Traduzindo a política

Opinião|Recado mais relevante do Datafolha é que Pablo Marçal parou de crescer e viu sua rejeição aumentar


Candidato do PRTB estacionou após crescimento meteórico e foi o único a ver sua rejeição aumentar em meio à ausência no horário eleitoral e ataques dos adversários

Por Ricardo Corrêa
Atualização:

Apesar das oscilações apenas dentro da margem de erro na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 5, há um recado claro, importante e, até certo ponto, previsível: Pablo Marçal (PRTB) parou de crescer e sua rejeição aumentou fora da margem. Se os ataques feitos pelos adversários na propaganda eleitoral e em entrevistas não serviram para que ele perdesse intenções de voto, o fim do período em que a campanha se dava quase exclusivamente pelas redes diminuiu sua capacidade de ganhar votos e reduziu seu teto.

Neste espaço, no último dia 22, mesmo dia em que saiu o Datafolha anterior, eu dizia que a verdadeira força dele nas eleições saberíamos agora, quando irá de pedra a vidraça e conheceria o potencial das armas que os adversários poderão usar, sobretudo com o início do horário eleitoral no rádio e na TV.

Pablo Marçal deixou de crescer e viu sua rejeição aumentar Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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De lá para cá, Marçal ganhou apenas uma boa notícia. O núcleo bolsonarista que tentou por alguns dias fazê-lo dissolver, recolheu as armas e manteve-se em posição quase equidistante entre ele e Nunes. Isso certamente contribuiu para que não desidratasse, mas pode não ser suficiente para que vá ao segundo turno.

A estagnação de Marçal após crescer sete pontos no levantamento anterior vem junto com uma oscilação positiva de Ricardo Nunes (MDB), que tem a enorme vantagem de ter tempo e inserções de TV à vontade para se promover e um lado e criticar o candidato do PRTB de outro. E sem que Marçal tenha qualquer espaço nessas plataformas para reagir.

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Nos últimos dias, nas peças para rádio, Nunes tem repetido à exaustão uma peça em que convida os eleitores a procurarem no Google e ouvirem áudios com denúncias contra Marçal. A peça enfatiza: “áudio Marçal Polícia Federal”. Aparentemente, o tema tem machucado o candidato. Levantamento na plataforma Google Trends mostra que, na quarta-feira, os dois principais assuntos relacionado a Marçal nas buscas eram: Departamento de polícia Federal e Polícia Federal. Na lista de pesquisas relacionadas, após as variações de seu nome, aparecia exatamente “áudio Marçal Polícia Federal”. Isso contrasta com a última semana, em que pesquisas sobre um suposto atentado contra ele dominavam as buscas.

A pesquisa Datafolha indica que esse tipo de ação pode ajudar a reduzir o espaço de crescimento de Marçal. Em relação à última pesquisa do Datafolha, sua rejeição subiu de 34% para 38%. Fora da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ele foi o único dos candidatos a ver a recusa dos eleitores em escolhê-lo aumentar. Guilheme Boulos (PSOL) manteve a rejeição de 37%. Nunes conseguiu reduzir a dele de 25% para 21%. Os demais oscilaram apenas pontualmente.

Faltando cerca de um mês para as urnas, novos fatos podem mexer com o cenário, mas aquele em que Marçal nadava de braçada com sua campanha disruptiva nas redes, por enquanto, ficou para trás. A construção de um candidato antissistema, que desprezava regras e partia para o ataque direto com os adversários sem se preocupar com a moderação levou-o até aí. Avançar além disso para um eleitorado de centro talvez dependa justamente da desconstrução deste personagem, o que não é fácil.

Apesar das oscilações apenas dentro da margem de erro na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 5, há um recado claro, importante e, até certo ponto, previsível: Pablo Marçal (PRTB) parou de crescer e sua rejeição aumentou fora da margem. Se os ataques feitos pelos adversários na propaganda eleitoral e em entrevistas não serviram para que ele perdesse intenções de voto, o fim do período em que a campanha se dava quase exclusivamente pelas redes diminuiu sua capacidade de ganhar votos e reduziu seu teto.

Neste espaço, no último dia 22, mesmo dia em que saiu o Datafolha anterior, eu dizia que a verdadeira força dele nas eleições saberíamos agora, quando irá de pedra a vidraça e conheceria o potencial das armas que os adversários poderão usar, sobretudo com o início do horário eleitoral no rádio e na TV.

Pablo Marçal deixou de crescer e viu sua rejeição aumentar Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De lá para cá, Marçal ganhou apenas uma boa notícia. O núcleo bolsonarista que tentou por alguns dias fazê-lo dissolver, recolheu as armas e manteve-se em posição quase equidistante entre ele e Nunes. Isso certamente contribuiu para que não desidratasse, mas pode não ser suficiente para que vá ao segundo turno.

A estagnação de Marçal após crescer sete pontos no levantamento anterior vem junto com uma oscilação positiva de Ricardo Nunes (MDB), que tem a enorme vantagem de ter tempo e inserções de TV à vontade para se promover e um lado e criticar o candidato do PRTB de outro. E sem que Marçal tenha qualquer espaço nessas plataformas para reagir.

Nos últimos dias, nas peças para rádio, Nunes tem repetido à exaustão uma peça em que convida os eleitores a procurarem no Google e ouvirem áudios com denúncias contra Marçal. A peça enfatiza: “áudio Marçal Polícia Federal”. Aparentemente, o tema tem machucado o candidato. Levantamento na plataforma Google Trends mostra que, na quarta-feira, os dois principais assuntos relacionado a Marçal nas buscas eram: Departamento de polícia Federal e Polícia Federal. Na lista de pesquisas relacionadas, após as variações de seu nome, aparecia exatamente “áudio Marçal Polícia Federal”. Isso contrasta com a última semana, em que pesquisas sobre um suposto atentado contra ele dominavam as buscas.

A pesquisa Datafolha indica que esse tipo de ação pode ajudar a reduzir o espaço de crescimento de Marçal. Em relação à última pesquisa do Datafolha, sua rejeição subiu de 34% para 38%. Fora da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ele foi o único dos candidatos a ver a recusa dos eleitores em escolhê-lo aumentar. Guilheme Boulos (PSOL) manteve a rejeição de 37%. Nunes conseguiu reduzir a dele de 25% para 21%. Os demais oscilaram apenas pontualmente.

Faltando cerca de um mês para as urnas, novos fatos podem mexer com o cenário, mas aquele em que Marçal nadava de braçada com sua campanha disruptiva nas redes, por enquanto, ficou para trás. A construção de um candidato antissistema, que desprezava regras e partia para o ataque direto com os adversários sem se preocupar com a moderação levou-o até aí. Avançar além disso para um eleitorado de centro talvez dependa justamente da desconstrução deste personagem, o que não é fácil.

Apesar das oscilações apenas dentro da margem de erro na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 5, há um recado claro, importante e, até certo ponto, previsível: Pablo Marçal (PRTB) parou de crescer e sua rejeição aumentou fora da margem. Se os ataques feitos pelos adversários na propaganda eleitoral e em entrevistas não serviram para que ele perdesse intenções de voto, o fim do período em que a campanha se dava quase exclusivamente pelas redes diminuiu sua capacidade de ganhar votos e reduziu seu teto.

Neste espaço, no último dia 22, mesmo dia em que saiu o Datafolha anterior, eu dizia que a verdadeira força dele nas eleições saberíamos agora, quando irá de pedra a vidraça e conheceria o potencial das armas que os adversários poderão usar, sobretudo com o início do horário eleitoral no rádio e na TV.

Pablo Marçal deixou de crescer e viu sua rejeição aumentar Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De lá para cá, Marçal ganhou apenas uma boa notícia. O núcleo bolsonarista que tentou por alguns dias fazê-lo dissolver, recolheu as armas e manteve-se em posição quase equidistante entre ele e Nunes. Isso certamente contribuiu para que não desidratasse, mas pode não ser suficiente para que vá ao segundo turno.

A estagnação de Marçal após crescer sete pontos no levantamento anterior vem junto com uma oscilação positiva de Ricardo Nunes (MDB), que tem a enorme vantagem de ter tempo e inserções de TV à vontade para se promover e um lado e criticar o candidato do PRTB de outro. E sem que Marçal tenha qualquer espaço nessas plataformas para reagir.

Nos últimos dias, nas peças para rádio, Nunes tem repetido à exaustão uma peça em que convida os eleitores a procurarem no Google e ouvirem áudios com denúncias contra Marçal. A peça enfatiza: “áudio Marçal Polícia Federal”. Aparentemente, o tema tem machucado o candidato. Levantamento na plataforma Google Trends mostra que, na quarta-feira, os dois principais assuntos relacionado a Marçal nas buscas eram: Departamento de polícia Federal e Polícia Federal. Na lista de pesquisas relacionadas, após as variações de seu nome, aparecia exatamente “áudio Marçal Polícia Federal”. Isso contrasta com a última semana, em que pesquisas sobre um suposto atentado contra ele dominavam as buscas.

A pesquisa Datafolha indica que esse tipo de ação pode ajudar a reduzir o espaço de crescimento de Marçal. Em relação à última pesquisa do Datafolha, sua rejeição subiu de 34% para 38%. Fora da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ele foi o único dos candidatos a ver a recusa dos eleitores em escolhê-lo aumentar. Guilheme Boulos (PSOL) manteve a rejeição de 37%. Nunes conseguiu reduzir a dele de 25% para 21%. Os demais oscilaram apenas pontualmente.

Faltando cerca de um mês para as urnas, novos fatos podem mexer com o cenário, mas aquele em que Marçal nadava de braçada com sua campanha disruptiva nas redes, por enquanto, ficou para trás. A construção de um candidato antissistema, que desprezava regras e partia para o ataque direto com os adversários sem se preocupar com a moderação levou-o até aí. Avançar além disso para um eleitorado de centro talvez dependa justamente da desconstrução deste personagem, o que não é fácil.

Apesar das oscilações apenas dentro da margem de erro na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 5, há um recado claro, importante e, até certo ponto, previsível: Pablo Marçal (PRTB) parou de crescer e sua rejeição aumentou fora da margem. Se os ataques feitos pelos adversários na propaganda eleitoral e em entrevistas não serviram para que ele perdesse intenções de voto, o fim do período em que a campanha se dava quase exclusivamente pelas redes diminuiu sua capacidade de ganhar votos e reduziu seu teto.

Neste espaço, no último dia 22, mesmo dia em que saiu o Datafolha anterior, eu dizia que a verdadeira força dele nas eleições saberíamos agora, quando irá de pedra a vidraça e conheceria o potencial das armas que os adversários poderão usar, sobretudo com o início do horário eleitoral no rádio e na TV.

Pablo Marçal deixou de crescer e viu sua rejeição aumentar Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De lá para cá, Marçal ganhou apenas uma boa notícia. O núcleo bolsonarista que tentou por alguns dias fazê-lo dissolver, recolheu as armas e manteve-se em posição quase equidistante entre ele e Nunes. Isso certamente contribuiu para que não desidratasse, mas pode não ser suficiente para que vá ao segundo turno.

A estagnação de Marçal após crescer sete pontos no levantamento anterior vem junto com uma oscilação positiva de Ricardo Nunes (MDB), que tem a enorme vantagem de ter tempo e inserções de TV à vontade para se promover e um lado e criticar o candidato do PRTB de outro. E sem que Marçal tenha qualquer espaço nessas plataformas para reagir.

Nos últimos dias, nas peças para rádio, Nunes tem repetido à exaustão uma peça em que convida os eleitores a procurarem no Google e ouvirem áudios com denúncias contra Marçal. A peça enfatiza: “áudio Marçal Polícia Federal”. Aparentemente, o tema tem machucado o candidato. Levantamento na plataforma Google Trends mostra que, na quarta-feira, os dois principais assuntos relacionado a Marçal nas buscas eram: Departamento de polícia Federal e Polícia Federal. Na lista de pesquisas relacionadas, após as variações de seu nome, aparecia exatamente “áudio Marçal Polícia Federal”. Isso contrasta com a última semana, em que pesquisas sobre um suposto atentado contra ele dominavam as buscas.

A pesquisa Datafolha indica que esse tipo de ação pode ajudar a reduzir o espaço de crescimento de Marçal. Em relação à última pesquisa do Datafolha, sua rejeição subiu de 34% para 38%. Fora da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ele foi o único dos candidatos a ver a recusa dos eleitores em escolhê-lo aumentar. Guilheme Boulos (PSOL) manteve a rejeição de 37%. Nunes conseguiu reduzir a dele de 25% para 21%. Os demais oscilaram apenas pontualmente.

Faltando cerca de um mês para as urnas, novos fatos podem mexer com o cenário, mas aquele em que Marçal nadava de braçada com sua campanha disruptiva nas redes, por enquanto, ficou para trás. A construção de um candidato antissistema, que desprezava regras e partia para o ataque direto com os adversários sem se preocupar com a moderação levou-o até aí. Avançar além disso para um eleitorado de centro talvez dependa justamente da desconstrução deste personagem, o que não é fácil.

Apesar das oscilações apenas dentro da margem de erro na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 5, há um recado claro, importante e, até certo ponto, previsível: Pablo Marçal (PRTB) parou de crescer e sua rejeição aumentou fora da margem. Se os ataques feitos pelos adversários na propaganda eleitoral e em entrevistas não serviram para que ele perdesse intenções de voto, o fim do período em que a campanha se dava quase exclusivamente pelas redes diminuiu sua capacidade de ganhar votos e reduziu seu teto.

Neste espaço, no último dia 22, mesmo dia em que saiu o Datafolha anterior, eu dizia que a verdadeira força dele nas eleições saberíamos agora, quando irá de pedra a vidraça e conheceria o potencial das armas que os adversários poderão usar, sobretudo com o início do horário eleitoral no rádio e na TV.

Pablo Marçal deixou de crescer e viu sua rejeição aumentar Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De lá para cá, Marçal ganhou apenas uma boa notícia. O núcleo bolsonarista que tentou por alguns dias fazê-lo dissolver, recolheu as armas e manteve-se em posição quase equidistante entre ele e Nunes. Isso certamente contribuiu para que não desidratasse, mas pode não ser suficiente para que vá ao segundo turno.

A estagnação de Marçal após crescer sete pontos no levantamento anterior vem junto com uma oscilação positiva de Ricardo Nunes (MDB), que tem a enorme vantagem de ter tempo e inserções de TV à vontade para se promover e um lado e criticar o candidato do PRTB de outro. E sem que Marçal tenha qualquer espaço nessas plataformas para reagir.

Nos últimos dias, nas peças para rádio, Nunes tem repetido à exaustão uma peça em que convida os eleitores a procurarem no Google e ouvirem áudios com denúncias contra Marçal. A peça enfatiza: “áudio Marçal Polícia Federal”. Aparentemente, o tema tem machucado o candidato. Levantamento na plataforma Google Trends mostra que, na quarta-feira, os dois principais assuntos relacionado a Marçal nas buscas eram: Departamento de polícia Federal e Polícia Federal. Na lista de pesquisas relacionadas, após as variações de seu nome, aparecia exatamente “áudio Marçal Polícia Federal”. Isso contrasta com a última semana, em que pesquisas sobre um suposto atentado contra ele dominavam as buscas.

A pesquisa Datafolha indica que esse tipo de ação pode ajudar a reduzir o espaço de crescimento de Marçal. Em relação à última pesquisa do Datafolha, sua rejeição subiu de 34% para 38%. Fora da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ele foi o único dos candidatos a ver a recusa dos eleitores em escolhê-lo aumentar. Guilheme Boulos (PSOL) manteve a rejeição de 37%. Nunes conseguiu reduzir a dele de 25% para 21%. Os demais oscilaram apenas pontualmente.

Faltando cerca de um mês para as urnas, novos fatos podem mexer com o cenário, mas aquele em que Marçal nadava de braçada com sua campanha disruptiva nas redes, por enquanto, ficou para trás. A construção de um candidato antissistema, que desprezava regras e partia para o ataque direto com os adversários sem se preocupar com a moderação levou-o até aí. Avançar além disso para um eleitorado de centro talvez dependa justamente da desconstrução deste personagem, o que não é fácil.

Opinião por Ricardo Corrêa

Coordenador de política em São Paulo no Estadão e comentarista na rádio Eldorado. Escreve às quintas

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