PT atribui melhor resultado para centro-direita nas eleições a distribuição de ‘emendas bilionárias’


Em nota, Executiva Nacional do partido diz que prática provoca ‘distorção do sistema político’; Centrão integra base aliada do governo Lula

Por Vera Rosa

BRASÍLIA – A cúpula do PT atribui o melhor resultado de partidos de centro-direita e direita no primeiro turno das eleições municipais a uma “distorção do sistema político”, com a distribuição de “emendas parlamentares bilionárias”. Em reunião da Executiva Nacional, dirigentes petistas admitiram “eventuais equívocos” na tática eleitoral, mas destacaram que a avaliação precisa levar em conta a “perseguição” contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O resultado do primeiro turno de 2024 aponta o início da recuperação eleitoral do PT nos municípios, num cenário que mais uma vez favoreceu a eleição ou reeleição de candidatos das legendas da centro-direita e direita dominantes no Congresso Nacional, com acesso a emendas parlamentares bilionárias e no comando das máquinas públicas municipais”, diz trecho da nota da Executiva, aprovada nesta terça-feira, 8. “O alto índice de reeleições, que beira os 80% nas cidades que mais receberam emendas parlamentares, confirma essa distorção no sistema político”.

Como mostrou o Estadão, o PT decidiu se engajar, neste segundo turno, nas campanhas de outros partidos “contra candidatos da extrema direita, sem vacilações”. A condição exigida é que o nome a ser apoiado não integre a lista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Centrão, que sai fortalecido das urnas, faz parte da base de sustentação do governo Lula no Congresso.

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Lula no dia da votação, em São Bernardo do Campo: para PT, resultado eleitoral também é fruto de "perseguição" contra partido e presidente. Foto: Ricardo Stuckert/RICARDO STUCKERT

O documento aprovado também destaca que, “mesmo enfrentando tamanho desequilíbrio”, o PT passou de 183 para 248 prefeitos e vai disputar o segundo turno em 13 cidades, sendo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e Natal. Em São Paulo, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, tem o apoio do PT, com Marta Suplicy como vice da chapa.

Na prática, o balanço feito pela cúpula do partido é positivo, embora dirigentes da chamada esquerda petista tenham observado que era preciso “reconhecer a derrota” sofrida no primeiro turno. O PT amargou reveses importantes na região Nordeste – antigo “cinturão vermelho”; no ABC, berço do partido, e em cidades estratégicas de São Paulo, como Araraquara.

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Nas eleições de 2020, a sigla conquistou 183 prefeituras, mas, após trocas partidárias, chegou a 265, como consta de documento produzido no mês passado pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE). O número de vereadores passou de 2.668 para 3.118 em chapas compartilhadas com o PV e o PCdoB na federação.

Partidos do Centrão garantiram a hegemonia nas cidades campeãs de emendas parlamentares ao Orçamento, como antecipou o Estadão. Além disso, ministros desse grupo político também conseguiram emplacar aliados em prefeituras. O Piauí foi um dos Estados mais representados no ranking das 50 cidades que mais receberam emendas. Governado pelo PT desde 2015, o Estado também é território do senador Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro. O PT perdeu a eleição em Teresina, capital do Piauí.

No diagnóstico traçado pela Executiva petista, a extrema direita representada por Bolsonaro só cresceu após “a farsa da Lava Jato” e “o golpe contra a presidenta Dilma” (Rousseff). A nota que passou pelo crivo da cúpula do PT diz que esse período histórico “abriu as portas para a extrema direita aliada ao neoliberalismo mais selvagem, que seguem ameaçando o país e o sistema democrático”.

BRASÍLIA – A cúpula do PT atribui o melhor resultado de partidos de centro-direita e direita no primeiro turno das eleições municipais a uma “distorção do sistema político”, com a distribuição de “emendas parlamentares bilionárias”. Em reunião da Executiva Nacional, dirigentes petistas admitiram “eventuais equívocos” na tática eleitoral, mas destacaram que a avaliação precisa levar em conta a “perseguição” contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O resultado do primeiro turno de 2024 aponta o início da recuperação eleitoral do PT nos municípios, num cenário que mais uma vez favoreceu a eleição ou reeleição de candidatos das legendas da centro-direita e direita dominantes no Congresso Nacional, com acesso a emendas parlamentares bilionárias e no comando das máquinas públicas municipais”, diz trecho da nota da Executiva, aprovada nesta terça-feira, 8. “O alto índice de reeleições, que beira os 80% nas cidades que mais receberam emendas parlamentares, confirma essa distorção no sistema político”.

Como mostrou o Estadão, o PT decidiu se engajar, neste segundo turno, nas campanhas de outros partidos “contra candidatos da extrema direita, sem vacilações”. A condição exigida é que o nome a ser apoiado não integre a lista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Centrão, que sai fortalecido das urnas, faz parte da base de sustentação do governo Lula no Congresso.

Lula no dia da votação, em São Bernardo do Campo: para PT, resultado eleitoral também é fruto de "perseguição" contra partido e presidente. Foto: Ricardo Stuckert/RICARDO STUCKERT

O documento aprovado também destaca que, “mesmo enfrentando tamanho desequilíbrio”, o PT passou de 183 para 248 prefeitos e vai disputar o segundo turno em 13 cidades, sendo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e Natal. Em São Paulo, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, tem o apoio do PT, com Marta Suplicy como vice da chapa.

Na prática, o balanço feito pela cúpula do partido é positivo, embora dirigentes da chamada esquerda petista tenham observado que era preciso “reconhecer a derrota” sofrida no primeiro turno. O PT amargou reveses importantes na região Nordeste – antigo “cinturão vermelho”; no ABC, berço do partido, e em cidades estratégicas de São Paulo, como Araraquara.

Nas eleições de 2020, a sigla conquistou 183 prefeituras, mas, após trocas partidárias, chegou a 265, como consta de documento produzido no mês passado pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE). O número de vereadores passou de 2.668 para 3.118 em chapas compartilhadas com o PV e o PCdoB na federação.

Partidos do Centrão garantiram a hegemonia nas cidades campeãs de emendas parlamentares ao Orçamento, como antecipou o Estadão. Além disso, ministros desse grupo político também conseguiram emplacar aliados em prefeituras. O Piauí foi um dos Estados mais representados no ranking das 50 cidades que mais receberam emendas. Governado pelo PT desde 2015, o Estado também é território do senador Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro. O PT perdeu a eleição em Teresina, capital do Piauí.

No diagnóstico traçado pela Executiva petista, a extrema direita representada por Bolsonaro só cresceu após “a farsa da Lava Jato” e “o golpe contra a presidenta Dilma” (Rousseff). A nota que passou pelo crivo da cúpula do PT diz que esse período histórico “abriu as portas para a extrema direita aliada ao neoliberalismo mais selvagem, que seguem ameaçando o país e o sistema democrático”.

BRASÍLIA – A cúpula do PT atribui o melhor resultado de partidos de centro-direita e direita no primeiro turno das eleições municipais a uma “distorção do sistema político”, com a distribuição de “emendas parlamentares bilionárias”. Em reunião da Executiva Nacional, dirigentes petistas admitiram “eventuais equívocos” na tática eleitoral, mas destacaram que a avaliação precisa levar em conta a “perseguição” contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O resultado do primeiro turno de 2024 aponta o início da recuperação eleitoral do PT nos municípios, num cenário que mais uma vez favoreceu a eleição ou reeleição de candidatos das legendas da centro-direita e direita dominantes no Congresso Nacional, com acesso a emendas parlamentares bilionárias e no comando das máquinas públicas municipais”, diz trecho da nota da Executiva, aprovada nesta terça-feira, 8. “O alto índice de reeleições, que beira os 80% nas cidades que mais receberam emendas parlamentares, confirma essa distorção no sistema político”.

Como mostrou o Estadão, o PT decidiu se engajar, neste segundo turno, nas campanhas de outros partidos “contra candidatos da extrema direita, sem vacilações”. A condição exigida é que o nome a ser apoiado não integre a lista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Centrão, que sai fortalecido das urnas, faz parte da base de sustentação do governo Lula no Congresso.

Lula no dia da votação, em São Bernardo do Campo: para PT, resultado eleitoral também é fruto de "perseguição" contra partido e presidente. Foto: Ricardo Stuckert/RICARDO STUCKERT

O documento aprovado também destaca que, “mesmo enfrentando tamanho desequilíbrio”, o PT passou de 183 para 248 prefeitos e vai disputar o segundo turno em 13 cidades, sendo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e Natal. Em São Paulo, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, tem o apoio do PT, com Marta Suplicy como vice da chapa.

Na prática, o balanço feito pela cúpula do partido é positivo, embora dirigentes da chamada esquerda petista tenham observado que era preciso “reconhecer a derrota” sofrida no primeiro turno. O PT amargou reveses importantes na região Nordeste – antigo “cinturão vermelho”; no ABC, berço do partido, e em cidades estratégicas de São Paulo, como Araraquara.

Nas eleições de 2020, a sigla conquistou 183 prefeituras, mas, após trocas partidárias, chegou a 265, como consta de documento produzido no mês passado pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE). O número de vereadores passou de 2.668 para 3.118 em chapas compartilhadas com o PV e o PCdoB na federação.

Partidos do Centrão garantiram a hegemonia nas cidades campeãs de emendas parlamentares ao Orçamento, como antecipou o Estadão. Além disso, ministros desse grupo político também conseguiram emplacar aliados em prefeituras. O Piauí foi um dos Estados mais representados no ranking das 50 cidades que mais receberam emendas. Governado pelo PT desde 2015, o Estado também é território do senador Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro. O PT perdeu a eleição em Teresina, capital do Piauí.

No diagnóstico traçado pela Executiva petista, a extrema direita representada por Bolsonaro só cresceu após “a farsa da Lava Jato” e “o golpe contra a presidenta Dilma” (Rousseff). A nota que passou pelo crivo da cúpula do PT diz que esse período histórico “abriu as portas para a extrema direita aliada ao neoliberalismo mais selvagem, que seguem ameaçando o país e o sistema democrático”.

BRASÍLIA – A cúpula do PT atribui o melhor resultado de partidos de centro-direita e direita no primeiro turno das eleições municipais a uma “distorção do sistema político”, com a distribuição de “emendas parlamentares bilionárias”. Em reunião da Executiva Nacional, dirigentes petistas admitiram “eventuais equívocos” na tática eleitoral, mas destacaram que a avaliação precisa levar em conta a “perseguição” contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O resultado do primeiro turno de 2024 aponta o início da recuperação eleitoral do PT nos municípios, num cenário que mais uma vez favoreceu a eleição ou reeleição de candidatos das legendas da centro-direita e direita dominantes no Congresso Nacional, com acesso a emendas parlamentares bilionárias e no comando das máquinas públicas municipais”, diz trecho da nota da Executiva, aprovada nesta terça-feira, 8. “O alto índice de reeleições, que beira os 80% nas cidades que mais receberam emendas parlamentares, confirma essa distorção no sistema político”.

Como mostrou o Estadão, o PT decidiu se engajar, neste segundo turno, nas campanhas de outros partidos “contra candidatos da extrema direita, sem vacilações”. A condição exigida é que o nome a ser apoiado não integre a lista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Centrão, que sai fortalecido das urnas, faz parte da base de sustentação do governo Lula no Congresso.

Lula no dia da votação, em São Bernardo do Campo: para PT, resultado eleitoral também é fruto de "perseguição" contra partido e presidente. Foto: Ricardo Stuckert/RICARDO STUCKERT

O documento aprovado também destaca que, “mesmo enfrentando tamanho desequilíbrio”, o PT passou de 183 para 248 prefeitos e vai disputar o segundo turno em 13 cidades, sendo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e Natal. Em São Paulo, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, tem o apoio do PT, com Marta Suplicy como vice da chapa.

Na prática, o balanço feito pela cúpula do partido é positivo, embora dirigentes da chamada esquerda petista tenham observado que era preciso “reconhecer a derrota” sofrida no primeiro turno. O PT amargou reveses importantes na região Nordeste – antigo “cinturão vermelho”; no ABC, berço do partido, e em cidades estratégicas de São Paulo, como Araraquara.

Nas eleições de 2020, a sigla conquistou 183 prefeituras, mas, após trocas partidárias, chegou a 265, como consta de documento produzido no mês passado pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE). O número de vereadores passou de 2.668 para 3.118 em chapas compartilhadas com o PV e o PCdoB na federação.

Partidos do Centrão garantiram a hegemonia nas cidades campeãs de emendas parlamentares ao Orçamento, como antecipou o Estadão. Além disso, ministros desse grupo político também conseguiram emplacar aliados em prefeituras. O Piauí foi um dos Estados mais representados no ranking das 50 cidades que mais receberam emendas. Governado pelo PT desde 2015, o Estado também é território do senador Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro. O PT perdeu a eleição em Teresina, capital do Piauí.

No diagnóstico traçado pela Executiva petista, a extrema direita representada por Bolsonaro só cresceu após “a farsa da Lava Jato” e “o golpe contra a presidenta Dilma” (Rousseff). A nota que passou pelo crivo da cúpula do PT diz que esse período histórico “abriu as portas para a extrema direita aliada ao neoliberalismo mais selvagem, que seguem ameaçando o país e o sistema democrático”.

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