Seis tweets que marcaram o general Villas Bôas à frente do Exército


Cerimônia nesta quinta marca o fim do ciclo de um dos comandantes mais ativos politicamente desde a redemocratização

Por Redação
Atualização:

O general Eduardo Villas Bôas, de 66 anos, deixa nesta sexta-feira, 11, o comando do Exército Brasileiro. Sai Villas Bôas, entra o general Édson Leal Pujol. A solenidade de transmissão de cargo que ocorre no Clube do Exército, em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, marca o fim do ciclo de um dos comandantes mais ativos politicamente desde a redemocratização.

Villas Bôas se tornou voz para entender o que a caserna pensava durante um dos períodos mais instáveis da história política brasileira desde o fim da ditadura militar. Nem mesmo a fragilidade física exposta por uma doença degenerativa que o obriga a se locomover de cadeiras de rodas e estar sempre com um cilindro de oxigênio preparado, diminuiu seu tamanho e papel nos últimos anos.

O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O general foi escolhido pela presidente cassada Dilma Rousseff no dia 7 de janeiro de 2015. De perfil oposto ao do antecessor, general Enzo Peri, muito reservado e que preferia tomar decisões mais solitárias, Villas Boas é um homem de consenso e de conversa.

O Estado mostra, em postagens do próprio nas redes sociais, as posições do general o papel que ele teve nos últimos quatro anos. Por seu perfil comunicativo e bem articulado, o militar usou as redes sociais para comentar ou expressar sentimentos nem sempre tão claros do Exército e, consequentemente, das Forças Armadas brasileiras. No Twitter, seu principal canal, ele tem 420 mil seguidores.

1) O PRIMEIRO TWEET

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O general Villas Boas postou pela primeira vez no dia 6 de fevereiro de 2017. Uma mensagem de apresentação. Teve apenas 254 curtidas e 63 perfis replicaram sua fala.

2) TEMER É GRAVADO POR JOESLEY BATISTA

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Em meio a crise do governo logo após a revelação dos grampos envolvendo o então presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da J&F, Villas Bôas usas redes sociais para afirmar que não há “atalho fora da Constituição”.

3) IMPEACHMENT

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O general repercute uma entrevista onde admite ter sido sondado para decretar estado de defesa antes do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Villas Bôas não diz quais foram os políticos que fizeram a consulta, mas reconhece que as Forças Armadas ficaram “alarmadas” com a perspectiva de serem empregadas para “conter as manifestações que ocorriam contra o governo”

4) PRISÃO DE LULA

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O Supremo discutia a possibilidade de um habeas corpus que poderia evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. O militar usou as redes sociais para criticar a discussão na Corte: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?

5) ELEIÇÃO

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Durante o período eleitoral, Villas Boas teve participação ativa.Rebateu críticos ao sistema de urnas eletrônicas, falou sobre o atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro, que, um dia após tomar posse como presidente, afirmou que a atuação do general o ajudou a assumir o posto.

6) BOLSONARO

Villas Bôas felicitou Jair Bolsonaro pela eleição e, no dia da posse do novo presidente, afirmou ao presidente, marcando-o na publicação, que o Brasil vive tempos de "muita esperança".

O general Eduardo Villas Bôas, de 66 anos, deixa nesta sexta-feira, 11, o comando do Exército Brasileiro. Sai Villas Bôas, entra o general Édson Leal Pujol. A solenidade de transmissão de cargo que ocorre no Clube do Exército, em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, marca o fim do ciclo de um dos comandantes mais ativos politicamente desde a redemocratização.

Villas Bôas se tornou voz para entender o que a caserna pensava durante um dos períodos mais instáveis da história política brasileira desde o fim da ditadura militar. Nem mesmo a fragilidade física exposta por uma doença degenerativa que o obriga a se locomover de cadeiras de rodas e estar sempre com um cilindro de oxigênio preparado, diminuiu seu tamanho e papel nos últimos anos.

O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O general foi escolhido pela presidente cassada Dilma Rousseff no dia 7 de janeiro de 2015. De perfil oposto ao do antecessor, general Enzo Peri, muito reservado e que preferia tomar decisões mais solitárias, Villas Boas é um homem de consenso e de conversa.

O Estado mostra, em postagens do próprio nas redes sociais, as posições do general o papel que ele teve nos últimos quatro anos. Por seu perfil comunicativo e bem articulado, o militar usou as redes sociais para comentar ou expressar sentimentos nem sempre tão claros do Exército e, consequentemente, das Forças Armadas brasileiras. No Twitter, seu principal canal, ele tem 420 mil seguidores.

1) O PRIMEIRO TWEET

O general Villas Boas postou pela primeira vez no dia 6 de fevereiro de 2017. Uma mensagem de apresentação. Teve apenas 254 curtidas e 63 perfis replicaram sua fala.

2) TEMER É GRAVADO POR JOESLEY BATISTA

Em meio a crise do governo logo após a revelação dos grampos envolvendo o então presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da J&F, Villas Bôas usas redes sociais para afirmar que não há “atalho fora da Constituição”.

3) IMPEACHMENT

O general repercute uma entrevista onde admite ter sido sondado para decretar estado de defesa antes do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Villas Bôas não diz quais foram os políticos que fizeram a consulta, mas reconhece que as Forças Armadas ficaram “alarmadas” com a perspectiva de serem empregadas para “conter as manifestações que ocorriam contra o governo”

4) PRISÃO DE LULA

O Supremo discutia a possibilidade de um habeas corpus que poderia evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. O militar usou as redes sociais para criticar a discussão na Corte: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?

5) ELEIÇÃO

Durante o período eleitoral, Villas Boas teve participação ativa.Rebateu críticos ao sistema de urnas eletrônicas, falou sobre o atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro, que, um dia após tomar posse como presidente, afirmou que a atuação do general o ajudou a assumir o posto.

6) BOLSONARO

Villas Bôas felicitou Jair Bolsonaro pela eleição e, no dia da posse do novo presidente, afirmou ao presidente, marcando-o na publicação, que o Brasil vive tempos de "muita esperança".

O general Eduardo Villas Bôas, de 66 anos, deixa nesta sexta-feira, 11, o comando do Exército Brasileiro. Sai Villas Bôas, entra o general Édson Leal Pujol. A solenidade de transmissão de cargo que ocorre no Clube do Exército, em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, marca o fim do ciclo de um dos comandantes mais ativos politicamente desde a redemocratização.

Villas Bôas se tornou voz para entender o que a caserna pensava durante um dos períodos mais instáveis da história política brasileira desde o fim da ditadura militar. Nem mesmo a fragilidade física exposta por uma doença degenerativa que o obriga a se locomover de cadeiras de rodas e estar sempre com um cilindro de oxigênio preparado, diminuiu seu tamanho e papel nos últimos anos.

O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O general foi escolhido pela presidente cassada Dilma Rousseff no dia 7 de janeiro de 2015. De perfil oposto ao do antecessor, general Enzo Peri, muito reservado e que preferia tomar decisões mais solitárias, Villas Boas é um homem de consenso e de conversa.

O Estado mostra, em postagens do próprio nas redes sociais, as posições do general o papel que ele teve nos últimos quatro anos. Por seu perfil comunicativo e bem articulado, o militar usou as redes sociais para comentar ou expressar sentimentos nem sempre tão claros do Exército e, consequentemente, das Forças Armadas brasileiras. No Twitter, seu principal canal, ele tem 420 mil seguidores.

1) O PRIMEIRO TWEET

O general Villas Boas postou pela primeira vez no dia 6 de fevereiro de 2017. Uma mensagem de apresentação. Teve apenas 254 curtidas e 63 perfis replicaram sua fala.

2) TEMER É GRAVADO POR JOESLEY BATISTA

Em meio a crise do governo logo após a revelação dos grampos envolvendo o então presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da J&F, Villas Bôas usas redes sociais para afirmar que não há “atalho fora da Constituição”.

3) IMPEACHMENT

O general repercute uma entrevista onde admite ter sido sondado para decretar estado de defesa antes do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Villas Bôas não diz quais foram os políticos que fizeram a consulta, mas reconhece que as Forças Armadas ficaram “alarmadas” com a perspectiva de serem empregadas para “conter as manifestações que ocorriam contra o governo”

4) PRISÃO DE LULA

O Supremo discutia a possibilidade de um habeas corpus que poderia evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. O militar usou as redes sociais para criticar a discussão na Corte: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?

5) ELEIÇÃO

Durante o período eleitoral, Villas Boas teve participação ativa.Rebateu críticos ao sistema de urnas eletrônicas, falou sobre o atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro, que, um dia após tomar posse como presidente, afirmou que a atuação do general o ajudou a assumir o posto.

6) BOLSONARO

Villas Bôas felicitou Jair Bolsonaro pela eleição e, no dia da posse do novo presidente, afirmou ao presidente, marcando-o na publicação, que o Brasil vive tempos de "muita esperança".

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