Quem são Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho, candidatos à presidência do Senado


Apoiado por Lula, Pacheco votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e teve o aval de Bolsonaro em 2021; Rogério Marinho começou a carreira PSB e hoje é um dos nomes fortes do bolsonarismo

Por Redação
Atualização:

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN), os principais candidatos à presidência do Senado na eleição desta quarta, 1º, arregimentaram apoios na Casa por representarem, respectivamente, situação e oposição quando o assunto é o governo Luiz Inácio Lula da Silva. A biografia política dos candidatos, porém, revela que nem o senador do PSD foi sempre próximo ao petista nem o representante do PL ao bolsonarismo. No passado, o atual presidente da Casa votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e o ex-ministro de Jair Bolsonaro começou a trajetória política no PSB, partido associado à esquerda.

A poucas horas do início da escolha, o atual presidente soma 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE), que também disputa, contabiliza dois votos declarados. A votação é secreta e está prevista para começar por volta das 16h. O vencedor, que precisa alcançar 41 votos, irá comandar a Casa pelos próximos dois anos.

Quem é Rodrigo Pacheco

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Formado em Direito pela PUC de Minas, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) começou a carreira política no MDB. Foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 2014. Na Câmara, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, entre 2017 e 2018. Na época, a comissão analisou duas denúncias contra o então presidente Michel Temer (MDB), por obstrução da Justiça e organização criminosa e por corrupção passiva. Ambas foram rejeitadas.

Pacheco tenta a reeleição como presidente do Senado com apoio do presidente Lula.  Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em 2018, Pacheco ensaiou uma pré-candidatura ao governo de Minas Gerais, mas o projeto não vingou. Em meio à indefinição de que cargo concorreria nas eleições daquele ano, saiu do MDB e se filiou ao DEM, partido que depois se uniu ao PSL e virou União Brasil.

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No antigo DEM, Pacheco disputou o Senado e foi eleito. Em 2021, teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para presidir a Casa, apesar de estar apenas no segundo ano de mandato. Ele também foi apoiado pelo seu antecessor na cadeira, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil). Venceu, derrotando a adversária Simone Tebet, lançada na disputa pelo MDB.

Também em 2021, Pacheco trocou de partido mais uma vez, filiando-se ao PSD para ser pré-candidato à Presidência da República. Seu nome tinha forte apoio do presidente da legenda, Gilberto Kassab. Em seu discurso de filiação, quando adotou tom de pré-candidato, o senador buscou se apresentar como o candidato da conciliação e do diálogo, características pelas quais ele já é reconhecido no Senado. O parlamentar desistiu da pré-candidatura em março de 2022.

Quem é Rogério Marinho

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Quando foi eleito deputado federal pela primeira vez, em 2006, Rogério Marinho (PL-RN) se situava em um espectro político quase oposto ao do ex-presidente Jair Bolsonaro, que de colega virou uma espécie de padrinho. O então parlamentar era filiado ao PSB, partido associado à esquerda que hoje abriga o vice-presidente Geraldo Alckmin e integra a base do governo Lula.

Rogério Marinho conta com o apoio dos aliados de Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marinho foi eleito três vezes consecutivas. Na segunda e na terceira, no entanto, já estava no PSDB, legenda à qual se filiou em 2009. Na Câmara, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e do Teto de Gastos. Ao longo da gestão Michel Temer, ainda foi relator da reforma trabalhista, ganhando destaque entre colegas com a bandeira liberal.

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Em 2018, foi escolhido pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, para chefiar a secretaria da Previdência e Trabalho do governo Jair Bolsonaro. Ali, consolidou-se sua aproximação com o grupo político do ex-presidente. Marinho assumiu o ministério do Desenvolvimento Regional em 2020, substituindo Gustavo Canuto.

Em 2022, o candidato à presidência do Senado fez parte do grupo de ministros que receberam o aval de Bolsonaro para se descompatibilizar do cargo e disputar as eleições. Ele se filiou ao PL e foi o escolhido para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte no palanque do ex-presidente, saindo-se vitorioso. Agora, pretende estrear no Senado já como presidente da Casa, com o apoio da ala política do ex-presidente.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN), os principais candidatos à presidência do Senado na eleição desta quarta, 1º, arregimentaram apoios na Casa por representarem, respectivamente, situação e oposição quando o assunto é o governo Luiz Inácio Lula da Silva. A biografia política dos candidatos, porém, revela que nem o senador do PSD foi sempre próximo ao petista nem o representante do PL ao bolsonarismo. No passado, o atual presidente da Casa votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e o ex-ministro de Jair Bolsonaro começou a trajetória política no PSB, partido associado à esquerda.

A poucas horas do início da escolha, o atual presidente soma 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE), que também disputa, contabiliza dois votos declarados. A votação é secreta e está prevista para começar por volta das 16h. O vencedor, que precisa alcançar 41 votos, irá comandar a Casa pelos próximos dois anos.

Quem é Rodrigo Pacheco

Formado em Direito pela PUC de Minas, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) começou a carreira política no MDB. Foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 2014. Na Câmara, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, entre 2017 e 2018. Na época, a comissão analisou duas denúncias contra o então presidente Michel Temer (MDB), por obstrução da Justiça e organização criminosa e por corrupção passiva. Ambas foram rejeitadas.

Pacheco tenta a reeleição como presidente do Senado com apoio do presidente Lula.  Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em 2018, Pacheco ensaiou uma pré-candidatura ao governo de Minas Gerais, mas o projeto não vingou. Em meio à indefinição de que cargo concorreria nas eleições daquele ano, saiu do MDB e se filiou ao DEM, partido que depois se uniu ao PSL e virou União Brasil.

No antigo DEM, Pacheco disputou o Senado e foi eleito. Em 2021, teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para presidir a Casa, apesar de estar apenas no segundo ano de mandato. Ele também foi apoiado pelo seu antecessor na cadeira, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil). Venceu, derrotando a adversária Simone Tebet, lançada na disputa pelo MDB.

Também em 2021, Pacheco trocou de partido mais uma vez, filiando-se ao PSD para ser pré-candidato à Presidência da República. Seu nome tinha forte apoio do presidente da legenda, Gilberto Kassab. Em seu discurso de filiação, quando adotou tom de pré-candidato, o senador buscou se apresentar como o candidato da conciliação e do diálogo, características pelas quais ele já é reconhecido no Senado. O parlamentar desistiu da pré-candidatura em março de 2022.

Quem é Rogério Marinho

Quando foi eleito deputado federal pela primeira vez, em 2006, Rogério Marinho (PL-RN) se situava em um espectro político quase oposto ao do ex-presidente Jair Bolsonaro, que de colega virou uma espécie de padrinho. O então parlamentar era filiado ao PSB, partido associado à esquerda que hoje abriga o vice-presidente Geraldo Alckmin e integra a base do governo Lula.

Rogério Marinho conta com o apoio dos aliados de Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marinho foi eleito três vezes consecutivas. Na segunda e na terceira, no entanto, já estava no PSDB, legenda à qual se filiou em 2009. Na Câmara, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e do Teto de Gastos. Ao longo da gestão Michel Temer, ainda foi relator da reforma trabalhista, ganhando destaque entre colegas com a bandeira liberal.

Em 2018, foi escolhido pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, para chefiar a secretaria da Previdência e Trabalho do governo Jair Bolsonaro. Ali, consolidou-se sua aproximação com o grupo político do ex-presidente. Marinho assumiu o ministério do Desenvolvimento Regional em 2020, substituindo Gustavo Canuto.

Em 2022, o candidato à presidência do Senado fez parte do grupo de ministros que receberam o aval de Bolsonaro para se descompatibilizar do cargo e disputar as eleições. Ele se filiou ao PL e foi o escolhido para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte no palanque do ex-presidente, saindo-se vitorioso. Agora, pretende estrear no Senado já como presidente da Casa, com o apoio da ala política do ex-presidente.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN), os principais candidatos à presidência do Senado na eleição desta quarta, 1º, arregimentaram apoios na Casa por representarem, respectivamente, situação e oposição quando o assunto é o governo Luiz Inácio Lula da Silva. A biografia política dos candidatos, porém, revela que nem o senador do PSD foi sempre próximo ao petista nem o representante do PL ao bolsonarismo. No passado, o atual presidente da Casa votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e o ex-ministro de Jair Bolsonaro começou a trajetória política no PSB, partido associado à esquerda.

A poucas horas do início da escolha, o atual presidente soma 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE), que também disputa, contabiliza dois votos declarados. A votação é secreta e está prevista para começar por volta das 16h. O vencedor, que precisa alcançar 41 votos, irá comandar a Casa pelos próximos dois anos.

Quem é Rodrigo Pacheco

Formado em Direito pela PUC de Minas, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) começou a carreira política no MDB. Foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 2014. Na Câmara, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, entre 2017 e 2018. Na época, a comissão analisou duas denúncias contra o então presidente Michel Temer (MDB), por obstrução da Justiça e organização criminosa e por corrupção passiva. Ambas foram rejeitadas.

Pacheco tenta a reeleição como presidente do Senado com apoio do presidente Lula.  Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em 2018, Pacheco ensaiou uma pré-candidatura ao governo de Minas Gerais, mas o projeto não vingou. Em meio à indefinição de que cargo concorreria nas eleições daquele ano, saiu do MDB e se filiou ao DEM, partido que depois se uniu ao PSL e virou União Brasil.

No antigo DEM, Pacheco disputou o Senado e foi eleito. Em 2021, teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para presidir a Casa, apesar de estar apenas no segundo ano de mandato. Ele também foi apoiado pelo seu antecessor na cadeira, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil). Venceu, derrotando a adversária Simone Tebet, lançada na disputa pelo MDB.

Também em 2021, Pacheco trocou de partido mais uma vez, filiando-se ao PSD para ser pré-candidato à Presidência da República. Seu nome tinha forte apoio do presidente da legenda, Gilberto Kassab. Em seu discurso de filiação, quando adotou tom de pré-candidato, o senador buscou se apresentar como o candidato da conciliação e do diálogo, características pelas quais ele já é reconhecido no Senado. O parlamentar desistiu da pré-candidatura em março de 2022.

Quem é Rogério Marinho

Quando foi eleito deputado federal pela primeira vez, em 2006, Rogério Marinho (PL-RN) se situava em um espectro político quase oposto ao do ex-presidente Jair Bolsonaro, que de colega virou uma espécie de padrinho. O então parlamentar era filiado ao PSB, partido associado à esquerda que hoje abriga o vice-presidente Geraldo Alckmin e integra a base do governo Lula.

Rogério Marinho conta com o apoio dos aliados de Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marinho foi eleito três vezes consecutivas. Na segunda e na terceira, no entanto, já estava no PSDB, legenda à qual se filiou em 2009. Na Câmara, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e do Teto de Gastos. Ao longo da gestão Michel Temer, ainda foi relator da reforma trabalhista, ganhando destaque entre colegas com a bandeira liberal.

Em 2018, foi escolhido pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, para chefiar a secretaria da Previdência e Trabalho do governo Jair Bolsonaro. Ali, consolidou-se sua aproximação com o grupo político do ex-presidente. Marinho assumiu o ministério do Desenvolvimento Regional em 2020, substituindo Gustavo Canuto.

Em 2022, o candidato à presidência do Senado fez parte do grupo de ministros que receberam o aval de Bolsonaro para se descompatibilizar do cargo e disputar as eleições. Ele se filiou ao PL e foi o escolhido para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte no palanque do ex-presidente, saindo-se vitorioso. Agora, pretende estrear no Senado já como presidente da Casa, com o apoio da ala política do ex-presidente.

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