PT acerta, nesta terça, detalhes de filiação de Marta Suplicy para ser vice de Boulos em SP


Partido pretende definir em reunião no diretório a data do retorno e reduzir desgaste com pedido de prévias e contestação interna

Por Samuel Lima e Zeca Ferreira
Atualização:

O PT realiza na tarde desta terça-feira, 16, uma reunião para definir a data de filiação de Marta Suplicy, que retorna ao partido para ser vice na chapa do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos. A ideia é que a ex-prefeita oficialize a adesão até o começo de fevereiro em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou diretamente das conversas que resultaram no acerto com Marta.

Ainda há tempo para ajustar a data, considerando que o prazo se encerra apenas no começo de abril. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato deve estar filiado ao partido político seis meses antes do primeiro turno das eleições de 2024, marcado para o dia 6 de outubro. Antecipar a definição, por outro lado, evita desgaste interno no partido, com alas minoritárias e políticos defendendo prévias e alternativas ao nome de Marta na disputa.

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O deputado estadual Eduardo Suplicy, por exemplo, pretende levar a possibilidade de realização de prévias ao encontro. A medida é considerada improvável por lideranças do PT na capital paulista, mas causou alarde no final de semana. No entanto, um membro da Executiva municipal do PT afirmou que “do ponto de vista político, Marta já é a escolhida para ocupar a vice na chapa de Boulos”, restando apenas a formalização do processo.

“Uma das características que mais diferenciou o PT de outros partidos na história foi a realização de prévias quando há mais de um nome”, disse Suplicy em conversa com o Estadão. “Acho interessante que haja a participação mais intensa de todos os filiados. O presidente Lula e o deputado Rui Falcão têm todo o direito de estarem articulando, mas, quanto mais democrática for a decisão, melhor, em benefício dos próprios propósitos deles. É o que aprendi dentro do PT.”

No sábado, 13 de janeiro, dia em que Boulos se encontrou com Marta para selar a aliança, o deputado petista havia sugerido o nome da vereadora da capital Luna Zarattini. Ela, no entanto, se disse surpresa com o apoio, nas redes sociais, e negou que pretenda disputar prévias contra a ex-prefeita da cidade. No dia seguinte, Suplicy se encontrou com Boulos e fez uma postagem explicando o seu posicionamento.

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Integrante do Diretório Municipal, Luna conta que a reunião desta terça-feira será fundamental para estabelecer os próximos passos do partido na disputa pela Prefeitura. “Vamos debater sobre o momento eleitoral”, disse a vereadora ao Estadão. “O principal assunto será a filiação da Marta, mas também vamos discutir sobre a estratégia eleitoral para colocar o PT na rua. Estamos contentes com a volta da Marta ao PT, essa foi uma decisão acertada”.

Já o deputado federal Rui Falcão, outro que participou ativamente da reaproximação do PT com Marta, reagiu negativamente à ideia de prévias. Ele alegou que não há candidatos dispostos a participarem desse processo e argumentou que esse tipo de consulta é comum apenas para definir vereadores e candidatos a cabeça de chapa, e não para o posto de vice-prefeito.

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O Estadão mostrou na semana passada que uma ala minoritária do PT ainda demonstra resistência à volta de Marta à legenda pela forma com que ela deixou o partido em 2015. Na ocasião, no auge da Operação Lava Jato, ela criticou casos de corrupção e, um ano depois, foi favorável ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em contrapartida, o comando do partido entende que é preciso formar uma “frente ampla” para derrotar Ricardo Nunes (MDB) diante da possibilidade de o atual prefeito da cidade receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vencer a eleição da Prefeitura de São Paulo é importantíssimo em nossa luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo”, escreveu a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, em post nas redes sociais.

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Boulos acompanha tratativas de longe

O PSOL vem apontando que a candidatura a vice depende exclusivamente do PT, e Boulos acompanha de longe as tratativas. Nesta segunda-feira, 15, o pré-candidato se encontrou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Nas redes sociais, declarou que o objetivo era conhecer o conceito de “cidade em 15 minutos”, que tenta reduzir o deslocamento dos cidadãos para acesso a serviços e empregos na capital francesa.

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Nesta terça-feira, 16, Boulos viaja para a China, onde fica até o dia 21 de janeiro. A ideia é passar por Xangai e Beijing e conhecer alternativas para tornar o transporte público mais sustentável, entre outros assuntos.

A aproximação com autoridades estrangeiras ocorre desde o ano passado e, assim como a presença de Marta Suplicy na candidatura, é considerada uma estratégia para compensar a falta de experiência prévia na gestão pública frente ao eleitorado. Em dezembro, recebeu o apoio do prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, em evento organizado por uma fundação ligada ao PSOL.

O PT realiza na tarde desta terça-feira, 16, uma reunião para definir a data de filiação de Marta Suplicy, que retorna ao partido para ser vice na chapa do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos. A ideia é que a ex-prefeita oficialize a adesão até o começo de fevereiro em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou diretamente das conversas que resultaram no acerto com Marta.

Ainda há tempo para ajustar a data, considerando que o prazo se encerra apenas no começo de abril. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato deve estar filiado ao partido político seis meses antes do primeiro turno das eleições de 2024, marcado para o dia 6 de outubro. Antecipar a definição, por outro lado, evita desgaste interno no partido, com alas minoritárias e políticos defendendo prévias e alternativas ao nome de Marta na disputa.

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado estadual Eduardo Suplicy, por exemplo, pretende levar a possibilidade de realização de prévias ao encontro. A medida é considerada improvável por lideranças do PT na capital paulista, mas causou alarde no final de semana. No entanto, um membro da Executiva municipal do PT afirmou que “do ponto de vista político, Marta já é a escolhida para ocupar a vice na chapa de Boulos”, restando apenas a formalização do processo.

“Uma das características que mais diferenciou o PT de outros partidos na história foi a realização de prévias quando há mais de um nome”, disse Suplicy em conversa com o Estadão. “Acho interessante que haja a participação mais intensa de todos os filiados. O presidente Lula e o deputado Rui Falcão têm todo o direito de estarem articulando, mas, quanto mais democrática for a decisão, melhor, em benefício dos próprios propósitos deles. É o que aprendi dentro do PT.”

No sábado, 13 de janeiro, dia em que Boulos se encontrou com Marta para selar a aliança, o deputado petista havia sugerido o nome da vereadora da capital Luna Zarattini. Ela, no entanto, se disse surpresa com o apoio, nas redes sociais, e negou que pretenda disputar prévias contra a ex-prefeita da cidade. No dia seguinte, Suplicy se encontrou com Boulos e fez uma postagem explicando o seu posicionamento.

Integrante do Diretório Municipal, Luna conta que a reunião desta terça-feira será fundamental para estabelecer os próximos passos do partido na disputa pela Prefeitura. “Vamos debater sobre o momento eleitoral”, disse a vereadora ao Estadão. “O principal assunto será a filiação da Marta, mas também vamos discutir sobre a estratégia eleitoral para colocar o PT na rua. Estamos contentes com a volta da Marta ao PT, essa foi uma decisão acertada”.

Já o deputado federal Rui Falcão, outro que participou ativamente da reaproximação do PT com Marta, reagiu negativamente à ideia de prévias. Ele alegou que não há candidatos dispostos a participarem desse processo e argumentou que esse tipo de consulta é comum apenas para definir vereadores e candidatos a cabeça de chapa, e não para o posto de vice-prefeito.

O Estadão mostrou na semana passada que uma ala minoritária do PT ainda demonstra resistência à volta de Marta à legenda pela forma com que ela deixou o partido em 2015. Na ocasião, no auge da Operação Lava Jato, ela criticou casos de corrupção e, um ano depois, foi favorável ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em contrapartida, o comando do partido entende que é preciso formar uma “frente ampla” para derrotar Ricardo Nunes (MDB) diante da possibilidade de o atual prefeito da cidade receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vencer a eleição da Prefeitura de São Paulo é importantíssimo em nossa luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo”, escreveu a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, em post nas redes sociais.

Boulos acompanha tratativas de longe

O PSOL vem apontando que a candidatura a vice depende exclusivamente do PT, e Boulos acompanha de longe as tratativas. Nesta segunda-feira, 15, o pré-candidato se encontrou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Nas redes sociais, declarou que o objetivo era conhecer o conceito de “cidade em 15 minutos”, que tenta reduzir o deslocamento dos cidadãos para acesso a serviços e empregos na capital francesa.

Nesta terça-feira, 16, Boulos viaja para a China, onde fica até o dia 21 de janeiro. A ideia é passar por Xangai e Beijing e conhecer alternativas para tornar o transporte público mais sustentável, entre outros assuntos.

A aproximação com autoridades estrangeiras ocorre desde o ano passado e, assim como a presença de Marta Suplicy na candidatura, é considerada uma estratégia para compensar a falta de experiência prévia na gestão pública frente ao eleitorado. Em dezembro, recebeu o apoio do prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, em evento organizado por uma fundação ligada ao PSOL.

O PT realiza na tarde desta terça-feira, 16, uma reunião para definir a data de filiação de Marta Suplicy, que retorna ao partido para ser vice na chapa do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos. A ideia é que a ex-prefeita oficialize a adesão até o começo de fevereiro em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou diretamente das conversas que resultaram no acerto com Marta.

Ainda há tempo para ajustar a data, considerando que o prazo se encerra apenas no começo de abril. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato deve estar filiado ao partido político seis meses antes do primeiro turno das eleições de 2024, marcado para o dia 6 de outubro. Antecipar a definição, por outro lado, evita desgaste interno no partido, com alas minoritárias e políticos defendendo prévias e alternativas ao nome de Marta na disputa.

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado estadual Eduardo Suplicy, por exemplo, pretende levar a possibilidade de realização de prévias ao encontro. A medida é considerada improvável por lideranças do PT na capital paulista, mas causou alarde no final de semana. No entanto, um membro da Executiva municipal do PT afirmou que “do ponto de vista político, Marta já é a escolhida para ocupar a vice na chapa de Boulos”, restando apenas a formalização do processo.

“Uma das características que mais diferenciou o PT de outros partidos na história foi a realização de prévias quando há mais de um nome”, disse Suplicy em conversa com o Estadão. “Acho interessante que haja a participação mais intensa de todos os filiados. O presidente Lula e o deputado Rui Falcão têm todo o direito de estarem articulando, mas, quanto mais democrática for a decisão, melhor, em benefício dos próprios propósitos deles. É o que aprendi dentro do PT.”

No sábado, 13 de janeiro, dia em que Boulos se encontrou com Marta para selar a aliança, o deputado petista havia sugerido o nome da vereadora da capital Luna Zarattini. Ela, no entanto, se disse surpresa com o apoio, nas redes sociais, e negou que pretenda disputar prévias contra a ex-prefeita da cidade. No dia seguinte, Suplicy se encontrou com Boulos e fez uma postagem explicando o seu posicionamento.

Integrante do Diretório Municipal, Luna conta que a reunião desta terça-feira será fundamental para estabelecer os próximos passos do partido na disputa pela Prefeitura. “Vamos debater sobre o momento eleitoral”, disse a vereadora ao Estadão. “O principal assunto será a filiação da Marta, mas também vamos discutir sobre a estratégia eleitoral para colocar o PT na rua. Estamos contentes com a volta da Marta ao PT, essa foi uma decisão acertada”.

Já o deputado federal Rui Falcão, outro que participou ativamente da reaproximação do PT com Marta, reagiu negativamente à ideia de prévias. Ele alegou que não há candidatos dispostos a participarem desse processo e argumentou que esse tipo de consulta é comum apenas para definir vereadores e candidatos a cabeça de chapa, e não para o posto de vice-prefeito.

O Estadão mostrou na semana passada que uma ala minoritária do PT ainda demonstra resistência à volta de Marta à legenda pela forma com que ela deixou o partido em 2015. Na ocasião, no auge da Operação Lava Jato, ela criticou casos de corrupção e, um ano depois, foi favorável ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em contrapartida, o comando do partido entende que é preciso formar uma “frente ampla” para derrotar Ricardo Nunes (MDB) diante da possibilidade de o atual prefeito da cidade receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vencer a eleição da Prefeitura de São Paulo é importantíssimo em nossa luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo”, escreveu a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, em post nas redes sociais.

Boulos acompanha tratativas de longe

O PSOL vem apontando que a candidatura a vice depende exclusivamente do PT, e Boulos acompanha de longe as tratativas. Nesta segunda-feira, 15, o pré-candidato se encontrou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Nas redes sociais, declarou que o objetivo era conhecer o conceito de “cidade em 15 minutos”, que tenta reduzir o deslocamento dos cidadãos para acesso a serviços e empregos na capital francesa.

Nesta terça-feira, 16, Boulos viaja para a China, onde fica até o dia 21 de janeiro. A ideia é passar por Xangai e Beijing e conhecer alternativas para tornar o transporte público mais sustentável, entre outros assuntos.

A aproximação com autoridades estrangeiras ocorre desde o ano passado e, assim como a presença de Marta Suplicy na candidatura, é considerada uma estratégia para compensar a falta de experiência prévia na gestão pública frente ao eleitorado. Em dezembro, recebeu o apoio do prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, em evento organizado por uma fundação ligada ao PSOL.

O PT realiza na tarde desta terça-feira, 16, uma reunião para definir a data de filiação de Marta Suplicy, que retorna ao partido para ser vice na chapa do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos. A ideia é que a ex-prefeita oficialize a adesão até o começo de fevereiro em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou diretamente das conversas que resultaram no acerto com Marta.

Ainda há tempo para ajustar a data, considerando que o prazo se encerra apenas no começo de abril. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato deve estar filiado ao partido político seis meses antes do primeiro turno das eleições de 2024, marcado para o dia 6 de outubro. Antecipar a definição, por outro lado, evita desgaste interno no partido, com alas minoritárias e políticos defendendo prévias e alternativas ao nome de Marta na disputa.

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado estadual Eduardo Suplicy, por exemplo, pretende levar a possibilidade de realização de prévias ao encontro. A medida é considerada improvável por lideranças do PT na capital paulista, mas causou alarde no final de semana. No entanto, um membro da Executiva municipal do PT afirmou que “do ponto de vista político, Marta já é a escolhida para ocupar a vice na chapa de Boulos”, restando apenas a formalização do processo.

“Uma das características que mais diferenciou o PT de outros partidos na história foi a realização de prévias quando há mais de um nome”, disse Suplicy em conversa com o Estadão. “Acho interessante que haja a participação mais intensa de todos os filiados. O presidente Lula e o deputado Rui Falcão têm todo o direito de estarem articulando, mas, quanto mais democrática for a decisão, melhor, em benefício dos próprios propósitos deles. É o que aprendi dentro do PT.”

No sábado, 13 de janeiro, dia em que Boulos se encontrou com Marta para selar a aliança, o deputado petista havia sugerido o nome da vereadora da capital Luna Zarattini. Ela, no entanto, se disse surpresa com o apoio, nas redes sociais, e negou que pretenda disputar prévias contra a ex-prefeita da cidade. No dia seguinte, Suplicy se encontrou com Boulos e fez uma postagem explicando o seu posicionamento.

Integrante do Diretório Municipal, Luna conta que a reunião desta terça-feira será fundamental para estabelecer os próximos passos do partido na disputa pela Prefeitura. “Vamos debater sobre o momento eleitoral”, disse a vereadora ao Estadão. “O principal assunto será a filiação da Marta, mas também vamos discutir sobre a estratégia eleitoral para colocar o PT na rua. Estamos contentes com a volta da Marta ao PT, essa foi uma decisão acertada”.

Já o deputado federal Rui Falcão, outro que participou ativamente da reaproximação do PT com Marta, reagiu negativamente à ideia de prévias. Ele alegou que não há candidatos dispostos a participarem desse processo e argumentou que esse tipo de consulta é comum apenas para definir vereadores e candidatos a cabeça de chapa, e não para o posto de vice-prefeito.

O Estadão mostrou na semana passada que uma ala minoritária do PT ainda demonstra resistência à volta de Marta à legenda pela forma com que ela deixou o partido em 2015. Na ocasião, no auge da Operação Lava Jato, ela criticou casos de corrupção e, um ano depois, foi favorável ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em contrapartida, o comando do partido entende que é preciso formar uma “frente ampla” para derrotar Ricardo Nunes (MDB) diante da possibilidade de o atual prefeito da cidade receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vencer a eleição da Prefeitura de São Paulo é importantíssimo em nossa luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo”, escreveu a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, em post nas redes sociais.

Boulos acompanha tratativas de longe

O PSOL vem apontando que a candidatura a vice depende exclusivamente do PT, e Boulos acompanha de longe as tratativas. Nesta segunda-feira, 15, o pré-candidato se encontrou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Nas redes sociais, declarou que o objetivo era conhecer o conceito de “cidade em 15 minutos”, que tenta reduzir o deslocamento dos cidadãos para acesso a serviços e empregos na capital francesa.

Nesta terça-feira, 16, Boulos viaja para a China, onde fica até o dia 21 de janeiro. A ideia é passar por Xangai e Beijing e conhecer alternativas para tornar o transporte público mais sustentável, entre outros assuntos.

A aproximação com autoridades estrangeiras ocorre desde o ano passado e, assim como a presença de Marta Suplicy na candidatura, é considerada uma estratégia para compensar a falta de experiência prévia na gestão pública frente ao eleitorado. Em dezembro, recebeu o apoio do prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, em evento organizado por uma fundação ligada ao PSOL.

O PT realiza na tarde desta terça-feira, 16, uma reunião para definir a data de filiação de Marta Suplicy, que retorna ao partido para ser vice na chapa do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos. A ideia é que a ex-prefeita oficialize a adesão até o começo de fevereiro em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou diretamente das conversas que resultaram no acerto com Marta.

Ainda há tempo para ajustar a data, considerando que o prazo se encerra apenas no começo de abril. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato deve estar filiado ao partido político seis meses antes do primeiro turno das eleições de 2024, marcado para o dia 6 de outubro. Antecipar a definição, por outro lado, evita desgaste interno no partido, com alas minoritárias e políticos defendendo prévias e alternativas ao nome de Marta na disputa.

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado estadual Eduardo Suplicy, por exemplo, pretende levar a possibilidade de realização de prévias ao encontro. A medida é considerada improvável por lideranças do PT na capital paulista, mas causou alarde no final de semana. No entanto, um membro da Executiva municipal do PT afirmou que “do ponto de vista político, Marta já é a escolhida para ocupar a vice na chapa de Boulos”, restando apenas a formalização do processo.

“Uma das características que mais diferenciou o PT de outros partidos na história foi a realização de prévias quando há mais de um nome”, disse Suplicy em conversa com o Estadão. “Acho interessante que haja a participação mais intensa de todos os filiados. O presidente Lula e o deputado Rui Falcão têm todo o direito de estarem articulando, mas, quanto mais democrática for a decisão, melhor, em benefício dos próprios propósitos deles. É o que aprendi dentro do PT.”

No sábado, 13 de janeiro, dia em que Boulos se encontrou com Marta para selar a aliança, o deputado petista havia sugerido o nome da vereadora da capital Luna Zarattini. Ela, no entanto, se disse surpresa com o apoio, nas redes sociais, e negou que pretenda disputar prévias contra a ex-prefeita da cidade. No dia seguinte, Suplicy se encontrou com Boulos e fez uma postagem explicando o seu posicionamento.

Integrante do Diretório Municipal, Luna conta que a reunião desta terça-feira será fundamental para estabelecer os próximos passos do partido na disputa pela Prefeitura. “Vamos debater sobre o momento eleitoral”, disse a vereadora ao Estadão. “O principal assunto será a filiação da Marta, mas também vamos discutir sobre a estratégia eleitoral para colocar o PT na rua. Estamos contentes com a volta da Marta ao PT, essa foi uma decisão acertada”.

Já o deputado federal Rui Falcão, outro que participou ativamente da reaproximação do PT com Marta, reagiu negativamente à ideia de prévias. Ele alegou que não há candidatos dispostos a participarem desse processo e argumentou que esse tipo de consulta é comum apenas para definir vereadores e candidatos a cabeça de chapa, e não para o posto de vice-prefeito.

O Estadão mostrou na semana passada que uma ala minoritária do PT ainda demonstra resistência à volta de Marta à legenda pela forma com que ela deixou o partido em 2015. Na ocasião, no auge da Operação Lava Jato, ela criticou casos de corrupção e, um ano depois, foi favorável ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em contrapartida, o comando do partido entende que é preciso formar uma “frente ampla” para derrotar Ricardo Nunes (MDB) diante da possibilidade de o atual prefeito da cidade receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vencer a eleição da Prefeitura de São Paulo é importantíssimo em nossa luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo”, escreveu a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, em post nas redes sociais.

Boulos acompanha tratativas de longe

O PSOL vem apontando que a candidatura a vice depende exclusivamente do PT, e Boulos acompanha de longe as tratativas. Nesta segunda-feira, 15, o pré-candidato se encontrou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Nas redes sociais, declarou que o objetivo era conhecer o conceito de “cidade em 15 minutos”, que tenta reduzir o deslocamento dos cidadãos para acesso a serviços e empregos na capital francesa.

Nesta terça-feira, 16, Boulos viaja para a China, onde fica até o dia 21 de janeiro. A ideia é passar por Xangai e Beijing e conhecer alternativas para tornar o transporte público mais sustentável, entre outros assuntos.

A aproximação com autoridades estrangeiras ocorre desde o ano passado e, assim como a presença de Marta Suplicy na candidatura, é considerada uma estratégia para compensar a falta de experiência prévia na gestão pública frente ao eleitorado. Em dezembro, recebeu o apoio do prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, em evento organizado por uma fundação ligada ao PSOL.

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