Análises para entender o jogo do poder

Opinião|A acusação que não se pode fazer a Bolsonaro


Quem se diz pego no contrapé com a abundância de provas sobre o trambique operado por assessores e amigos do ex-presidente deveria revisitar alguns fatos

Por Renata Agostini
Atualização:

Uma coisa é indisputável: Bolsonaro tem respeito à própria história. Não dá para acusá-lo de incoerência. Ninguém deveria se dizer exatamente surpreso ao saber que, ao redor de Jair, a PF descobriu um esquema para levantar dinheiro com a venda de presentes oficiais.

Quem se diz pego no contrapé com a abundância de provas sobre o trambique operado por assessores e amigos do ex-presidente deveria revisitar alguns fatos.

A PF descobriu que um general da reserva e um tenente-coronel do Exército zanzaram pelos Estados Unidos atrás de compradores para joias recebidas por Bolsonaro de outros governos enquanto era presidente.

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O tenente-coronel flagrado na operação era Mauro Cid, um “faz tudo” de Bolsonaro e quem Jair considerava “um filho”. Este mesmo Cid ganhava R$ 26 mil mensais do Exército, mas movimentou R$ 3,2 milhões em sua conta num período de seis meses, de acordo com o Coaf. Era também este mesmo Cid que, de acordo com indícios reunidos pela PF, ajudava a pagar despesas variadas de Michelle Bolsonaro.

Mas voltemos à incrível operação transnacional montada para a venda de artefatos de ouro recebidos em viagens oficiais. A PF descobriu que um advogado muito próximo a Bolsonaro pegou um avião e foi aos Estados Unidos recomprar o que havia sido vendido antes que o Tribunal de Contas da União descobrisse a maracutaia.

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O advogado identificado na “operação resgate” era Frederick Wassef, amigo há anos da família Bolsonaro e que atuou na defesa de Flavio, o filho 01. Este mesmo Wassef foi quem escondeu em sua casa em Atibaia o policial militar reformado Fabrício Queiroz para que ele não fosse encontrado pelas autoridades.

O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; a PF descobriu que ele e seu pai, um general da reserva, buscavam compradores para joias recebidas por Bolsonaro enquanto era presidente.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Todos lembramos de Queiroz. É aquele ex-assessor de Flávio Bolsonaro que ganhava R$ 23 mil mensais, mas movimentou R$ 7 milhões em três anos, período no qual recebeu centenas de depósitos de funcionários lotados no gabinete do filho 01 enquanto fazia pagamentos diversos para o clã Bolsonaro. Teve até cheque depositado na conta de Michelle. Amigo de longa data de Jair, Queiroz também foi assessor dele por anos.

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Retomando o enredo rocambolesco do comércio de joias, a PF identificou um áudio no qual Mauro Cid citava ter 25 mil dólares “em cash” que deveriam ser entregues em mãos ao “presidente”. Para a PF, ele se referia a Jair. É o mesmo Jair que, antes de ser eleito, dizia que “sonegava todo o possível” e justificava embolsar o auxílio-moradia da Câmara mesmo tendo imóvel próprio porque queria “comer gente”.

Sobre o caso das joias, Jair até agora se limitou a dizer em nota que jamais se apropriou de bens públicos e que sua movimentação bancária está “à disposição” das autoridades. É que a PF, como revelou o Estadão, já pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente. Parece questão de tempo para que a apuração traga novos desdobramentos. A ver se o que eventualmente surgir sobre Jair seguirá surpreendendo os incautos.

Uma coisa é indisputável: Bolsonaro tem respeito à própria história. Não dá para acusá-lo de incoerência. Ninguém deveria se dizer exatamente surpreso ao saber que, ao redor de Jair, a PF descobriu um esquema para levantar dinheiro com a venda de presentes oficiais.

Quem se diz pego no contrapé com a abundância de provas sobre o trambique operado por assessores e amigos do ex-presidente deveria revisitar alguns fatos.

A PF descobriu que um general da reserva e um tenente-coronel do Exército zanzaram pelos Estados Unidos atrás de compradores para joias recebidas por Bolsonaro de outros governos enquanto era presidente.

O tenente-coronel flagrado na operação era Mauro Cid, um “faz tudo” de Bolsonaro e quem Jair considerava “um filho”. Este mesmo Cid ganhava R$ 26 mil mensais do Exército, mas movimentou R$ 3,2 milhões em sua conta num período de seis meses, de acordo com o Coaf. Era também este mesmo Cid que, de acordo com indícios reunidos pela PF, ajudava a pagar despesas variadas de Michelle Bolsonaro.

Mas voltemos à incrível operação transnacional montada para a venda de artefatos de ouro recebidos em viagens oficiais. A PF descobriu que um advogado muito próximo a Bolsonaro pegou um avião e foi aos Estados Unidos recomprar o que havia sido vendido antes que o Tribunal de Contas da União descobrisse a maracutaia.

O advogado identificado na “operação resgate” era Frederick Wassef, amigo há anos da família Bolsonaro e que atuou na defesa de Flavio, o filho 01. Este mesmo Wassef foi quem escondeu em sua casa em Atibaia o policial militar reformado Fabrício Queiroz para que ele não fosse encontrado pelas autoridades.

O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; a PF descobriu que ele e seu pai, um general da reserva, buscavam compradores para joias recebidas por Bolsonaro enquanto era presidente.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Todos lembramos de Queiroz. É aquele ex-assessor de Flávio Bolsonaro que ganhava R$ 23 mil mensais, mas movimentou R$ 7 milhões em três anos, período no qual recebeu centenas de depósitos de funcionários lotados no gabinete do filho 01 enquanto fazia pagamentos diversos para o clã Bolsonaro. Teve até cheque depositado na conta de Michelle. Amigo de longa data de Jair, Queiroz também foi assessor dele por anos.

Retomando o enredo rocambolesco do comércio de joias, a PF identificou um áudio no qual Mauro Cid citava ter 25 mil dólares “em cash” que deveriam ser entregues em mãos ao “presidente”. Para a PF, ele se referia a Jair. É o mesmo Jair que, antes de ser eleito, dizia que “sonegava todo o possível” e justificava embolsar o auxílio-moradia da Câmara mesmo tendo imóvel próprio porque queria “comer gente”.

Sobre o caso das joias, Jair até agora se limitou a dizer em nota que jamais se apropriou de bens públicos e que sua movimentação bancária está “à disposição” das autoridades. É que a PF, como revelou o Estadão, já pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente. Parece questão de tempo para que a apuração traga novos desdobramentos. A ver se o que eventualmente surgir sobre Jair seguirá surpreendendo os incautos.

Uma coisa é indisputável: Bolsonaro tem respeito à própria história. Não dá para acusá-lo de incoerência. Ninguém deveria se dizer exatamente surpreso ao saber que, ao redor de Jair, a PF descobriu um esquema para levantar dinheiro com a venda de presentes oficiais.

Quem se diz pego no contrapé com a abundância de provas sobre o trambique operado por assessores e amigos do ex-presidente deveria revisitar alguns fatos.

A PF descobriu que um general da reserva e um tenente-coronel do Exército zanzaram pelos Estados Unidos atrás de compradores para joias recebidas por Bolsonaro de outros governos enquanto era presidente.

O tenente-coronel flagrado na operação era Mauro Cid, um “faz tudo” de Bolsonaro e quem Jair considerava “um filho”. Este mesmo Cid ganhava R$ 26 mil mensais do Exército, mas movimentou R$ 3,2 milhões em sua conta num período de seis meses, de acordo com o Coaf. Era também este mesmo Cid que, de acordo com indícios reunidos pela PF, ajudava a pagar despesas variadas de Michelle Bolsonaro.

Mas voltemos à incrível operação transnacional montada para a venda de artefatos de ouro recebidos em viagens oficiais. A PF descobriu que um advogado muito próximo a Bolsonaro pegou um avião e foi aos Estados Unidos recomprar o que havia sido vendido antes que o Tribunal de Contas da União descobrisse a maracutaia.

O advogado identificado na “operação resgate” era Frederick Wassef, amigo há anos da família Bolsonaro e que atuou na defesa de Flavio, o filho 01. Este mesmo Wassef foi quem escondeu em sua casa em Atibaia o policial militar reformado Fabrício Queiroz para que ele não fosse encontrado pelas autoridades.

O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; a PF descobriu que ele e seu pai, um general da reserva, buscavam compradores para joias recebidas por Bolsonaro enquanto era presidente.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Todos lembramos de Queiroz. É aquele ex-assessor de Flávio Bolsonaro que ganhava R$ 23 mil mensais, mas movimentou R$ 7 milhões em três anos, período no qual recebeu centenas de depósitos de funcionários lotados no gabinete do filho 01 enquanto fazia pagamentos diversos para o clã Bolsonaro. Teve até cheque depositado na conta de Michelle. Amigo de longa data de Jair, Queiroz também foi assessor dele por anos.

Retomando o enredo rocambolesco do comércio de joias, a PF identificou um áudio no qual Mauro Cid citava ter 25 mil dólares “em cash” que deveriam ser entregues em mãos ao “presidente”. Para a PF, ele se referia a Jair. É o mesmo Jair que, antes de ser eleito, dizia que “sonegava todo o possível” e justificava embolsar o auxílio-moradia da Câmara mesmo tendo imóvel próprio porque queria “comer gente”.

Sobre o caso das joias, Jair até agora se limitou a dizer em nota que jamais se apropriou de bens públicos e que sua movimentação bancária está “à disposição” das autoridades. É que a PF, como revelou o Estadão, já pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente. Parece questão de tempo para que a apuração traga novos desdobramentos. A ver se o que eventualmente surgir sobre Jair seguirá surpreendendo os incautos.

Uma coisa é indisputável: Bolsonaro tem respeito à própria história. Não dá para acusá-lo de incoerência. Ninguém deveria se dizer exatamente surpreso ao saber que, ao redor de Jair, a PF descobriu um esquema para levantar dinheiro com a venda de presentes oficiais.

Quem se diz pego no contrapé com a abundância de provas sobre o trambique operado por assessores e amigos do ex-presidente deveria revisitar alguns fatos.

A PF descobriu que um general da reserva e um tenente-coronel do Exército zanzaram pelos Estados Unidos atrás de compradores para joias recebidas por Bolsonaro de outros governos enquanto era presidente.

O tenente-coronel flagrado na operação era Mauro Cid, um “faz tudo” de Bolsonaro e quem Jair considerava “um filho”. Este mesmo Cid ganhava R$ 26 mil mensais do Exército, mas movimentou R$ 3,2 milhões em sua conta num período de seis meses, de acordo com o Coaf. Era também este mesmo Cid que, de acordo com indícios reunidos pela PF, ajudava a pagar despesas variadas de Michelle Bolsonaro.

Mas voltemos à incrível operação transnacional montada para a venda de artefatos de ouro recebidos em viagens oficiais. A PF descobriu que um advogado muito próximo a Bolsonaro pegou um avião e foi aos Estados Unidos recomprar o que havia sido vendido antes que o Tribunal de Contas da União descobrisse a maracutaia.

O advogado identificado na “operação resgate” era Frederick Wassef, amigo há anos da família Bolsonaro e que atuou na defesa de Flavio, o filho 01. Este mesmo Wassef foi quem escondeu em sua casa em Atibaia o policial militar reformado Fabrício Queiroz para que ele não fosse encontrado pelas autoridades.

O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; a PF descobriu que ele e seu pai, um general da reserva, buscavam compradores para joias recebidas por Bolsonaro enquanto era presidente.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Todos lembramos de Queiroz. É aquele ex-assessor de Flávio Bolsonaro que ganhava R$ 23 mil mensais, mas movimentou R$ 7 milhões em três anos, período no qual recebeu centenas de depósitos de funcionários lotados no gabinete do filho 01 enquanto fazia pagamentos diversos para o clã Bolsonaro. Teve até cheque depositado na conta de Michelle. Amigo de longa data de Jair, Queiroz também foi assessor dele por anos.

Retomando o enredo rocambolesco do comércio de joias, a PF identificou um áudio no qual Mauro Cid citava ter 25 mil dólares “em cash” que deveriam ser entregues em mãos ao “presidente”. Para a PF, ele se referia a Jair. É o mesmo Jair que, antes de ser eleito, dizia que “sonegava todo o possível” e justificava embolsar o auxílio-moradia da Câmara mesmo tendo imóvel próprio porque queria “comer gente”.

Sobre o caso das joias, Jair até agora se limitou a dizer em nota que jamais se apropriou de bens públicos e que sua movimentação bancária está “à disposição” das autoridades. É que a PF, como revelou o Estadão, já pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente. Parece questão de tempo para que a apuração traga novos desdobramentos. A ver se o que eventualmente surgir sobre Jair seguirá surpreendendo os incautos.

Uma coisa é indisputável: Bolsonaro tem respeito à própria história. Não dá para acusá-lo de incoerência. Ninguém deveria se dizer exatamente surpreso ao saber que, ao redor de Jair, a PF descobriu um esquema para levantar dinheiro com a venda de presentes oficiais.

Quem se diz pego no contrapé com a abundância de provas sobre o trambique operado por assessores e amigos do ex-presidente deveria revisitar alguns fatos.

A PF descobriu que um general da reserva e um tenente-coronel do Exército zanzaram pelos Estados Unidos atrás de compradores para joias recebidas por Bolsonaro de outros governos enquanto era presidente.

O tenente-coronel flagrado na operação era Mauro Cid, um “faz tudo” de Bolsonaro e quem Jair considerava “um filho”. Este mesmo Cid ganhava R$ 26 mil mensais do Exército, mas movimentou R$ 3,2 milhões em sua conta num período de seis meses, de acordo com o Coaf. Era também este mesmo Cid que, de acordo com indícios reunidos pela PF, ajudava a pagar despesas variadas de Michelle Bolsonaro.

Mas voltemos à incrível operação transnacional montada para a venda de artefatos de ouro recebidos em viagens oficiais. A PF descobriu que um advogado muito próximo a Bolsonaro pegou um avião e foi aos Estados Unidos recomprar o que havia sido vendido antes que o Tribunal de Contas da União descobrisse a maracutaia.

O advogado identificado na “operação resgate” era Frederick Wassef, amigo há anos da família Bolsonaro e que atuou na defesa de Flavio, o filho 01. Este mesmo Wassef foi quem escondeu em sua casa em Atibaia o policial militar reformado Fabrício Queiroz para que ele não fosse encontrado pelas autoridades.

O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; a PF descobriu que ele e seu pai, um general da reserva, buscavam compradores para joias recebidas por Bolsonaro enquanto era presidente.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Todos lembramos de Queiroz. É aquele ex-assessor de Flávio Bolsonaro que ganhava R$ 23 mil mensais, mas movimentou R$ 7 milhões em três anos, período no qual recebeu centenas de depósitos de funcionários lotados no gabinete do filho 01 enquanto fazia pagamentos diversos para o clã Bolsonaro. Teve até cheque depositado na conta de Michelle. Amigo de longa data de Jair, Queiroz também foi assessor dele por anos.

Retomando o enredo rocambolesco do comércio de joias, a PF identificou um áudio no qual Mauro Cid citava ter 25 mil dólares “em cash” que deveriam ser entregues em mãos ao “presidente”. Para a PF, ele se referia a Jair. É o mesmo Jair que, antes de ser eleito, dizia que “sonegava todo o possível” e justificava embolsar o auxílio-moradia da Câmara mesmo tendo imóvel próprio porque queria “comer gente”.

Sobre o caso das joias, Jair até agora se limitou a dizer em nota que jamais se apropriou de bens públicos e que sua movimentação bancária está “à disposição” das autoridades. É que a PF, como revelou o Estadão, já pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente. Parece questão de tempo para que a apuração traga novos desdobramentos. A ver se o que eventualmente surgir sobre Jair seguirá surpreendendo os incautos.

Opinião por Renata Agostini

Jornalista e analista de política e economia da CNN

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