Reportagem do Estadão sobre cartéis de droga na Amazônia vence Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo


Estadão também levou o segundo lugar, com reportagem sobre as iniciativas que buscam tornar vítimas de crimes protagonistas nos processos judiciais

Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - Duas reportagens do Estadão venceram o 39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Concedida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e pela Ordem dos Advogados do Brasil, do Rio Grande do Sul, a premiação existe desde 1984 e é uma das mais tradicionais do jornalismo brasileiro. A lista de trabalhos vencedores foi divulgada nesta quarta-feira, 30.

O Estadão ficou com primeiro e segundo lugares na categoria Reportagem. A vencedora foi “Cartéis de drogas sustentam um estado paralelo na Amazônia”, que reuniu as reportagens do Estadão relacionadas à cobertura do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, e que mostraram a tomada da região pelo crime organizado. A série de reportagens foi produzida pelo repórter Vinícius Valfré e pelo repórter fotográfico Wilton Júnior.

Reportagens premiadas reúnem a cobertura do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, e a tomada da região pelo crime organizado. Foto: Winton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior/Estadão
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O trabalho escolhido como o segundo lugar foi “Justiça restaurativa propõe ações para facilitar reinserção de condenados”, do repórter Weslley Galzo. A reportagem mostrou iniciativas que buscam tornar vítimas de crimes protagonistas nos processos judiciais.

A comissão julgadora escolheu dois trabalhos jornalísticos para dividirem o primeiro lugar na categoria Reportagem. Além da série do Estadão, o prêmio máximo também foi concedido ao jornalista Luiz Cláudio Cunha, pela matéria “Morre um torturador: encoberto pela mídia, isento pela Justiça, condenado pela História”. O texto narra o passado e a morte do delegado gaúcho Pedro Seelig, um dos principais torturados da ditadura militar e discípulo do delegado Sérgio Fleury. No Sul, ganhou a alcunha de “Fleury dos Pampas”.

A premiação

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O Prêmio estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas sociedades da América do Sul marcadas por enorme desigualdade entre as pessoas e pela deficitária ação de Estado.

O MJDH foi fundado pelo historiador gaúcho Jair Krischke, referência na luta por direitos humanos em todo o continente. A partir dos anos 1970, o ativista atuou oferecendo ajuda a perseguidos pelas ditaduras latino-americanas. Também se notabilizou por caçar agentes da repressão refugiados no Brasil e acionar a Polícia Federal e o Poder Judiciário para que eles fossem extraditados.

Além da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul, apoiam o MJDH na iniciativa a Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados - RS (CAARS).

BRASÍLIA - Duas reportagens do Estadão venceram o 39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Concedida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e pela Ordem dos Advogados do Brasil, do Rio Grande do Sul, a premiação existe desde 1984 e é uma das mais tradicionais do jornalismo brasileiro. A lista de trabalhos vencedores foi divulgada nesta quarta-feira, 30.

O Estadão ficou com primeiro e segundo lugares na categoria Reportagem. A vencedora foi “Cartéis de drogas sustentam um estado paralelo na Amazônia”, que reuniu as reportagens do Estadão relacionadas à cobertura do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, e que mostraram a tomada da região pelo crime organizado. A série de reportagens foi produzida pelo repórter Vinícius Valfré e pelo repórter fotográfico Wilton Júnior.

Reportagens premiadas reúnem a cobertura do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, e a tomada da região pelo crime organizado. Foto: Winton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior/Estadão

O trabalho escolhido como o segundo lugar foi “Justiça restaurativa propõe ações para facilitar reinserção de condenados”, do repórter Weslley Galzo. A reportagem mostrou iniciativas que buscam tornar vítimas de crimes protagonistas nos processos judiciais.

A comissão julgadora escolheu dois trabalhos jornalísticos para dividirem o primeiro lugar na categoria Reportagem. Além da série do Estadão, o prêmio máximo também foi concedido ao jornalista Luiz Cláudio Cunha, pela matéria “Morre um torturador: encoberto pela mídia, isento pela Justiça, condenado pela História”. O texto narra o passado e a morte do delegado gaúcho Pedro Seelig, um dos principais torturados da ditadura militar e discípulo do delegado Sérgio Fleury. No Sul, ganhou a alcunha de “Fleury dos Pampas”.

A premiação

O Prêmio estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas sociedades da América do Sul marcadas por enorme desigualdade entre as pessoas e pela deficitária ação de Estado.

O MJDH foi fundado pelo historiador gaúcho Jair Krischke, referência na luta por direitos humanos em todo o continente. A partir dos anos 1970, o ativista atuou oferecendo ajuda a perseguidos pelas ditaduras latino-americanas. Também se notabilizou por caçar agentes da repressão refugiados no Brasil e acionar a Polícia Federal e o Poder Judiciário para que eles fossem extraditados.

Além da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul, apoiam o MJDH na iniciativa a Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados - RS (CAARS).

BRASÍLIA - Duas reportagens do Estadão venceram o 39º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Concedida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e pela Ordem dos Advogados do Brasil, do Rio Grande do Sul, a premiação existe desde 1984 e é uma das mais tradicionais do jornalismo brasileiro. A lista de trabalhos vencedores foi divulgada nesta quarta-feira, 30.

O Estadão ficou com primeiro e segundo lugares na categoria Reportagem. A vencedora foi “Cartéis de drogas sustentam um estado paralelo na Amazônia”, que reuniu as reportagens do Estadão relacionadas à cobertura do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, e que mostraram a tomada da região pelo crime organizado. A série de reportagens foi produzida pelo repórter Vinícius Valfré e pelo repórter fotográfico Wilton Júnior.

Reportagens premiadas reúnem a cobertura do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, e a tomada da região pelo crime organizado. Foto: Winton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior/Estadão

O trabalho escolhido como o segundo lugar foi “Justiça restaurativa propõe ações para facilitar reinserção de condenados”, do repórter Weslley Galzo. A reportagem mostrou iniciativas que buscam tornar vítimas de crimes protagonistas nos processos judiciais.

A comissão julgadora escolheu dois trabalhos jornalísticos para dividirem o primeiro lugar na categoria Reportagem. Além da série do Estadão, o prêmio máximo também foi concedido ao jornalista Luiz Cláudio Cunha, pela matéria “Morre um torturador: encoberto pela mídia, isento pela Justiça, condenado pela História”. O texto narra o passado e a morte do delegado gaúcho Pedro Seelig, um dos principais torturados da ditadura militar e discípulo do delegado Sérgio Fleury. No Sul, ganhou a alcunha de “Fleury dos Pampas”.

A premiação

O Prêmio estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas sociedades da América do Sul marcadas por enorme desigualdade entre as pessoas e pela deficitária ação de Estado.

O MJDH foi fundado pelo historiador gaúcho Jair Krischke, referência na luta por direitos humanos em todo o continente. A partir dos anos 1970, o ativista atuou oferecendo ajuda a perseguidos pelas ditaduras latino-americanas. Também se notabilizou por caçar agentes da repressão refugiados no Brasil e acionar a Polícia Federal e o Poder Judiciário para que eles fossem extraditados.

Além da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul, apoiam o MJDH na iniciativa a Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados - RS (CAARS).

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