conquistou cidades como Ribeiro Preto e São José dos Campos no segundo turno; PL venceu em 104 cidades, enquanto PT teve desempenho modesto e vai comandar só 4 municípios

Por Bianca Gomes, Cindy Damasceno e Renan Cavalcante
Atualização:

O PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, se consolidou como a principal força política do Estado de São Paulo. A legenda comandará, a partir do próximo ano, 206 prefeituras. As duas principais cidades que a sigla conquistou neste segundo turno foram Ribeirão Preto, com Ricardo Silva, e em São José dos Campos, com Anderson Farias, ambas no interior paulista

Reunião na casa de Gilberto Kassab, presidente do PSD, debateu rumos políticos do país Foto: Werther Santana/Estadão
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O levantamento do Estadão não considera cidades cujo resultado está sub judice, por isso o total de prefeituras não chega a 645. A ascensão do PSD ocorre após uma ofensiva de Kassab sobre prefeituras comandadas sobretudo pelo PSDB, partido que liderou o Estado por quase três décadas. Esse movimento irritou partidos da base do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), já que Kassab ocupa uma das principais pastas de sua gestão: a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.

Uma das vitórias mais emblemáticas ocorreu em São José dos Campos, quinto maior colégio eleitoral do Estado, que se consolidou como bastião conservador nas últimas eleições. A cidade tornou-se palco de uma disputa direta entre Jair Bolsonaro e Gilberto Kassab, um dos principais desafetos do bolsonarismo. Bolsonaro apoiou o ex-prefeito Eduardo Cury (PL), mas Anderson Farias, candidato do PSD, venceu com 58,26% dos votos válidos e seguirá no comando do município por mais quatro anos. A vitória de Farias reforça a influência do vice-governador Felício Ramuth (PSD) na região. Ramuth chegou a se licenciar do cargo para atuar na campanha do aliado.

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O PL ficou em segundo no ranking das prefeituras em São Paulo. Porém, com quase metade dos municípios conquistados por Kassab: 104. Ainda assim, o partido de Jair Bolsonaro saiu vitorioso em Guarulhos, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Lucas Sanches, que no primeiro turno não contou com o apoio de Bolsonaro nem de Tarcísio, desbancou o ex-prefeito Elói Pietá (Solidariedade) por 58,55% dos votos válidos.

O PT, legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um desempenho pífio no Estado. No ABC, antigo berço da legenda, a sigla sobreviveu apenas com a vitória de Marcelo Oliveira em Mauá neste domingo. No segundo turno, a sigla também disputava em Diadema, mas o atual prefeito José Filippi (PT) perdeu para Taka Yamauchi (MDB), aliado de Tarcísio de Freitas. Além de Mauá, o PT vai comandar outras três cidades no Estado. Lucianópolis, que tem pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Lúcia e Matão.

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O Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, conquistou 83 prefeituras, incluindo Santos, no litoral paulista, onde Tarcísio manteve-se neutro, e Barueri. O MDB ficou logo atrás, e vai assumir a administração de 66 cidades a partir de 1º de janeiro de 2025. A principal conquista da sigla comandada pelo deputado federal Baleia Rossi (SP) foi São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes desbancou o candidato da esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), levando o MDB ao comando da maior cidade da América Latina pela primeira vez por voto popular. Até então, a única vez que o partido governou a cidade foi em 1983, com Mário Covas, último prefeito biônico antes da redemocratização do País.

De acordo com o levantamento, o PP ficou com 47 prefeituras e o União Brasil, 34. Podemos levou a melhor em 31 cidades e o PSDB, antes hegemônico no estado, amargou com 21 vitórias. Em seguida vem PSB (9), Cidadania (5), Solidariedade (4), PDT (4), PT (4), Novo (4), PRD (2), Avante (2) e Mobiliza (1).

O PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, se consolidou como a principal força política do Estado de São Paulo. A legenda comandará, a partir do próximo ano, 206 prefeituras. As duas principais cidades que a sigla conquistou neste segundo turno foram Ribeirão Preto, com Ricardo Silva, e em São José dos Campos, com Anderson Farias, ambas no interior paulista

Reunião na casa de Gilberto Kassab, presidente do PSD, debateu rumos políticos do país Foto: Werther Santana/Estadão

O levantamento do Estadão não considera cidades cujo resultado está sub judice, por isso o total de prefeituras não chega a 645. A ascensão do PSD ocorre após uma ofensiva de Kassab sobre prefeituras comandadas sobretudo pelo PSDB, partido que liderou o Estado por quase três décadas. Esse movimento irritou partidos da base do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), já que Kassab ocupa uma das principais pastas de sua gestão: a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.

Uma das vitórias mais emblemáticas ocorreu em São José dos Campos, quinto maior colégio eleitoral do Estado, que se consolidou como bastião conservador nas últimas eleições. A cidade tornou-se palco de uma disputa direta entre Jair Bolsonaro e Gilberto Kassab, um dos principais desafetos do bolsonarismo. Bolsonaro apoiou o ex-prefeito Eduardo Cury (PL), mas Anderson Farias, candidato do PSD, venceu com 58,26% dos votos válidos e seguirá no comando do município por mais quatro anos. A vitória de Farias reforça a influência do vice-governador Felício Ramuth (PSD) na região. Ramuth chegou a se licenciar do cargo para atuar na campanha do aliado.

O PL ficou em segundo no ranking das prefeituras em São Paulo. Porém, com quase metade dos municípios conquistados por Kassab: 104. Ainda assim, o partido de Jair Bolsonaro saiu vitorioso em Guarulhos, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Lucas Sanches, que no primeiro turno não contou com o apoio de Bolsonaro nem de Tarcísio, desbancou o ex-prefeito Elói Pietá (Solidariedade) por 58,55% dos votos válidos.

O PT, legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um desempenho pífio no Estado. No ABC, antigo berço da legenda, a sigla sobreviveu apenas com a vitória de Marcelo Oliveira em Mauá neste domingo. No segundo turno, a sigla também disputava em Diadema, mas o atual prefeito José Filippi (PT) perdeu para Taka Yamauchi (MDB), aliado de Tarcísio de Freitas. Além de Mauá, o PT vai comandar outras três cidades no Estado. Lucianópolis, que tem pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Lúcia e Matão.

O Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, conquistou 83 prefeituras, incluindo Santos, no litoral paulista, onde Tarcísio manteve-se neutro, e Barueri. O MDB ficou logo atrás, e vai assumir a administração de 66 cidades a partir de 1º de janeiro de 2025. A principal conquista da sigla comandada pelo deputado federal Baleia Rossi (SP) foi São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes desbancou o candidato da esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), levando o MDB ao comando da maior cidade da América Latina pela primeira vez por voto popular. Até então, a única vez que o partido governou a cidade foi em 1983, com Mário Covas, último prefeito biônico antes da redemocratização do País.

De acordo com o levantamento, o PP ficou com 47 prefeituras e o União Brasil, 34. Podemos levou a melhor em 31 cidades e o PSDB, antes hegemônico no estado, amargou com 21 vitórias. Em seguida vem PSB (9), Cidadania (5), Solidariedade (4), PDT (4), PT (4), Novo (4), PRD (2), Avante (2) e Mobiliza (1).

O PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, se consolidou como a principal força política do Estado de São Paulo. A legenda comandará, a partir do próximo ano, 206 prefeituras. As duas principais cidades que a sigla conquistou neste segundo turno foram Ribeirão Preto, com Ricardo Silva, e em São José dos Campos, com Anderson Farias, ambas no interior paulista

Reunião na casa de Gilberto Kassab, presidente do PSD, debateu rumos políticos do país Foto: Werther Santana/Estadão

O levantamento do Estadão não considera cidades cujo resultado está sub judice, por isso o total de prefeituras não chega a 645. A ascensão do PSD ocorre após uma ofensiva de Kassab sobre prefeituras comandadas sobretudo pelo PSDB, partido que liderou o Estado por quase três décadas. Esse movimento irritou partidos da base do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), já que Kassab ocupa uma das principais pastas de sua gestão: a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.

Uma das vitórias mais emblemáticas ocorreu em São José dos Campos, quinto maior colégio eleitoral do Estado, que se consolidou como bastião conservador nas últimas eleições. A cidade tornou-se palco de uma disputa direta entre Jair Bolsonaro e Gilberto Kassab, um dos principais desafetos do bolsonarismo. Bolsonaro apoiou o ex-prefeito Eduardo Cury (PL), mas Anderson Farias, candidato do PSD, venceu com 58,26% dos votos válidos e seguirá no comando do município por mais quatro anos. A vitória de Farias reforça a influência do vice-governador Felício Ramuth (PSD) na região. Ramuth chegou a se licenciar do cargo para atuar na campanha do aliado.

O PL ficou em segundo no ranking das prefeituras em São Paulo. Porém, com quase metade dos municípios conquistados por Kassab: 104. Ainda assim, o partido de Jair Bolsonaro saiu vitorioso em Guarulhos, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Lucas Sanches, que no primeiro turno não contou com o apoio de Bolsonaro nem de Tarcísio, desbancou o ex-prefeito Elói Pietá (Solidariedade) por 58,55% dos votos válidos.

O PT, legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um desempenho pífio no Estado. No ABC, antigo berço da legenda, a sigla sobreviveu apenas com a vitória de Marcelo Oliveira em Mauá neste domingo. No segundo turno, a sigla também disputava em Diadema, mas o atual prefeito José Filippi (PT) perdeu para Taka Yamauchi (MDB), aliado de Tarcísio de Freitas. Além de Mauá, o PT vai comandar outras três cidades no Estado. Lucianópolis, que tem pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Lúcia e Matão.

O Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, conquistou 83 prefeituras, incluindo Santos, no litoral paulista, onde Tarcísio manteve-se neutro, e Barueri. O MDB ficou logo atrás, e vai assumir a administração de 66 cidades a partir de 1º de janeiro de 2025. A principal conquista da sigla comandada pelo deputado federal Baleia Rossi (SP) foi São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes desbancou o candidato da esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), levando o MDB ao comando da maior cidade da América Latina pela primeira vez por voto popular. Até então, a única vez que o partido governou a cidade foi em 1983, com Mário Covas, último prefeito biônico antes da redemocratização do País.

De acordo com o levantamento, o PP ficou com 47 prefeituras e o União Brasil, 34. Podemos levou a melhor em 31 cidades e o PSDB, antes hegemônico no estado, amargou com 21 vitórias. Em seguida vem PSB (9), Cidadania (5), Solidariedade (4), PDT (4), PT (4), Novo (4), PRD (2), Avante (2) e Mobiliza (1).

O PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, se consolidou como a principal força política do Estado de São Paulo. A legenda comandará, a partir do próximo ano, 206 prefeituras. As duas principais cidades que a sigla conquistou neste segundo turno foram Ribeirão Preto, com Ricardo Silva, e em São José dos Campos, com Anderson Farias, ambas no interior paulista

Reunião na casa de Gilberto Kassab, presidente do PSD, debateu rumos políticos do país Foto: Werther Santana/Estadão

O levantamento do Estadão não considera cidades cujo resultado está sub judice, por isso o total de prefeituras não chega a 645. A ascensão do PSD ocorre após uma ofensiva de Kassab sobre prefeituras comandadas sobretudo pelo PSDB, partido que liderou o Estado por quase três décadas. Esse movimento irritou partidos da base do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), já que Kassab ocupa uma das principais pastas de sua gestão: a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.

Uma das vitórias mais emblemáticas ocorreu em São José dos Campos, quinto maior colégio eleitoral do Estado, que se consolidou como bastião conservador nas últimas eleições. A cidade tornou-se palco de uma disputa direta entre Jair Bolsonaro e Gilberto Kassab, um dos principais desafetos do bolsonarismo. Bolsonaro apoiou o ex-prefeito Eduardo Cury (PL), mas Anderson Farias, candidato do PSD, venceu com 58,26% dos votos válidos e seguirá no comando do município por mais quatro anos. A vitória de Farias reforça a influência do vice-governador Felício Ramuth (PSD) na região. Ramuth chegou a se licenciar do cargo para atuar na campanha do aliado.

O PL ficou em segundo no ranking das prefeituras em São Paulo. Porém, com quase metade dos municípios conquistados por Kassab: 104. Ainda assim, o partido de Jair Bolsonaro saiu vitorioso em Guarulhos, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Lucas Sanches, que no primeiro turno não contou com o apoio de Bolsonaro nem de Tarcísio, desbancou o ex-prefeito Elói Pietá (Solidariedade) por 58,55% dos votos válidos.

O PT, legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um desempenho pífio no Estado. No ABC, antigo berço da legenda, a sigla sobreviveu apenas com a vitória de Marcelo Oliveira em Mauá neste domingo. No segundo turno, a sigla também disputava em Diadema, mas o atual prefeito José Filippi (PT) perdeu para Taka Yamauchi (MDB), aliado de Tarcísio de Freitas. Além de Mauá, o PT vai comandar outras três cidades no Estado. Lucianópolis, que tem pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Lúcia e Matão.

O Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, conquistou 83 prefeituras, incluindo Santos, no litoral paulista, onde Tarcísio manteve-se neutro, e Barueri. O MDB ficou logo atrás, e vai assumir a administração de 66 cidades a partir de 1º de janeiro de 2025. A principal conquista da sigla comandada pelo deputado federal Baleia Rossi (SP) foi São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes desbancou o candidato da esquerda, Guilherme Boulos (PSOL), levando o MDB ao comando da maior cidade da América Latina pela primeira vez por voto popular. Até então, a única vez que o partido governou a cidade foi em 1983, com Mário Covas, último prefeito biônico antes da redemocratização do País.

De acordo com o levantamento, o PP ficou com 47 prefeituras e o União Brasil, 34. Podemos levou a melhor em 31 cidades e o PSDB, antes hegemônico no estado, amargou com 21 vitórias. Em seguida vem PSB (9), Cidadania (5), Solidariedade (4), PDT (4), PT (4), Novo (4), PRD (2), Avante (2) e Mobiliza (1).

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