PT busca ampliar apoio de tucanos após desistência de Doria


Anúncio de ex-governador repercute em reunião de pré-campanha de Lula; ex-senador Aloysio Nunes já declarou voto em petista

Por Luiz Vassallo
Atualização:

A desistência do ex-governador João Doria de disputar à Presidência aumentou no PT a expectativa de ampliar o leque de apoios de tucanos à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno. O anúncio feito pelo tucano repercutiu durante a reunião de Lula e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com partidos aliados e federados.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que não descarta a possibilidade de o partido abrir diálogo com Doria, ainda que o PSDB mantenha aliança com partidos da terceira via. “Não somos contra ninguém que queira se colocar no campo democrático. Mas não discutimos isso”, afirmou Gleisi, sobre Doria. “Teve dirigente nosso que disse que iria procurar, mas por iniciativa própria”, disse.

'Não tivemos ainda uma conversa com Baleia Rossi (presidente do MDB)', disse Gleisi. Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Em entrevista ao portal Metrópoles, o secretário nacional de Comunicação petista, Jilmar Tatto, afirmou que o PT deve procurar Doria e o PSDB. O ex-senador Aloysio Nunes (PSDB), por exemplo, declarou abertamente seu voto no petista. Petistas, no entanto, cobram uma autocrítica de Doria sobre seu papel na eleição na eleição de 2018.

Antes de Doria retirar sua candidatura, o tucano fez, em abril, um aceno sobre uma possível mudança de posição sobre Lula. Declarou ter “respeito” pelo ex-presidente, e disse que o petista “é inteligente e tem passado”.

Ao Estadão, o deputado estadual Emídio de Souza (PT) afirmou que não pode fazer uma avaliação em nome de Lula, mas reforça que o ex-presidente não tem se “recusado a conversar com ninguém”. “Mas, não falo por ele”, diz. Emídio é um dos parlamentares do PT mais próximo a Lula.

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Arco de alianças

Gleisi também afirmou que o partido ainda terá conversas com o Avante e com o PROS para ampliar o leque de aliados e formar uma frente para além de aliados à esquerda. Além disso, ela citou conversas com PSD e setores do MDB. “Temos conversado com o PSD e com o MDB. PSD direto com o (Gilberto) Kassab (presidente da sigla) para fazer as composições. MDB a gente tem conversado. É um partido que tem muito por estado. O MDB do Nordeste tem grande simpatia pela candidatura do ex-presidente Lula. Não tivemos ainda uma conversa com Baleia Rossi (presidente do MDB)”, disse Gleisi.

Ciro Gomes

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A presidente do PT afirmou ainda contar com a possibilidade de que Lula venha a ter o apoio do PDT, mas nega que a legenda esteja pressionando pela retirada da candidatura de Ciro Gomes. “Disseram que o PT estava pressionando o PDT, eu não tenho falado com o (Carlos) Lupi (presidente da sigla). Não tem da nossa parte pressão. Respeitamos a candidatura de Ciro”, afirmou.

A reunião abriu espaço para três representantes de cada partido, contando com os presidentes da legendas. O encontro teve como seus principais tópicos de discussão o programa de governo, a agenda do ex-presidente, as finanças e a comunicação da campanha. Petistas e aliados buscam definir os representantes de cada partido no comando das diferentes áreas da campanha.

Até mesmo o trabalho do publicitário Sidônio Palmeira passará pelo escrutínio dos outros partidos. Na tarde desta segunda, 23, o publicitário fez uma apresentação de suas ideias e conceitos para a campanha de Lula. Sidônio foi contratado após uma disputa interna do partido que culminou com a demissão de Augusto Fonseca. Ele busca aproximar a candidatura de uma imagem que dialogue também com o centro, e o empresariado, e não apenas para as bases do PT.

A desistência do ex-governador João Doria de disputar à Presidência aumentou no PT a expectativa de ampliar o leque de apoios de tucanos à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno. O anúncio feito pelo tucano repercutiu durante a reunião de Lula e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com partidos aliados e federados.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que não descarta a possibilidade de o partido abrir diálogo com Doria, ainda que o PSDB mantenha aliança com partidos da terceira via. “Não somos contra ninguém que queira se colocar no campo democrático. Mas não discutimos isso”, afirmou Gleisi, sobre Doria. “Teve dirigente nosso que disse que iria procurar, mas por iniciativa própria”, disse.

'Não tivemos ainda uma conversa com Baleia Rossi (presidente do MDB)', disse Gleisi. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Em entrevista ao portal Metrópoles, o secretário nacional de Comunicação petista, Jilmar Tatto, afirmou que o PT deve procurar Doria e o PSDB. O ex-senador Aloysio Nunes (PSDB), por exemplo, declarou abertamente seu voto no petista. Petistas, no entanto, cobram uma autocrítica de Doria sobre seu papel na eleição na eleição de 2018.

Antes de Doria retirar sua candidatura, o tucano fez, em abril, um aceno sobre uma possível mudança de posição sobre Lula. Declarou ter “respeito” pelo ex-presidente, e disse que o petista “é inteligente e tem passado”.

Ao Estadão, o deputado estadual Emídio de Souza (PT) afirmou que não pode fazer uma avaliação em nome de Lula, mas reforça que o ex-presidente não tem se “recusado a conversar com ninguém”. “Mas, não falo por ele”, diz. Emídio é um dos parlamentares do PT mais próximo a Lula.

Arco de alianças

Gleisi também afirmou que o partido ainda terá conversas com o Avante e com o PROS para ampliar o leque de aliados e formar uma frente para além de aliados à esquerda. Além disso, ela citou conversas com PSD e setores do MDB. “Temos conversado com o PSD e com o MDB. PSD direto com o (Gilberto) Kassab (presidente da sigla) para fazer as composições. MDB a gente tem conversado. É um partido que tem muito por estado. O MDB do Nordeste tem grande simpatia pela candidatura do ex-presidente Lula. Não tivemos ainda uma conversa com Baleia Rossi (presidente do MDB)”, disse Gleisi.

Ciro Gomes

A presidente do PT afirmou ainda contar com a possibilidade de que Lula venha a ter o apoio do PDT, mas nega que a legenda esteja pressionando pela retirada da candidatura de Ciro Gomes. “Disseram que o PT estava pressionando o PDT, eu não tenho falado com o (Carlos) Lupi (presidente da sigla). Não tem da nossa parte pressão. Respeitamos a candidatura de Ciro”, afirmou.

A reunião abriu espaço para três representantes de cada partido, contando com os presidentes da legendas. O encontro teve como seus principais tópicos de discussão o programa de governo, a agenda do ex-presidente, as finanças e a comunicação da campanha. Petistas e aliados buscam definir os representantes de cada partido no comando das diferentes áreas da campanha.

Até mesmo o trabalho do publicitário Sidônio Palmeira passará pelo escrutínio dos outros partidos. Na tarde desta segunda, 23, o publicitário fez uma apresentação de suas ideias e conceitos para a campanha de Lula. Sidônio foi contratado após uma disputa interna do partido que culminou com a demissão de Augusto Fonseca. Ele busca aproximar a candidatura de uma imagem que dialogue também com o centro, e o empresariado, e não apenas para as bases do PT.

A desistência do ex-governador João Doria de disputar à Presidência aumentou no PT a expectativa de ampliar o leque de apoios de tucanos à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno. O anúncio feito pelo tucano repercutiu durante a reunião de Lula e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com partidos aliados e federados.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que não descarta a possibilidade de o partido abrir diálogo com Doria, ainda que o PSDB mantenha aliança com partidos da terceira via. “Não somos contra ninguém que queira se colocar no campo democrático. Mas não discutimos isso”, afirmou Gleisi, sobre Doria. “Teve dirigente nosso que disse que iria procurar, mas por iniciativa própria”, disse.

'Não tivemos ainda uma conversa com Baleia Rossi (presidente do MDB)', disse Gleisi. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Em entrevista ao portal Metrópoles, o secretário nacional de Comunicação petista, Jilmar Tatto, afirmou que o PT deve procurar Doria e o PSDB. O ex-senador Aloysio Nunes (PSDB), por exemplo, declarou abertamente seu voto no petista. Petistas, no entanto, cobram uma autocrítica de Doria sobre seu papel na eleição na eleição de 2018.

Antes de Doria retirar sua candidatura, o tucano fez, em abril, um aceno sobre uma possível mudança de posição sobre Lula. Declarou ter “respeito” pelo ex-presidente, e disse que o petista “é inteligente e tem passado”.

Ao Estadão, o deputado estadual Emídio de Souza (PT) afirmou que não pode fazer uma avaliação em nome de Lula, mas reforça que o ex-presidente não tem se “recusado a conversar com ninguém”. “Mas, não falo por ele”, diz. Emídio é um dos parlamentares do PT mais próximo a Lula.

Arco de alianças

Gleisi também afirmou que o partido ainda terá conversas com o Avante e com o PROS para ampliar o leque de aliados e formar uma frente para além de aliados à esquerda. Além disso, ela citou conversas com PSD e setores do MDB. “Temos conversado com o PSD e com o MDB. PSD direto com o (Gilberto) Kassab (presidente da sigla) para fazer as composições. MDB a gente tem conversado. É um partido que tem muito por estado. O MDB do Nordeste tem grande simpatia pela candidatura do ex-presidente Lula. Não tivemos ainda uma conversa com Baleia Rossi (presidente do MDB)”, disse Gleisi.

Ciro Gomes

A presidente do PT afirmou ainda contar com a possibilidade de que Lula venha a ter o apoio do PDT, mas nega que a legenda esteja pressionando pela retirada da candidatura de Ciro Gomes. “Disseram que o PT estava pressionando o PDT, eu não tenho falado com o (Carlos) Lupi (presidente da sigla). Não tem da nossa parte pressão. Respeitamos a candidatura de Ciro”, afirmou.

A reunião abriu espaço para três representantes de cada partido, contando com os presidentes da legendas. O encontro teve como seus principais tópicos de discussão o programa de governo, a agenda do ex-presidente, as finanças e a comunicação da campanha. Petistas e aliados buscam definir os representantes de cada partido no comando das diferentes áreas da campanha.

Até mesmo o trabalho do publicitário Sidônio Palmeira passará pelo escrutínio dos outros partidos. Na tarde desta segunda, 23, o publicitário fez uma apresentação de suas ideias e conceitos para a campanha de Lula. Sidônio foi contratado após uma disputa interna do partido que culminou com a demissão de Augusto Fonseca. Ele busca aproximar a candidatura de uma imagem que dialogue também com o centro, e o empresariado, e não apenas para as bases do PT.

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