Representante do X no Brasil renuncia ao cargo, segundo documento da Junta Comercial de SP


Diego de Lima Gualda, que ocupava a função desde agosto de 2023, teria apresentado a carta de renúncia dois dias após Elon Musk ameaçar descumprir ordens judiciais no País em embate com Alexandre de Moraes

Por Stéphanie Araujo
Atualização:

O representante e administrador responsável pelo X, antigo Twitter, no Brasil, o advogado Diego de Lima Gualda, renunciou ao cargo, segundo documento da Junta Comercial de SP.

A ficha cadastral da empresa no órgão data a carta de renúncia como tendo sido protocolada no dia 8 de abril, dois dias após Elon Musk, dono da empresa, ameaçar descumprir ordens judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacar o ministro Alexandre de Moraes.

Elon Musk, dono do X, usou sua rede social para atacar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, chamando-o de "ditador" e afirmando que ele tem o presidente Lula na "coleira".  Foto: Darko Vojinovic/AP
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Gualda assumiu o cargo em agosto de 2023 como procurador e administrador da empresa no País, e já havia ocupado a função de diretor jurídico. Em sua conta no LinkedIn, o advogado data o fim de sua atuação na empresa como abril de 2024. Não há registros no sistema da Junta de um novo nome ocupando a função.

A reportagem tenta contato com o advogado.

Entenda o embate

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No sábado, 6, Musk utilizou a sua rede social para acusar Moraes de infringir a Constituição brasileira e promover a censura em decisões judiciais. No dia seguinte, Musk voltou a atacar Moraes, afirmando que o ministro deveria renunciar à sua cadeira na Corte ou sofrer um impeachment.

Em resposta, o ministro incluiu o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” do X. Na segunda, 8, o empresário repetiu o ato, chamando-o de “ditador” e afirmando que ele teria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “na coleira”.

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Lula reagiu às críticas de Musk e alfinetou o empresário indiretamente em dois eventos do governo federal. Na terça-feira, 9, sem citar o nome do empresário, ele insinuou que “tem até bilionário tentando fazer foguete”, mas que deveria usar o seu dinheiro para “ajudar a preservar” o meio ambiente. Na quarta-feira, 10, o petista chamou o bilionário de “empresário americano que nunca produziu um pé de capim” no Brasil, também sem citar seu nome.

O representante e administrador responsável pelo X, antigo Twitter, no Brasil, o advogado Diego de Lima Gualda, renunciou ao cargo, segundo documento da Junta Comercial de SP.

A ficha cadastral da empresa no órgão data a carta de renúncia como tendo sido protocolada no dia 8 de abril, dois dias após Elon Musk, dono da empresa, ameaçar descumprir ordens judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacar o ministro Alexandre de Moraes.

Elon Musk, dono do X, usou sua rede social para atacar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, chamando-o de "ditador" e afirmando que ele tem o presidente Lula na "coleira".  Foto: Darko Vojinovic/AP

Gualda assumiu o cargo em agosto de 2023 como procurador e administrador da empresa no País, e já havia ocupado a função de diretor jurídico. Em sua conta no LinkedIn, o advogado data o fim de sua atuação na empresa como abril de 2024. Não há registros no sistema da Junta de um novo nome ocupando a função.

A reportagem tenta contato com o advogado.

Entenda o embate

No sábado, 6, Musk utilizou a sua rede social para acusar Moraes de infringir a Constituição brasileira e promover a censura em decisões judiciais. No dia seguinte, Musk voltou a atacar Moraes, afirmando que o ministro deveria renunciar à sua cadeira na Corte ou sofrer um impeachment.

Em resposta, o ministro incluiu o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” do X. Na segunda, 8, o empresário repetiu o ato, chamando-o de “ditador” e afirmando que ele teria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “na coleira”.

Lula reagiu às críticas de Musk e alfinetou o empresário indiretamente em dois eventos do governo federal. Na terça-feira, 9, sem citar o nome do empresário, ele insinuou que “tem até bilionário tentando fazer foguete”, mas que deveria usar o seu dinheiro para “ajudar a preservar” o meio ambiente. Na quarta-feira, 10, o petista chamou o bilionário de “empresário americano que nunca produziu um pé de capim” no Brasil, também sem citar seu nome.

O representante e administrador responsável pelo X, antigo Twitter, no Brasil, o advogado Diego de Lima Gualda, renunciou ao cargo, segundo documento da Junta Comercial de SP.

A ficha cadastral da empresa no órgão data a carta de renúncia como tendo sido protocolada no dia 8 de abril, dois dias após Elon Musk, dono da empresa, ameaçar descumprir ordens judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacar o ministro Alexandre de Moraes.

Elon Musk, dono do X, usou sua rede social para atacar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, chamando-o de "ditador" e afirmando que ele tem o presidente Lula na "coleira".  Foto: Darko Vojinovic/AP

Gualda assumiu o cargo em agosto de 2023 como procurador e administrador da empresa no País, e já havia ocupado a função de diretor jurídico. Em sua conta no LinkedIn, o advogado data o fim de sua atuação na empresa como abril de 2024. Não há registros no sistema da Junta de um novo nome ocupando a função.

A reportagem tenta contato com o advogado.

Entenda o embate

No sábado, 6, Musk utilizou a sua rede social para acusar Moraes de infringir a Constituição brasileira e promover a censura em decisões judiciais. No dia seguinte, Musk voltou a atacar Moraes, afirmando que o ministro deveria renunciar à sua cadeira na Corte ou sofrer um impeachment.

Em resposta, o ministro incluiu o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” do X. Na segunda, 8, o empresário repetiu o ato, chamando-o de “ditador” e afirmando que ele teria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “na coleira”.

Lula reagiu às críticas de Musk e alfinetou o empresário indiretamente em dois eventos do governo federal. Na terça-feira, 9, sem citar o nome do empresário, ele insinuou que “tem até bilionário tentando fazer foguete”, mas que deveria usar o seu dinheiro para “ajudar a preservar” o meio ambiente. Na quarta-feira, 10, o petista chamou o bilionário de “empresário americano que nunca produziu um pé de capim” no Brasil, também sem citar seu nome.

O representante e administrador responsável pelo X, antigo Twitter, no Brasil, o advogado Diego de Lima Gualda, renunciou ao cargo, segundo documento da Junta Comercial de SP.

A ficha cadastral da empresa no órgão data a carta de renúncia como tendo sido protocolada no dia 8 de abril, dois dias após Elon Musk, dono da empresa, ameaçar descumprir ordens judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacar o ministro Alexandre de Moraes.

Elon Musk, dono do X, usou sua rede social para atacar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, chamando-o de "ditador" e afirmando que ele tem o presidente Lula na "coleira".  Foto: Darko Vojinovic/AP

Gualda assumiu o cargo em agosto de 2023 como procurador e administrador da empresa no País, e já havia ocupado a função de diretor jurídico. Em sua conta no LinkedIn, o advogado data o fim de sua atuação na empresa como abril de 2024. Não há registros no sistema da Junta de um novo nome ocupando a função.

A reportagem tenta contato com o advogado.

Entenda o embate

No sábado, 6, Musk utilizou a sua rede social para acusar Moraes de infringir a Constituição brasileira e promover a censura em decisões judiciais. No dia seguinte, Musk voltou a atacar Moraes, afirmando que o ministro deveria renunciar à sua cadeira na Corte ou sofrer um impeachment.

Em resposta, o ministro incluiu o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” do X. Na segunda, 8, o empresário repetiu o ato, chamando-o de “ditador” e afirmando que ele teria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “na coleira”.

Lula reagiu às críticas de Musk e alfinetou o empresário indiretamente em dois eventos do governo federal. Na terça-feira, 9, sem citar o nome do empresário, ele insinuou que “tem até bilionário tentando fazer foguete”, mas que deveria usar o seu dinheiro para “ajudar a preservar” o meio ambiente. Na quarta-feira, 10, o petista chamou o bilionário de “empresário americano que nunca produziu um pé de capim” no Brasil, também sem citar seu nome.

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