Quais as propostas de Ramagem? Candidato responde às perguntas mais feitas sobre ele no Google


Ex-chefe da Abin no governo Bolsonaro também fala sobre investigações: ‘Operação muito mais política que judicial’

Por Levy Teles

BRASÍLIA – Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é apoiado por ele como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. E os cariocas querem saber por que o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é investigado, quais as propostas dele para a cidade e se ele chegou a ser ministro da Justiça no governo anterior.

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E é isso que Ramagem responde no Joga no Google - Especial Eleições, série especial do Estadão em parceria com o Google, que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos das capitais brasileiras aos principais candidatos.

“Nossa prioridade é a segurança, é a ordem pública, que é transversal a todos os outros temas que estão fragilizados”, afirmou Ramagem ao comentar sobre as suas principais propostas. “O que nós sabemos é que o Rio de Janeiro está largado, abandonado, violento e num grande caos.”

Alexandre Ramagem, candidato a prefeito no Rio Foto: Rodney Azevedo/Divulgação
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Ramagem também comentou sobre as operações em que ele é investigado. “Há uma operação que é muito mais política do que judicial”, disse. Ele foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência em janeiro deste ano em uma investigação que apura o suposto monitoramento de autoridades enquanto ele ocupava o comando da Abin no governo Bolsonaro.

Em julho deste ano, uma operação da Polícia Federal encontrou um áudio de uma reunião de Bolsonaro com o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada) e Ramagem, então na chefia na Abin, em que discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-chefe do Executivo.

O Joga no Google está no Rio neste final de semana. Participaria, na sexta-feira, 20, o candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que não respondeu aos sucessivos convites. Ramagem participa neste sábado. No domingo, 22, o deputado federal Tarcísio Motta (RJ), nome do PSOL à prefeitura do Rio, também participa do quadro.

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Veja a entrevista com Alexandre Ramagem:

Ramagem foi ministro da Justiça?

Não, eu não fui indicado a ministro da Justiça. Fui indicado a diretor-geral, chefe da Polícia Federal. Eu possuía todos os requisitos de currículo, fiz diversas operações pelo Brasil inteiro, pela Polícia Federal, já tinha várias chefias da Polícia Federal, e os requisitos legais de ser delegado de Polícia Federal da última classe, classe especial, eu cumpria. Houve uma decisão judicial do STF, que alegou um desvio de finalidade, em razão de uma proximidade que eu sempre tive com o presidente Bolsonaro. Por isso, foi anulada a minha possibilidade de ser diretor-geral da Polícia Federal. Agora esse entendimento não foi respeitado na gestão Lula.

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Por que Ramagem é investigado?

Há notadamente uma investigação, operação que é muito mais política do que judicial, jurídica. Primeiramente, investigaram a atuação de um sistema na Abin, sistema que foi comprado regularmente, antes da gestão Bolsonaro, foi na gestão Temer, que é para utilização regular, e quando se verificou a minha gestão fez todos os controles devidos desse sistema. Controles, auditorias, auditorais específicas. Nós estávamos desconfiados que havia uma utilização irregular do sistema, exoneramos uma das chefias e encaminhamos todo o procedimento para a corregedoria, para a análise, apuração e ainda verificação de irregularidades. A nossa atuação que deu azo às investigações da Polícia Federal. Hoje, há uma tentativa de vincular quem investigou, quem apurou as irregularidades de um sistema que poderia ser utilizado de uma forma bastante regular.

Quem é a esposa de Alexandre Ramagem?

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Rebeca Teixeira Ramagem Rodrigues. A Rebeca é minha esposa, somos casados há quase 15 anos, ela foi delegada, assim como eu, como eu a conheci. Hoje, ela é procuradora e mãe das minhas duas filhas.

Quais são as propostas de Ramagem?

São diversas propostas, são diversos temas. O Rio de Janeiro é de uma complexidade enorme. O que nós sabemos é que o Rio de Janeiro está largado, abandonado, violento e num grande caos. Não haverá mudanças com os mesmos políticos que estão aí. Então, nossa prioridade é a segurança, é a ordem pública, que é transversal a todos os outros temas que estão fragilizados. A própria mobilidade urbana, saúde, educação, os eventos de entretenimento, levar cultura, levar cidadania a quem mais precisa, às favelas, às comunidades, resgatar o turismo na cidade do Rio de Janeiro.

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Quantos votos teve Ramagem?

Na última eleição para deputado federal, eu tive 59.170 votos. Não fui dos mais votados, mas teve a característica de ter votos em todos os 92 municípios do Rio de Janeiro, demonstrando, assim, que é um pensamento comum do carioca e do fluminense, de confiança e credibilidade para representar o Estado do Rio no Congresso Nacional.

Uma curiosidade...

Em um assalto, eu já levei um tiro, que quase tirou minha vida. O projétil acabou varando, perfurando meu pulmão, meu estômago, e a bala se encontra no meu corpo até hoje. E isso me faz lembrar diariamente do certo, do errado, do nosso dever para com o bem, o que deve ser feito e, mais ainda, eu fui resgatado com uma ambulância dos Bombeiros, fui levado ao hospital Souza Aguiar, que salvou minha vida. Eu sempre darei total valor a esses serviços fundamentais e essenciais.

BRASÍLIA – Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é apoiado por ele como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. E os cariocas querem saber por que o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é investigado, quais as propostas dele para a cidade e se ele chegou a ser ministro da Justiça no governo anterior.

E é isso que Ramagem responde no Joga no Google - Especial Eleições, série especial do Estadão em parceria com o Google, que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos das capitais brasileiras aos principais candidatos.

“Nossa prioridade é a segurança, é a ordem pública, que é transversal a todos os outros temas que estão fragilizados”, afirmou Ramagem ao comentar sobre as suas principais propostas. “O que nós sabemos é que o Rio de Janeiro está largado, abandonado, violento e num grande caos.”

Alexandre Ramagem, candidato a prefeito no Rio Foto: Rodney Azevedo/Divulgação

Ramagem também comentou sobre as operações em que ele é investigado. “Há uma operação que é muito mais política do que judicial”, disse. Ele foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência em janeiro deste ano em uma investigação que apura o suposto monitoramento de autoridades enquanto ele ocupava o comando da Abin no governo Bolsonaro.

Em julho deste ano, uma operação da Polícia Federal encontrou um áudio de uma reunião de Bolsonaro com o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada) e Ramagem, então na chefia na Abin, em que discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-chefe do Executivo.

O Joga no Google está no Rio neste final de semana. Participaria, na sexta-feira, 20, o candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que não respondeu aos sucessivos convites. Ramagem participa neste sábado. No domingo, 22, o deputado federal Tarcísio Motta (RJ), nome do PSOL à prefeitura do Rio, também participa do quadro.

Veja a entrevista com Alexandre Ramagem:

Ramagem foi ministro da Justiça?

Não, eu não fui indicado a ministro da Justiça. Fui indicado a diretor-geral, chefe da Polícia Federal. Eu possuía todos os requisitos de currículo, fiz diversas operações pelo Brasil inteiro, pela Polícia Federal, já tinha várias chefias da Polícia Federal, e os requisitos legais de ser delegado de Polícia Federal da última classe, classe especial, eu cumpria. Houve uma decisão judicial do STF, que alegou um desvio de finalidade, em razão de uma proximidade que eu sempre tive com o presidente Bolsonaro. Por isso, foi anulada a minha possibilidade de ser diretor-geral da Polícia Federal. Agora esse entendimento não foi respeitado na gestão Lula.

Por que Ramagem é investigado?

Há notadamente uma investigação, operação que é muito mais política do que judicial, jurídica. Primeiramente, investigaram a atuação de um sistema na Abin, sistema que foi comprado regularmente, antes da gestão Bolsonaro, foi na gestão Temer, que é para utilização regular, e quando se verificou a minha gestão fez todos os controles devidos desse sistema. Controles, auditorias, auditorais específicas. Nós estávamos desconfiados que havia uma utilização irregular do sistema, exoneramos uma das chefias e encaminhamos todo o procedimento para a corregedoria, para a análise, apuração e ainda verificação de irregularidades. A nossa atuação que deu azo às investigações da Polícia Federal. Hoje, há uma tentativa de vincular quem investigou, quem apurou as irregularidades de um sistema que poderia ser utilizado de uma forma bastante regular.

Quem é a esposa de Alexandre Ramagem?

Rebeca Teixeira Ramagem Rodrigues. A Rebeca é minha esposa, somos casados há quase 15 anos, ela foi delegada, assim como eu, como eu a conheci. Hoje, ela é procuradora e mãe das minhas duas filhas.

Quais são as propostas de Ramagem?

São diversas propostas, são diversos temas. O Rio de Janeiro é de uma complexidade enorme. O que nós sabemos é que o Rio de Janeiro está largado, abandonado, violento e num grande caos. Não haverá mudanças com os mesmos políticos que estão aí. Então, nossa prioridade é a segurança, é a ordem pública, que é transversal a todos os outros temas que estão fragilizados. A própria mobilidade urbana, saúde, educação, os eventos de entretenimento, levar cultura, levar cidadania a quem mais precisa, às favelas, às comunidades, resgatar o turismo na cidade do Rio de Janeiro.

Quantos votos teve Ramagem?

Na última eleição para deputado federal, eu tive 59.170 votos. Não fui dos mais votados, mas teve a característica de ter votos em todos os 92 municípios do Rio de Janeiro, demonstrando, assim, que é um pensamento comum do carioca e do fluminense, de confiança e credibilidade para representar o Estado do Rio no Congresso Nacional.

Uma curiosidade...

Em um assalto, eu já levei um tiro, que quase tirou minha vida. O projétil acabou varando, perfurando meu pulmão, meu estômago, e a bala se encontra no meu corpo até hoje. E isso me faz lembrar diariamente do certo, do errado, do nosso dever para com o bem, o que deve ser feito e, mais ainda, eu fui resgatado com uma ambulância dos Bombeiros, fui levado ao hospital Souza Aguiar, que salvou minha vida. Eu sempre darei total valor a esses serviços fundamentais e essenciais.

BRASÍLIA – Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é apoiado por ele como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. E os cariocas querem saber por que o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é investigado, quais as propostas dele para a cidade e se ele chegou a ser ministro da Justiça no governo anterior.

E é isso que Ramagem responde no Joga no Google - Especial Eleições, série especial do Estadão em parceria com o Google, que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos das capitais brasileiras aos principais candidatos.

“Nossa prioridade é a segurança, é a ordem pública, que é transversal a todos os outros temas que estão fragilizados”, afirmou Ramagem ao comentar sobre as suas principais propostas. “O que nós sabemos é que o Rio de Janeiro está largado, abandonado, violento e num grande caos.”

Alexandre Ramagem, candidato a prefeito no Rio Foto: Rodney Azevedo/Divulgação

Ramagem também comentou sobre as operações em que ele é investigado. “Há uma operação que é muito mais política do que judicial”, disse. Ele foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência em janeiro deste ano em uma investigação que apura o suposto monitoramento de autoridades enquanto ele ocupava o comando da Abin no governo Bolsonaro.

Em julho deste ano, uma operação da Polícia Federal encontrou um áudio de uma reunião de Bolsonaro com o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada) e Ramagem, então na chefia na Abin, em que discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-chefe do Executivo.

O Joga no Google está no Rio neste final de semana. Participaria, na sexta-feira, 20, o candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD), que não respondeu aos sucessivos convites. Ramagem participa neste sábado. No domingo, 22, o deputado federal Tarcísio Motta (RJ), nome do PSOL à prefeitura do Rio, também participa do quadro.

Veja a entrevista com Alexandre Ramagem:

Ramagem foi ministro da Justiça?

Não, eu não fui indicado a ministro da Justiça. Fui indicado a diretor-geral, chefe da Polícia Federal. Eu possuía todos os requisitos de currículo, fiz diversas operações pelo Brasil inteiro, pela Polícia Federal, já tinha várias chefias da Polícia Federal, e os requisitos legais de ser delegado de Polícia Federal da última classe, classe especial, eu cumpria. Houve uma decisão judicial do STF, que alegou um desvio de finalidade, em razão de uma proximidade que eu sempre tive com o presidente Bolsonaro. Por isso, foi anulada a minha possibilidade de ser diretor-geral da Polícia Federal. Agora esse entendimento não foi respeitado na gestão Lula.

Por que Ramagem é investigado?

Há notadamente uma investigação, operação que é muito mais política do que judicial, jurídica. Primeiramente, investigaram a atuação de um sistema na Abin, sistema que foi comprado regularmente, antes da gestão Bolsonaro, foi na gestão Temer, que é para utilização regular, e quando se verificou a minha gestão fez todos os controles devidos desse sistema. Controles, auditorias, auditorais específicas. Nós estávamos desconfiados que havia uma utilização irregular do sistema, exoneramos uma das chefias e encaminhamos todo o procedimento para a corregedoria, para a análise, apuração e ainda verificação de irregularidades. A nossa atuação que deu azo às investigações da Polícia Federal. Hoje, há uma tentativa de vincular quem investigou, quem apurou as irregularidades de um sistema que poderia ser utilizado de uma forma bastante regular.

Quem é a esposa de Alexandre Ramagem?

Rebeca Teixeira Ramagem Rodrigues. A Rebeca é minha esposa, somos casados há quase 15 anos, ela foi delegada, assim como eu, como eu a conheci. Hoje, ela é procuradora e mãe das minhas duas filhas.

Quais são as propostas de Ramagem?

São diversas propostas, são diversos temas. O Rio de Janeiro é de uma complexidade enorme. O que nós sabemos é que o Rio de Janeiro está largado, abandonado, violento e num grande caos. Não haverá mudanças com os mesmos políticos que estão aí. Então, nossa prioridade é a segurança, é a ordem pública, que é transversal a todos os outros temas que estão fragilizados. A própria mobilidade urbana, saúde, educação, os eventos de entretenimento, levar cultura, levar cidadania a quem mais precisa, às favelas, às comunidades, resgatar o turismo na cidade do Rio de Janeiro.

Quantos votos teve Ramagem?

Na última eleição para deputado federal, eu tive 59.170 votos. Não fui dos mais votados, mas teve a característica de ter votos em todos os 92 municípios do Rio de Janeiro, demonstrando, assim, que é um pensamento comum do carioca e do fluminense, de confiança e credibilidade para representar o Estado do Rio no Congresso Nacional.

Uma curiosidade...

Em um assalto, eu já levei um tiro, que quase tirou minha vida. O projétil acabou varando, perfurando meu pulmão, meu estômago, e a bala se encontra no meu corpo até hoje. E isso me faz lembrar diariamente do certo, do errado, do nosso dever para com o bem, o que deve ser feito e, mais ainda, eu fui resgatado com uma ambulância dos Bombeiros, fui levado ao hospital Souza Aguiar, que salvou minha vida. Eu sempre darei total valor a esses serviços fundamentais e essenciais.

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