PSDB de SP adia escolha de novo presidente; participação na disputa pela capital continua indefinida


Decisão sobre quem vai presidir partido é fator crucial em definição de estratégia eleitoral em disputa pela Prefeitura

Por Zeca Ferreira

Em crise desde as eleições de 2022, o PSDB de São Paulo definiu neste domingo, 25, a nova composição do diretório estadual após acordo entre diferentes alas que disputavam o comando do partido no Estado. Porém, a escolha do presidente foi adiada por falta de consenso entre os tucanos. A decisão sobre quem vai presidir a legenda é um fator crucial na definição da estratégia eleitoral da sigla na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Atualmente, existem três posições em debate na sigla. A bancada do partido na Câmara de São Paulo defende apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), enquanto parte do Diretório Municipal deseja compor com a deputada Tabata Amaral (PSB). As lideranças nacionais, por sua vez, advogam por uma candidatura própria, argumentando que essa opção vai fortalecer o partido para a eleição de 2026.

Os tucanos Marco Vinholi, Eduardo Cury, Duarte Nogueira, Paulo Serra, Carlos Balotta, José Aníbal e Ricardo Tripoli. Foto: PSDB/Ascom
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A convenção do PSDB que elegeu o diretório estadual contou com apenas uma chapa, que uniu dois grupos que até então disputavam a direção da sigla. Um deles é formado por pessoas ligadas ao ex-governador de São Paulo João Doria, enquanto o outro é composto por aliados paulistas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Cotado para assumir a presidência da sigla, Marco Vinholi afirmou que o clima de unificação visto na convenção tucana não ocorria há tempos.

“Agora, o próximo passo é a eleição da Executiva, que deverá acontecer antes do início da janela partidária”, disse Vinholi, que foi eleito para o diretório paulista ao lado de José Serra (ex-governador), Aloysio Nunes (ex-ministro), Paulo Serra (prefeito de Santo André), Orlando Morando (prefeito de São Bernardo), Duarte Nogueira (prefeito de Ribeirão Preto) e Tomas Covas (filho do ex-prefeito Bruno Covas).

Ao todo, o órgão é formado por 140 membros, sendo 105 titulares e 35 suplentes. O novo presidente do PSDB em São Paulo, assim como toda a comissão executiva, deverá ser escolhido entre os membros do diretório.

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A janela partidária que antecede as eleições municipais de 2024 vai de 7 de março a 5 de abril. O partido teme perder filiados nas negociações para o pleito deste ano e quer que as tratativas já sejam tocadas com o novo presidente.

Apesar de a convenção estadual do partido ter marcado uma trégua entre dois grupos rivais, ela não resolveu a questão envolvendo a eleição na capital paulista. O vereador Xexéu Tripoli (PSDB) afirmou que a bancada do partido na Câmara de São Paulo sequer foi convidada para participar do encontro.

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O vereador Fábio Riva (PSDB) também já se queixou da falta de diálogo entre dirigentes e bancada municipal. Segundo ele, os vereadores tucanos não são procurados pela cúpula partidária. “Sabemos mais sobre o PSDB através da imprensa do que por meio dos dirigentes”, disse o parlamentar.

Entre os vereadores do PSDB, existe a compreensão de que o partido deve apoiar a reeleição de Ricardo Nunes, que, para o grupo, representa uma continuidade da gestão tucana de Bruno Covas, morto em 2021. Caso o apoio a Nunes não seja formalizado pelo partido, os parlamentares do PSDB ameaçam deixar a sigla. Neste contexto, o vice-presidente da Câmara, vereador João Jorge (PSDB), já anunciou que vai deixar o PSDB após 32 anos como filiado.

Em crise desde as eleições de 2022, o PSDB de São Paulo definiu neste domingo, 25, a nova composição do diretório estadual após acordo entre diferentes alas que disputavam o comando do partido no Estado. Porém, a escolha do presidente foi adiada por falta de consenso entre os tucanos. A decisão sobre quem vai presidir a legenda é um fator crucial na definição da estratégia eleitoral da sigla na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Atualmente, existem três posições em debate na sigla. A bancada do partido na Câmara de São Paulo defende apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), enquanto parte do Diretório Municipal deseja compor com a deputada Tabata Amaral (PSB). As lideranças nacionais, por sua vez, advogam por uma candidatura própria, argumentando que essa opção vai fortalecer o partido para a eleição de 2026.

Os tucanos Marco Vinholi, Eduardo Cury, Duarte Nogueira, Paulo Serra, Carlos Balotta, José Aníbal e Ricardo Tripoli. Foto: PSDB/Ascom

A convenção do PSDB que elegeu o diretório estadual contou com apenas uma chapa, que uniu dois grupos que até então disputavam a direção da sigla. Um deles é formado por pessoas ligadas ao ex-governador de São Paulo João Doria, enquanto o outro é composto por aliados paulistas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Cotado para assumir a presidência da sigla, Marco Vinholi afirmou que o clima de unificação visto na convenção tucana não ocorria há tempos.

“Agora, o próximo passo é a eleição da Executiva, que deverá acontecer antes do início da janela partidária”, disse Vinholi, que foi eleito para o diretório paulista ao lado de José Serra (ex-governador), Aloysio Nunes (ex-ministro), Paulo Serra (prefeito de Santo André), Orlando Morando (prefeito de São Bernardo), Duarte Nogueira (prefeito de Ribeirão Preto) e Tomas Covas (filho do ex-prefeito Bruno Covas).

Ao todo, o órgão é formado por 140 membros, sendo 105 titulares e 35 suplentes. O novo presidente do PSDB em São Paulo, assim como toda a comissão executiva, deverá ser escolhido entre os membros do diretório.

A janela partidária que antecede as eleições municipais de 2024 vai de 7 de março a 5 de abril. O partido teme perder filiados nas negociações para o pleito deste ano e quer que as tratativas já sejam tocadas com o novo presidente.

Apesar de a convenção estadual do partido ter marcado uma trégua entre dois grupos rivais, ela não resolveu a questão envolvendo a eleição na capital paulista. O vereador Xexéu Tripoli (PSDB) afirmou que a bancada do partido na Câmara de São Paulo sequer foi convidada para participar do encontro.

O vereador Fábio Riva (PSDB) também já se queixou da falta de diálogo entre dirigentes e bancada municipal. Segundo ele, os vereadores tucanos não são procurados pela cúpula partidária. “Sabemos mais sobre o PSDB através da imprensa do que por meio dos dirigentes”, disse o parlamentar.

Entre os vereadores do PSDB, existe a compreensão de que o partido deve apoiar a reeleição de Ricardo Nunes, que, para o grupo, representa uma continuidade da gestão tucana de Bruno Covas, morto em 2021. Caso o apoio a Nunes não seja formalizado pelo partido, os parlamentares do PSDB ameaçam deixar a sigla. Neste contexto, o vice-presidente da Câmara, vereador João Jorge (PSDB), já anunciou que vai deixar o PSDB após 32 anos como filiado.

Em crise desde as eleições de 2022, o PSDB de São Paulo definiu neste domingo, 25, a nova composição do diretório estadual após acordo entre diferentes alas que disputavam o comando do partido no Estado. Porém, a escolha do presidente foi adiada por falta de consenso entre os tucanos. A decisão sobre quem vai presidir a legenda é um fator crucial na definição da estratégia eleitoral da sigla na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Atualmente, existem três posições em debate na sigla. A bancada do partido na Câmara de São Paulo defende apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), enquanto parte do Diretório Municipal deseja compor com a deputada Tabata Amaral (PSB). As lideranças nacionais, por sua vez, advogam por uma candidatura própria, argumentando que essa opção vai fortalecer o partido para a eleição de 2026.

Os tucanos Marco Vinholi, Eduardo Cury, Duarte Nogueira, Paulo Serra, Carlos Balotta, José Aníbal e Ricardo Tripoli. Foto: PSDB/Ascom

A convenção do PSDB que elegeu o diretório estadual contou com apenas uma chapa, que uniu dois grupos que até então disputavam a direção da sigla. Um deles é formado por pessoas ligadas ao ex-governador de São Paulo João Doria, enquanto o outro é composto por aliados paulistas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Cotado para assumir a presidência da sigla, Marco Vinholi afirmou que o clima de unificação visto na convenção tucana não ocorria há tempos.

“Agora, o próximo passo é a eleição da Executiva, que deverá acontecer antes do início da janela partidária”, disse Vinholi, que foi eleito para o diretório paulista ao lado de José Serra (ex-governador), Aloysio Nunes (ex-ministro), Paulo Serra (prefeito de Santo André), Orlando Morando (prefeito de São Bernardo), Duarte Nogueira (prefeito de Ribeirão Preto) e Tomas Covas (filho do ex-prefeito Bruno Covas).

Ao todo, o órgão é formado por 140 membros, sendo 105 titulares e 35 suplentes. O novo presidente do PSDB em São Paulo, assim como toda a comissão executiva, deverá ser escolhido entre os membros do diretório.

A janela partidária que antecede as eleições municipais de 2024 vai de 7 de março a 5 de abril. O partido teme perder filiados nas negociações para o pleito deste ano e quer que as tratativas já sejam tocadas com o novo presidente.

Apesar de a convenção estadual do partido ter marcado uma trégua entre dois grupos rivais, ela não resolveu a questão envolvendo a eleição na capital paulista. O vereador Xexéu Tripoli (PSDB) afirmou que a bancada do partido na Câmara de São Paulo sequer foi convidada para participar do encontro.

O vereador Fábio Riva (PSDB) também já se queixou da falta de diálogo entre dirigentes e bancada municipal. Segundo ele, os vereadores tucanos não são procurados pela cúpula partidária. “Sabemos mais sobre o PSDB através da imprensa do que por meio dos dirigentes”, disse o parlamentar.

Entre os vereadores do PSDB, existe a compreensão de que o partido deve apoiar a reeleição de Ricardo Nunes, que, para o grupo, representa uma continuidade da gestão tucana de Bruno Covas, morto em 2021. Caso o apoio a Nunes não seja formalizado pelo partido, os parlamentares do PSDB ameaçam deixar a sigla. Neste contexto, o vice-presidente da Câmara, vereador João Jorge (PSDB), já anunciou que vai deixar o PSDB após 32 anos como filiado.

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