Republicanos estuda lançar Cabo Daciolo como candidato à prefeitura do Rio após rompimento com Paes


Partido do ex-prefeito Marcelo Crivella diz que Eduardo Paes não cumpriu com compromissos de aliança

Por Rayanderson Guerra

RIO – O Republicanos avalia lançar o ex-deputado federal Cabo Daciolo como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições municipais deste ano. A possibilidade começou a ser estudada pelos caciques da legenda após o rompimento do partido com o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a reeleição.

Os integrantes da legenda trabalham com três cenários para o processo eleitoral deste ano: uma coligação com o PL, do deputado federal Alexandre Ramagem, a candidatura própria ou uma, agora, improvável aliança com Paes. O presidente estadual da sigla, Wagner Carneiro, não descarta a retomada das conversas com o chefe do Executivo carioca, mas, de acordo com aliados do prefeito, “não há mais clima para a coligação”.

Cabo Daciolo, candidato à Presidência da República, em 2018, em comício de coleta de assinaturas pela refundação do PRONA Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Em 2018, Daciolo disputou a presidência pelo Patriota e ficou em sexto lugar, com 1,3 milhão de votos (1,26%), à frente de Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). Em 2020, integrantes do PL chegaram a fazer campanha interna no partido para que Daciolo fosse o nome apoiado para as eleições municipais. O plano não foi levado adiante.

O prefeito do Rio exonerou nesta terça-feira, 4, o secretário de Habitação, Marcus Vinicius Medina Costa, aliado político do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. O movimento de Paes desfez uma aliança costurada com o Republicanos para as eleições municipais e afastou o grupo de Waguinho, do ex-prefeito da capital Marcelo Crivella e Cunha da campanha à reeleição.

Um dos motivos apontados por aliados do prefeito do Rio para o rompimento com o Republicanos foi o cancelamento de uma licitação em andamento que beneficiaria a ONG Contato, investigada por contratos com a Fundação Ceperj e com ligações com o clã Brazão, denunciados como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. Segundo interlocutores de Paes, havia uma pressão do grupo do Republicanos para que a licitação fosse levada adiante.

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Já o Republicanos nega que o desembarque do governo tenha qualquer ligação com a licitação em andamento que beneficiaria a Contato. Em nota, o partido diz que Paes não cumpriu os compromissos assumidos com a sigla ao firmar a aliança.

“O verdadeiro motivo da nossa saída, deveu-se a que na prática, nenhum dos compromissos assumidos com o partido, quando aceitamos firmar a aliança, foram cumpridos, onde filiações de candidatos na legenda não foram feitas, nomeações saindo em conta gotas, a maioria travadas, obras prometidas e não iniciadas, sem a menor garantia de sua real execução, além do impacto no resultado da nossa chapa de vereadores, desses compromissos assumidos, mas não realizados a contento”, diz o Republicanos.

O partido de Waguinho, um dos aliados mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que vinha costurando a aproximação de Paes com o Republicanos, diz ainda que “a relação de confiança foi quebrada, pelas insinuações divulgadas acerca dessa suposta contratação, onde frisa-se, que os reais vencedores dessa licitação, já prestam serviços a prefeitura em outras secretarias, além de também prestarem serviços em emendas parlamentares de deputados aliados do prefeito, sem qualquer indício de nenhuma irregularidade”.

RIO – O Republicanos avalia lançar o ex-deputado federal Cabo Daciolo como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições municipais deste ano. A possibilidade começou a ser estudada pelos caciques da legenda após o rompimento do partido com o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a reeleição.

Os integrantes da legenda trabalham com três cenários para o processo eleitoral deste ano: uma coligação com o PL, do deputado federal Alexandre Ramagem, a candidatura própria ou uma, agora, improvável aliança com Paes. O presidente estadual da sigla, Wagner Carneiro, não descarta a retomada das conversas com o chefe do Executivo carioca, mas, de acordo com aliados do prefeito, “não há mais clima para a coligação”.

Cabo Daciolo, candidato à Presidência da República, em 2018, em comício de coleta de assinaturas pela refundação do PRONA Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Em 2018, Daciolo disputou a presidência pelo Patriota e ficou em sexto lugar, com 1,3 milhão de votos (1,26%), à frente de Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). Em 2020, integrantes do PL chegaram a fazer campanha interna no partido para que Daciolo fosse o nome apoiado para as eleições municipais. O plano não foi levado adiante.

O prefeito do Rio exonerou nesta terça-feira, 4, o secretário de Habitação, Marcus Vinicius Medina Costa, aliado político do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. O movimento de Paes desfez uma aliança costurada com o Republicanos para as eleições municipais e afastou o grupo de Waguinho, do ex-prefeito da capital Marcelo Crivella e Cunha da campanha à reeleição.

Um dos motivos apontados por aliados do prefeito do Rio para o rompimento com o Republicanos foi o cancelamento de uma licitação em andamento que beneficiaria a ONG Contato, investigada por contratos com a Fundação Ceperj e com ligações com o clã Brazão, denunciados como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. Segundo interlocutores de Paes, havia uma pressão do grupo do Republicanos para que a licitação fosse levada adiante.

Já o Republicanos nega que o desembarque do governo tenha qualquer ligação com a licitação em andamento que beneficiaria a Contato. Em nota, o partido diz que Paes não cumpriu os compromissos assumidos com a sigla ao firmar a aliança.

“O verdadeiro motivo da nossa saída, deveu-se a que na prática, nenhum dos compromissos assumidos com o partido, quando aceitamos firmar a aliança, foram cumpridos, onde filiações de candidatos na legenda não foram feitas, nomeações saindo em conta gotas, a maioria travadas, obras prometidas e não iniciadas, sem a menor garantia de sua real execução, além do impacto no resultado da nossa chapa de vereadores, desses compromissos assumidos, mas não realizados a contento”, diz o Republicanos.

O partido de Waguinho, um dos aliados mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que vinha costurando a aproximação de Paes com o Republicanos, diz ainda que “a relação de confiança foi quebrada, pelas insinuações divulgadas acerca dessa suposta contratação, onde frisa-se, que os reais vencedores dessa licitação, já prestam serviços a prefeitura em outras secretarias, além de também prestarem serviços em emendas parlamentares de deputados aliados do prefeito, sem qualquer indício de nenhuma irregularidade”.

RIO – O Republicanos avalia lançar o ex-deputado federal Cabo Daciolo como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições municipais deste ano. A possibilidade começou a ser estudada pelos caciques da legenda após o rompimento do partido com o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a reeleição.

Os integrantes da legenda trabalham com três cenários para o processo eleitoral deste ano: uma coligação com o PL, do deputado federal Alexandre Ramagem, a candidatura própria ou uma, agora, improvável aliança com Paes. O presidente estadual da sigla, Wagner Carneiro, não descarta a retomada das conversas com o chefe do Executivo carioca, mas, de acordo com aliados do prefeito, “não há mais clima para a coligação”.

Cabo Daciolo, candidato à Presidência da República, em 2018, em comício de coleta de assinaturas pela refundação do PRONA Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Em 2018, Daciolo disputou a presidência pelo Patriota e ficou em sexto lugar, com 1,3 milhão de votos (1,26%), à frente de Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). Em 2020, integrantes do PL chegaram a fazer campanha interna no partido para que Daciolo fosse o nome apoiado para as eleições municipais. O plano não foi levado adiante.

O prefeito do Rio exonerou nesta terça-feira, 4, o secretário de Habitação, Marcus Vinicius Medina Costa, aliado político do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. O movimento de Paes desfez uma aliança costurada com o Republicanos para as eleições municipais e afastou o grupo de Waguinho, do ex-prefeito da capital Marcelo Crivella e Cunha da campanha à reeleição.

Um dos motivos apontados por aliados do prefeito do Rio para o rompimento com o Republicanos foi o cancelamento de uma licitação em andamento que beneficiaria a ONG Contato, investigada por contratos com a Fundação Ceperj e com ligações com o clã Brazão, denunciados como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. Segundo interlocutores de Paes, havia uma pressão do grupo do Republicanos para que a licitação fosse levada adiante.

Já o Republicanos nega que o desembarque do governo tenha qualquer ligação com a licitação em andamento que beneficiaria a Contato. Em nota, o partido diz que Paes não cumpriu os compromissos assumidos com a sigla ao firmar a aliança.

“O verdadeiro motivo da nossa saída, deveu-se a que na prática, nenhum dos compromissos assumidos com o partido, quando aceitamos firmar a aliança, foram cumpridos, onde filiações de candidatos na legenda não foram feitas, nomeações saindo em conta gotas, a maioria travadas, obras prometidas e não iniciadas, sem a menor garantia de sua real execução, além do impacto no resultado da nossa chapa de vereadores, desses compromissos assumidos, mas não realizados a contento”, diz o Republicanos.

O partido de Waguinho, um dos aliados mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que vinha costurando a aproximação de Paes com o Republicanos, diz ainda que “a relação de confiança foi quebrada, pelas insinuações divulgadas acerca dessa suposta contratação, onde frisa-se, que os reais vencedores dessa licitação, já prestam serviços a prefeitura em outras secretarias, além de também prestarem serviços em emendas parlamentares de deputados aliados do prefeito, sem qualquer indício de nenhuma irregularidade”.

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