Resolução do PT para 2024 tem recados para Zanin, governador da Bahia e bolsonaristas


Texto elogia posturas recentes do STF que tiveram voto contrário de ministro indicado por Lula e faz críticas às políticas estaduais de Segurança Pública; documento defende a reeleição de Lula

Por Levy Teles

BRASÍLIA — O diretório nacional do PT publicou, nesta quarta-feira, 30, a resolução do partido para as eleições de 2024. O documento contém críticas indiretas ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin — indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva —; à condução da política de Segurança Pública do governo na Bahia, do correligionário Jerônimo Rodrigues, e também veda alianças com candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”.

A legenda optou por não fazer críticas nominais nem a Zanin e nem a Jerônimo, mas aproveitou a brecha para fazer sinalizações programáticas aos resultados apresentados por ambos.

Resolução do diretório do PT diz que o partido preparará, em 2024, as bvases para um quarto governo Lula.  Foto: Reprodução/YouTube/@Lula
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O documento manifesta “a expectativa de que a Suprema Corte reafirme os direitos dos povos indígenas” no julgamento do marco temporal, como ocorreu em decisões passadas, e menciona alguns dos casos os quais Zanin foi contra: a manutenção parcial do princípio da insignificância e o avanço na descriminalização do porte de cannabis para uso pessoal. O último foi definido pelo PT como um “passo importante para a mudança na equivocada e letal política de guerra às drogas”.

A resolução também é assertiva no campo da condução de políticas de Segurança Pública, que vão em rota de colisão aos últimos dados de violência no Brasil. “A violência é um método inaceitável de ação por parte das polícias estaduais, que atinge a população mais jovem, pobre e preta do nosso País, assim como tem incidência nos próprios policiais, diz o texto, que prossegue dizendo que os governadores têm a oportunidade de mudar a situação “buscando enfrentar as organizações criminosas com base numa política maior de inteligência e investigação. Cabe ao PT ajudar nesse debate e seus desdobramentos.”

Como mostrou o Estadão, a polícia da Bahia já mais mais que a do Rio de Janeiro. O número absoluto de mortos pela polícia baiana entre 2015 e 2022 aumentou em 313% neste período. Jerônimo, atual governador, foi o nome escolhido pra suceder Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, no Estado.

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Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês passado, mostram que quatro municípios baianos encabeçam a lista dos mais violentos do País quando são consideradas cidades com mais de 100 mil habitantes.

PT veda apoia apoio a candidatos identificados com o bolsonarismo

O PT apresentou apenas uma restrição de apoio. Ninguém do partido poderá apoiar candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”. O texto, no entanto, não traz vetos explícitos ao PL, partido de Bolsonaro.

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A legenda manifestou abertamente o desejo de reeleger Lula em 2026 e abre espaço para o diálogo com demais partidos nas eleições municipais de 2024. As alianças com a federação PSOL-Rede estão previamente aprovadas, assim como com partidos e lideranças que apoiaram o presidente no primeiro turno das eleições de 2022. Os demais casos precisarão de autorização prévia do partido.

“O PT nesse terceiro governo Lula, prepara as bases não apenas para um quarto governo Lula, cuja eleição de 2024 é um momento essencial, mas deve buscar consolidar um amplo bloco de alianças na sociedade”, diz um dos tópicos do documento.

BRASÍLIA — O diretório nacional do PT publicou, nesta quarta-feira, 30, a resolução do partido para as eleições de 2024. O documento contém críticas indiretas ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin — indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva —; à condução da política de Segurança Pública do governo na Bahia, do correligionário Jerônimo Rodrigues, e também veda alianças com candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”.

A legenda optou por não fazer críticas nominais nem a Zanin e nem a Jerônimo, mas aproveitou a brecha para fazer sinalizações programáticas aos resultados apresentados por ambos.

Resolução do diretório do PT diz que o partido preparará, em 2024, as bvases para um quarto governo Lula.  Foto: Reprodução/YouTube/@Lula

O documento manifesta “a expectativa de que a Suprema Corte reafirme os direitos dos povos indígenas” no julgamento do marco temporal, como ocorreu em decisões passadas, e menciona alguns dos casos os quais Zanin foi contra: a manutenção parcial do princípio da insignificância e o avanço na descriminalização do porte de cannabis para uso pessoal. O último foi definido pelo PT como um “passo importante para a mudança na equivocada e letal política de guerra às drogas”.

A resolução também é assertiva no campo da condução de políticas de Segurança Pública, que vão em rota de colisão aos últimos dados de violência no Brasil. “A violência é um método inaceitável de ação por parte das polícias estaduais, que atinge a população mais jovem, pobre e preta do nosso País, assim como tem incidência nos próprios policiais, diz o texto, que prossegue dizendo que os governadores têm a oportunidade de mudar a situação “buscando enfrentar as organizações criminosas com base numa política maior de inteligência e investigação. Cabe ao PT ajudar nesse debate e seus desdobramentos.”

Como mostrou o Estadão, a polícia da Bahia já mais mais que a do Rio de Janeiro. O número absoluto de mortos pela polícia baiana entre 2015 e 2022 aumentou em 313% neste período. Jerônimo, atual governador, foi o nome escolhido pra suceder Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, no Estado.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês passado, mostram que quatro municípios baianos encabeçam a lista dos mais violentos do País quando são consideradas cidades com mais de 100 mil habitantes.

PT veda apoia apoio a candidatos identificados com o bolsonarismo

O PT apresentou apenas uma restrição de apoio. Ninguém do partido poderá apoiar candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”. O texto, no entanto, não traz vetos explícitos ao PL, partido de Bolsonaro.

A legenda manifestou abertamente o desejo de reeleger Lula em 2026 e abre espaço para o diálogo com demais partidos nas eleições municipais de 2024. As alianças com a federação PSOL-Rede estão previamente aprovadas, assim como com partidos e lideranças que apoiaram o presidente no primeiro turno das eleições de 2022. Os demais casos precisarão de autorização prévia do partido.

“O PT nesse terceiro governo Lula, prepara as bases não apenas para um quarto governo Lula, cuja eleição de 2024 é um momento essencial, mas deve buscar consolidar um amplo bloco de alianças na sociedade”, diz um dos tópicos do documento.

BRASÍLIA — O diretório nacional do PT publicou, nesta quarta-feira, 30, a resolução do partido para as eleições de 2024. O documento contém críticas indiretas ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin — indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva —; à condução da política de Segurança Pública do governo na Bahia, do correligionário Jerônimo Rodrigues, e também veda alianças com candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”.

A legenda optou por não fazer críticas nominais nem a Zanin e nem a Jerônimo, mas aproveitou a brecha para fazer sinalizações programáticas aos resultados apresentados por ambos.

Resolução do diretório do PT diz que o partido preparará, em 2024, as bvases para um quarto governo Lula.  Foto: Reprodução/YouTube/@Lula

O documento manifesta “a expectativa de que a Suprema Corte reafirme os direitos dos povos indígenas” no julgamento do marco temporal, como ocorreu em decisões passadas, e menciona alguns dos casos os quais Zanin foi contra: a manutenção parcial do princípio da insignificância e o avanço na descriminalização do porte de cannabis para uso pessoal. O último foi definido pelo PT como um “passo importante para a mudança na equivocada e letal política de guerra às drogas”.

A resolução também é assertiva no campo da condução de políticas de Segurança Pública, que vão em rota de colisão aos últimos dados de violência no Brasil. “A violência é um método inaceitável de ação por parte das polícias estaduais, que atinge a população mais jovem, pobre e preta do nosso País, assim como tem incidência nos próprios policiais, diz o texto, que prossegue dizendo que os governadores têm a oportunidade de mudar a situação “buscando enfrentar as organizações criminosas com base numa política maior de inteligência e investigação. Cabe ao PT ajudar nesse debate e seus desdobramentos.”

Como mostrou o Estadão, a polícia da Bahia já mais mais que a do Rio de Janeiro. O número absoluto de mortos pela polícia baiana entre 2015 e 2022 aumentou em 313% neste período. Jerônimo, atual governador, foi o nome escolhido pra suceder Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, no Estado.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês passado, mostram que quatro municípios baianos encabeçam a lista dos mais violentos do País quando são consideradas cidades com mais de 100 mil habitantes.

PT veda apoia apoio a candidatos identificados com o bolsonarismo

O PT apresentou apenas uma restrição de apoio. Ninguém do partido poderá apoiar candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”. O texto, no entanto, não traz vetos explícitos ao PL, partido de Bolsonaro.

A legenda manifestou abertamente o desejo de reeleger Lula em 2026 e abre espaço para o diálogo com demais partidos nas eleições municipais de 2024. As alianças com a federação PSOL-Rede estão previamente aprovadas, assim como com partidos e lideranças que apoiaram o presidente no primeiro turno das eleições de 2022. Os demais casos precisarão de autorização prévia do partido.

“O PT nesse terceiro governo Lula, prepara as bases não apenas para um quarto governo Lula, cuja eleição de 2024 é um momento essencial, mas deve buscar consolidar um amplo bloco de alianças na sociedade”, diz um dos tópicos do documento.

BRASÍLIA — O diretório nacional do PT publicou, nesta quarta-feira, 30, a resolução do partido para as eleições de 2024. O documento contém críticas indiretas ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin — indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva —; à condução da política de Segurança Pública do governo na Bahia, do correligionário Jerônimo Rodrigues, e também veda alianças com candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”.

A legenda optou por não fazer críticas nominais nem a Zanin e nem a Jerônimo, mas aproveitou a brecha para fazer sinalizações programáticas aos resultados apresentados por ambos.

Resolução do diretório do PT diz que o partido preparará, em 2024, as bvases para um quarto governo Lula.  Foto: Reprodução/YouTube/@Lula

O documento manifesta “a expectativa de que a Suprema Corte reafirme os direitos dos povos indígenas” no julgamento do marco temporal, como ocorreu em decisões passadas, e menciona alguns dos casos os quais Zanin foi contra: a manutenção parcial do princípio da insignificância e o avanço na descriminalização do porte de cannabis para uso pessoal. O último foi definido pelo PT como um “passo importante para a mudança na equivocada e letal política de guerra às drogas”.

A resolução também é assertiva no campo da condução de políticas de Segurança Pública, que vão em rota de colisão aos últimos dados de violência no Brasil. “A violência é um método inaceitável de ação por parte das polícias estaduais, que atinge a população mais jovem, pobre e preta do nosso País, assim como tem incidência nos próprios policiais, diz o texto, que prossegue dizendo que os governadores têm a oportunidade de mudar a situação “buscando enfrentar as organizações criminosas com base numa política maior de inteligência e investigação. Cabe ao PT ajudar nesse debate e seus desdobramentos.”

Como mostrou o Estadão, a polícia da Bahia já mais mais que a do Rio de Janeiro. O número absoluto de mortos pela polícia baiana entre 2015 e 2022 aumentou em 313% neste período. Jerônimo, atual governador, foi o nome escolhido pra suceder Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, no Estado.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês passado, mostram que quatro municípios baianos encabeçam a lista dos mais violentos do País quando são consideradas cidades com mais de 100 mil habitantes.

PT veda apoia apoio a candidatos identificados com o bolsonarismo

O PT apresentou apenas uma restrição de apoio. Ninguém do partido poderá apoiar candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”. O texto, no entanto, não traz vetos explícitos ao PL, partido de Bolsonaro.

A legenda manifestou abertamente o desejo de reeleger Lula em 2026 e abre espaço para o diálogo com demais partidos nas eleições municipais de 2024. As alianças com a federação PSOL-Rede estão previamente aprovadas, assim como com partidos e lideranças que apoiaram o presidente no primeiro turno das eleições de 2022. Os demais casos precisarão de autorização prévia do partido.

“O PT nesse terceiro governo Lula, prepara as bases não apenas para um quarto governo Lula, cuja eleição de 2024 é um momento essencial, mas deve buscar consolidar um amplo bloco de alianças na sociedade”, diz um dos tópicos do documento.

BRASÍLIA — O diretório nacional do PT publicou, nesta quarta-feira, 30, a resolução do partido para as eleições de 2024. O documento contém críticas indiretas ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin — indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva —; à condução da política de Segurança Pública do governo na Bahia, do correligionário Jerônimo Rodrigues, e também veda alianças com candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”.

A legenda optou por não fazer críticas nominais nem a Zanin e nem a Jerônimo, mas aproveitou a brecha para fazer sinalizações programáticas aos resultados apresentados por ambos.

Resolução do diretório do PT diz que o partido preparará, em 2024, as bvases para um quarto governo Lula.  Foto: Reprodução/YouTube/@Lula

O documento manifesta “a expectativa de que a Suprema Corte reafirme os direitos dos povos indígenas” no julgamento do marco temporal, como ocorreu em decisões passadas, e menciona alguns dos casos os quais Zanin foi contra: a manutenção parcial do princípio da insignificância e o avanço na descriminalização do porte de cannabis para uso pessoal. O último foi definido pelo PT como um “passo importante para a mudança na equivocada e letal política de guerra às drogas”.

A resolução também é assertiva no campo da condução de políticas de Segurança Pública, que vão em rota de colisão aos últimos dados de violência no Brasil. “A violência é um método inaceitável de ação por parte das polícias estaduais, que atinge a população mais jovem, pobre e preta do nosso País, assim como tem incidência nos próprios policiais, diz o texto, que prossegue dizendo que os governadores têm a oportunidade de mudar a situação “buscando enfrentar as organizações criminosas com base numa política maior de inteligência e investigação. Cabe ao PT ajudar nesse debate e seus desdobramentos.”

Como mostrou o Estadão, a polícia da Bahia já mais mais que a do Rio de Janeiro. O número absoluto de mortos pela polícia baiana entre 2015 e 2022 aumentou em 313% neste período. Jerônimo, atual governador, foi o nome escolhido pra suceder Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, no Estado.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês passado, mostram que quatro municípios baianos encabeçam a lista dos mais violentos do País quando são consideradas cidades com mais de 100 mil habitantes.

PT veda apoia apoio a candidatos identificados com o bolsonarismo

O PT apresentou apenas uma restrição de apoio. Ninguém do partido poderá apoiar candidatos “identificados com o projeto bolsonarista”. O texto, no entanto, não traz vetos explícitos ao PL, partido de Bolsonaro.

A legenda manifestou abertamente o desejo de reeleger Lula em 2026 e abre espaço para o diálogo com demais partidos nas eleições municipais de 2024. As alianças com a federação PSOL-Rede estão previamente aprovadas, assim como com partidos e lideranças que apoiaram o presidente no primeiro turno das eleições de 2022. Os demais casos precisarão de autorização prévia do partido.

“O PT nesse terceiro governo Lula, prepara as bases não apenas para um quarto governo Lula, cuja eleição de 2024 é um momento essencial, mas deve buscar consolidar um amplo bloco de alianças na sociedade”, diz um dos tópicos do documento.

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