Reviravolta leva Zema e Kalil, rivais em Minas, ao mesmo palanque na eleição municipal de BH


Governador acertou apoio a Mauro Tramonte, pré-candidato a prefeito da capital mineira, e indicará ex-secretária como vice do candidato do Republicanos, ao qual o ex-prefeito acabou de se filiar.

Por Pedro Augusto Figueiredo

Duas articulações políticas costuradas na última semana alteraram o tabuleiro eleitoral em Minas Gerais. Dias depois do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, se filiar ao Republicanos para apoiar a pré-candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) a prefeito da capital mineira, o governador Romeu Zema (Novo) fechou acordo para indicar Luísa Barreto (Novo), sua ex-secretária de Planejamento, como vice na chapa.

Com isso, Zema e Kalil, que foram adversários na eleição para o governo mineiro em 2022 e têm longo histórico de divergências e troca de farpas, dividirão o palanque na eleição belo-horizontina.

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Alianças improváveis não são novidade em Belo Horizonte. Em 2008, PT e PSDB, que polarizavam a política mineira naquele momento, apoiaram a eleição de Márcio Lacerda (então no PSB) para a Prefeitura. Ele reuniu no mesmo palanque Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), respectivamente presidente da República, governador e prefeito de Belo Horizonte naquele momento.

O governador de Minas, Romeu Zema, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, estarão juntos no mesmo palanque em Minas Foto: AMIRA HISSA/PBH E GIL LEONARDI/IMPRENSA MG

Zema selou o apoio a Tramonte em um almoço com o pré-candidato, Luísa e outros aliados nesta quarta-feira, 31, na Cidade Administrativa. A expectativa é que a chapa seja anunciada publicamente nos próximos dias e oficializada nas convenções dos dois partidos marcadas para o próximo sábado, 3.

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“Não sou inimigo, sou adversário do governador e não mudo minha opinião sobre o governo dele”, disse Kalil em entrevista à rádio Bandnews FM de Belo Horizonte nesta quarta-feira. “A Luísa é um grande quadro e eu dei parabéns para o pessoal por estar trazendo um quadro como ela”, acrescentou, ao ser questionado se a aliança lhe causa incômodo.

Formada em políticas públicas e gestão governamental, Luísa Barreto deixou o PSDB em 2022 após o partido romper com Zema e se filiou ao Novo. Inicialmente, o governador a lançou como pré-candidata a prefeita, mas fazia a ressalva de que era preciso crescimento nas pesquisas para a candidatura se consolidar, o que não ocorreu.

Ainda como tucana, Luísa teve 1,4% dos votos para prefeita de Belo Horizonte em 2020. Ela assumiu o cargo de secretária de Planejamento do governo de Minas em 2021, posto que ocupou até junho, quando se desincompatibilizou para disputar a eleição.

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Mauro Tramonte é deputado estadual e apresenta programa policial nas tardes da Record Minas. Ele lidera a disputa com 25% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest divulgada no dia 16 de julho. O bolsonarista Bruno Engler (PL) tem 12% e João Leite (PSDB), 11%.

Rivais de Zema e até semana passada colegas de partido de Kalil no PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoiarão o prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman, que foi vice do ex-dirigente do Atlético e assumiu após Kalil deixar a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado. Fuad aparece no levantamento da Quaest com 9%, mesma pontuação da federal Duda Salabert (PDT). O senador Carlos Viana (Podemos), com 8%, e o deputado federal Rogério Correia (PT), com 7%, estão tecnicamente empatados com eles.

Duas articulações políticas costuradas na última semana alteraram o tabuleiro eleitoral em Minas Gerais. Dias depois do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, se filiar ao Republicanos para apoiar a pré-candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) a prefeito da capital mineira, o governador Romeu Zema (Novo) fechou acordo para indicar Luísa Barreto (Novo), sua ex-secretária de Planejamento, como vice na chapa.

Com isso, Zema e Kalil, que foram adversários na eleição para o governo mineiro em 2022 e têm longo histórico de divergências e troca de farpas, dividirão o palanque na eleição belo-horizontina.

Alianças improváveis não são novidade em Belo Horizonte. Em 2008, PT e PSDB, que polarizavam a política mineira naquele momento, apoiaram a eleição de Márcio Lacerda (então no PSB) para a Prefeitura. Ele reuniu no mesmo palanque Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), respectivamente presidente da República, governador e prefeito de Belo Horizonte naquele momento.

O governador de Minas, Romeu Zema, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, estarão juntos no mesmo palanque em Minas Foto: AMIRA HISSA/PBH E GIL LEONARDI/IMPRENSA MG

Zema selou o apoio a Tramonte em um almoço com o pré-candidato, Luísa e outros aliados nesta quarta-feira, 31, na Cidade Administrativa. A expectativa é que a chapa seja anunciada publicamente nos próximos dias e oficializada nas convenções dos dois partidos marcadas para o próximo sábado, 3.

“Não sou inimigo, sou adversário do governador e não mudo minha opinião sobre o governo dele”, disse Kalil em entrevista à rádio Bandnews FM de Belo Horizonte nesta quarta-feira. “A Luísa é um grande quadro e eu dei parabéns para o pessoal por estar trazendo um quadro como ela”, acrescentou, ao ser questionado se a aliança lhe causa incômodo.

Formada em políticas públicas e gestão governamental, Luísa Barreto deixou o PSDB em 2022 após o partido romper com Zema e se filiou ao Novo. Inicialmente, o governador a lançou como pré-candidata a prefeita, mas fazia a ressalva de que era preciso crescimento nas pesquisas para a candidatura se consolidar, o que não ocorreu.

Ainda como tucana, Luísa teve 1,4% dos votos para prefeita de Belo Horizonte em 2020. Ela assumiu o cargo de secretária de Planejamento do governo de Minas em 2021, posto que ocupou até junho, quando se desincompatibilizou para disputar a eleição.

Mauro Tramonte é deputado estadual e apresenta programa policial nas tardes da Record Minas. Ele lidera a disputa com 25% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest divulgada no dia 16 de julho. O bolsonarista Bruno Engler (PL) tem 12% e João Leite (PSDB), 11%.

Rivais de Zema e até semana passada colegas de partido de Kalil no PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoiarão o prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman, que foi vice do ex-dirigente do Atlético e assumiu após Kalil deixar a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado. Fuad aparece no levantamento da Quaest com 9%, mesma pontuação da federal Duda Salabert (PDT). O senador Carlos Viana (Podemos), com 8%, e o deputado federal Rogério Correia (PT), com 7%, estão tecnicamente empatados com eles.

Duas articulações políticas costuradas na última semana alteraram o tabuleiro eleitoral em Minas Gerais. Dias depois do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, se filiar ao Republicanos para apoiar a pré-candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) a prefeito da capital mineira, o governador Romeu Zema (Novo) fechou acordo para indicar Luísa Barreto (Novo), sua ex-secretária de Planejamento, como vice na chapa.

Com isso, Zema e Kalil, que foram adversários na eleição para o governo mineiro em 2022 e têm longo histórico de divergências e troca de farpas, dividirão o palanque na eleição belo-horizontina.

Alianças improváveis não são novidade em Belo Horizonte. Em 2008, PT e PSDB, que polarizavam a política mineira naquele momento, apoiaram a eleição de Márcio Lacerda (então no PSB) para a Prefeitura. Ele reuniu no mesmo palanque Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), respectivamente presidente da República, governador e prefeito de Belo Horizonte naquele momento.

O governador de Minas, Romeu Zema, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, estarão juntos no mesmo palanque em Minas Foto: AMIRA HISSA/PBH E GIL LEONARDI/IMPRENSA MG

Zema selou o apoio a Tramonte em um almoço com o pré-candidato, Luísa e outros aliados nesta quarta-feira, 31, na Cidade Administrativa. A expectativa é que a chapa seja anunciada publicamente nos próximos dias e oficializada nas convenções dos dois partidos marcadas para o próximo sábado, 3.

“Não sou inimigo, sou adversário do governador e não mudo minha opinião sobre o governo dele”, disse Kalil em entrevista à rádio Bandnews FM de Belo Horizonte nesta quarta-feira. “A Luísa é um grande quadro e eu dei parabéns para o pessoal por estar trazendo um quadro como ela”, acrescentou, ao ser questionado se a aliança lhe causa incômodo.

Formada em políticas públicas e gestão governamental, Luísa Barreto deixou o PSDB em 2022 após o partido romper com Zema e se filiou ao Novo. Inicialmente, o governador a lançou como pré-candidata a prefeita, mas fazia a ressalva de que era preciso crescimento nas pesquisas para a candidatura se consolidar, o que não ocorreu.

Ainda como tucana, Luísa teve 1,4% dos votos para prefeita de Belo Horizonte em 2020. Ela assumiu o cargo de secretária de Planejamento do governo de Minas em 2021, posto que ocupou até junho, quando se desincompatibilizou para disputar a eleição.

Mauro Tramonte é deputado estadual e apresenta programa policial nas tardes da Record Minas. Ele lidera a disputa com 25% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest divulgada no dia 16 de julho. O bolsonarista Bruno Engler (PL) tem 12% e João Leite (PSDB), 11%.

Rivais de Zema e até semana passada colegas de partido de Kalil no PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoiarão o prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman, que foi vice do ex-dirigente do Atlético e assumiu após Kalil deixar a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado. Fuad aparece no levantamento da Quaest com 9%, mesma pontuação da federal Duda Salabert (PDT). O senador Carlos Viana (Podemos), com 8%, e o deputado federal Rogério Correia (PT), com 7%, estão tecnicamente empatados com eles.

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