PT chama Maduro de ‘reeleito’ e alega que ele dialoga com oposição em meio à suspeita sobre eleição


Partido chamou o processo eleitoral venezuelano de ‘uma jornada pacífica, democrática e soberana’; falta de transparência leva a pressão internacional e protestos nas ruas

Por Redação

Em meio à forte pressão internacional por transparência e as suspeitas sobre o processo eleitoral pelo qual o ditador Nicolás Maduro se declarou reeleito na Venezuela, o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou nota exaltando as eleições no País vizinho. Na publicação, feita no site do partido e assinada pela Executiva Nacional da legenda, o PT chamou o ditador de “presidente Nicolás Maduro, agora reeleito” e defendeu que ele “continue o diálogo com a oposição”. A ditadura chavista tem histórico de prisão de adversários políticos e alguns dos principais opositores de Maduro foram proibidos de concorrer.

PT, presidido por Gleisi Hoffmann, exaltou a vitória de Nicolás Maduro, contestada mundialmente. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A divulgação do resultado das eleições, feita pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado pelo governo Maduro, se deu sem que as atas de votação sejam divulgadas e com observadores eleitorais sendo barrados. A postura gerou fortes repercussões internacionais e protestos nas ruas de Caracas e em várias outras regiões do país, sobretudo após pesquisas indicarem ampla vitória da oposição. Apesar disso, o PT chamou o processo de “uma jornada pacífica, democrática e soberana”. A sigla ainda culpou as sanções internacionais, impostas em razão das ações autoritárias de Maduro, como responsáveis pelos “graves problemas da Venezuela”.

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Enquanto isso, o governo brasileiro tem dotado postura pouco crítica ao governo Maduro após a divulgação dos resultados. Enquanto Países como Estados Unidos, Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai reagiram fortemente e rapidamente, o Brasil adotou postura mais amena.

Nesta segunda, o Itamaraty cobrou a divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Segundo o governo brasileiro, a publicização dos dados é “indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Diferentemente da sigla, o Planalto evitou reconhecer Maduro como “presidente reeleito”, embora sem fazer críticas diretas ao ditador, como fizeram outros países.

Como revelou a Coluna do Estadão, diplomatas brasileiros, ao lado de representantes do governo colombiano e mexicano, articulam uma declaração conjunta cobrando a divulgação das atas eleitorais. Apenas com a análise dos documentos, o governo Lula vai decidir se vai reconhecer ou não a reeleição de Maduro.

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Veja a íntegra da nota do PT:

“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.

Executiva Nacional do PT”

Em meio à forte pressão internacional por transparência e as suspeitas sobre o processo eleitoral pelo qual o ditador Nicolás Maduro se declarou reeleito na Venezuela, o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou nota exaltando as eleições no País vizinho. Na publicação, feita no site do partido e assinada pela Executiva Nacional da legenda, o PT chamou o ditador de “presidente Nicolás Maduro, agora reeleito” e defendeu que ele “continue o diálogo com a oposição”. A ditadura chavista tem histórico de prisão de adversários políticos e alguns dos principais opositores de Maduro foram proibidos de concorrer.

PT, presidido por Gleisi Hoffmann, exaltou a vitória de Nicolás Maduro, contestada mundialmente. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A divulgação do resultado das eleições, feita pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado pelo governo Maduro, se deu sem que as atas de votação sejam divulgadas e com observadores eleitorais sendo barrados. A postura gerou fortes repercussões internacionais e protestos nas ruas de Caracas e em várias outras regiões do país, sobretudo após pesquisas indicarem ampla vitória da oposição. Apesar disso, o PT chamou o processo de “uma jornada pacífica, democrática e soberana”. A sigla ainda culpou as sanções internacionais, impostas em razão das ações autoritárias de Maduro, como responsáveis pelos “graves problemas da Venezuela”.

Enquanto isso, o governo brasileiro tem dotado postura pouco crítica ao governo Maduro após a divulgação dos resultados. Enquanto Países como Estados Unidos, Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai reagiram fortemente e rapidamente, o Brasil adotou postura mais amena.

Nesta segunda, o Itamaraty cobrou a divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Segundo o governo brasileiro, a publicização dos dados é “indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Diferentemente da sigla, o Planalto evitou reconhecer Maduro como “presidente reeleito”, embora sem fazer críticas diretas ao ditador, como fizeram outros países.

Como revelou a Coluna do Estadão, diplomatas brasileiros, ao lado de representantes do governo colombiano e mexicano, articulam uma declaração conjunta cobrando a divulgação das atas eleitorais. Apenas com a análise dos documentos, o governo Lula vai decidir se vai reconhecer ou não a reeleição de Maduro.

Veja a íntegra da nota do PT:

“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.

Executiva Nacional do PT”

Em meio à forte pressão internacional por transparência e as suspeitas sobre o processo eleitoral pelo qual o ditador Nicolás Maduro se declarou reeleito na Venezuela, o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou nota exaltando as eleições no País vizinho. Na publicação, feita no site do partido e assinada pela Executiva Nacional da legenda, o PT chamou o ditador de “presidente Nicolás Maduro, agora reeleito” e defendeu que ele “continue o diálogo com a oposição”. A ditadura chavista tem histórico de prisão de adversários políticos e alguns dos principais opositores de Maduro foram proibidos de concorrer.

PT, presidido por Gleisi Hoffmann, exaltou a vitória de Nicolás Maduro, contestada mundialmente. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A divulgação do resultado das eleições, feita pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado pelo governo Maduro, se deu sem que as atas de votação sejam divulgadas e com observadores eleitorais sendo barrados. A postura gerou fortes repercussões internacionais e protestos nas ruas de Caracas e em várias outras regiões do país, sobretudo após pesquisas indicarem ampla vitória da oposição. Apesar disso, o PT chamou o processo de “uma jornada pacífica, democrática e soberana”. A sigla ainda culpou as sanções internacionais, impostas em razão das ações autoritárias de Maduro, como responsáveis pelos “graves problemas da Venezuela”.

Enquanto isso, o governo brasileiro tem dotado postura pouco crítica ao governo Maduro após a divulgação dos resultados. Enquanto Países como Estados Unidos, Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai reagiram fortemente e rapidamente, o Brasil adotou postura mais amena.

Nesta segunda, o Itamaraty cobrou a divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Segundo o governo brasileiro, a publicização dos dados é “indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Diferentemente da sigla, o Planalto evitou reconhecer Maduro como “presidente reeleito”, embora sem fazer críticas diretas ao ditador, como fizeram outros países.

Como revelou a Coluna do Estadão, diplomatas brasileiros, ao lado de representantes do governo colombiano e mexicano, articulam uma declaração conjunta cobrando a divulgação das atas eleitorais. Apenas com a análise dos documentos, o governo Lula vai decidir se vai reconhecer ou não a reeleição de Maduro.

Veja a íntegra da nota do PT:

“O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.

Executiva Nacional do PT”

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