Quem é Ramiro dos Caminhoneiros, preso pela Polícia Federal em operação contra suspeitos de ataques


Acusado de fomentar e financiar atos golpistas, ele pedia pix em seu Instagram para colaborar com a ‘revolução dos manés’

Por Davi Medeiros

Preso em operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, o caminhoneiro Ramiro Cruz Júnior, conhecido nas redes sociais como “Ramiro dos Caminhoneiros”, se descreve como um “transportador a serviço da pátria” e contra o “comunismo” em seu perfil no Instagram, que tem cerca de 70 mil seguidores.

Ramiro é acusado de incentivar e financiar os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido hoje no âmbito da Operação Lesa Pátria, que busca prender preventivamente outros sete suspeitos de participar, financiar ou fomentar o episódio de vandalismo.

Ramiro dos Caminhoneiros, preso nesta sexta-feira, 20, pela Polícia Federal. Foto: Reprodução
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Em seu perfil no Instagram, Ramiro faz postagens conspiracionistas, comportamento que especialistas apontam como comum entre extremistas. Em uma publicação, ele associou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, alegando que ambos passaram um período na prisão antes de chefiar um país. Em outra, ele afirma que há um conluio para roubar os brasileiros e prender os que não aceitarem isso. O verdadeiro motivo das prisões levadas a cabo pela Polícia Federal é a contestação, de forma violenta, do resultado da eleição presidencial; ao menos cinco tipos de crimes foram cometidos, segundo as autoridades, como golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

“Você foi roubado, e quem te roubou quer tomar conta da tua casa, mandar em você e te prender caso você não aceite. É exatamente isso que aconteceu. O nome disso é ditadura”, escreveu.

Ramiro busca sensibilizar seus seguidores afirmando que há idosos e pastores entre os bolsonaristas detidos no presídio da Papuda, em Brasília. Ele afirma que essas pessoas foram “sequestradas” e lavadas a um “campo de concentração”. Mais de mil pessoas foram presas após os atos de 8 de janeiro porque invadiram e depredaram prédios públicos com pedidos antidemocráticos. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia formal contra dezenas

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Como mostrou o Estadão, as condições de acomodação dos presos é alvo de queixas entre eles, que reclamam do estado em que se encontram no presídio, relatando problemas como mau cheiro e banho frio.

Ramiro dos Caminhoneiros foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2018, pelo PSL, e em 2022, pelo PL, não tendo sido eleito em nenhuma das ocasiões. Segundo o site de divulgação de contas das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$ 150 mil do fundo eleitoral para a campanha.

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Nas redes sociais, Ramiro pede pix para um número iniciado em 011. Segundo ele, o objetivo do dinheiro é “colaborar para o êxito da revolução dos manés”. O termo é uma referência à frase proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do TSE, que, ao incomodado por um manifestante após as eleições que deram a vitória a Lula, disse: “Perdeu, mané”.

Em uma série de postagens, ele dá a entender que o dinheiro arrecadado via pix também seria destinado à doação de “chocotones dos patriotas” a famílias carentes. Os chocotones são embalados em plástico com cores verde e amarela, mensagens a favor do “patriotismo” e contra o “comunismo” e reproduzem o slogan de campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

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O caminhoneiro compartilhou diversos vídeos de sua participação em manifestações, descrevendo-as como a chamada “revolução dos manés”. Em uma das ocasiões, ele se filmou participando de bloqueio em uma refinaria da Petrobras em São José dos Campos (SP), na primeira semana do ano.

Ramiro também se filmou no acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, no dia 31 de dezembro. O acampamento foi desmontado no dia 9 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Preso em operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, o caminhoneiro Ramiro Cruz Júnior, conhecido nas redes sociais como “Ramiro dos Caminhoneiros”, se descreve como um “transportador a serviço da pátria” e contra o “comunismo” em seu perfil no Instagram, que tem cerca de 70 mil seguidores.

Ramiro é acusado de incentivar e financiar os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido hoje no âmbito da Operação Lesa Pátria, que busca prender preventivamente outros sete suspeitos de participar, financiar ou fomentar o episódio de vandalismo.

Ramiro dos Caminhoneiros, preso nesta sexta-feira, 20, pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Em seu perfil no Instagram, Ramiro faz postagens conspiracionistas, comportamento que especialistas apontam como comum entre extremistas. Em uma publicação, ele associou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, alegando que ambos passaram um período na prisão antes de chefiar um país. Em outra, ele afirma que há um conluio para roubar os brasileiros e prender os que não aceitarem isso. O verdadeiro motivo das prisões levadas a cabo pela Polícia Federal é a contestação, de forma violenta, do resultado da eleição presidencial; ao menos cinco tipos de crimes foram cometidos, segundo as autoridades, como golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

“Você foi roubado, e quem te roubou quer tomar conta da tua casa, mandar em você e te prender caso você não aceite. É exatamente isso que aconteceu. O nome disso é ditadura”, escreveu.

Ramiro busca sensibilizar seus seguidores afirmando que há idosos e pastores entre os bolsonaristas detidos no presídio da Papuda, em Brasília. Ele afirma que essas pessoas foram “sequestradas” e lavadas a um “campo de concentração”. Mais de mil pessoas foram presas após os atos de 8 de janeiro porque invadiram e depredaram prédios públicos com pedidos antidemocráticos. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia formal contra dezenas

Como mostrou o Estadão, as condições de acomodação dos presos é alvo de queixas entre eles, que reclamam do estado em que se encontram no presídio, relatando problemas como mau cheiro e banho frio.

Ramiro dos Caminhoneiros foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2018, pelo PSL, e em 2022, pelo PL, não tendo sido eleito em nenhuma das ocasiões. Segundo o site de divulgação de contas das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$ 150 mil do fundo eleitoral para a campanha.

Nas redes sociais, Ramiro pede pix para um número iniciado em 011. Segundo ele, o objetivo do dinheiro é “colaborar para o êxito da revolução dos manés”. O termo é uma referência à frase proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do TSE, que, ao incomodado por um manifestante após as eleições que deram a vitória a Lula, disse: “Perdeu, mané”.

Em uma série de postagens, ele dá a entender que o dinheiro arrecadado via pix também seria destinado à doação de “chocotones dos patriotas” a famílias carentes. Os chocotones são embalados em plástico com cores verde e amarela, mensagens a favor do “patriotismo” e contra o “comunismo” e reproduzem o slogan de campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

O caminhoneiro compartilhou diversos vídeos de sua participação em manifestações, descrevendo-as como a chamada “revolução dos manés”. Em uma das ocasiões, ele se filmou participando de bloqueio em uma refinaria da Petrobras em São José dos Campos (SP), na primeira semana do ano.

Ramiro também se filmou no acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, no dia 31 de dezembro. O acampamento foi desmontado no dia 9 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Preso em operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, o caminhoneiro Ramiro Cruz Júnior, conhecido nas redes sociais como “Ramiro dos Caminhoneiros”, se descreve como um “transportador a serviço da pátria” e contra o “comunismo” em seu perfil no Instagram, que tem cerca de 70 mil seguidores.

Ramiro é acusado de incentivar e financiar os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido hoje no âmbito da Operação Lesa Pátria, que busca prender preventivamente outros sete suspeitos de participar, financiar ou fomentar o episódio de vandalismo.

Ramiro dos Caminhoneiros, preso nesta sexta-feira, 20, pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Em seu perfil no Instagram, Ramiro faz postagens conspiracionistas, comportamento que especialistas apontam como comum entre extremistas. Em uma publicação, ele associou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, alegando que ambos passaram um período na prisão antes de chefiar um país. Em outra, ele afirma que há um conluio para roubar os brasileiros e prender os que não aceitarem isso. O verdadeiro motivo das prisões levadas a cabo pela Polícia Federal é a contestação, de forma violenta, do resultado da eleição presidencial; ao menos cinco tipos de crimes foram cometidos, segundo as autoridades, como golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

“Você foi roubado, e quem te roubou quer tomar conta da tua casa, mandar em você e te prender caso você não aceite. É exatamente isso que aconteceu. O nome disso é ditadura”, escreveu.

Ramiro busca sensibilizar seus seguidores afirmando que há idosos e pastores entre os bolsonaristas detidos no presídio da Papuda, em Brasília. Ele afirma que essas pessoas foram “sequestradas” e lavadas a um “campo de concentração”. Mais de mil pessoas foram presas após os atos de 8 de janeiro porque invadiram e depredaram prédios públicos com pedidos antidemocráticos. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia formal contra dezenas

Como mostrou o Estadão, as condições de acomodação dos presos é alvo de queixas entre eles, que reclamam do estado em que se encontram no presídio, relatando problemas como mau cheiro e banho frio.

Ramiro dos Caminhoneiros foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2018, pelo PSL, e em 2022, pelo PL, não tendo sido eleito em nenhuma das ocasiões. Segundo o site de divulgação de contas das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$ 150 mil do fundo eleitoral para a campanha.

Nas redes sociais, Ramiro pede pix para um número iniciado em 011. Segundo ele, o objetivo do dinheiro é “colaborar para o êxito da revolução dos manés”. O termo é uma referência à frase proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do TSE, que, ao incomodado por um manifestante após as eleições que deram a vitória a Lula, disse: “Perdeu, mané”.

Em uma série de postagens, ele dá a entender que o dinheiro arrecadado via pix também seria destinado à doação de “chocotones dos patriotas” a famílias carentes. Os chocotones são embalados em plástico com cores verde e amarela, mensagens a favor do “patriotismo” e contra o “comunismo” e reproduzem o slogan de campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

O caminhoneiro compartilhou diversos vídeos de sua participação em manifestações, descrevendo-as como a chamada “revolução dos manés”. Em uma das ocasiões, ele se filmou participando de bloqueio em uma refinaria da Petrobras em São José dos Campos (SP), na primeira semana do ano.

Ramiro também se filmou no acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, no dia 31 de dezembro. O acampamento foi desmontado no dia 9 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Preso em operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, o caminhoneiro Ramiro Cruz Júnior, conhecido nas redes sociais como “Ramiro dos Caminhoneiros”, se descreve como um “transportador a serviço da pátria” e contra o “comunismo” em seu perfil no Instagram, que tem cerca de 70 mil seguidores.

Ramiro é acusado de incentivar e financiar os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido hoje no âmbito da Operação Lesa Pátria, que busca prender preventivamente outros sete suspeitos de participar, financiar ou fomentar o episódio de vandalismo.

Ramiro dos Caminhoneiros, preso nesta sexta-feira, 20, pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Em seu perfil no Instagram, Ramiro faz postagens conspiracionistas, comportamento que especialistas apontam como comum entre extremistas. Em uma publicação, ele associou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, alegando que ambos passaram um período na prisão antes de chefiar um país. Em outra, ele afirma que há um conluio para roubar os brasileiros e prender os que não aceitarem isso. O verdadeiro motivo das prisões levadas a cabo pela Polícia Federal é a contestação, de forma violenta, do resultado da eleição presidencial; ao menos cinco tipos de crimes foram cometidos, segundo as autoridades, como golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

“Você foi roubado, e quem te roubou quer tomar conta da tua casa, mandar em você e te prender caso você não aceite. É exatamente isso que aconteceu. O nome disso é ditadura”, escreveu.

Ramiro busca sensibilizar seus seguidores afirmando que há idosos e pastores entre os bolsonaristas detidos no presídio da Papuda, em Brasília. Ele afirma que essas pessoas foram “sequestradas” e lavadas a um “campo de concentração”. Mais de mil pessoas foram presas após os atos de 8 de janeiro porque invadiram e depredaram prédios públicos com pedidos antidemocráticos. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia formal contra dezenas

Como mostrou o Estadão, as condições de acomodação dos presos é alvo de queixas entre eles, que reclamam do estado em que se encontram no presídio, relatando problemas como mau cheiro e banho frio.

Ramiro dos Caminhoneiros foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2018, pelo PSL, e em 2022, pelo PL, não tendo sido eleito em nenhuma das ocasiões. Segundo o site de divulgação de contas das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$ 150 mil do fundo eleitoral para a campanha.

Nas redes sociais, Ramiro pede pix para um número iniciado em 011. Segundo ele, o objetivo do dinheiro é “colaborar para o êxito da revolução dos manés”. O termo é uma referência à frase proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do TSE, que, ao incomodado por um manifestante após as eleições que deram a vitória a Lula, disse: “Perdeu, mané”.

Em uma série de postagens, ele dá a entender que o dinheiro arrecadado via pix também seria destinado à doação de “chocotones dos patriotas” a famílias carentes. Os chocotones são embalados em plástico com cores verde e amarela, mensagens a favor do “patriotismo” e contra o “comunismo” e reproduzem o slogan de campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

O caminhoneiro compartilhou diversos vídeos de sua participação em manifestações, descrevendo-as como a chamada “revolução dos manés”. Em uma das ocasiões, ele se filmou participando de bloqueio em uma refinaria da Petrobras em São José dos Campos (SP), na primeira semana do ano.

Ramiro também se filmou no acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, no dia 31 de dezembro. O acampamento foi desmontado no dia 9 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Preso em operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, o caminhoneiro Ramiro Cruz Júnior, conhecido nas redes sociais como “Ramiro dos Caminhoneiros”, se descreve como um “transportador a serviço da pátria” e contra o “comunismo” em seu perfil no Instagram, que tem cerca de 70 mil seguidores.

Ramiro é acusado de incentivar e financiar os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido hoje no âmbito da Operação Lesa Pátria, que busca prender preventivamente outros sete suspeitos de participar, financiar ou fomentar o episódio de vandalismo.

Ramiro dos Caminhoneiros, preso nesta sexta-feira, 20, pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Em seu perfil no Instagram, Ramiro faz postagens conspiracionistas, comportamento que especialistas apontam como comum entre extremistas. Em uma publicação, ele associou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, alegando que ambos passaram um período na prisão antes de chefiar um país. Em outra, ele afirma que há um conluio para roubar os brasileiros e prender os que não aceitarem isso. O verdadeiro motivo das prisões levadas a cabo pela Polícia Federal é a contestação, de forma violenta, do resultado da eleição presidencial; ao menos cinco tipos de crimes foram cometidos, segundo as autoridades, como golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

“Você foi roubado, e quem te roubou quer tomar conta da tua casa, mandar em você e te prender caso você não aceite. É exatamente isso que aconteceu. O nome disso é ditadura”, escreveu.

Ramiro busca sensibilizar seus seguidores afirmando que há idosos e pastores entre os bolsonaristas detidos no presídio da Papuda, em Brasília. Ele afirma que essas pessoas foram “sequestradas” e lavadas a um “campo de concentração”. Mais de mil pessoas foram presas após os atos de 8 de janeiro porque invadiram e depredaram prédios públicos com pedidos antidemocráticos. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia formal contra dezenas

Como mostrou o Estadão, as condições de acomodação dos presos é alvo de queixas entre eles, que reclamam do estado em que se encontram no presídio, relatando problemas como mau cheiro e banho frio.

Ramiro dos Caminhoneiros foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2018, pelo PSL, e em 2022, pelo PL, não tendo sido eleito em nenhuma das ocasiões. Segundo o site de divulgação de contas das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$ 150 mil do fundo eleitoral para a campanha.

Nas redes sociais, Ramiro pede pix para um número iniciado em 011. Segundo ele, o objetivo do dinheiro é “colaborar para o êxito da revolução dos manés”. O termo é uma referência à frase proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do TSE, que, ao incomodado por um manifestante após as eleições que deram a vitória a Lula, disse: “Perdeu, mané”.

Em uma série de postagens, ele dá a entender que o dinheiro arrecadado via pix também seria destinado à doação de “chocotones dos patriotas” a famílias carentes. Os chocotones são embalados em plástico com cores verde e amarela, mensagens a favor do “patriotismo” e contra o “comunismo” e reproduzem o slogan de campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

O caminhoneiro compartilhou diversos vídeos de sua participação em manifestações, descrevendo-as como a chamada “revolução dos manés”. Em uma das ocasiões, ele se filmou participando de bloqueio em uma refinaria da Petrobras em São José dos Campos (SP), na primeira semana do ano.

Ramiro também se filmou no acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, no dia 31 de dezembro. O acampamento foi desmontado no dia 9 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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