Saiba quem são os derrotados para vaga no STJ e seus padrinhos


Apadrinhado do ministro Dias Toffoli está entre os nomes não escolhidos por Lula para a Corte; cadeira é destinada à advocacia

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – Com a indicação da advogada brasiliense Daniela Teixeira à vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira, 29, os advogados Otávio Luiz Rodrigues Junior e Luiz Cláudio Allemand saíram derrotados. Com a escolha do presidente, também foram vencidos o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), respectivos padrinhos dos candidatos para a cadeira na Corte.

Candidatos aprovados para integrar lista sêxtupla da OAB para o STJ, da esquerda para a direita: Luiz Cláudio Allemand, Luís Cláudio Chaves, Márcio Fernandes, Daniela Teixeira, André Godinho e Otávio Rodrigues Junior Foto: Divulgação

Otávio Luiz Rodrigues Junior, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi adjunto do ministro Dias Toffoli na Advocacia Geral da União (AGU). O ministro do Supremo chefiou a instituição entre os anos de 2007 e 2009. Toffoli foi considerado um forte agente da candidatura do advogado ao STJ.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, Lula fará um gesto político de reconciliação com Toffoli se escolher outro aliado do ministro para o STJ. Outro apadrinhado do magistrado, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Carlos Von Adamek está na lista quádrupla para as duas vagas abertas reservadas aos integrantes da Justiça Estadual.

Lula possui uma mágoa do ministro, indicado por ele para o STF e para a AGU, por não tê-lo autorizado a ir ao velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, enquanto estava preso em Curitiba.

O advogado capixaba Luiz Cláudio Allemand, coordenador da Escola Nacional de Advocacia do Conselho Federal da OAB e diretor do Departamento Jurídico da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), teve a candidatura apoiada pelo governador Casagrande.

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Eliminados da disputa

Os três candidatos foram definidos pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça, a partir da lista sêxtupla definida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Outros três foram derrotados nessa etapa do processo.

Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, entrou na disputa por uma vaga no STJ perto do prazo final para inscrição de candidaturas. Chaves teve a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que atuou como seu cabo eleitoral na campanha para a Corte. O advogado pediu demissão do cargo que tinha como diretor jurídico da presidência do Senado para poder disputar a cadeira no Tribunal.

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Com mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, ex-Souza Cruz, o advogado Márcio Fernandes foi o menos votado entre todos os que integraram a lista sêxtupla da OAB. Como mostrou o Estadão, no currículo dele consta apenas a graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um desses documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Fechando a lista de vencidos, está o advogado André Godinho, que é membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Enquanto conselheiro, ele agiu contra pedidos da defesa do então ex-presidente Lula em processos sobre a atuação do ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) durante a condução da Operação Lava Jato.

BRASÍLIA – Com a indicação da advogada brasiliense Daniela Teixeira à vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira, 29, os advogados Otávio Luiz Rodrigues Junior e Luiz Cláudio Allemand saíram derrotados. Com a escolha do presidente, também foram vencidos o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), respectivos padrinhos dos candidatos para a cadeira na Corte.

Candidatos aprovados para integrar lista sêxtupla da OAB para o STJ, da esquerda para a direita: Luiz Cláudio Allemand, Luís Cláudio Chaves, Márcio Fernandes, Daniela Teixeira, André Godinho e Otávio Rodrigues Junior Foto: Divulgação

Otávio Luiz Rodrigues Junior, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi adjunto do ministro Dias Toffoli na Advocacia Geral da União (AGU). O ministro do Supremo chefiou a instituição entre os anos de 2007 e 2009. Toffoli foi considerado um forte agente da candidatura do advogado ao STJ.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lula fará um gesto político de reconciliação com Toffoli se escolher outro aliado do ministro para o STJ. Outro apadrinhado do magistrado, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Carlos Von Adamek está na lista quádrupla para as duas vagas abertas reservadas aos integrantes da Justiça Estadual.

Lula possui uma mágoa do ministro, indicado por ele para o STF e para a AGU, por não tê-lo autorizado a ir ao velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, enquanto estava preso em Curitiba.

O advogado capixaba Luiz Cláudio Allemand, coordenador da Escola Nacional de Advocacia do Conselho Federal da OAB e diretor do Departamento Jurídico da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), teve a candidatura apoiada pelo governador Casagrande.

Eliminados da disputa

Os três candidatos foram definidos pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça, a partir da lista sêxtupla definida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Outros três foram derrotados nessa etapa do processo.

Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, entrou na disputa por uma vaga no STJ perto do prazo final para inscrição de candidaturas. Chaves teve a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que atuou como seu cabo eleitoral na campanha para a Corte. O advogado pediu demissão do cargo que tinha como diretor jurídico da presidência do Senado para poder disputar a cadeira no Tribunal.

Com mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, ex-Souza Cruz, o advogado Márcio Fernandes foi o menos votado entre todos os que integraram a lista sêxtupla da OAB. Como mostrou o Estadão, no currículo dele consta apenas a graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um desses documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Fechando a lista de vencidos, está o advogado André Godinho, que é membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Enquanto conselheiro, ele agiu contra pedidos da defesa do então ex-presidente Lula em processos sobre a atuação do ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) durante a condução da Operação Lava Jato.

BRASÍLIA – Com a indicação da advogada brasiliense Daniela Teixeira à vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira, 29, os advogados Otávio Luiz Rodrigues Junior e Luiz Cláudio Allemand saíram derrotados. Com a escolha do presidente, também foram vencidos o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), respectivos padrinhos dos candidatos para a cadeira na Corte.

Candidatos aprovados para integrar lista sêxtupla da OAB para o STJ, da esquerda para a direita: Luiz Cláudio Allemand, Luís Cláudio Chaves, Márcio Fernandes, Daniela Teixeira, André Godinho e Otávio Rodrigues Junior Foto: Divulgação

Otávio Luiz Rodrigues Junior, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi adjunto do ministro Dias Toffoli na Advocacia Geral da União (AGU). O ministro do Supremo chefiou a instituição entre os anos de 2007 e 2009. Toffoli foi considerado um forte agente da candidatura do advogado ao STJ.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lula fará um gesto político de reconciliação com Toffoli se escolher outro aliado do ministro para o STJ. Outro apadrinhado do magistrado, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Carlos Von Adamek está na lista quádrupla para as duas vagas abertas reservadas aos integrantes da Justiça Estadual.

Lula possui uma mágoa do ministro, indicado por ele para o STF e para a AGU, por não tê-lo autorizado a ir ao velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, enquanto estava preso em Curitiba.

O advogado capixaba Luiz Cláudio Allemand, coordenador da Escola Nacional de Advocacia do Conselho Federal da OAB e diretor do Departamento Jurídico da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), teve a candidatura apoiada pelo governador Casagrande.

Eliminados da disputa

Os três candidatos foram definidos pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça, a partir da lista sêxtupla definida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Outros três foram derrotados nessa etapa do processo.

Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, entrou na disputa por uma vaga no STJ perto do prazo final para inscrição de candidaturas. Chaves teve a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que atuou como seu cabo eleitoral na campanha para a Corte. O advogado pediu demissão do cargo que tinha como diretor jurídico da presidência do Senado para poder disputar a cadeira no Tribunal.

Com mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, ex-Souza Cruz, o advogado Márcio Fernandes foi o menos votado entre todos os que integraram a lista sêxtupla da OAB. Como mostrou o Estadão, no currículo dele consta apenas a graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um desses documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Fechando a lista de vencidos, está o advogado André Godinho, que é membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Enquanto conselheiro, ele agiu contra pedidos da defesa do então ex-presidente Lula em processos sobre a atuação do ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) durante a condução da Operação Lava Jato.

BRASÍLIA – Com a indicação da advogada brasiliense Daniela Teixeira à vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira, 29, os advogados Otávio Luiz Rodrigues Junior e Luiz Cláudio Allemand saíram derrotados. Com a escolha do presidente, também foram vencidos o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), respectivos padrinhos dos candidatos para a cadeira na Corte.

Candidatos aprovados para integrar lista sêxtupla da OAB para o STJ, da esquerda para a direita: Luiz Cláudio Allemand, Luís Cláudio Chaves, Márcio Fernandes, Daniela Teixeira, André Godinho e Otávio Rodrigues Junior Foto: Divulgação

Otávio Luiz Rodrigues Junior, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi adjunto do ministro Dias Toffoli na Advocacia Geral da União (AGU). O ministro do Supremo chefiou a instituição entre os anos de 2007 e 2009. Toffoli foi considerado um forte agente da candidatura do advogado ao STJ.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lula fará um gesto político de reconciliação com Toffoli se escolher outro aliado do ministro para o STJ. Outro apadrinhado do magistrado, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Carlos Von Adamek está na lista quádrupla para as duas vagas abertas reservadas aos integrantes da Justiça Estadual.

Lula possui uma mágoa do ministro, indicado por ele para o STF e para a AGU, por não tê-lo autorizado a ir ao velório do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, enquanto estava preso em Curitiba.

O advogado capixaba Luiz Cláudio Allemand, coordenador da Escola Nacional de Advocacia do Conselho Federal da OAB e diretor do Departamento Jurídico da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), teve a candidatura apoiada pelo governador Casagrande.

Eliminados da disputa

Os três candidatos foram definidos pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça, a partir da lista sêxtupla definida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Outros três foram derrotados nessa etapa do processo.

Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, entrou na disputa por uma vaga no STJ perto do prazo final para inscrição de candidaturas. Chaves teve a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que atuou como seu cabo eleitoral na campanha para a Corte. O advogado pediu demissão do cargo que tinha como diretor jurídico da presidência do Senado para poder disputar a cadeira no Tribunal.

Com mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, ex-Souza Cruz, o advogado Márcio Fernandes foi o menos votado entre todos os que integraram a lista sêxtupla da OAB. Como mostrou o Estadão, no currículo dele consta apenas a graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um desses documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Fechando a lista de vencidos, está o advogado André Godinho, que é membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Enquanto conselheiro, ele agiu contra pedidos da defesa do então ex-presidente Lula em processos sobre a atuação do ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) durante a condução da Operação Lava Jato.

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