PSDB do Senado se rebela na Comissão de Orçamento


Partido anuncia retirada de seus integrantes do colegiado, em protesto contra irregularidades que estariam sendo praticadas por 'pequeno grupo'

Por Cida Fontes e BRASÍLIA

O PSDB decidiu ontem retirar seus representantes da Comissão Mista de Orçamento, em protesto contra irregularidades que estariam sendo praticadas no colegiado por "um pequeno grupo" de parlamentares. A reação dos tucanos chegou atrasada: quando o líder do partido, senador Arthur Virgílio (AM), anunciou a decisão em plenário, o projeto que gerou a polêmica - destinando verbas a projetos do governo - já havia sido integralmente aprovado pela comissão, com apoio até mesmo de deputados do PSDB. Resta aos tucanos reabrir a pressão na votação do Orçamento pelo plenário do Congresso, prevista para quarta-feira. Uma das alternativas é derrubar, por emenda, o anexo 1, a parte do projeto que motivou as denúncias da oposição. Esse anexo prevê a distribuição de R$ 534 milhões para diferentes projetos do governo. "Tudo ocorreu com absoluta lisura, as reuniões foram públicas e transparentes", garantiu o presidente da comissão, senador José Maranhão (PMDB-PB). "Esses recursos são para realizarem privilégios à revelia do bom senso", atacou Virgílio, criticando os métodos e rumos da Comissão de Orçamento. "Acho que existe muita celeuma e o PSDB está só na ameaça", reagiu Maranhão. "Mas, se o Congresso entender por derrubar o anexo 1, a decisão será respeitada." A polêmica veio à tona há dois dias, quando o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), ocupou a tribuna para afirmar que um grupo restrito de deputados estaria "manipulando" a comissão e atuando de modo comprometedor. Um dos defensores da extinção da comissão, ele pediu a criação de uma CPI para investigar as denúncias de irregularidades. Depois disso, o movimento favorável à CPI do Orçamento começou a ganhar corpo, com apoio, ainda que informal, de outros senadores do PMDB, do PDT e do PSDB. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que as denúncias apontam para um escândalo que "pode ser maior que o da CPI dos Anões" - referência às irregularidades cometidas em 1993. À época, um grupo de parlamentares foi acusado de usar recursos das emendas para favorecer entidades ligadas a parentes e laranjas, além de receber propinas de empreiteiros.

O PSDB decidiu ontem retirar seus representantes da Comissão Mista de Orçamento, em protesto contra irregularidades que estariam sendo praticadas no colegiado por "um pequeno grupo" de parlamentares. A reação dos tucanos chegou atrasada: quando o líder do partido, senador Arthur Virgílio (AM), anunciou a decisão em plenário, o projeto que gerou a polêmica - destinando verbas a projetos do governo - já havia sido integralmente aprovado pela comissão, com apoio até mesmo de deputados do PSDB. Resta aos tucanos reabrir a pressão na votação do Orçamento pelo plenário do Congresso, prevista para quarta-feira. Uma das alternativas é derrubar, por emenda, o anexo 1, a parte do projeto que motivou as denúncias da oposição. Esse anexo prevê a distribuição de R$ 534 milhões para diferentes projetos do governo. "Tudo ocorreu com absoluta lisura, as reuniões foram públicas e transparentes", garantiu o presidente da comissão, senador José Maranhão (PMDB-PB). "Esses recursos são para realizarem privilégios à revelia do bom senso", atacou Virgílio, criticando os métodos e rumos da Comissão de Orçamento. "Acho que existe muita celeuma e o PSDB está só na ameaça", reagiu Maranhão. "Mas, se o Congresso entender por derrubar o anexo 1, a decisão será respeitada." A polêmica veio à tona há dois dias, quando o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), ocupou a tribuna para afirmar que um grupo restrito de deputados estaria "manipulando" a comissão e atuando de modo comprometedor. Um dos defensores da extinção da comissão, ele pediu a criação de uma CPI para investigar as denúncias de irregularidades. Depois disso, o movimento favorável à CPI do Orçamento começou a ganhar corpo, com apoio, ainda que informal, de outros senadores do PMDB, do PDT e do PSDB. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que as denúncias apontam para um escândalo que "pode ser maior que o da CPI dos Anões" - referência às irregularidades cometidas em 1993. À época, um grupo de parlamentares foi acusado de usar recursos das emendas para favorecer entidades ligadas a parentes e laranjas, além de receber propinas de empreiteiros.

O PSDB decidiu ontem retirar seus representantes da Comissão Mista de Orçamento, em protesto contra irregularidades que estariam sendo praticadas no colegiado por "um pequeno grupo" de parlamentares. A reação dos tucanos chegou atrasada: quando o líder do partido, senador Arthur Virgílio (AM), anunciou a decisão em plenário, o projeto que gerou a polêmica - destinando verbas a projetos do governo - já havia sido integralmente aprovado pela comissão, com apoio até mesmo de deputados do PSDB. Resta aos tucanos reabrir a pressão na votação do Orçamento pelo plenário do Congresso, prevista para quarta-feira. Uma das alternativas é derrubar, por emenda, o anexo 1, a parte do projeto que motivou as denúncias da oposição. Esse anexo prevê a distribuição de R$ 534 milhões para diferentes projetos do governo. "Tudo ocorreu com absoluta lisura, as reuniões foram públicas e transparentes", garantiu o presidente da comissão, senador José Maranhão (PMDB-PB). "Esses recursos são para realizarem privilégios à revelia do bom senso", atacou Virgílio, criticando os métodos e rumos da Comissão de Orçamento. "Acho que existe muita celeuma e o PSDB está só na ameaça", reagiu Maranhão. "Mas, se o Congresso entender por derrubar o anexo 1, a decisão será respeitada." A polêmica veio à tona há dois dias, quando o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), ocupou a tribuna para afirmar que um grupo restrito de deputados estaria "manipulando" a comissão e atuando de modo comprometedor. Um dos defensores da extinção da comissão, ele pediu a criação de uma CPI para investigar as denúncias de irregularidades. Depois disso, o movimento favorável à CPI do Orçamento começou a ganhar corpo, com apoio, ainda que informal, de outros senadores do PMDB, do PDT e do PSDB. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que as denúncias apontam para um escândalo que "pode ser maior que o da CPI dos Anões" - referência às irregularidades cometidas em 1993. À época, um grupo de parlamentares foi acusado de usar recursos das emendas para favorecer entidades ligadas a parentes e laranjas, além de receber propinas de empreiteiros.

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