‘Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso’, já disse Bolsonaro quando presidente


Cerco contra ex-presidente se fecha nas investigações sobre tentativa de vender relógios nos EUA; tenente-coronel Mauro Cid decidiu confessar participação em esquema de desvio de joias da Presidência da República e apontar Bolsonaro como mandante

Por Tácio Lorran
Atualização:

BRASÍLIA - Cercado por investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava dizer durante o mandato que jamais vai ser preso. Foram várias as declarações públicas nesse sentido. Em conversas reservadas, repetiu a mesma ameaça: não aceitaria ser detido.

Em setembro de 2021, durante discurso no 7 de Setembro já tinha avisado: “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”. Na época, Bolsonaro não era alvo das investigações que hoje pode selar o seu destino.

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Segundo o site Metropoles, em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer.”

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, disse para líderes com líderes evangélicos em Goiânia em 28 de agosto do ano passado.

Um de seus principais aliados, o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid, promete confessar ter recebido ordens de Bolsonaro para vender joias recebidas em agendas oficiais. Os valores eram repassados ao então presidente em dinheiro vivo.

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O coronel Mauro Cid é testemunha-chave no caso das joias de Bolsonaro. EFE/ Andre Borges  

Paralelo ao escândalo das joias, revelado pelo Estadão, Bolsonaro também está no centro de acusações envolvendo fraude ao sistema eleitoral.

Nesta quinta-feira, 17, o hacker Walter Delgatti Neto disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o ex-presidente lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo para comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Inclusive, a ideia ali era que eu receberia um indulto do presidentel”, relatou Delgatti sem apresentar provas.

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O discurso de valentia sobre a prisão foi perdendo força após Bolsonaro deixar a presidência.

Ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou, em fevereiro deste ano, que uma ordem de prisão contra ele pode “surgir do nada”.

“Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, afirmou em 30 de junho. “Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final.”

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Nessa situação, a fala do ex-chefe do Executivo Federal foi feita em referência à operação que prendeu Mauro Cid, seu agora possível delator, por falsificar cartões de vacinação da Covid-19. Bolsonaro era contra a vacinação na pandemia.

BRASÍLIA - Cercado por investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava dizer durante o mandato que jamais vai ser preso. Foram várias as declarações públicas nesse sentido. Em conversas reservadas, repetiu a mesma ameaça: não aceitaria ser detido.

Em setembro de 2021, durante discurso no 7 de Setembro já tinha avisado: “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”. Na época, Bolsonaro não era alvo das investigações que hoje pode selar o seu destino.

Segundo o site Metropoles, em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer.”

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, disse para líderes com líderes evangélicos em Goiânia em 28 de agosto do ano passado.

Um de seus principais aliados, o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid, promete confessar ter recebido ordens de Bolsonaro para vender joias recebidas em agendas oficiais. Os valores eram repassados ao então presidente em dinheiro vivo.

O coronel Mauro Cid é testemunha-chave no caso das joias de Bolsonaro. EFE/ Andre Borges  

Paralelo ao escândalo das joias, revelado pelo Estadão, Bolsonaro também está no centro de acusações envolvendo fraude ao sistema eleitoral.

Nesta quinta-feira, 17, o hacker Walter Delgatti Neto disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o ex-presidente lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo para comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Inclusive, a ideia ali era que eu receberia um indulto do presidentel”, relatou Delgatti sem apresentar provas.

O discurso de valentia sobre a prisão foi perdendo força após Bolsonaro deixar a presidência.

Ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou, em fevereiro deste ano, que uma ordem de prisão contra ele pode “surgir do nada”.

“Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, afirmou em 30 de junho. “Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final.”

Nessa situação, a fala do ex-chefe do Executivo Federal foi feita em referência à operação que prendeu Mauro Cid, seu agora possível delator, por falsificar cartões de vacinação da Covid-19. Bolsonaro era contra a vacinação na pandemia.

BRASÍLIA - Cercado por investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava dizer durante o mandato que jamais vai ser preso. Foram várias as declarações públicas nesse sentido. Em conversas reservadas, repetiu a mesma ameaça: não aceitaria ser detido.

Em setembro de 2021, durante discurso no 7 de Setembro já tinha avisado: “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”. Na época, Bolsonaro não era alvo das investigações que hoje pode selar o seu destino.

Segundo o site Metropoles, em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer.”

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, disse para líderes com líderes evangélicos em Goiânia em 28 de agosto do ano passado.

Um de seus principais aliados, o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid, promete confessar ter recebido ordens de Bolsonaro para vender joias recebidas em agendas oficiais. Os valores eram repassados ao então presidente em dinheiro vivo.

O coronel Mauro Cid é testemunha-chave no caso das joias de Bolsonaro. EFE/ Andre Borges  

Paralelo ao escândalo das joias, revelado pelo Estadão, Bolsonaro também está no centro de acusações envolvendo fraude ao sistema eleitoral.

Nesta quinta-feira, 17, o hacker Walter Delgatti Neto disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o ex-presidente lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo para comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Inclusive, a ideia ali era que eu receberia um indulto do presidentel”, relatou Delgatti sem apresentar provas.

O discurso de valentia sobre a prisão foi perdendo força após Bolsonaro deixar a presidência.

Ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou, em fevereiro deste ano, que uma ordem de prisão contra ele pode “surgir do nada”.

“Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, afirmou em 30 de junho. “Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final.”

Nessa situação, a fala do ex-chefe do Executivo Federal foi feita em referência à operação que prendeu Mauro Cid, seu agora possível delator, por falsificar cartões de vacinação da Covid-19. Bolsonaro era contra a vacinação na pandemia.

BRASÍLIA - Cercado por investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava dizer durante o mandato que jamais vai ser preso. Foram várias as declarações públicas nesse sentido. Em conversas reservadas, repetiu a mesma ameaça: não aceitaria ser detido.

Em setembro de 2021, durante discurso no 7 de Setembro já tinha avisado: “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”. Na época, Bolsonaro não era alvo das investigações que hoje pode selar o seu destino.

Segundo o site Metropoles, em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer.”

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, disse para líderes com líderes evangélicos em Goiânia em 28 de agosto do ano passado.

Um de seus principais aliados, o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid, promete confessar ter recebido ordens de Bolsonaro para vender joias recebidas em agendas oficiais. Os valores eram repassados ao então presidente em dinheiro vivo.

O coronel Mauro Cid é testemunha-chave no caso das joias de Bolsonaro. EFE/ Andre Borges  

Paralelo ao escândalo das joias, revelado pelo Estadão, Bolsonaro também está no centro de acusações envolvendo fraude ao sistema eleitoral.

Nesta quinta-feira, 17, o hacker Walter Delgatti Neto disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o ex-presidente lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo para comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Inclusive, a ideia ali era que eu receberia um indulto do presidentel”, relatou Delgatti sem apresentar provas.

O discurso de valentia sobre a prisão foi perdendo força após Bolsonaro deixar a presidência.

Ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou, em fevereiro deste ano, que uma ordem de prisão contra ele pode “surgir do nada”.

“Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, afirmou em 30 de junho. “Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final.”

Nessa situação, a fala do ex-chefe do Executivo Federal foi feita em referência à operação que prendeu Mauro Cid, seu agora possível delator, por falsificar cartões de vacinação da Covid-19. Bolsonaro era contra a vacinação na pandemia.

BRASÍLIA - Cercado por investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava dizer durante o mandato que jamais vai ser preso. Foram várias as declarações públicas nesse sentido. Em conversas reservadas, repetiu a mesma ameaça: não aceitaria ser detido.

Em setembro de 2021, durante discurso no 7 de Setembro já tinha avisado: “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”. Na época, Bolsonaro não era alvo das investigações que hoje pode selar o seu destino.

Segundo o site Metropoles, em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer.”

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, disse para líderes com líderes evangélicos em Goiânia em 28 de agosto do ano passado.

Um de seus principais aliados, o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid, promete confessar ter recebido ordens de Bolsonaro para vender joias recebidas em agendas oficiais. Os valores eram repassados ao então presidente em dinheiro vivo.

O coronel Mauro Cid é testemunha-chave no caso das joias de Bolsonaro. EFE/ Andre Borges  

Paralelo ao escândalo das joias, revelado pelo Estadão, Bolsonaro também está no centro de acusações envolvendo fraude ao sistema eleitoral.

Nesta quinta-feira, 17, o hacker Walter Delgatti Neto disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o ex-presidente lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo para comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Inclusive, a ideia ali era que eu receberia um indulto do presidentel”, relatou Delgatti sem apresentar provas.

O discurso de valentia sobre a prisão foi perdendo força após Bolsonaro deixar a presidência.

Ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou, em fevereiro deste ano, que uma ordem de prisão contra ele pode “surgir do nada”.

“Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, afirmou em 30 de junho. “Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final.”

Nessa situação, a fala do ex-chefe do Executivo Federal foi feita em referência à operação que prendeu Mauro Cid, seu agora possível delator, por falsificar cartões de vacinação da Covid-19. Bolsonaro era contra a vacinação na pandemia.

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