Renan sugere que CPI da Covid foi lesada por ‘Abin paralela’ de Bolsonaro e promete ir à Justiça


Segundo a PF, o senador, que relatou a comissão que investigou gestão da pandemia, foi um dos espionados pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); para o alagoano, o colegiado pode ter sido prejudicado por ‘grampolândia’

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) prometeu levar o caso do monitoramento ilegal de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Justiça, inclusive em cortes internacionais. Segundo o parlamentar, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, a atuação do colegiado pode ter sido prejudicada por uma “grampolândia” orquestrada por órgãos do governo Bolsonaro.

O senador Renan Calheiros foi um dos espionados pela 'Abin Paralela' de Bolsonaro, diz relatório da Polícia Federal Foto: Ed Ferreira/Estadão

Em postagem no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 13, Renan disse que as revelações da investigação da Polícia Federal (PF) podem justificar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) reabra apurações da CPI que foram engavetadas pelo ex-procurador-geral Augusto Aras.

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“Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por [Augusto] Aras (ex-procurador-geral da República)”, afirmou o senador.

Além de Calheiros, a Polícia Federal investiga se a ‘Abin paralela’ monitorou outros quatro deputados federais, três senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas.

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Nesta quinta-feira, 11, a PF deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, que apura os monitoramentos irregulares. Entre as provas coletadas pelos investigadores, está a gravação de uma reunião entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro, e o ex-presidente. Na gravação, eles discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas”, que mirou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A CPI da Covid, relatada por Calheiros, sugeriu o indiciamento de 66 pessoas em outubro de 2021. A lista inclui Bolsonaro e os três filhos políticos dele (Carlos, Eduardo e Flávio) e foi enviada para a PGR e ao STF.

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Em novembro de 2022, nas vésperas do término do mandato de Bolsonaro na presidência, Augusto Aras pediu o arquivamento das investigações relacionadas ao relatório da CPI. Em fevereiro de 2023, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, contrariou o parecer e determinou a continuidade do inquérito. O caso ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

BRASÍLIA - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) prometeu levar o caso do monitoramento ilegal de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Justiça, inclusive em cortes internacionais. Segundo o parlamentar, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, a atuação do colegiado pode ter sido prejudicada por uma “grampolândia” orquestrada por órgãos do governo Bolsonaro.

O senador Renan Calheiros foi um dos espionados pela 'Abin Paralela' de Bolsonaro, diz relatório da Polícia Federal Foto: Ed Ferreira/Estadão

Em postagem no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 13, Renan disse que as revelações da investigação da Polícia Federal (PF) podem justificar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) reabra apurações da CPI que foram engavetadas pelo ex-procurador-geral Augusto Aras.

“Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por [Augusto] Aras (ex-procurador-geral da República)”, afirmou o senador.

Além de Calheiros, a Polícia Federal investiga se a ‘Abin paralela’ monitorou outros quatro deputados federais, três senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas.

Nesta quinta-feira, 11, a PF deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, que apura os monitoramentos irregulares. Entre as provas coletadas pelos investigadores, está a gravação de uma reunião entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro, e o ex-presidente. Na gravação, eles discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas”, que mirou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A CPI da Covid, relatada por Calheiros, sugeriu o indiciamento de 66 pessoas em outubro de 2021. A lista inclui Bolsonaro e os três filhos políticos dele (Carlos, Eduardo e Flávio) e foi enviada para a PGR e ao STF.

Em novembro de 2022, nas vésperas do término do mandato de Bolsonaro na presidência, Augusto Aras pediu o arquivamento das investigações relacionadas ao relatório da CPI. Em fevereiro de 2023, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, contrariou o parecer e determinou a continuidade do inquérito. O caso ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

BRASÍLIA - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) prometeu levar o caso do monitoramento ilegal de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Justiça, inclusive em cortes internacionais. Segundo o parlamentar, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, a atuação do colegiado pode ter sido prejudicada por uma “grampolândia” orquestrada por órgãos do governo Bolsonaro.

O senador Renan Calheiros foi um dos espionados pela 'Abin Paralela' de Bolsonaro, diz relatório da Polícia Federal Foto: Ed Ferreira/Estadão

Em postagem no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 13, Renan disse que as revelações da investigação da Polícia Federal (PF) podem justificar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) reabra apurações da CPI que foram engavetadas pelo ex-procurador-geral Augusto Aras.

“Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por [Augusto] Aras (ex-procurador-geral da República)”, afirmou o senador.

Além de Calheiros, a Polícia Federal investiga se a ‘Abin paralela’ monitorou outros quatro deputados federais, três senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas.

Nesta quinta-feira, 11, a PF deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, que apura os monitoramentos irregulares. Entre as provas coletadas pelos investigadores, está a gravação de uma reunião entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro, e o ex-presidente. Na gravação, eles discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas”, que mirou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A CPI da Covid, relatada por Calheiros, sugeriu o indiciamento de 66 pessoas em outubro de 2021. A lista inclui Bolsonaro e os três filhos políticos dele (Carlos, Eduardo e Flávio) e foi enviada para a PGR e ao STF.

Em novembro de 2022, nas vésperas do término do mandato de Bolsonaro na presidência, Augusto Aras pediu o arquivamento das investigações relacionadas ao relatório da CPI. Em fevereiro de 2023, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, contrariou o parecer e determinou a continuidade do inquérito. O caso ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

BRASÍLIA - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) prometeu levar o caso do monitoramento ilegal de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à Justiça, inclusive em cortes internacionais. Segundo o parlamentar, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19, a atuação do colegiado pode ter sido prejudicada por uma “grampolândia” orquestrada por órgãos do governo Bolsonaro.

O senador Renan Calheiros foi um dos espionados pela 'Abin Paralela' de Bolsonaro, diz relatório da Polícia Federal Foto: Ed Ferreira/Estadão

Em postagem no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 13, Renan disse que as revelações da investigação da Polícia Federal (PF) podem justificar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) reabra apurações da CPI que foram engavetadas pelo ex-procurador-geral Augusto Aras.

“Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por [Augusto] Aras (ex-procurador-geral da República)”, afirmou o senador.

Além de Calheiros, a Polícia Federal investiga se a ‘Abin paralela’ monitorou outros quatro deputados federais, três senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas.

Nesta quinta-feira, 11, a PF deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, que apura os monitoramentos irregulares. Entre as provas coletadas pelos investigadores, está a gravação de uma reunião entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro, e o ex-presidente. Na gravação, eles discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas”, que mirou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A CPI da Covid, relatada por Calheiros, sugeriu o indiciamento de 66 pessoas em outubro de 2021. A lista inclui Bolsonaro e os três filhos políticos dele (Carlos, Eduardo e Flávio) e foi enviada para a PGR e ao STF.

Em novembro de 2022, nas vésperas do término do mandato de Bolsonaro na presidência, Augusto Aras pediu o arquivamento das investigações relacionadas ao relatório da CPI. Em fevereiro de 2023, a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, contrariou o parecer e determinou a continuidade do inquérito. O caso ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

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