Quem é Fuad Noman, prefeito reeleito em Belo Horizonte no segundo turno das eleições 2024


Em disputa acirrada, prefeito garantiu vitória com 53% dos votos, contra 46% de Engler

Por Leonardo Godim

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte neste domingo (27), derrotando Bruno Engler (PL) em uma disputa acirrada. Bruno foi o candidato mais votado no primeiro turno, com 34% dos votos válidos na ocasião. A virada foi prevista pelas pesquisas de intenção de voto, que já apontavam o atual prefeito na liderança.

Ele está à frente da prefeitura da capital mineira desde 2022, quando Alexandre Kalil se ausentou do cargo para disputar o governo do Estado – pleito no qual o governador Romeu Zema venceu logo no primeiro turno, com 56,18%, contra 35,08% de Kalil.

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Fuad está à frente da prefeitura desde 2022, quando Alexandre Kalil se ausentou para disputar governo contra Zema Foto: Rodrigo Clemente/PBH

Distanciado da polarização entre Lula e Bolsonaro, o prefeito viu sua reeleição ameaçada tanto pela ascensão de Engler como a do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos).

Tramonte aparecia como favorito nas primeiras pesquisas eleitorais. Foi apoiado por Alexandre Kalil, que se afastou de Fuad após a derrota para Zema em 2024 e até deixou o PSD. Foi nesse movimento que assumiu a campanha de Tramonte, opondo-se ao antigo vice.

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A movimentação, atípica, uniu rivais. Isso porque Romeu Zema (Novo) também apoiou a candidatura de Tramonte, garantindo um dobradinha que parecia imbatível, com os dois principais ex-candidatos ao governo de Minas Gerais concorrendo a seu auxílio.

Quem é Fuad Noman?

Fuad Jorge Noman Filho é economista formado pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Foi funcionário de carreira do Banco Central e depois trabalhou no Tesouro Nacional. Em 1996, assumiu cargo de Secretário-Executivo da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), do partido ao qual era filiado. Foi também consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde. Em 2017, saiu do PSDB, migrando para o PSD em 2020.

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Fuad é de ascendência síria. Nascido em 1947, comemorou 77 anos em junho. Torcedor e Conselheiro Benemérito do Clube Atlético Mineiro, é casado com Mônica Drummond, sendo pai de dois filhos e avô de quatro netos.

Escritor, já assinou dois romances ficcionais: O Amargo e o Doce (2017, editora Quixote+Do) e Cobiça (2020, editora Ramalhete). O último foi motivo de polêmica durante as eleições, em especial na reta final, ao ser evocado durante o último debate eleitoral pelo adversário, Engler, como livro “pornográfico” e incentivador da “pedofilia”.

O romance narra a história de uma mulher que viaja ao interior de Minas Gerais e se reconecta com memórias antigas. Fuad entrou na Justiça alegando que o livro foi tirado de contexto, e recebeu decisão favorável do juiz Adriano Zocche, da 331ª Vara Eleitoral de Belo Horizonte.

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte neste domingo (27), derrotando Bruno Engler (PL) em uma disputa acirrada. Bruno foi o candidato mais votado no primeiro turno, com 34% dos votos válidos na ocasião. A virada foi prevista pelas pesquisas de intenção de voto, que já apontavam o atual prefeito na liderança.

Ele está à frente da prefeitura da capital mineira desde 2022, quando Alexandre Kalil se ausentou do cargo para disputar o governo do Estado – pleito no qual o governador Romeu Zema venceu logo no primeiro turno, com 56,18%, contra 35,08% de Kalil.

Fuad está à frente da prefeitura desde 2022, quando Alexandre Kalil se ausentou para disputar governo contra Zema Foto: Rodrigo Clemente/PBH

Distanciado da polarização entre Lula e Bolsonaro, o prefeito viu sua reeleição ameaçada tanto pela ascensão de Engler como a do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos).

Tramonte aparecia como favorito nas primeiras pesquisas eleitorais. Foi apoiado por Alexandre Kalil, que se afastou de Fuad após a derrota para Zema em 2024 e até deixou o PSD. Foi nesse movimento que assumiu a campanha de Tramonte, opondo-se ao antigo vice.

A movimentação, atípica, uniu rivais. Isso porque Romeu Zema (Novo) também apoiou a candidatura de Tramonte, garantindo um dobradinha que parecia imbatível, com os dois principais ex-candidatos ao governo de Minas Gerais concorrendo a seu auxílio.

Quem é Fuad Noman?

Fuad Jorge Noman Filho é economista formado pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Foi funcionário de carreira do Banco Central e depois trabalhou no Tesouro Nacional. Em 1996, assumiu cargo de Secretário-Executivo da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), do partido ao qual era filiado. Foi também consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde. Em 2017, saiu do PSDB, migrando para o PSD em 2020.

Fuad é de ascendência síria. Nascido em 1947, comemorou 77 anos em junho. Torcedor e Conselheiro Benemérito do Clube Atlético Mineiro, é casado com Mônica Drummond, sendo pai de dois filhos e avô de quatro netos.

Escritor, já assinou dois romances ficcionais: O Amargo e o Doce (2017, editora Quixote+Do) e Cobiça (2020, editora Ramalhete). O último foi motivo de polêmica durante as eleições, em especial na reta final, ao ser evocado durante o último debate eleitoral pelo adversário, Engler, como livro “pornográfico” e incentivador da “pedofilia”.

O romance narra a história de uma mulher que viaja ao interior de Minas Gerais e se reconecta com memórias antigas. Fuad entrou na Justiça alegando que o livro foi tirado de contexto, e recebeu decisão favorável do juiz Adriano Zocche, da 331ª Vara Eleitoral de Belo Horizonte.

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte neste domingo (27), derrotando Bruno Engler (PL) em uma disputa acirrada. Bruno foi o candidato mais votado no primeiro turno, com 34% dos votos válidos na ocasião. A virada foi prevista pelas pesquisas de intenção de voto, que já apontavam o atual prefeito na liderança.

Ele está à frente da prefeitura da capital mineira desde 2022, quando Alexandre Kalil se ausentou do cargo para disputar o governo do Estado – pleito no qual o governador Romeu Zema venceu logo no primeiro turno, com 56,18%, contra 35,08% de Kalil.

Fuad está à frente da prefeitura desde 2022, quando Alexandre Kalil se ausentou para disputar governo contra Zema Foto: Rodrigo Clemente/PBH

Distanciado da polarização entre Lula e Bolsonaro, o prefeito viu sua reeleição ameaçada tanto pela ascensão de Engler como a do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos).

Tramonte aparecia como favorito nas primeiras pesquisas eleitorais. Foi apoiado por Alexandre Kalil, que se afastou de Fuad após a derrota para Zema em 2024 e até deixou o PSD. Foi nesse movimento que assumiu a campanha de Tramonte, opondo-se ao antigo vice.

A movimentação, atípica, uniu rivais. Isso porque Romeu Zema (Novo) também apoiou a candidatura de Tramonte, garantindo um dobradinha que parecia imbatível, com os dois principais ex-candidatos ao governo de Minas Gerais concorrendo a seu auxílio.

Quem é Fuad Noman?

Fuad Jorge Noman Filho é economista formado pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Foi funcionário de carreira do Banco Central e depois trabalhou no Tesouro Nacional. Em 1996, assumiu cargo de Secretário-Executivo da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), do partido ao qual era filiado. Foi também consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde. Em 2017, saiu do PSDB, migrando para o PSD em 2020.

Fuad é de ascendência síria. Nascido em 1947, comemorou 77 anos em junho. Torcedor e Conselheiro Benemérito do Clube Atlético Mineiro, é casado com Mônica Drummond, sendo pai de dois filhos e avô de quatro netos.

Escritor, já assinou dois romances ficcionais: O Amargo e o Doce (2017, editora Quixote+Do) e Cobiça (2020, editora Ramalhete). O último foi motivo de polêmica durante as eleições, em especial na reta final, ao ser evocado durante o último debate eleitoral pelo adversário, Engler, como livro “pornográfico” e incentivador da “pedofilia”.

O romance narra a história de uma mulher que viaja ao interior de Minas Gerais e se reconecta com memórias antigas. Fuad entrou na Justiça alegando que o livro foi tirado de contexto, e recebeu decisão favorável do juiz Adriano Zocche, da 331ª Vara Eleitoral de Belo Horizonte.

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