Quem é o candidato Guilherme Boulos que vai apoiar Ricardo Nunes nas eleições de 2024


Homônimo do psolista, empresário de 44 anos vai disputar o cargo de vereador na cidade de São Paulo; candidatura dele é contestada justamente pelo nome de urna

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA - Morador da Chácara Santo Antônio, bairro nobre de São Paulo, o empresário Guilherme Boulos (Solidariedade), de 44 anos, tenta se eleger vereador da capital paulista pela primeira vez. Apesar de ter o mesmo nome do candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), não vai apoiar o xará nas eleições de outubro. O empresário declarou voto no prefeito Ricardo Nunes (MDB), principal rival do concorrente do PSOL na disputa.

O candidato a vereador de São Paulo Guilherme Boulos (Solidariedade) Foto: Divulgação/Solidariedade
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No registro no cartório, o primeiro sobrenome difere os dois. O candidato a vereador se chama Guilherme Bardauil Boulos. Já o postulante à Prefeitura é Guilherme Castro Boulos. O primeiro nasceu em 18 de junho de 1980 e o segundo, em 19 de junho de 1982. Os dois cresceram em bairros da zona oeste da capital paulista: o do Solidariedade, no Morumbi, e o do PSOL, em Pinheiros.

Enquanto o candidato a prefeito cursou Filosofia e Psicologia Clínica na Universidade de São Paulo (USP), o postulante à Câmara Municipal de São Paulo se graduou em Propaganda e Marketing e Administração de Empresas pela Universidade Paulista (Unip).

O candidato Boulos, do PSOL, foi professor da rede pública de ensino, até que se elegeu deputado federal em 2022, no terceiro pleito que disputou. Já o xará do Solidariedade construiu uma carreira empresarial no setor de transporte executivo e vai enfrentar as urnas pela primeira vez.

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Outra diferença entre os dois está no patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato a prefeito declarou ter R$ 199.596,87 em bens. Já o do Solidariedade, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1.269.752,43.

Candidatura contestada

Neste ano, os dois estão registrados na Justiça Eleitoral com o mesmo nome de urna. Ao Estadão, o candidato a vereador afirmou que escolheu o sobrenome porque sempre foi chamado de Guilherme Boulos. Ele afirmou não conhecer pessoalmente o xará, também disse não saber se eles têm algum grau de parentesco.

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“Eu sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Nos colégios e tudo me chamavam de Boulos, e também em todos os lugares que eu frequento. Talvez ele (o candidato a prefeito) seja um primo distante”, afirmou.

O registro de candidatura de Guilherme Castro Boulos (PSOL) e de Guilherme Bardauil Boulos (Solidariedade) Foto: Reprodução/TSE

No dia 9 de agosto, o procurador eleitoral Joel Bortolon Junior, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, contestou a candidatura do empresário por utilizar o mesmo nome de urna do deputado do PSOL. Segundo o magistrado, a semelhança “tem o potencial de induzir o eleitorado a erro ou causar confusão, comprometendo a regularidade e a transparência do processo eleitoral”.

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O promotor citou ainda que o candidato do Solidariedade não está quite com a Justiça Eleitoral, “tendo em vista a ausência de comprovação de regularização de suas obrigações eleitorais, especialmente a falta às urnas em pleitos anteriores”.

O processo de impugnação continua em tramitação. Nesta terça-feira, 20, a Justiça Eleitoral deu sete dias para que a defesa de Bardauil Boulos se posicione sobre as acusações. Após essa fase, a anulação da candidatura será julgada.

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Ao Estadão, o candidato do Solidariedade afirmou que os advogados estão trabalhando para impedir que a candidatura dele seja barrada e que tem o direito de utilizar nas urnas o nome que preferir. Ele disse também que, ao escolher o sobrenome Boulos, não teve a intenção de prejudicar a transparência eleitoral.

“Eu sou mais velho do que o outro candidato e sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Eu, como cidadão brasileiro, nascido e criado em São Paulo, tenho o direito a concorrer com o meu nome. Nunca tive a intenção de criar nenhum tipo de confusão entre os eleitores da minha cidade, principalmente porque estamos concorrendo a cargos distintos”, afirmou.

Bardauil Boulos também disse não ter débitos com a Justiça Eleitoral. O candidato do Solidariedade enviou à reportagem a documentação mostrando que não possui pendências.

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O Estadão procurou o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos, mas não obteve retorno.

Apoio a Ricardo Nunes

Assim como o Solidariedade, Bardauil Boulos vai apoiar Ricardo Nunes. Ao Estadão, ele distribuiu afagos ao emedebista e o classificou como “trabalhador incansável”. O candidato a vereador já divulga um “santinho” nas redes sociais com a imagem e o número de urna dos dois.

Apadrinhado pelo ex-deputado federal e fundador do Solidariedade Paulinho da Força, Guilherme Bardauil Boulos aposta em temas voltados para a mobilidade urbana para conseguir uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo. “É um sonho que eu sempre tive. Mas, devido ao trabalho, nunca tinha dado certo”, afirmou.

BRASÍLIA - Morador da Chácara Santo Antônio, bairro nobre de São Paulo, o empresário Guilherme Boulos (Solidariedade), de 44 anos, tenta se eleger vereador da capital paulista pela primeira vez. Apesar de ter o mesmo nome do candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), não vai apoiar o xará nas eleições de outubro. O empresário declarou voto no prefeito Ricardo Nunes (MDB), principal rival do concorrente do PSOL na disputa.

O candidato a vereador de São Paulo Guilherme Boulos (Solidariedade) Foto: Divulgação/Solidariedade

No registro no cartório, o primeiro sobrenome difere os dois. O candidato a vereador se chama Guilherme Bardauil Boulos. Já o postulante à Prefeitura é Guilherme Castro Boulos. O primeiro nasceu em 18 de junho de 1980 e o segundo, em 19 de junho de 1982. Os dois cresceram em bairros da zona oeste da capital paulista: o do Solidariedade, no Morumbi, e o do PSOL, em Pinheiros.

Enquanto o candidato a prefeito cursou Filosofia e Psicologia Clínica na Universidade de São Paulo (USP), o postulante à Câmara Municipal de São Paulo se graduou em Propaganda e Marketing e Administração de Empresas pela Universidade Paulista (Unip).

O candidato Boulos, do PSOL, foi professor da rede pública de ensino, até que se elegeu deputado federal em 2022, no terceiro pleito que disputou. Já o xará do Solidariedade construiu uma carreira empresarial no setor de transporte executivo e vai enfrentar as urnas pela primeira vez.

Outra diferença entre os dois está no patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato a prefeito declarou ter R$ 199.596,87 em bens. Já o do Solidariedade, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1.269.752,43.

Candidatura contestada

Neste ano, os dois estão registrados na Justiça Eleitoral com o mesmo nome de urna. Ao Estadão, o candidato a vereador afirmou que escolheu o sobrenome porque sempre foi chamado de Guilherme Boulos. Ele afirmou não conhecer pessoalmente o xará, também disse não saber se eles têm algum grau de parentesco.

“Eu sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Nos colégios e tudo me chamavam de Boulos, e também em todos os lugares que eu frequento. Talvez ele (o candidato a prefeito) seja um primo distante”, afirmou.

O registro de candidatura de Guilherme Castro Boulos (PSOL) e de Guilherme Bardauil Boulos (Solidariedade) Foto: Reprodução/TSE

No dia 9 de agosto, o procurador eleitoral Joel Bortolon Junior, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, contestou a candidatura do empresário por utilizar o mesmo nome de urna do deputado do PSOL. Segundo o magistrado, a semelhança “tem o potencial de induzir o eleitorado a erro ou causar confusão, comprometendo a regularidade e a transparência do processo eleitoral”.

O promotor citou ainda que o candidato do Solidariedade não está quite com a Justiça Eleitoral, “tendo em vista a ausência de comprovação de regularização de suas obrigações eleitorais, especialmente a falta às urnas em pleitos anteriores”.

O processo de impugnação continua em tramitação. Nesta terça-feira, 20, a Justiça Eleitoral deu sete dias para que a defesa de Bardauil Boulos se posicione sobre as acusações. Após essa fase, a anulação da candidatura será julgada.

Ao Estadão, o candidato do Solidariedade afirmou que os advogados estão trabalhando para impedir que a candidatura dele seja barrada e que tem o direito de utilizar nas urnas o nome que preferir. Ele disse também que, ao escolher o sobrenome Boulos, não teve a intenção de prejudicar a transparência eleitoral.

“Eu sou mais velho do que o outro candidato e sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Eu, como cidadão brasileiro, nascido e criado em São Paulo, tenho o direito a concorrer com o meu nome. Nunca tive a intenção de criar nenhum tipo de confusão entre os eleitores da minha cidade, principalmente porque estamos concorrendo a cargos distintos”, afirmou.

Bardauil Boulos também disse não ter débitos com a Justiça Eleitoral. O candidato do Solidariedade enviou à reportagem a documentação mostrando que não possui pendências.

O Estadão procurou o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos, mas não obteve retorno.

Apoio a Ricardo Nunes

Assim como o Solidariedade, Bardauil Boulos vai apoiar Ricardo Nunes. Ao Estadão, ele distribuiu afagos ao emedebista e o classificou como “trabalhador incansável”. O candidato a vereador já divulga um “santinho” nas redes sociais com a imagem e o número de urna dos dois.

Apadrinhado pelo ex-deputado federal e fundador do Solidariedade Paulinho da Força, Guilherme Bardauil Boulos aposta em temas voltados para a mobilidade urbana para conseguir uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo. “É um sonho que eu sempre tive. Mas, devido ao trabalho, nunca tinha dado certo”, afirmou.

BRASÍLIA - Morador da Chácara Santo Antônio, bairro nobre de São Paulo, o empresário Guilherme Boulos (Solidariedade), de 44 anos, tenta se eleger vereador da capital paulista pela primeira vez. Apesar de ter o mesmo nome do candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), não vai apoiar o xará nas eleições de outubro. O empresário declarou voto no prefeito Ricardo Nunes (MDB), principal rival do concorrente do PSOL na disputa.

O candidato a vereador de São Paulo Guilherme Boulos (Solidariedade) Foto: Divulgação/Solidariedade

No registro no cartório, o primeiro sobrenome difere os dois. O candidato a vereador se chama Guilherme Bardauil Boulos. Já o postulante à Prefeitura é Guilherme Castro Boulos. O primeiro nasceu em 18 de junho de 1980 e o segundo, em 19 de junho de 1982. Os dois cresceram em bairros da zona oeste da capital paulista: o do Solidariedade, no Morumbi, e o do PSOL, em Pinheiros.

Enquanto o candidato a prefeito cursou Filosofia e Psicologia Clínica na Universidade de São Paulo (USP), o postulante à Câmara Municipal de São Paulo se graduou em Propaganda e Marketing e Administração de Empresas pela Universidade Paulista (Unip).

O candidato Boulos, do PSOL, foi professor da rede pública de ensino, até que se elegeu deputado federal em 2022, no terceiro pleito que disputou. Já o xará do Solidariedade construiu uma carreira empresarial no setor de transporte executivo e vai enfrentar as urnas pela primeira vez.

Outra diferença entre os dois está no patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato a prefeito declarou ter R$ 199.596,87 em bens. Já o do Solidariedade, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1.269.752,43.

Candidatura contestada

Neste ano, os dois estão registrados na Justiça Eleitoral com o mesmo nome de urna. Ao Estadão, o candidato a vereador afirmou que escolheu o sobrenome porque sempre foi chamado de Guilherme Boulos. Ele afirmou não conhecer pessoalmente o xará, também disse não saber se eles têm algum grau de parentesco.

“Eu sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Nos colégios e tudo me chamavam de Boulos, e também em todos os lugares que eu frequento. Talvez ele (o candidato a prefeito) seja um primo distante”, afirmou.

O registro de candidatura de Guilherme Castro Boulos (PSOL) e de Guilherme Bardauil Boulos (Solidariedade) Foto: Reprodução/TSE

No dia 9 de agosto, o procurador eleitoral Joel Bortolon Junior, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, contestou a candidatura do empresário por utilizar o mesmo nome de urna do deputado do PSOL. Segundo o magistrado, a semelhança “tem o potencial de induzir o eleitorado a erro ou causar confusão, comprometendo a regularidade e a transparência do processo eleitoral”.

O promotor citou ainda que o candidato do Solidariedade não está quite com a Justiça Eleitoral, “tendo em vista a ausência de comprovação de regularização de suas obrigações eleitorais, especialmente a falta às urnas em pleitos anteriores”.

O processo de impugnação continua em tramitação. Nesta terça-feira, 20, a Justiça Eleitoral deu sete dias para que a defesa de Bardauil Boulos se posicione sobre as acusações. Após essa fase, a anulação da candidatura será julgada.

Ao Estadão, o candidato do Solidariedade afirmou que os advogados estão trabalhando para impedir que a candidatura dele seja barrada e que tem o direito de utilizar nas urnas o nome que preferir. Ele disse também que, ao escolher o sobrenome Boulos, não teve a intenção de prejudicar a transparência eleitoral.

“Eu sou mais velho do que o outro candidato e sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Eu, como cidadão brasileiro, nascido e criado em São Paulo, tenho o direito a concorrer com o meu nome. Nunca tive a intenção de criar nenhum tipo de confusão entre os eleitores da minha cidade, principalmente porque estamos concorrendo a cargos distintos”, afirmou.

Bardauil Boulos também disse não ter débitos com a Justiça Eleitoral. O candidato do Solidariedade enviou à reportagem a documentação mostrando que não possui pendências.

O Estadão procurou o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos, mas não obteve retorno.

Apoio a Ricardo Nunes

Assim como o Solidariedade, Bardauil Boulos vai apoiar Ricardo Nunes. Ao Estadão, ele distribuiu afagos ao emedebista e o classificou como “trabalhador incansável”. O candidato a vereador já divulga um “santinho” nas redes sociais com a imagem e o número de urna dos dois.

Apadrinhado pelo ex-deputado federal e fundador do Solidariedade Paulinho da Força, Guilherme Bardauil Boulos aposta em temas voltados para a mobilidade urbana para conseguir uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo. “É um sonho que eu sempre tive. Mas, devido ao trabalho, nunca tinha dado certo”, afirmou.

BRASÍLIA - Morador da Chácara Santo Antônio, bairro nobre de São Paulo, o empresário Guilherme Boulos (Solidariedade), de 44 anos, tenta se eleger vereador da capital paulista pela primeira vez. Apesar de ter o mesmo nome do candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), não vai apoiar o xará nas eleições de outubro. O empresário declarou voto no prefeito Ricardo Nunes (MDB), principal rival do concorrente do PSOL na disputa.

O candidato a vereador de São Paulo Guilherme Boulos (Solidariedade) Foto: Divulgação/Solidariedade

No registro no cartório, o primeiro sobrenome difere os dois. O candidato a vereador se chama Guilherme Bardauil Boulos. Já o postulante à Prefeitura é Guilherme Castro Boulos. O primeiro nasceu em 18 de junho de 1980 e o segundo, em 19 de junho de 1982. Os dois cresceram em bairros da zona oeste da capital paulista: o do Solidariedade, no Morumbi, e o do PSOL, em Pinheiros.

Enquanto o candidato a prefeito cursou Filosofia e Psicologia Clínica na Universidade de São Paulo (USP), o postulante à Câmara Municipal de São Paulo se graduou em Propaganda e Marketing e Administração de Empresas pela Universidade Paulista (Unip).

O candidato Boulos, do PSOL, foi professor da rede pública de ensino, até que se elegeu deputado federal em 2022, no terceiro pleito que disputou. Já o xará do Solidariedade construiu uma carreira empresarial no setor de transporte executivo e vai enfrentar as urnas pela primeira vez.

Outra diferença entre os dois está no patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato a prefeito declarou ter R$ 199.596,87 em bens. Já o do Solidariedade, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1.269.752,43.

Candidatura contestada

Neste ano, os dois estão registrados na Justiça Eleitoral com o mesmo nome de urna. Ao Estadão, o candidato a vereador afirmou que escolheu o sobrenome porque sempre foi chamado de Guilherme Boulos. Ele afirmou não conhecer pessoalmente o xará, também disse não saber se eles têm algum grau de parentesco.

“Eu sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Nos colégios e tudo me chamavam de Boulos, e também em todos os lugares que eu frequento. Talvez ele (o candidato a prefeito) seja um primo distante”, afirmou.

O registro de candidatura de Guilherme Castro Boulos (PSOL) e de Guilherme Bardauil Boulos (Solidariedade) Foto: Reprodução/TSE

No dia 9 de agosto, o procurador eleitoral Joel Bortolon Junior, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, contestou a candidatura do empresário por utilizar o mesmo nome de urna do deputado do PSOL. Segundo o magistrado, a semelhança “tem o potencial de induzir o eleitorado a erro ou causar confusão, comprometendo a regularidade e a transparência do processo eleitoral”.

O promotor citou ainda que o candidato do Solidariedade não está quite com a Justiça Eleitoral, “tendo em vista a ausência de comprovação de regularização de suas obrigações eleitorais, especialmente a falta às urnas em pleitos anteriores”.

O processo de impugnação continua em tramitação. Nesta terça-feira, 20, a Justiça Eleitoral deu sete dias para que a defesa de Bardauil Boulos se posicione sobre as acusações. Após essa fase, a anulação da candidatura será julgada.

Ao Estadão, o candidato do Solidariedade afirmou que os advogados estão trabalhando para impedir que a candidatura dele seja barrada e que tem o direito de utilizar nas urnas o nome que preferir. Ele disse também que, ao escolher o sobrenome Boulos, não teve a intenção de prejudicar a transparência eleitoral.

“Eu sou mais velho do que o outro candidato e sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Eu, como cidadão brasileiro, nascido e criado em São Paulo, tenho o direito a concorrer com o meu nome. Nunca tive a intenção de criar nenhum tipo de confusão entre os eleitores da minha cidade, principalmente porque estamos concorrendo a cargos distintos”, afirmou.

Bardauil Boulos também disse não ter débitos com a Justiça Eleitoral. O candidato do Solidariedade enviou à reportagem a documentação mostrando que não possui pendências.

O Estadão procurou o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos, mas não obteve retorno.

Apoio a Ricardo Nunes

Assim como o Solidariedade, Bardauil Boulos vai apoiar Ricardo Nunes. Ao Estadão, ele distribuiu afagos ao emedebista e o classificou como “trabalhador incansável”. O candidato a vereador já divulga um “santinho” nas redes sociais com a imagem e o número de urna dos dois.

Apadrinhado pelo ex-deputado federal e fundador do Solidariedade Paulinho da Força, Guilherme Bardauil Boulos aposta em temas voltados para a mobilidade urbana para conseguir uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo. “É um sonho que eu sempre tive. Mas, devido ao trabalho, nunca tinha dado certo”, afirmou.

BRASÍLIA - Morador da Chácara Santo Antônio, bairro nobre de São Paulo, o empresário Guilherme Boulos (Solidariedade), de 44 anos, tenta se eleger vereador da capital paulista pela primeira vez. Apesar de ter o mesmo nome do candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), não vai apoiar o xará nas eleições de outubro. O empresário declarou voto no prefeito Ricardo Nunes (MDB), principal rival do concorrente do PSOL na disputa.

O candidato a vereador de São Paulo Guilherme Boulos (Solidariedade) Foto: Divulgação/Solidariedade

No registro no cartório, o primeiro sobrenome difere os dois. O candidato a vereador se chama Guilherme Bardauil Boulos. Já o postulante à Prefeitura é Guilherme Castro Boulos. O primeiro nasceu em 18 de junho de 1980 e o segundo, em 19 de junho de 1982. Os dois cresceram em bairros da zona oeste da capital paulista: o do Solidariedade, no Morumbi, e o do PSOL, em Pinheiros.

Enquanto o candidato a prefeito cursou Filosofia e Psicologia Clínica na Universidade de São Paulo (USP), o postulante à Câmara Municipal de São Paulo se graduou em Propaganda e Marketing e Administração de Empresas pela Universidade Paulista (Unip).

O candidato Boulos, do PSOL, foi professor da rede pública de ensino, até que se elegeu deputado federal em 2022, no terceiro pleito que disputou. Já o xará do Solidariedade construiu uma carreira empresarial no setor de transporte executivo e vai enfrentar as urnas pela primeira vez.

Outra diferença entre os dois está no patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato a prefeito declarou ter R$ 199.596,87 em bens. Já o do Solidariedade, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1.269.752,43.

Candidatura contestada

Neste ano, os dois estão registrados na Justiça Eleitoral com o mesmo nome de urna. Ao Estadão, o candidato a vereador afirmou que escolheu o sobrenome porque sempre foi chamado de Guilherme Boulos. Ele afirmou não conhecer pessoalmente o xará, também disse não saber se eles têm algum grau de parentesco.

“Eu sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Nos colégios e tudo me chamavam de Boulos, e também em todos os lugares que eu frequento. Talvez ele (o candidato a prefeito) seja um primo distante”, afirmou.

O registro de candidatura de Guilherme Castro Boulos (PSOL) e de Guilherme Bardauil Boulos (Solidariedade) Foto: Reprodução/TSE

No dia 9 de agosto, o procurador eleitoral Joel Bortolon Junior, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, contestou a candidatura do empresário por utilizar o mesmo nome de urna do deputado do PSOL. Segundo o magistrado, a semelhança “tem o potencial de induzir o eleitorado a erro ou causar confusão, comprometendo a regularidade e a transparência do processo eleitoral”.

O promotor citou ainda que o candidato do Solidariedade não está quite com a Justiça Eleitoral, “tendo em vista a ausência de comprovação de regularização de suas obrigações eleitorais, especialmente a falta às urnas em pleitos anteriores”.

O processo de impugnação continua em tramitação. Nesta terça-feira, 20, a Justiça Eleitoral deu sete dias para que a defesa de Bardauil Boulos se posicione sobre as acusações. Após essa fase, a anulação da candidatura será julgada.

Ao Estadão, o candidato do Solidariedade afirmou que os advogados estão trabalhando para impedir que a candidatura dele seja barrada e que tem o direito de utilizar nas urnas o nome que preferir. Ele disse também que, ao escolher o sobrenome Boulos, não teve a intenção de prejudicar a transparência eleitoral.

“Eu sou mais velho do que o outro candidato e sou conhecido desde criança como Guilherme Boulos. Eu, como cidadão brasileiro, nascido e criado em São Paulo, tenho o direito a concorrer com o meu nome. Nunca tive a intenção de criar nenhum tipo de confusão entre os eleitores da minha cidade, principalmente porque estamos concorrendo a cargos distintos”, afirmou.

Bardauil Boulos também disse não ter débitos com a Justiça Eleitoral. O candidato do Solidariedade enviou à reportagem a documentação mostrando que não possui pendências.

O Estadão procurou o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos, mas não obteve retorno.

Apoio a Ricardo Nunes

Assim como o Solidariedade, Bardauil Boulos vai apoiar Ricardo Nunes. Ao Estadão, ele distribuiu afagos ao emedebista e o classificou como “trabalhador incansável”. O candidato a vereador já divulga um “santinho” nas redes sociais com a imagem e o número de urna dos dois.

Apadrinhado pelo ex-deputado federal e fundador do Solidariedade Paulinho da Força, Guilherme Bardauil Boulos aposta em temas voltados para a mobilidade urbana para conseguir uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo. “É um sonho que eu sempre tive. Mas, devido ao trabalho, nunca tinha dado certo”, afirmou.

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