RenovaBR forma 1.500 pré-candidatos, filtra extremistas e vê ‘amadurecimento’


Entidade que oferece curso de formação política para lideranças vai para quarta eleição e tem rede com 4 mil ex-alunos

Por Pedro Augusto Figueiredo
Atualização: Correção:

O RenovaBR, escola de formação política para lideranças que desejam disputar eleições ou fazer parte da gestão pública, formou 1.500 pessoas que disputarão cargos de prefeito e vereador por todo o País no pleito de outubro. É a primeira turma formada pela entidade desde os atos golpistas do 8 de Janeiro.

“O Renova é uma escola da democracia”, diz Eduardo Mufarej, fundador da instituição, em entrevista ao Estadão. Segundo ele, a organização é pluripartidária – membros de 29 partidos, do PL ao PT já passaram pela formação – e não tem como objetivo mudar opiniões e pensamentos de seus alunos ou implementar políticas públicas específicas.

continua após a publicidade

“A gente acha que é importante a pluralidade de pensamentos, mas se a pessoa acha que a intervenção militar é a solução para política brasileira ou que as eleições na Venezuela são limpas e transparentes, o lugar dela não é aqui. Essas pessoas estão desafiando muito os fatos. A gente tenta filtrar um pouco esses pensamentos extremistas dentro do nosso processo seletivo”, continua ele.

Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR, vê 'amadurecimento' da organização e formação de rede de políticos e gestores Foto: Divulgação/RenovaBR

Os pré-candidatos formados pela entidade neste ano estão espalhados por todas as regiões do País: 49% são oriundos do Sudeste, 23% do Nordeste, 13% do Sul, 7% do Norte e 6% do Centro-Oeste. Há também uma preocupação em relação à diversidade e representatividade de mulheres, negros, quilombolas e indígenas.

continua após a publicidade

Na quinta-feira, 11, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Anistia, que perdoa R$ 23 bilhões em dívidas dos partidos por irregularidades nas prestações de contas eleitorais, entre elas o descumprimento de cotas de financiamento para mulheres e negros.

Mufarej aponta que a ausência de controle sobre os partidos somada à falta de critérios para a distribuição do Fundo Eleitoral, que neste ano será de R$ 4,9 bilhões, concentra poder na mão de poucos políticos e prejudica a renovação da política almejada pelo RenovaBR.

“São coisas que de certa forma mitigam ou dificultam a participação da maior parte da sociedade civil no processo político-eleitoral e fazem com que haja a concentração de poder e recursos em poucas mãos, ao invés do contrário”, diz ele.

continua após a publicidade
Aulas são virtuais, mas entidade promove encontros regionais para reunir os alunos; na foto, evento realizado no Rio de Janeiro Foto: Marisa Zimermann/RenovaBR

Criado em 2017, o RenovaBR atuou em todas as eleições desde então. Na última disputa eleitoral, 156 alunos foram eleitos: 13 prefeitos, 2 vice-prefeitos e 141 vereadores. O curso oferece aulas de comunicação política, políticas públicas, funcionamento do sistema político brasileiro e aulas sobre como fazer uma campanha eleitoral.

A entidade também passou a oferecer cursos para alunos que já têm mandatos ou ocupam cargos públicos, em um processo de “amadurecimento”, segundo Mufarej. Ele considera o fato natural, já que os alunos, mesmo depois de eleitos ou ocupando cargos na administração pública, como secretários municipais e estaduais, ainda orbitam o RenovaBR e participam dos cursos.

continua após a publicidade

Entre os alunos e ex-alunos que disputarão a reeleição neste ano estão Kayo Amado (Podemos), prefeito de São Vicente, no litoral paulista, Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville (SC), Eduardo Boigues (PL), prefeito de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e André Vecchi (PL), prefeito de Brusque (SC).

Há também políticos com mandato que disputarão a eleição municipal pela primeira vez, como as deputadas federais Tabata Amaral (PSB-SP), em São Paulo, e Camila Jara (PT-MS), que tentará ser prefeita de Campo Grande (MS).

“Quando a gente montou o Renova não tínhamos nenhum alumni [ex-alunos]. Após essa eleição, serão quase 4.000. Então, a gestão dessa rede para mantê-la atuante passou a ser uma tarefa importante. Essa rede viva, coesa, trocando, fazendo exercício democrático, tem valor para a democracia brasileira”, afirma Mufarej.

O RenovaBR, escola de formação política para lideranças que desejam disputar eleições ou fazer parte da gestão pública, formou 1.500 pessoas que disputarão cargos de prefeito e vereador por todo o País no pleito de outubro. É a primeira turma formada pela entidade desde os atos golpistas do 8 de Janeiro.

“O Renova é uma escola da democracia”, diz Eduardo Mufarej, fundador da instituição, em entrevista ao Estadão. Segundo ele, a organização é pluripartidária – membros de 29 partidos, do PL ao PT já passaram pela formação – e não tem como objetivo mudar opiniões e pensamentos de seus alunos ou implementar políticas públicas específicas.

“A gente acha que é importante a pluralidade de pensamentos, mas se a pessoa acha que a intervenção militar é a solução para política brasileira ou que as eleições na Venezuela são limpas e transparentes, o lugar dela não é aqui. Essas pessoas estão desafiando muito os fatos. A gente tenta filtrar um pouco esses pensamentos extremistas dentro do nosso processo seletivo”, continua ele.

Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR, vê 'amadurecimento' da organização e formação de rede de políticos e gestores Foto: Divulgação/RenovaBR

Os pré-candidatos formados pela entidade neste ano estão espalhados por todas as regiões do País: 49% são oriundos do Sudeste, 23% do Nordeste, 13% do Sul, 7% do Norte e 6% do Centro-Oeste. Há também uma preocupação em relação à diversidade e representatividade de mulheres, negros, quilombolas e indígenas.

Na quinta-feira, 11, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Anistia, que perdoa R$ 23 bilhões em dívidas dos partidos por irregularidades nas prestações de contas eleitorais, entre elas o descumprimento de cotas de financiamento para mulheres e negros.

Mufarej aponta que a ausência de controle sobre os partidos somada à falta de critérios para a distribuição do Fundo Eleitoral, que neste ano será de R$ 4,9 bilhões, concentra poder na mão de poucos políticos e prejudica a renovação da política almejada pelo RenovaBR.

“São coisas que de certa forma mitigam ou dificultam a participação da maior parte da sociedade civil no processo político-eleitoral e fazem com que haja a concentração de poder e recursos em poucas mãos, ao invés do contrário”, diz ele.

Aulas são virtuais, mas entidade promove encontros regionais para reunir os alunos; na foto, evento realizado no Rio de Janeiro Foto: Marisa Zimermann/RenovaBR

Criado em 2017, o RenovaBR atuou em todas as eleições desde então. Na última disputa eleitoral, 156 alunos foram eleitos: 13 prefeitos, 2 vice-prefeitos e 141 vereadores. O curso oferece aulas de comunicação política, políticas públicas, funcionamento do sistema político brasileiro e aulas sobre como fazer uma campanha eleitoral.

A entidade também passou a oferecer cursos para alunos que já têm mandatos ou ocupam cargos públicos, em um processo de “amadurecimento”, segundo Mufarej. Ele considera o fato natural, já que os alunos, mesmo depois de eleitos ou ocupando cargos na administração pública, como secretários municipais e estaduais, ainda orbitam o RenovaBR e participam dos cursos.

Entre os alunos e ex-alunos que disputarão a reeleição neste ano estão Kayo Amado (Podemos), prefeito de São Vicente, no litoral paulista, Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville (SC), Eduardo Boigues (PL), prefeito de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e André Vecchi (PL), prefeito de Brusque (SC).

Há também políticos com mandato que disputarão a eleição municipal pela primeira vez, como as deputadas federais Tabata Amaral (PSB-SP), em São Paulo, e Camila Jara (PT-MS), que tentará ser prefeita de Campo Grande (MS).

“Quando a gente montou o Renova não tínhamos nenhum alumni [ex-alunos]. Após essa eleição, serão quase 4.000. Então, a gestão dessa rede para mantê-la atuante passou a ser uma tarefa importante. Essa rede viva, coesa, trocando, fazendo exercício democrático, tem valor para a democracia brasileira”, afirma Mufarej.

O RenovaBR, escola de formação política para lideranças que desejam disputar eleições ou fazer parte da gestão pública, formou 1.500 pessoas que disputarão cargos de prefeito e vereador por todo o País no pleito de outubro. É a primeira turma formada pela entidade desde os atos golpistas do 8 de Janeiro.

“O Renova é uma escola da democracia”, diz Eduardo Mufarej, fundador da instituição, em entrevista ao Estadão. Segundo ele, a organização é pluripartidária – membros de 29 partidos, do PL ao PT já passaram pela formação – e não tem como objetivo mudar opiniões e pensamentos de seus alunos ou implementar políticas públicas específicas.

“A gente acha que é importante a pluralidade de pensamentos, mas se a pessoa acha que a intervenção militar é a solução para política brasileira ou que as eleições na Venezuela são limpas e transparentes, o lugar dela não é aqui. Essas pessoas estão desafiando muito os fatos. A gente tenta filtrar um pouco esses pensamentos extremistas dentro do nosso processo seletivo”, continua ele.

Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR, vê 'amadurecimento' da organização e formação de rede de políticos e gestores Foto: Divulgação/RenovaBR

Os pré-candidatos formados pela entidade neste ano estão espalhados por todas as regiões do País: 49% são oriundos do Sudeste, 23% do Nordeste, 13% do Sul, 7% do Norte e 6% do Centro-Oeste. Há também uma preocupação em relação à diversidade e representatividade de mulheres, negros, quilombolas e indígenas.

Na quinta-feira, 11, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Anistia, que perdoa R$ 23 bilhões em dívidas dos partidos por irregularidades nas prestações de contas eleitorais, entre elas o descumprimento de cotas de financiamento para mulheres e negros.

Mufarej aponta que a ausência de controle sobre os partidos somada à falta de critérios para a distribuição do Fundo Eleitoral, que neste ano será de R$ 4,9 bilhões, concentra poder na mão de poucos políticos e prejudica a renovação da política almejada pelo RenovaBR.

“São coisas que de certa forma mitigam ou dificultam a participação da maior parte da sociedade civil no processo político-eleitoral e fazem com que haja a concentração de poder e recursos em poucas mãos, ao invés do contrário”, diz ele.

Aulas são virtuais, mas entidade promove encontros regionais para reunir os alunos; na foto, evento realizado no Rio de Janeiro Foto: Marisa Zimermann/RenovaBR

Criado em 2017, o RenovaBR atuou em todas as eleições desde então. Na última disputa eleitoral, 156 alunos foram eleitos: 13 prefeitos, 2 vice-prefeitos e 141 vereadores. O curso oferece aulas de comunicação política, políticas públicas, funcionamento do sistema político brasileiro e aulas sobre como fazer uma campanha eleitoral.

A entidade também passou a oferecer cursos para alunos que já têm mandatos ou ocupam cargos públicos, em um processo de “amadurecimento”, segundo Mufarej. Ele considera o fato natural, já que os alunos, mesmo depois de eleitos ou ocupando cargos na administração pública, como secretários municipais e estaduais, ainda orbitam o RenovaBR e participam dos cursos.

Entre os alunos e ex-alunos que disputarão a reeleição neste ano estão Kayo Amado (Podemos), prefeito de São Vicente, no litoral paulista, Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville (SC), Eduardo Boigues (PL), prefeito de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e André Vecchi (PL), prefeito de Brusque (SC).

Há também políticos com mandato que disputarão a eleição municipal pela primeira vez, como as deputadas federais Tabata Amaral (PSB-SP), em São Paulo, e Camila Jara (PT-MS), que tentará ser prefeita de Campo Grande (MS).

“Quando a gente montou o Renova não tínhamos nenhum alumni [ex-alunos]. Após essa eleição, serão quase 4.000. Então, a gestão dessa rede para mantê-la atuante passou a ser uma tarefa importante. Essa rede viva, coesa, trocando, fazendo exercício democrático, tem valor para a democracia brasileira”, afirma Mufarej.

O RenovaBR, escola de formação política para lideranças que desejam disputar eleições ou fazer parte da gestão pública, formou 1.500 pessoas que disputarão cargos de prefeito e vereador por todo o País no pleito de outubro. É a primeira turma formada pela entidade desde os atos golpistas do 8 de Janeiro.

“O Renova é uma escola da democracia”, diz Eduardo Mufarej, fundador da instituição, em entrevista ao Estadão. Segundo ele, a organização é pluripartidária – membros de 29 partidos, do PL ao PT já passaram pela formação – e não tem como objetivo mudar opiniões e pensamentos de seus alunos ou implementar políticas públicas específicas.

“A gente acha que é importante a pluralidade de pensamentos, mas se a pessoa acha que a intervenção militar é a solução para política brasileira ou que as eleições na Venezuela são limpas e transparentes, o lugar dela não é aqui. Essas pessoas estão desafiando muito os fatos. A gente tenta filtrar um pouco esses pensamentos extremistas dentro do nosso processo seletivo”, continua ele.

Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR, vê 'amadurecimento' da organização e formação de rede de políticos e gestores Foto: Divulgação/RenovaBR

Os pré-candidatos formados pela entidade neste ano estão espalhados por todas as regiões do País: 49% são oriundos do Sudeste, 23% do Nordeste, 13% do Sul, 7% do Norte e 6% do Centro-Oeste. Há também uma preocupação em relação à diversidade e representatividade de mulheres, negros, quilombolas e indígenas.

Na quinta-feira, 11, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Anistia, que perdoa R$ 23 bilhões em dívidas dos partidos por irregularidades nas prestações de contas eleitorais, entre elas o descumprimento de cotas de financiamento para mulheres e negros.

Mufarej aponta que a ausência de controle sobre os partidos somada à falta de critérios para a distribuição do Fundo Eleitoral, que neste ano será de R$ 4,9 bilhões, concentra poder na mão de poucos políticos e prejudica a renovação da política almejada pelo RenovaBR.

“São coisas que de certa forma mitigam ou dificultam a participação da maior parte da sociedade civil no processo político-eleitoral e fazem com que haja a concentração de poder e recursos em poucas mãos, ao invés do contrário”, diz ele.

Aulas são virtuais, mas entidade promove encontros regionais para reunir os alunos; na foto, evento realizado no Rio de Janeiro Foto: Marisa Zimermann/RenovaBR

Criado em 2017, o RenovaBR atuou em todas as eleições desde então. Na última disputa eleitoral, 156 alunos foram eleitos: 13 prefeitos, 2 vice-prefeitos e 141 vereadores. O curso oferece aulas de comunicação política, políticas públicas, funcionamento do sistema político brasileiro e aulas sobre como fazer uma campanha eleitoral.

A entidade também passou a oferecer cursos para alunos que já têm mandatos ou ocupam cargos públicos, em um processo de “amadurecimento”, segundo Mufarej. Ele considera o fato natural, já que os alunos, mesmo depois de eleitos ou ocupando cargos na administração pública, como secretários municipais e estaduais, ainda orbitam o RenovaBR e participam dos cursos.

Entre os alunos e ex-alunos que disputarão a reeleição neste ano estão Kayo Amado (Podemos), prefeito de São Vicente, no litoral paulista, Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville (SC), Eduardo Boigues (PL), prefeito de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e André Vecchi (PL), prefeito de Brusque (SC).

Há também políticos com mandato que disputarão a eleição municipal pela primeira vez, como as deputadas federais Tabata Amaral (PSB-SP), em São Paulo, e Camila Jara (PT-MS), que tentará ser prefeita de Campo Grande (MS).

“Quando a gente montou o Renova não tínhamos nenhum alumni [ex-alunos]. Após essa eleição, serão quase 4.000. Então, a gestão dessa rede para mantê-la atuante passou a ser uma tarefa importante. Essa rede viva, coesa, trocando, fazendo exercício democrático, tem valor para a democracia brasileira”, afirma Mufarej.

O RenovaBR, escola de formação política para lideranças que desejam disputar eleições ou fazer parte da gestão pública, formou 1.500 pessoas que disputarão cargos de prefeito e vereador por todo o País no pleito de outubro. É a primeira turma formada pela entidade desde os atos golpistas do 8 de Janeiro.

“O Renova é uma escola da democracia”, diz Eduardo Mufarej, fundador da instituição, em entrevista ao Estadão. Segundo ele, a organização é pluripartidária – membros de 29 partidos, do PL ao PT já passaram pela formação – e não tem como objetivo mudar opiniões e pensamentos de seus alunos ou implementar políticas públicas específicas.

“A gente acha que é importante a pluralidade de pensamentos, mas se a pessoa acha que a intervenção militar é a solução para política brasileira ou que as eleições na Venezuela são limpas e transparentes, o lugar dela não é aqui. Essas pessoas estão desafiando muito os fatos. A gente tenta filtrar um pouco esses pensamentos extremistas dentro do nosso processo seletivo”, continua ele.

Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR, vê 'amadurecimento' da organização e formação de rede de políticos e gestores Foto: Divulgação/RenovaBR

Os pré-candidatos formados pela entidade neste ano estão espalhados por todas as regiões do País: 49% são oriundos do Sudeste, 23% do Nordeste, 13% do Sul, 7% do Norte e 6% do Centro-Oeste. Há também uma preocupação em relação à diversidade e representatividade de mulheres, negros, quilombolas e indígenas.

Na quinta-feira, 11, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Anistia, que perdoa R$ 23 bilhões em dívidas dos partidos por irregularidades nas prestações de contas eleitorais, entre elas o descumprimento de cotas de financiamento para mulheres e negros.

Mufarej aponta que a ausência de controle sobre os partidos somada à falta de critérios para a distribuição do Fundo Eleitoral, que neste ano será de R$ 4,9 bilhões, concentra poder na mão de poucos políticos e prejudica a renovação da política almejada pelo RenovaBR.

“São coisas que de certa forma mitigam ou dificultam a participação da maior parte da sociedade civil no processo político-eleitoral e fazem com que haja a concentração de poder e recursos em poucas mãos, ao invés do contrário”, diz ele.

Aulas são virtuais, mas entidade promove encontros regionais para reunir os alunos; na foto, evento realizado no Rio de Janeiro Foto: Marisa Zimermann/RenovaBR

Criado em 2017, o RenovaBR atuou em todas as eleições desde então. Na última disputa eleitoral, 156 alunos foram eleitos: 13 prefeitos, 2 vice-prefeitos e 141 vereadores. O curso oferece aulas de comunicação política, políticas públicas, funcionamento do sistema político brasileiro e aulas sobre como fazer uma campanha eleitoral.

A entidade também passou a oferecer cursos para alunos que já têm mandatos ou ocupam cargos públicos, em um processo de “amadurecimento”, segundo Mufarej. Ele considera o fato natural, já que os alunos, mesmo depois de eleitos ou ocupando cargos na administração pública, como secretários municipais e estaduais, ainda orbitam o RenovaBR e participam dos cursos.

Entre os alunos e ex-alunos que disputarão a reeleição neste ano estão Kayo Amado (Podemos), prefeito de São Vicente, no litoral paulista, Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville (SC), Eduardo Boigues (PL), prefeito de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e André Vecchi (PL), prefeito de Brusque (SC).

Há também políticos com mandato que disputarão a eleição municipal pela primeira vez, como as deputadas federais Tabata Amaral (PSB-SP), em São Paulo, e Camila Jara (PT-MS), que tentará ser prefeita de Campo Grande (MS).

“Quando a gente montou o Renova não tínhamos nenhum alumni [ex-alunos]. Após essa eleição, serão quase 4.000. Então, a gestão dessa rede para mantê-la atuante passou a ser uma tarefa importante. Essa rede viva, coesa, trocando, fazendo exercício democrático, tem valor para a democracia brasileira”, afirma Mufarej.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.