Como direita e esquerda reagiram a denúncia contra Moraes? Veja posicionamento de políticos


Parlamentares e ministros saíram em defesa de Moraes, enquanto outros políticos pediram seu impeachment e a revogação de suas decisões

Por Guilherme Naldis
Atualização:

Após a revelação de mensagens que apontam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria induzido a elaboração de relatórios sobre políticos e influenciadores bolsonaristas por vias jurídicas informais, políticos de esquerda e direita se dividiram nas redes sociais. Enquanto governistas dizem não haver nenhum problema jurídico ou ético na atuação do magistrado, opositores do governo Lula pedem o impeachment de Moraes e a revisão de suas decisões.

O ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) publicou, em seu perfil no X (antigo Twitter), que todos os presos pelas investigações do 8 de Janeiro devem ser libertos e que a “perseguição” a opositores do governo Lula deve acabar.

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Congressistas têm pedido a deposição de Moraes do Supremo. “Entrei com uma representação contra o Alexandre de Moraes por associação criminosa na Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com as evidências publicadas na Folha de São Paulo Moraes aparelhou e criou uma organização criminosa dentro do STF e TSE com intuito de forjar documentos e perseguir seus opositores”, afirmou o deputado federal e líder do PL na Câmara, Gustavo Gayer (PL-GO).

O ministro Alexandre de Moraes é defendido por governistas e atacado pela oposição Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O também deputado Sanderson (PL-RS) questionou, em seu perfil no X: “E quando quem tem o dever de zelar é justamente quem agride a Constituição Federal? A própria Constituição Federal tem a resposta: impeachment”. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pôs em xeque o resultado das eleições de 2022, visto que Moraes era presidente do TSE e validou o resultado das urnas que derrotou seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

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“Numa democracia o presidente da corte eleitoral pode perseguir um dos lados? E se o “vencedor da eleição” o for por uma pequena margem, será que não dá pra pensar que se o juiz fosse isento o resultado teria sido outro?”, afirmou o deputado, em seu perfil no X.

Nikolas Ferreira (PL-MG) comparou as ações de Moraes reveladas pela reportagem com as do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Para ele, a desmonetização de veículos de comunicação bolsonaristas é uma tentativa de calar a oposição em favor do governo de situação.

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A direita no X tem alegado que as acusações contra Moraes devem levar às consequências similares às que Moro sofreu após o vazamento de conversas e áudios particulares. O caso, conhecido como “Vaza Jato”, acabou por revogar sentenças aplicadas durante a Operação Lava Jato e libertar a maioria dos políticos presos no processo.

Por outro lado, simpatizantes das decisões de Moraes têm questionado a revelação das mensagens que indicam violação do rito jurídico. “Como o norte americano, financiado por Pierre Omidyar, bilionário do Ebay, conseguiu as mensagens? Divulgou com quais intenções? Por que a Vaza Jato desapareceu do nada? Por que seus veículos atacam sempre interesses chineses? Diga-me quem te financia e eu te direi quem és”, escreveu Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI) e ex-interventor na secretaria de Segurança Pública Distrito Federal, no contexto dos ataques de 8 de janeiro.

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Governistas têm minimizado a importância das trocas de mensagens. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou a atuação de Moraes nas investigações do inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos. “O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, escreveu.

O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, postou que alguns políticos e juristas estão tentando equiparar o caso de Moraes com as revelações da “Vaza Jato”. Mas, segundo ele, a repercussão é uma tentativa sem fundamentação legal de descredibilizar a punição de crimes contra a democracia.

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O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também saiu em defesa de Moraes, afirmando que ele é alvo de uma campanha “desestabilizadora da oposição que tem como objetivo a retomada dos ataques às instituições e à democracia, bem como a anistia dos mandantes”. Já Humberto Costa (PT-PE) afirma não ver irregularidade nas trocas de mensagens, e diz que Moares tinha a prerrogativa de conduzir as investigações como quisesse.

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Igualmente, o deputado federal e relator da reforma tributária na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), defendeu o legado do trabalho de Moraes. “Como presidente do TSE, cumpriu importante papel para garantir a lisura nas eleições de 2022. Na relatoria dos inquéritos das fake news no STF, enfrenta as milícias digitais que corroem nosso sistema democrático. Os ataques que vem sofrendo contribuem com os golpistas que cometem os crimes que ele combate”.

O também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) não questionou a validade das revelações, mas reforçou as teses apresentadas pelas decisões do Supremo. “Pra saber q Eduardo Bolsonaro, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Revista Oeste fazem parte de articulação golpista da extrema-direita não precisava nem pedir informações à Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Bastam dois minutos de consulta na rede. Tô mentindo?”, disse. Já o líder do PT na Casa, Odair Cunha (PT-MG), avaliou o caso como “sensacionalista” e uma tentativa de anistiar os crimes de opositores do governo Lula.

Após a revelação de mensagens que apontam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria induzido a elaboração de relatórios sobre políticos e influenciadores bolsonaristas por vias jurídicas informais, políticos de esquerda e direita se dividiram nas redes sociais. Enquanto governistas dizem não haver nenhum problema jurídico ou ético na atuação do magistrado, opositores do governo Lula pedem o impeachment de Moraes e a revisão de suas decisões.

O ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) publicou, em seu perfil no X (antigo Twitter), que todos os presos pelas investigações do 8 de Janeiro devem ser libertos e que a “perseguição” a opositores do governo Lula deve acabar.

Congressistas têm pedido a deposição de Moraes do Supremo. “Entrei com uma representação contra o Alexandre de Moraes por associação criminosa na Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com as evidências publicadas na Folha de São Paulo Moraes aparelhou e criou uma organização criminosa dentro do STF e TSE com intuito de forjar documentos e perseguir seus opositores”, afirmou o deputado federal e líder do PL na Câmara, Gustavo Gayer (PL-GO).

O ministro Alexandre de Moraes é defendido por governistas e atacado pela oposição Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O também deputado Sanderson (PL-RS) questionou, em seu perfil no X: “E quando quem tem o dever de zelar é justamente quem agride a Constituição Federal? A própria Constituição Federal tem a resposta: impeachment”. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pôs em xeque o resultado das eleições de 2022, visto que Moraes era presidente do TSE e validou o resultado das urnas que derrotou seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

“Numa democracia o presidente da corte eleitoral pode perseguir um dos lados? E se o “vencedor da eleição” o for por uma pequena margem, será que não dá pra pensar que se o juiz fosse isento o resultado teria sido outro?”, afirmou o deputado, em seu perfil no X.

Nikolas Ferreira (PL-MG) comparou as ações de Moraes reveladas pela reportagem com as do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Para ele, a desmonetização de veículos de comunicação bolsonaristas é uma tentativa de calar a oposição em favor do governo de situação.

A direita no X tem alegado que as acusações contra Moraes devem levar às consequências similares às que Moro sofreu após o vazamento de conversas e áudios particulares. O caso, conhecido como “Vaza Jato”, acabou por revogar sentenças aplicadas durante a Operação Lava Jato e libertar a maioria dos políticos presos no processo.

Por outro lado, simpatizantes das decisões de Moraes têm questionado a revelação das mensagens que indicam violação do rito jurídico. “Como o norte americano, financiado por Pierre Omidyar, bilionário do Ebay, conseguiu as mensagens? Divulgou com quais intenções? Por que a Vaza Jato desapareceu do nada? Por que seus veículos atacam sempre interesses chineses? Diga-me quem te financia e eu te direi quem és”, escreveu Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI) e ex-interventor na secretaria de Segurança Pública Distrito Federal, no contexto dos ataques de 8 de janeiro.

Governistas têm minimizado a importância das trocas de mensagens. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou a atuação de Moraes nas investigações do inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos. “O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, escreveu.

O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, postou que alguns políticos e juristas estão tentando equiparar o caso de Moraes com as revelações da “Vaza Jato”. Mas, segundo ele, a repercussão é uma tentativa sem fundamentação legal de descredibilizar a punição de crimes contra a democracia.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também saiu em defesa de Moraes, afirmando que ele é alvo de uma campanha “desestabilizadora da oposição que tem como objetivo a retomada dos ataques às instituições e à democracia, bem como a anistia dos mandantes”. Já Humberto Costa (PT-PE) afirma não ver irregularidade nas trocas de mensagens, e diz que Moares tinha a prerrogativa de conduzir as investigações como quisesse.

Igualmente, o deputado federal e relator da reforma tributária na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), defendeu o legado do trabalho de Moraes. “Como presidente do TSE, cumpriu importante papel para garantir a lisura nas eleições de 2022. Na relatoria dos inquéritos das fake news no STF, enfrenta as milícias digitais que corroem nosso sistema democrático. Os ataques que vem sofrendo contribuem com os golpistas que cometem os crimes que ele combate”.

O também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) não questionou a validade das revelações, mas reforçou as teses apresentadas pelas decisões do Supremo. “Pra saber q Eduardo Bolsonaro, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Revista Oeste fazem parte de articulação golpista da extrema-direita não precisava nem pedir informações à Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Bastam dois minutos de consulta na rede. Tô mentindo?”, disse. Já o líder do PT na Casa, Odair Cunha (PT-MG), avaliou o caso como “sensacionalista” e uma tentativa de anistiar os crimes de opositores do governo Lula.

Após a revelação de mensagens que apontam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria induzido a elaboração de relatórios sobre políticos e influenciadores bolsonaristas por vias jurídicas informais, políticos de esquerda e direita se dividiram nas redes sociais. Enquanto governistas dizem não haver nenhum problema jurídico ou ético na atuação do magistrado, opositores do governo Lula pedem o impeachment de Moraes e a revisão de suas decisões.

O ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) publicou, em seu perfil no X (antigo Twitter), que todos os presos pelas investigações do 8 de Janeiro devem ser libertos e que a “perseguição” a opositores do governo Lula deve acabar.

Congressistas têm pedido a deposição de Moraes do Supremo. “Entrei com uma representação contra o Alexandre de Moraes por associação criminosa na Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com as evidências publicadas na Folha de São Paulo Moraes aparelhou e criou uma organização criminosa dentro do STF e TSE com intuito de forjar documentos e perseguir seus opositores”, afirmou o deputado federal e líder do PL na Câmara, Gustavo Gayer (PL-GO).

O ministro Alexandre de Moraes é defendido por governistas e atacado pela oposição Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O também deputado Sanderson (PL-RS) questionou, em seu perfil no X: “E quando quem tem o dever de zelar é justamente quem agride a Constituição Federal? A própria Constituição Federal tem a resposta: impeachment”. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pôs em xeque o resultado das eleições de 2022, visto que Moraes era presidente do TSE e validou o resultado das urnas que derrotou seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

“Numa democracia o presidente da corte eleitoral pode perseguir um dos lados? E se o “vencedor da eleição” o for por uma pequena margem, será que não dá pra pensar que se o juiz fosse isento o resultado teria sido outro?”, afirmou o deputado, em seu perfil no X.

Nikolas Ferreira (PL-MG) comparou as ações de Moraes reveladas pela reportagem com as do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Para ele, a desmonetização de veículos de comunicação bolsonaristas é uma tentativa de calar a oposição em favor do governo de situação.

A direita no X tem alegado que as acusações contra Moraes devem levar às consequências similares às que Moro sofreu após o vazamento de conversas e áudios particulares. O caso, conhecido como “Vaza Jato”, acabou por revogar sentenças aplicadas durante a Operação Lava Jato e libertar a maioria dos políticos presos no processo.

Por outro lado, simpatizantes das decisões de Moraes têm questionado a revelação das mensagens que indicam violação do rito jurídico. “Como o norte americano, financiado por Pierre Omidyar, bilionário do Ebay, conseguiu as mensagens? Divulgou com quais intenções? Por que a Vaza Jato desapareceu do nada? Por que seus veículos atacam sempre interesses chineses? Diga-me quem te financia e eu te direi quem és”, escreveu Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI) e ex-interventor na secretaria de Segurança Pública Distrito Federal, no contexto dos ataques de 8 de janeiro.

Governistas têm minimizado a importância das trocas de mensagens. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou a atuação de Moraes nas investigações do inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos. “O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, escreveu.

O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, postou que alguns políticos e juristas estão tentando equiparar o caso de Moraes com as revelações da “Vaza Jato”. Mas, segundo ele, a repercussão é uma tentativa sem fundamentação legal de descredibilizar a punição de crimes contra a democracia.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também saiu em defesa de Moraes, afirmando que ele é alvo de uma campanha “desestabilizadora da oposição que tem como objetivo a retomada dos ataques às instituições e à democracia, bem como a anistia dos mandantes”. Já Humberto Costa (PT-PE) afirma não ver irregularidade nas trocas de mensagens, e diz que Moares tinha a prerrogativa de conduzir as investigações como quisesse.

Igualmente, o deputado federal e relator da reforma tributária na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), defendeu o legado do trabalho de Moraes. “Como presidente do TSE, cumpriu importante papel para garantir a lisura nas eleições de 2022. Na relatoria dos inquéritos das fake news no STF, enfrenta as milícias digitais que corroem nosso sistema democrático. Os ataques que vem sofrendo contribuem com os golpistas que cometem os crimes que ele combate”.

O também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) não questionou a validade das revelações, mas reforçou as teses apresentadas pelas decisões do Supremo. “Pra saber q Eduardo Bolsonaro, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Revista Oeste fazem parte de articulação golpista da extrema-direita não precisava nem pedir informações à Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Bastam dois minutos de consulta na rede. Tô mentindo?”, disse. Já o líder do PT na Casa, Odair Cunha (PT-MG), avaliou o caso como “sensacionalista” e uma tentativa de anistiar os crimes de opositores do governo Lula.

Após a revelação de mensagens que apontam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria induzido a elaboração de relatórios sobre políticos e influenciadores bolsonaristas por vias jurídicas informais, políticos de esquerda e direita se dividiram nas redes sociais. Enquanto governistas dizem não haver nenhum problema jurídico ou ético na atuação do magistrado, opositores do governo Lula pedem o impeachment de Moraes e a revisão de suas decisões.

O ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) publicou, em seu perfil no X (antigo Twitter), que todos os presos pelas investigações do 8 de Janeiro devem ser libertos e que a “perseguição” a opositores do governo Lula deve acabar.

Congressistas têm pedido a deposição de Moraes do Supremo. “Entrei com uma representação contra o Alexandre de Moraes por associação criminosa na Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com as evidências publicadas na Folha de São Paulo Moraes aparelhou e criou uma organização criminosa dentro do STF e TSE com intuito de forjar documentos e perseguir seus opositores”, afirmou o deputado federal e líder do PL na Câmara, Gustavo Gayer (PL-GO).

O ministro Alexandre de Moraes é defendido por governistas e atacado pela oposição Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O também deputado Sanderson (PL-RS) questionou, em seu perfil no X: “E quando quem tem o dever de zelar é justamente quem agride a Constituição Federal? A própria Constituição Federal tem a resposta: impeachment”. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pôs em xeque o resultado das eleições de 2022, visto que Moraes era presidente do TSE e validou o resultado das urnas que derrotou seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

“Numa democracia o presidente da corte eleitoral pode perseguir um dos lados? E se o “vencedor da eleição” o for por uma pequena margem, será que não dá pra pensar que se o juiz fosse isento o resultado teria sido outro?”, afirmou o deputado, em seu perfil no X.

Nikolas Ferreira (PL-MG) comparou as ações de Moraes reveladas pela reportagem com as do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Para ele, a desmonetização de veículos de comunicação bolsonaristas é uma tentativa de calar a oposição em favor do governo de situação.

A direita no X tem alegado que as acusações contra Moraes devem levar às consequências similares às que Moro sofreu após o vazamento de conversas e áudios particulares. O caso, conhecido como “Vaza Jato”, acabou por revogar sentenças aplicadas durante a Operação Lava Jato e libertar a maioria dos políticos presos no processo.

Por outro lado, simpatizantes das decisões de Moraes têm questionado a revelação das mensagens que indicam violação do rito jurídico. “Como o norte americano, financiado por Pierre Omidyar, bilionário do Ebay, conseguiu as mensagens? Divulgou com quais intenções? Por que a Vaza Jato desapareceu do nada? Por que seus veículos atacam sempre interesses chineses? Diga-me quem te financia e eu te direi quem és”, escreveu Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI) e ex-interventor na secretaria de Segurança Pública Distrito Federal, no contexto dos ataques de 8 de janeiro.

Governistas têm minimizado a importância das trocas de mensagens. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou a atuação de Moraes nas investigações do inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos. “O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, escreveu.

O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, postou que alguns políticos e juristas estão tentando equiparar o caso de Moraes com as revelações da “Vaza Jato”. Mas, segundo ele, a repercussão é uma tentativa sem fundamentação legal de descredibilizar a punição de crimes contra a democracia.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também saiu em defesa de Moraes, afirmando que ele é alvo de uma campanha “desestabilizadora da oposição que tem como objetivo a retomada dos ataques às instituições e à democracia, bem como a anistia dos mandantes”. Já Humberto Costa (PT-PE) afirma não ver irregularidade nas trocas de mensagens, e diz que Moares tinha a prerrogativa de conduzir as investigações como quisesse.

Igualmente, o deputado federal e relator da reforma tributária na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), defendeu o legado do trabalho de Moraes. “Como presidente do TSE, cumpriu importante papel para garantir a lisura nas eleições de 2022. Na relatoria dos inquéritos das fake news no STF, enfrenta as milícias digitais que corroem nosso sistema democrático. Os ataques que vem sofrendo contribuem com os golpistas que cometem os crimes que ele combate”.

O também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) não questionou a validade das revelações, mas reforçou as teses apresentadas pelas decisões do Supremo. “Pra saber q Eduardo Bolsonaro, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Revista Oeste fazem parte de articulação golpista da extrema-direita não precisava nem pedir informações à Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Bastam dois minutos de consulta na rede. Tô mentindo?”, disse. Já o líder do PT na Casa, Odair Cunha (PT-MG), avaliou o caso como “sensacionalista” e uma tentativa de anistiar os crimes de opositores do governo Lula.

Após a revelação de mensagens que apontam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria induzido a elaboração de relatórios sobre políticos e influenciadores bolsonaristas por vias jurídicas informais, políticos de esquerda e direita se dividiram nas redes sociais. Enquanto governistas dizem não haver nenhum problema jurídico ou ético na atuação do magistrado, opositores do governo Lula pedem o impeachment de Moraes e a revisão de suas decisões.

O ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) publicou, em seu perfil no X (antigo Twitter), que todos os presos pelas investigações do 8 de Janeiro devem ser libertos e que a “perseguição” a opositores do governo Lula deve acabar.

Congressistas têm pedido a deposição de Moraes do Supremo. “Entrei com uma representação contra o Alexandre de Moraes por associação criminosa na Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com as evidências publicadas na Folha de São Paulo Moraes aparelhou e criou uma organização criminosa dentro do STF e TSE com intuito de forjar documentos e perseguir seus opositores”, afirmou o deputado federal e líder do PL na Câmara, Gustavo Gayer (PL-GO).

O ministro Alexandre de Moraes é defendido por governistas e atacado pela oposição Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O também deputado Sanderson (PL-RS) questionou, em seu perfil no X: “E quando quem tem o dever de zelar é justamente quem agride a Constituição Federal? A própria Constituição Federal tem a resposta: impeachment”. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pôs em xeque o resultado das eleições de 2022, visto que Moraes era presidente do TSE e validou o resultado das urnas que derrotou seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

“Numa democracia o presidente da corte eleitoral pode perseguir um dos lados? E se o “vencedor da eleição” o for por uma pequena margem, será que não dá pra pensar que se o juiz fosse isento o resultado teria sido outro?”, afirmou o deputado, em seu perfil no X.

Nikolas Ferreira (PL-MG) comparou as ações de Moraes reveladas pela reportagem com as do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Para ele, a desmonetização de veículos de comunicação bolsonaristas é uma tentativa de calar a oposição em favor do governo de situação.

A direita no X tem alegado que as acusações contra Moraes devem levar às consequências similares às que Moro sofreu após o vazamento de conversas e áudios particulares. O caso, conhecido como “Vaza Jato”, acabou por revogar sentenças aplicadas durante a Operação Lava Jato e libertar a maioria dos políticos presos no processo.

Por outro lado, simpatizantes das decisões de Moraes têm questionado a revelação das mensagens que indicam violação do rito jurídico. “Como o norte americano, financiado por Pierre Omidyar, bilionário do Ebay, conseguiu as mensagens? Divulgou com quais intenções? Por que a Vaza Jato desapareceu do nada? Por que seus veículos atacam sempre interesses chineses? Diga-me quem te financia e eu te direi quem és”, escreveu Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI) e ex-interventor na secretaria de Segurança Pública Distrito Federal, no contexto dos ataques de 8 de janeiro.

Governistas têm minimizado a importância das trocas de mensagens. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, elogiou a atuação de Moraes nas investigações do inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos. “O ministro Alexandre de Moraes sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia. Do mesmo modo, tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte. Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, escreveu.

O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, postou que alguns políticos e juristas estão tentando equiparar o caso de Moraes com as revelações da “Vaza Jato”. Mas, segundo ele, a repercussão é uma tentativa sem fundamentação legal de descredibilizar a punição de crimes contra a democracia.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também saiu em defesa de Moraes, afirmando que ele é alvo de uma campanha “desestabilizadora da oposição que tem como objetivo a retomada dos ataques às instituições e à democracia, bem como a anistia dos mandantes”. Já Humberto Costa (PT-PE) afirma não ver irregularidade nas trocas de mensagens, e diz que Moares tinha a prerrogativa de conduzir as investigações como quisesse.

Igualmente, o deputado federal e relator da reforma tributária na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), defendeu o legado do trabalho de Moraes. “Como presidente do TSE, cumpriu importante papel para garantir a lisura nas eleições de 2022. Na relatoria dos inquéritos das fake news no STF, enfrenta as milícias digitais que corroem nosso sistema democrático. Os ataques que vem sofrendo contribuem com os golpistas que cometem os crimes que ele combate”.

O também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) não questionou a validade das revelações, mas reforçou as teses apresentadas pelas decisões do Supremo. “Pra saber q Eduardo Bolsonaro, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Revista Oeste fazem parte de articulação golpista da extrema-direita não precisava nem pedir informações à Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Bastam dois minutos de consulta na rede. Tô mentindo?”, disse. Já o líder do PT na Casa, Odair Cunha (PT-MG), avaliou o caso como “sensacionalista” e uma tentativa de anistiar os crimes de opositores do governo Lula.

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