Reunião no Torto vira maratona para ministros


Por Agencia Estado

O PT levou para o governo um estilo cansativo e rigoroso de fazer reunião. Os encontros ministeriais duram o dia todo, ausências só são toleradas se o ministro estiver no exterior ou em alguma missão inadiável e ninguém é dispensado para dar um pulo em casa nem para almoçar com a família. A reunião desta segunda-feira, a quarta em pouco mais de quatro meses de governo, porém, bateu todos os recordes. Começou, como as anteriores, às 9 horas, com uma pausa de duas horas para o almoço. Como queria ouvir os 35 ministros e secretários a respeito do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) - e cada um tinha dez minutos para falar -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sumário ao proferir as palavras de abertura, consumindo apenas três minutos, segundo um dos participantes do encontro. Decidiu que só falaria no fim, de noite, para fazer a avaliação final de tudo o que tinha ouvido de cada um dos auxiliares ao longo do dia. Desta vez, Lula não serviu o tradicional churrasco aos ministros. Ofereceu um cardápio com várias opções, uma delas o exótico arroz com pequi - fruto amarelo do cerrado, com cheiro fortíssimo, que, se mordido com força, pode espalhar centenas de minúsculos espinhos na boca de quem o mastiga. Também havia frango à caçadora, feijão, filé ao molho madeira, salada, pudim de leite condensado, vinho, suco e água. Ao obrigar ministros e secretários a participar de reuniões sem fim, Lula cumpre não uma promessa, mas um compromisso reafirmado durante toda a campanha: dos ministros seria exigido muito, todos teriam de comunicar-se uns com os outros e haveria encontros periódicos com o chefe. Quem fosse escolhido auxiliar, dizia Lula, teria de submeter-se a essas regras, que ele imporia durante a passagem pelo Palácio do Planalto. Ministros que narraram o que aconteceu em reuniões anteriores disseram que elas são exaustivas, mas têm compensações. O presidente faz muitas brincadeiras durante todo o dia, o que descontrai o ambiente. Na anterior, por exemplo, Lula levou a cadela Michelle para o local em que estavam os ministros. Muitos deles se divertiram com o animal, que havia sido submetido a uma recente tosa. As longas reuniões de Lula com os ministros não são exclusivas do presidente e do primeiro escalão. No governo do PT, qualquer tema é motivo para uma reunião na pauta, nem que seja um café da manhã ou um lanche. Os encontros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - entidade de assessoramento do presidente que, preliminarmente, discutiu as reformas da Previdência e tributária - também costumavam começar de manhã e se estendiam por todo o dia. Em alguns casos, não havia nenhuma decisão. Apenas a de fazer uma nova reunião. Por ter origem nos movimentos sindical e estudantil, o PT sempre foi criticado por gostar demais de reuniões, e o partido parece não se importar com o rótulo. Todas as segundas-feiras, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, faz reunião com os líderes e vice-líderes aliados. Indiferente, a bancada do PT faz, religiosamente, um encontro na terça-feira, quando trata da pauta da Câmara e de estratégias futuras.

O PT levou para o governo um estilo cansativo e rigoroso de fazer reunião. Os encontros ministeriais duram o dia todo, ausências só são toleradas se o ministro estiver no exterior ou em alguma missão inadiável e ninguém é dispensado para dar um pulo em casa nem para almoçar com a família. A reunião desta segunda-feira, a quarta em pouco mais de quatro meses de governo, porém, bateu todos os recordes. Começou, como as anteriores, às 9 horas, com uma pausa de duas horas para o almoço. Como queria ouvir os 35 ministros e secretários a respeito do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) - e cada um tinha dez minutos para falar -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sumário ao proferir as palavras de abertura, consumindo apenas três minutos, segundo um dos participantes do encontro. Decidiu que só falaria no fim, de noite, para fazer a avaliação final de tudo o que tinha ouvido de cada um dos auxiliares ao longo do dia. Desta vez, Lula não serviu o tradicional churrasco aos ministros. Ofereceu um cardápio com várias opções, uma delas o exótico arroz com pequi - fruto amarelo do cerrado, com cheiro fortíssimo, que, se mordido com força, pode espalhar centenas de minúsculos espinhos na boca de quem o mastiga. Também havia frango à caçadora, feijão, filé ao molho madeira, salada, pudim de leite condensado, vinho, suco e água. Ao obrigar ministros e secretários a participar de reuniões sem fim, Lula cumpre não uma promessa, mas um compromisso reafirmado durante toda a campanha: dos ministros seria exigido muito, todos teriam de comunicar-se uns com os outros e haveria encontros periódicos com o chefe. Quem fosse escolhido auxiliar, dizia Lula, teria de submeter-se a essas regras, que ele imporia durante a passagem pelo Palácio do Planalto. Ministros que narraram o que aconteceu em reuniões anteriores disseram que elas são exaustivas, mas têm compensações. O presidente faz muitas brincadeiras durante todo o dia, o que descontrai o ambiente. Na anterior, por exemplo, Lula levou a cadela Michelle para o local em que estavam os ministros. Muitos deles se divertiram com o animal, que havia sido submetido a uma recente tosa. As longas reuniões de Lula com os ministros não são exclusivas do presidente e do primeiro escalão. No governo do PT, qualquer tema é motivo para uma reunião na pauta, nem que seja um café da manhã ou um lanche. Os encontros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - entidade de assessoramento do presidente que, preliminarmente, discutiu as reformas da Previdência e tributária - também costumavam começar de manhã e se estendiam por todo o dia. Em alguns casos, não havia nenhuma decisão. Apenas a de fazer uma nova reunião. Por ter origem nos movimentos sindical e estudantil, o PT sempre foi criticado por gostar demais de reuniões, e o partido parece não se importar com o rótulo. Todas as segundas-feiras, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, faz reunião com os líderes e vice-líderes aliados. Indiferente, a bancada do PT faz, religiosamente, um encontro na terça-feira, quando trata da pauta da Câmara e de estratégias futuras.

O PT levou para o governo um estilo cansativo e rigoroso de fazer reunião. Os encontros ministeriais duram o dia todo, ausências só são toleradas se o ministro estiver no exterior ou em alguma missão inadiável e ninguém é dispensado para dar um pulo em casa nem para almoçar com a família. A reunião desta segunda-feira, a quarta em pouco mais de quatro meses de governo, porém, bateu todos os recordes. Começou, como as anteriores, às 9 horas, com uma pausa de duas horas para o almoço. Como queria ouvir os 35 ministros e secretários a respeito do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) - e cada um tinha dez minutos para falar -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sumário ao proferir as palavras de abertura, consumindo apenas três minutos, segundo um dos participantes do encontro. Decidiu que só falaria no fim, de noite, para fazer a avaliação final de tudo o que tinha ouvido de cada um dos auxiliares ao longo do dia. Desta vez, Lula não serviu o tradicional churrasco aos ministros. Ofereceu um cardápio com várias opções, uma delas o exótico arroz com pequi - fruto amarelo do cerrado, com cheiro fortíssimo, que, se mordido com força, pode espalhar centenas de minúsculos espinhos na boca de quem o mastiga. Também havia frango à caçadora, feijão, filé ao molho madeira, salada, pudim de leite condensado, vinho, suco e água. Ao obrigar ministros e secretários a participar de reuniões sem fim, Lula cumpre não uma promessa, mas um compromisso reafirmado durante toda a campanha: dos ministros seria exigido muito, todos teriam de comunicar-se uns com os outros e haveria encontros periódicos com o chefe. Quem fosse escolhido auxiliar, dizia Lula, teria de submeter-se a essas regras, que ele imporia durante a passagem pelo Palácio do Planalto. Ministros que narraram o que aconteceu em reuniões anteriores disseram que elas são exaustivas, mas têm compensações. O presidente faz muitas brincadeiras durante todo o dia, o que descontrai o ambiente. Na anterior, por exemplo, Lula levou a cadela Michelle para o local em que estavam os ministros. Muitos deles se divertiram com o animal, que havia sido submetido a uma recente tosa. As longas reuniões de Lula com os ministros não são exclusivas do presidente e do primeiro escalão. No governo do PT, qualquer tema é motivo para uma reunião na pauta, nem que seja um café da manhã ou um lanche. Os encontros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - entidade de assessoramento do presidente que, preliminarmente, discutiu as reformas da Previdência e tributária - também costumavam começar de manhã e se estendiam por todo o dia. Em alguns casos, não havia nenhuma decisão. Apenas a de fazer uma nova reunião. Por ter origem nos movimentos sindical e estudantil, o PT sempre foi criticado por gostar demais de reuniões, e o partido parece não se importar com o rótulo. Todas as segundas-feiras, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, faz reunião com os líderes e vice-líderes aliados. Indiferente, a bancada do PT faz, religiosamente, um encontro na terça-feira, quando trata da pauta da Câmara e de estratégias futuras.

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