Após reunião com Bolsonaro, Nunes diz que vice sai semana que vem e não crava coronel Mello na vaga


Prefeito de São Paulo teve almoço com ex-presidente, governador Tarcísio de Freitas e Ricardo Mello Araújo, principal cotado para número 2 da chapa, nesta sexta-feira, 14

Por Pedro Augusto Figueiredo e Samuel Lima
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta sexta-feira, 14, o ex-coronel da Rota Ricardo de Mello Araújo (PL), principal cotado para vice na sua chapa de reeleição em outubro, para almoço na Prefeitura ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que as conversas selem o anúncio até o final da próxima semana, dando tempo para o prefeito aparar arestas com outras siglas da coligação.

“Não vamos decidir o vice agora”, afirmou Nunes em conversa com jornalistas após o encontro. “Até porque temos outros pretendentes. Precisamos conversar com eles sobre a decisão que será tomada muito possivelmente até o final da semana que vem. São muitos partidos fazendo parte da nossa frente ampla e a ideia é fazer o diálogo.”

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“Agora, lógico que o coronel Mello, com o apoio do PL, do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio tem peso nessa escolha”, acrescentou o prefeito. Ele evitou, por outro lado, atribuir a pecha de favorito. “Pra mim, todos são iguais, com todo o carinho e todo o respeito ao coronel Mello. A gente tem o hábito de ser muito transparente. Em respeito aos demais partidos, não podemos fazer imposição sem ter o diálogo e saber quais os argumentos das indicações. Existe hoje uma posição pelo nome do coronel Mello muito forte. São argumentos fortes.”

Ao mesmo tempo que reforçou o apoio ao prefeito, Bolsonaro desautorizou uma aproximação do PL com Pablo Marçal, adversário do prefeito pelo PRTB, e indicou que o coach não tem autorização para usar seu nome em busca de eleitores. Indagado se poderia abandonar Nunes se sua indicação não for aceita, Bolsonaro disse que está “fechado” com o prefeito “desde o primeiro momento”.

Ainda segundo o ex-presidente, o convite de Nunes para o almoço com ele, Mello Araújo e Tarcísio é um sinal positivo. Ele disse que as conversas estão na fase de “noivado”. Ao final, ofereceu uma medalha de “imbrochável”, “imorrível” e “incomível” ao prefeito de São Paulo, a mesma que havia dado a Marçal, em Brasília, na semana passada.

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“Eu espero que o nome do vice chegue da melhor forma consensuada possível”, disse o ex-presidente. “Estamos começando bem esse diálogo para, quando bater o martelo, não ter gente que nos deixe”. Um dos focos de atrito está em um grupo de parlamentares do Progressistas, que se rebelou esta semana contra a indicação. O deputado estadual Delegado Olim (PP) disse ao Estadão que há risco de Nunes perder o apoio do PP e, consequentemente, o tempo de televisão, que ele estima ser de dois minutos. O grupo tenta agora convencer a direção partidária a apoiar o empresário.

Tarcísio, por sua vez, declarou que a construção da chapa está avançada e sugeriu que a escolha do coronel não é uma condição para o apoio. “O mais importante é o projeto. Tenho certeza que é o melhor para São Paulo”. Já o coronel Mello disse que a composição com Nunes será uma “missão divina”, caso seja o escolhido. “Se essa missão acontecer, vou tratar como uma missão divina, mas se não acontecer, vou agradecer também.”

O prefeito Ricardo Nunes encontrou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o coronel da PM Ricardo Mello Araújo para selar vice. Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão
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Acerto é visto como questão de tempo

O entorno de Nunes resistia a Mello Araújo, mas a mudança do cenário eleitoral com as entradas de Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) pressionou o prefeito a aceitar o nome apresentado por Bolsonaro como forma de “amarrar” o apoio do ex-presidente e o tempo de propaganda em rádio e TV a que o PL tem direito.

Como mostrou o Estadão, apesar de encontrar receio entre alguns caciques partidários, a escolha do coronel Mello se tornou praticamente inevitável, na medida em que o governador, um dos principais aliados de Nunes, endossou publicamente a sua indicação. Tarcísio inicialmente defendeu que a escolhida fosse a vereadora e sua ex-secretária Sonaira Fernandes (PL). Diante da chegada de Marçal e Datena, porém, ele afirmou no início da semana que estava “fechado com Bolsonaro” e que era importante que o acerto com Mello Araújo fosse feito “o mais rápido possível”.

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Pablo Marçal tem usado o nome de Bolsonaro para tentar angariar votos. Na semana passada, o pré-candidato do PRTB disse após um encontro com o ex-chefe do Executivo que Bolsonaro não apoiaria Nunes. O coach tem um almoço marcado com a bancada do PL na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na próxima segunda-feira, 17, encontro articulado pela deputada estadual Dani Alonso (PL).

Ao lado do prefeito, Bolsonaro disse que não pode conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por causa de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que faria chegar até ele a mensagem de que o partido precisa estar unido em torno de Nunes.

“Ele tem procurado muita gente. Eu não vou impedir ninguém de conversar com ele. Isso não é democrático”, declarou o ex-presidente. Perguntado sobre a estratégia do coach, Bolsonaro respondeu que não tem como impedir a situação, mas reforçou que apenas candidatos do PL ou de partidos aliados têm autorização para declarar ter o apoio dele nas eleições municipais.

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Nunes tem evitado cravar o nome do coronel sob a justificativa de consultar os dirigentes dos demais partidos da coligação. O prefeito reúne o apoio de PL, Republicanos, Progressistas, PSD, Solidariedade, Avante, PRD, Podemos, Agir e Mobiliza, além do próprio MDB. Antes do almoço com Bolsonaro, afirmou a jornalistas que era um “diálogo normal que estou tendo com todos os outros partidos” e que a decisão final só será apresentada quando a chamada “frente ampla” for consultada. “Então, hoje não terá nenhuma definição. A gente vai ter um diálogo, uma conversa.”

Apesar da profusão de nomes ventilados como postulantes à vice, auxiliares de Nunes apontam que apenas uma opção além do coronel Mello foi seriamente cogitada: o secretário de Relações Internacionais, Aldo Rebelo. A articulação naufragou após ele recusar se filiar ao Republicanos e escolher o MDB no prazo de filiação partidária. A dificuldade na costura de uma “chapa pura” do MDB deu lugar a um impedimento legal no último dia 6 de junho, com Rebelo optando por permanecer no cargo a menos de quatro meses da eleição.

A intenção inicial do prefeito era anunciar o número dois da chapa próximo do prazo das convenções partidárias, que devem ocorrer entre os dias 20 de julho a 5 de agosto, segundo o calendário eleitoral. Aliados, porém, passaram a defender a antecipação do anúncio esta semana como forma de fidelizar o eleitorado bolsonarista no momento em que a pré-campanha ganha corpo. O MDB planeja quatro eventos com Nunes e o ex-governador Rodrigo Garcia, coordenador do programa de governo, a partir da próxima semana, para ouvir demandas de melhorias de serviço público.

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Bolsonaro e Tarcísio ainda cumprem agendas conjuntas em Americana, município do interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. Eles devem participar da inauguração de melhorias no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que tem recursos bancados pelo governo do Estado, e da Festa do Peão, em novo aceno do ex-presidente e do governador paulista ao setor do agronegócio.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta sexta-feira, 14, o ex-coronel da Rota Ricardo de Mello Araújo (PL), principal cotado para vice na sua chapa de reeleição em outubro, para almoço na Prefeitura ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que as conversas selem o anúncio até o final da próxima semana, dando tempo para o prefeito aparar arestas com outras siglas da coligação.

“Não vamos decidir o vice agora”, afirmou Nunes em conversa com jornalistas após o encontro. “Até porque temos outros pretendentes. Precisamos conversar com eles sobre a decisão que será tomada muito possivelmente até o final da semana que vem. São muitos partidos fazendo parte da nossa frente ampla e a ideia é fazer o diálogo.”

“Agora, lógico que o coronel Mello, com o apoio do PL, do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio tem peso nessa escolha”, acrescentou o prefeito. Ele evitou, por outro lado, atribuir a pecha de favorito. “Pra mim, todos são iguais, com todo o carinho e todo o respeito ao coronel Mello. A gente tem o hábito de ser muito transparente. Em respeito aos demais partidos, não podemos fazer imposição sem ter o diálogo e saber quais os argumentos das indicações. Existe hoje uma posição pelo nome do coronel Mello muito forte. São argumentos fortes.”

Ao mesmo tempo que reforçou o apoio ao prefeito, Bolsonaro desautorizou uma aproximação do PL com Pablo Marçal, adversário do prefeito pelo PRTB, e indicou que o coach não tem autorização para usar seu nome em busca de eleitores. Indagado se poderia abandonar Nunes se sua indicação não for aceita, Bolsonaro disse que está “fechado” com o prefeito “desde o primeiro momento”.

Ainda segundo o ex-presidente, o convite de Nunes para o almoço com ele, Mello Araújo e Tarcísio é um sinal positivo. Ele disse que as conversas estão na fase de “noivado”. Ao final, ofereceu uma medalha de “imbrochável”, “imorrível” e “incomível” ao prefeito de São Paulo, a mesma que havia dado a Marçal, em Brasília, na semana passada.

“Eu espero que o nome do vice chegue da melhor forma consensuada possível”, disse o ex-presidente. “Estamos começando bem esse diálogo para, quando bater o martelo, não ter gente que nos deixe”. Um dos focos de atrito está em um grupo de parlamentares do Progressistas, que se rebelou esta semana contra a indicação. O deputado estadual Delegado Olim (PP) disse ao Estadão que há risco de Nunes perder o apoio do PP e, consequentemente, o tempo de televisão, que ele estima ser de dois minutos. O grupo tenta agora convencer a direção partidária a apoiar o empresário.

Tarcísio, por sua vez, declarou que a construção da chapa está avançada e sugeriu que a escolha do coronel não é uma condição para o apoio. “O mais importante é o projeto. Tenho certeza que é o melhor para São Paulo”. Já o coronel Mello disse que a composição com Nunes será uma “missão divina”, caso seja o escolhido. “Se essa missão acontecer, vou tratar como uma missão divina, mas se não acontecer, vou agradecer também.”

O prefeito Ricardo Nunes encontrou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o coronel da PM Ricardo Mello Araújo para selar vice. Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

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O entorno de Nunes resistia a Mello Araújo, mas a mudança do cenário eleitoral com as entradas de Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) pressionou o prefeito a aceitar o nome apresentado por Bolsonaro como forma de “amarrar” o apoio do ex-presidente e o tempo de propaganda em rádio e TV a que o PL tem direito.

Como mostrou o Estadão, apesar de encontrar receio entre alguns caciques partidários, a escolha do coronel Mello se tornou praticamente inevitável, na medida em que o governador, um dos principais aliados de Nunes, endossou publicamente a sua indicação. Tarcísio inicialmente defendeu que a escolhida fosse a vereadora e sua ex-secretária Sonaira Fernandes (PL). Diante da chegada de Marçal e Datena, porém, ele afirmou no início da semana que estava “fechado com Bolsonaro” e que era importante que o acerto com Mello Araújo fosse feito “o mais rápido possível”.

Pablo Marçal tem usado o nome de Bolsonaro para tentar angariar votos. Na semana passada, o pré-candidato do PRTB disse após um encontro com o ex-chefe do Executivo que Bolsonaro não apoiaria Nunes. O coach tem um almoço marcado com a bancada do PL na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na próxima segunda-feira, 17, encontro articulado pela deputada estadual Dani Alonso (PL).

Ao lado do prefeito, Bolsonaro disse que não pode conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por causa de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que faria chegar até ele a mensagem de que o partido precisa estar unido em torno de Nunes.

“Ele tem procurado muita gente. Eu não vou impedir ninguém de conversar com ele. Isso não é democrático”, declarou o ex-presidente. Perguntado sobre a estratégia do coach, Bolsonaro respondeu que não tem como impedir a situação, mas reforçou que apenas candidatos do PL ou de partidos aliados têm autorização para declarar ter o apoio dele nas eleições municipais.

Nunes tem evitado cravar o nome do coronel sob a justificativa de consultar os dirigentes dos demais partidos da coligação. O prefeito reúne o apoio de PL, Republicanos, Progressistas, PSD, Solidariedade, Avante, PRD, Podemos, Agir e Mobiliza, além do próprio MDB. Antes do almoço com Bolsonaro, afirmou a jornalistas que era um “diálogo normal que estou tendo com todos os outros partidos” e que a decisão final só será apresentada quando a chamada “frente ampla” for consultada. “Então, hoje não terá nenhuma definição. A gente vai ter um diálogo, uma conversa.”

Apesar da profusão de nomes ventilados como postulantes à vice, auxiliares de Nunes apontam que apenas uma opção além do coronel Mello foi seriamente cogitada: o secretário de Relações Internacionais, Aldo Rebelo. A articulação naufragou após ele recusar se filiar ao Republicanos e escolher o MDB no prazo de filiação partidária. A dificuldade na costura de uma “chapa pura” do MDB deu lugar a um impedimento legal no último dia 6 de junho, com Rebelo optando por permanecer no cargo a menos de quatro meses da eleição.

A intenção inicial do prefeito era anunciar o número dois da chapa próximo do prazo das convenções partidárias, que devem ocorrer entre os dias 20 de julho a 5 de agosto, segundo o calendário eleitoral. Aliados, porém, passaram a defender a antecipação do anúncio esta semana como forma de fidelizar o eleitorado bolsonarista no momento em que a pré-campanha ganha corpo. O MDB planeja quatro eventos com Nunes e o ex-governador Rodrigo Garcia, coordenador do programa de governo, a partir da próxima semana, para ouvir demandas de melhorias de serviço público.

Bolsonaro e Tarcísio ainda cumprem agendas conjuntas em Americana, município do interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. Eles devem participar da inauguração de melhorias no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que tem recursos bancados pelo governo do Estado, e da Festa do Peão, em novo aceno do ex-presidente e do governador paulista ao setor do agronegócio.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta sexta-feira, 14, o ex-coronel da Rota Ricardo de Mello Araújo (PL), principal cotado para vice na sua chapa de reeleição em outubro, para almoço na Prefeitura ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que as conversas selem o anúncio até o final da próxima semana, dando tempo para o prefeito aparar arestas com outras siglas da coligação.

“Não vamos decidir o vice agora”, afirmou Nunes em conversa com jornalistas após o encontro. “Até porque temos outros pretendentes. Precisamos conversar com eles sobre a decisão que será tomada muito possivelmente até o final da semana que vem. São muitos partidos fazendo parte da nossa frente ampla e a ideia é fazer o diálogo.”

“Agora, lógico que o coronel Mello, com o apoio do PL, do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio tem peso nessa escolha”, acrescentou o prefeito. Ele evitou, por outro lado, atribuir a pecha de favorito. “Pra mim, todos são iguais, com todo o carinho e todo o respeito ao coronel Mello. A gente tem o hábito de ser muito transparente. Em respeito aos demais partidos, não podemos fazer imposição sem ter o diálogo e saber quais os argumentos das indicações. Existe hoje uma posição pelo nome do coronel Mello muito forte. São argumentos fortes.”

Ao mesmo tempo que reforçou o apoio ao prefeito, Bolsonaro desautorizou uma aproximação do PL com Pablo Marçal, adversário do prefeito pelo PRTB, e indicou que o coach não tem autorização para usar seu nome em busca de eleitores. Indagado se poderia abandonar Nunes se sua indicação não for aceita, Bolsonaro disse que está “fechado” com o prefeito “desde o primeiro momento”.

Ainda segundo o ex-presidente, o convite de Nunes para o almoço com ele, Mello Araújo e Tarcísio é um sinal positivo. Ele disse que as conversas estão na fase de “noivado”. Ao final, ofereceu uma medalha de “imbrochável”, “imorrível” e “incomível” ao prefeito de São Paulo, a mesma que havia dado a Marçal, em Brasília, na semana passada.

“Eu espero que o nome do vice chegue da melhor forma consensuada possível”, disse o ex-presidente. “Estamos começando bem esse diálogo para, quando bater o martelo, não ter gente que nos deixe”. Um dos focos de atrito está em um grupo de parlamentares do Progressistas, que se rebelou esta semana contra a indicação. O deputado estadual Delegado Olim (PP) disse ao Estadão que há risco de Nunes perder o apoio do PP e, consequentemente, o tempo de televisão, que ele estima ser de dois minutos. O grupo tenta agora convencer a direção partidária a apoiar o empresário.

Tarcísio, por sua vez, declarou que a construção da chapa está avançada e sugeriu que a escolha do coronel não é uma condição para o apoio. “O mais importante é o projeto. Tenho certeza que é o melhor para São Paulo”. Já o coronel Mello disse que a composição com Nunes será uma “missão divina”, caso seja o escolhido. “Se essa missão acontecer, vou tratar como uma missão divina, mas se não acontecer, vou agradecer também.”

O prefeito Ricardo Nunes encontrou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o coronel da PM Ricardo Mello Araújo para selar vice. Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Acerto é visto como questão de tempo

O entorno de Nunes resistia a Mello Araújo, mas a mudança do cenário eleitoral com as entradas de Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) pressionou o prefeito a aceitar o nome apresentado por Bolsonaro como forma de “amarrar” o apoio do ex-presidente e o tempo de propaganda em rádio e TV a que o PL tem direito.

Como mostrou o Estadão, apesar de encontrar receio entre alguns caciques partidários, a escolha do coronel Mello se tornou praticamente inevitável, na medida em que o governador, um dos principais aliados de Nunes, endossou publicamente a sua indicação. Tarcísio inicialmente defendeu que a escolhida fosse a vereadora e sua ex-secretária Sonaira Fernandes (PL). Diante da chegada de Marçal e Datena, porém, ele afirmou no início da semana que estava “fechado com Bolsonaro” e que era importante que o acerto com Mello Araújo fosse feito “o mais rápido possível”.

Pablo Marçal tem usado o nome de Bolsonaro para tentar angariar votos. Na semana passada, o pré-candidato do PRTB disse após um encontro com o ex-chefe do Executivo que Bolsonaro não apoiaria Nunes. O coach tem um almoço marcado com a bancada do PL na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na próxima segunda-feira, 17, encontro articulado pela deputada estadual Dani Alonso (PL).

Ao lado do prefeito, Bolsonaro disse que não pode conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por causa de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que faria chegar até ele a mensagem de que o partido precisa estar unido em torno de Nunes.

“Ele tem procurado muita gente. Eu não vou impedir ninguém de conversar com ele. Isso não é democrático”, declarou o ex-presidente. Perguntado sobre a estratégia do coach, Bolsonaro respondeu que não tem como impedir a situação, mas reforçou que apenas candidatos do PL ou de partidos aliados têm autorização para declarar ter o apoio dele nas eleições municipais.

Nunes tem evitado cravar o nome do coronel sob a justificativa de consultar os dirigentes dos demais partidos da coligação. O prefeito reúne o apoio de PL, Republicanos, Progressistas, PSD, Solidariedade, Avante, PRD, Podemos, Agir e Mobiliza, além do próprio MDB. Antes do almoço com Bolsonaro, afirmou a jornalistas que era um “diálogo normal que estou tendo com todos os outros partidos” e que a decisão final só será apresentada quando a chamada “frente ampla” for consultada. “Então, hoje não terá nenhuma definição. A gente vai ter um diálogo, uma conversa.”

Apesar da profusão de nomes ventilados como postulantes à vice, auxiliares de Nunes apontam que apenas uma opção além do coronel Mello foi seriamente cogitada: o secretário de Relações Internacionais, Aldo Rebelo. A articulação naufragou após ele recusar se filiar ao Republicanos e escolher o MDB no prazo de filiação partidária. A dificuldade na costura de uma “chapa pura” do MDB deu lugar a um impedimento legal no último dia 6 de junho, com Rebelo optando por permanecer no cargo a menos de quatro meses da eleição.

A intenção inicial do prefeito era anunciar o número dois da chapa próximo do prazo das convenções partidárias, que devem ocorrer entre os dias 20 de julho a 5 de agosto, segundo o calendário eleitoral. Aliados, porém, passaram a defender a antecipação do anúncio esta semana como forma de fidelizar o eleitorado bolsonarista no momento em que a pré-campanha ganha corpo. O MDB planeja quatro eventos com Nunes e o ex-governador Rodrigo Garcia, coordenador do programa de governo, a partir da próxima semana, para ouvir demandas de melhorias de serviço público.

Bolsonaro e Tarcísio ainda cumprem agendas conjuntas em Americana, município do interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. Eles devem participar da inauguração de melhorias no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que tem recursos bancados pelo governo do Estado, e da Festa do Peão, em novo aceno do ex-presidente e do governador paulista ao setor do agronegócio.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta sexta-feira, 14, o ex-coronel da Rota Ricardo de Mello Araújo (PL), principal cotado para vice na sua chapa de reeleição em outubro, para almoço na Prefeitura ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que as conversas selem o anúncio até o final da próxima semana, dando tempo para o prefeito aparar arestas com outras siglas da coligação.

“Não vamos decidir o vice agora”, afirmou Nunes em conversa com jornalistas após o encontro. “Até porque temos outros pretendentes. Precisamos conversar com eles sobre a decisão que será tomada muito possivelmente até o final da semana que vem. São muitos partidos fazendo parte da nossa frente ampla e a ideia é fazer o diálogo.”

“Agora, lógico que o coronel Mello, com o apoio do PL, do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio tem peso nessa escolha”, acrescentou o prefeito. Ele evitou, por outro lado, atribuir a pecha de favorito. “Pra mim, todos são iguais, com todo o carinho e todo o respeito ao coronel Mello. A gente tem o hábito de ser muito transparente. Em respeito aos demais partidos, não podemos fazer imposição sem ter o diálogo e saber quais os argumentos das indicações. Existe hoje uma posição pelo nome do coronel Mello muito forte. São argumentos fortes.”

Ao mesmo tempo que reforçou o apoio ao prefeito, Bolsonaro desautorizou uma aproximação do PL com Pablo Marçal, adversário do prefeito pelo PRTB, e indicou que o coach não tem autorização para usar seu nome em busca de eleitores. Indagado se poderia abandonar Nunes se sua indicação não for aceita, Bolsonaro disse que está “fechado” com o prefeito “desde o primeiro momento”.

Ainda segundo o ex-presidente, o convite de Nunes para o almoço com ele, Mello Araújo e Tarcísio é um sinal positivo. Ele disse que as conversas estão na fase de “noivado”. Ao final, ofereceu uma medalha de “imbrochável”, “imorrível” e “incomível” ao prefeito de São Paulo, a mesma que havia dado a Marçal, em Brasília, na semana passada.

“Eu espero que o nome do vice chegue da melhor forma consensuada possível”, disse o ex-presidente. “Estamos começando bem esse diálogo para, quando bater o martelo, não ter gente que nos deixe”. Um dos focos de atrito está em um grupo de parlamentares do Progressistas, que se rebelou esta semana contra a indicação. O deputado estadual Delegado Olim (PP) disse ao Estadão que há risco de Nunes perder o apoio do PP e, consequentemente, o tempo de televisão, que ele estima ser de dois minutos. O grupo tenta agora convencer a direção partidária a apoiar o empresário.

Tarcísio, por sua vez, declarou que a construção da chapa está avançada e sugeriu que a escolha do coronel não é uma condição para o apoio. “O mais importante é o projeto. Tenho certeza que é o melhor para São Paulo”. Já o coronel Mello disse que a composição com Nunes será uma “missão divina”, caso seja o escolhido. “Se essa missão acontecer, vou tratar como uma missão divina, mas se não acontecer, vou agradecer também.”

O prefeito Ricardo Nunes encontrou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o coronel da PM Ricardo Mello Araújo para selar vice. Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

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O entorno de Nunes resistia a Mello Araújo, mas a mudança do cenário eleitoral com as entradas de Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) pressionou o prefeito a aceitar o nome apresentado por Bolsonaro como forma de “amarrar” o apoio do ex-presidente e o tempo de propaganda em rádio e TV a que o PL tem direito.

Como mostrou o Estadão, apesar de encontrar receio entre alguns caciques partidários, a escolha do coronel Mello se tornou praticamente inevitável, na medida em que o governador, um dos principais aliados de Nunes, endossou publicamente a sua indicação. Tarcísio inicialmente defendeu que a escolhida fosse a vereadora e sua ex-secretária Sonaira Fernandes (PL). Diante da chegada de Marçal e Datena, porém, ele afirmou no início da semana que estava “fechado com Bolsonaro” e que era importante que o acerto com Mello Araújo fosse feito “o mais rápido possível”.

Pablo Marçal tem usado o nome de Bolsonaro para tentar angariar votos. Na semana passada, o pré-candidato do PRTB disse após um encontro com o ex-chefe do Executivo que Bolsonaro não apoiaria Nunes. O coach tem um almoço marcado com a bancada do PL na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na próxima segunda-feira, 17, encontro articulado pela deputada estadual Dani Alonso (PL).

Ao lado do prefeito, Bolsonaro disse que não pode conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por causa de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que faria chegar até ele a mensagem de que o partido precisa estar unido em torno de Nunes.

“Ele tem procurado muita gente. Eu não vou impedir ninguém de conversar com ele. Isso não é democrático”, declarou o ex-presidente. Perguntado sobre a estratégia do coach, Bolsonaro respondeu que não tem como impedir a situação, mas reforçou que apenas candidatos do PL ou de partidos aliados têm autorização para declarar ter o apoio dele nas eleições municipais.

Nunes tem evitado cravar o nome do coronel sob a justificativa de consultar os dirigentes dos demais partidos da coligação. O prefeito reúne o apoio de PL, Republicanos, Progressistas, PSD, Solidariedade, Avante, PRD, Podemos, Agir e Mobiliza, além do próprio MDB. Antes do almoço com Bolsonaro, afirmou a jornalistas que era um “diálogo normal que estou tendo com todos os outros partidos” e que a decisão final só será apresentada quando a chamada “frente ampla” for consultada. “Então, hoje não terá nenhuma definição. A gente vai ter um diálogo, uma conversa.”

Apesar da profusão de nomes ventilados como postulantes à vice, auxiliares de Nunes apontam que apenas uma opção além do coronel Mello foi seriamente cogitada: o secretário de Relações Internacionais, Aldo Rebelo. A articulação naufragou após ele recusar se filiar ao Republicanos e escolher o MDB no prazo de filiação partidária. A dificuldade na costura de uma “chapa pura” do MDB deu lugar a um impedimento legal no último dia 6 de junho, com Rebelo optando por permanecer no cargo a menos de quatro meses da eleição.

A intenção inicial do prefeito era anunciar o número dois da chapa próximo do prazo das convenções partidárias, que devem ocorrer entre os dias 20 de julho a 5 de agosto, segundo o calendário eleitoral. Aliados, porém, passaram a defender a antecipação do anúncio esta semana como forma de fidelizar o eleitorado bolsonarista no momento em que a pré-campanha ganha corpo. O MDB planeja quatro eventos com Nunes e o ex-governador Rodrigo Garcia, coordenador do programa de governo, a partir da próxima semana, para ouvir demandas de melhorias de serviço público.

Bolsonaro e Tarcísio ainda cumprem agendas conjuntas em Americana, município do interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. Eles devem participar da inauguração de melhorias no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que tem recursos bancados pelo governo do Estado, e da Festa do Peão, em novo aceno do ex-presidente e do governador paulista ao setor do agronegócio.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta sexta-feira, 14, o ex-coronel da Rota Ricardo de Mello Araújo (PL), principal cotado para vice na sua chapa de reeleição em outubro, para almoço na Prefeitura ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A expectativa é que as conversas selem o anúncio até o final da próxima semana, dando tempo para o prefeito aparar arestas com outras siglas da coligação.

“Não vamos decidir o vice agora”, afirmou Nunes em conversa com jornalistas após o encontro. “Até porque temos outros pretendentes. Precisamos conversar com eles sobre a decisão que será tomada muito possivelmente até o final da semana que vem. São muitos partidos fazendo parte da nossa frente ampla e a ideia é fazer o diálogo.”

“Agora, lógico que o coronel Mello, com o apoio do PL, do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio tem peso nessa escolha”, acrescentou o prefeito. Ele evitou, por outro lado, atribuir a pecha de favorito. “Pra mim, todos são iguais, com todo o carinho e todo o respeito ao coronel Mello. A gente tem o hábito de ser muito transparente. Em respeito aos demais partidos, não podemos fazer imposição sem ter o diálogo e saber quais os argumentos das indicações. Existe hoje uma posição pelo nome do coronel Mello muito forte. São argumentos fortes.”

Ao mesmo tempo que reforçou o apoio ao prefeito, Bolsonaro desautorizou uma aproximação do PL com Pablo Marçal, adversário do prefeito pelo PRTB, e indicou que o coach não tem autorização para usar seu nome em busca de eleitores. Indagado se poderia abandonar Nunes se sua indicação não for aceita, Bolsonaro disse que está “fechado” com o prefeito “desde o primeiro momento”.

Ainda segundo o ex-presidente, o convite de Nunes para o almoço com ele, Mello Araújo e Tarcísio é um sinal positivo. Ele disse que as conversas estão na fase de “noivado”. Ao final, ofereceu uma medalha de “imbrochável”, “imorrível” e “incomível” ao prefeito de São Paulo, a mesma que havia dado a Marçal, em Brasília, na semana passada.

“Eu espero que o nome do vice chegue da melhor forma consensuada possível”, disse o ex-presidente. “Estamos começando bem esse diálogo para, quando bater o martelo, não ter gente que nos deixe”. Um dos focos de atrito está em um grupo de parlamentares do Progressistas, que se rebelou esta semana contra a indicação. O deputado estadual Delegado Olim (PP) disse ao Estadão que há risco de Nunes perder o apoio do PP e, consequentemente, o tempo de televisão, que ele estima ser de dois minutos. O grupo tenta agora convencer a direção partidária a apoiar o empresário.

Tarcísio, por sua vez, declarou que a construção da chapa está avançada e sugeriu que a escolha do coronel não é uma condição para o apoio. “O mais importante é o projeto. Tenho certeza que é o melhor para São Paulo”. Já o coronel Mello disse que a composição com Nunes será uma “missão divina”, caso seja o escolhido. “Se essa missão acontecer, vou tratar como uma missão divina, mas se não acontecer, vou agradecer também.”

O prefeito Ricardo Nunes encontrou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o coronel da PM Ricardo Mello Araújo para selar vice. Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Acerto é visto como questão de tempo

O entorno de Nunes resistia a Mello Araújo, mas a mudança do cenário eleitoral com as entradas de Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) pressionou o prefeito a aceitar o nome apresentado por Bolsonaro como forma de “amarrar” o apoio do ex-presidente e o tempo de propaganda em rádio e TV a que o PL tem direito.

Como mostrou o Estadão, apesar de encontrar receio entre alguns caciques partidários, a escolha do coronel Mello se tornou praticamente inevitável, na medida em que o governador, um dos principais aliados de Nunes, endossou publicamente a sua indicação. Tarcísio inicialmente defendeu que a escolhida fosse a vereadora e sua ex-secretária Sonaira Fernandes (PL). Diante da chegada de Marçal e Datena, porém, ele afirmou no início da semana que estava “fechado com Bolsonaro” e que era importante que o acerto com Mello Araújo fosse feito “o mais rápido possível”.

Pablo Marçal tem usado o nome de Bolsonaro para tentar angariar votos. Na semana passada, o pré-candidato do PRTB disse após um encontro com o ex-chefe do Executivo que Bolsonaro não apoiaria Nunes. O coach tem um almoço marcado com a bancada do PL na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na próxima segunda-feira, 17, encontro articulado pela deputada estadual Dani Alonso (PL).

Ao lado do prefeito, Bolsonaro disse que não pode conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por causa de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que faria chegar até ele a mensagem de que o partido precisa estar unido em torno de Nunes.

“Ele tem procurado muita gente. Eu não vou impedir ninguém de conversar com ele. Isso não é democrático”, declarou o ex-presidente. Perguntado sobre a estratégia do coach, Bolsonaro respondeu que não tem como impedir a situação, mas reforçou que apenas candidatos do PL ou de partidos aliados têm autorização para declarar ter o apoio dele nas eleições municipais.

Nunes tem evitado cravar o nome do coronel sob a justificativa de consultar os dirigentes dos demais partidos da coligação. O prefeito reúne o apoio de PL, Republicanos, Progressistas, PSD, Solidariedade, Avante, PRD, Podemos, Agir e Mobiliza, além do próprio MDB. Antes do almoço com Bolsonaro, afirmou a jornalistas que era um “diálogo normal que estou tendo com todos os outros partidos” e que a decisão final só será apresentada quando a chamada “frente ampla” for consultada. “Então, hoje não terá nenhuma definição. A gente vai ter um diálogo, uma conversa.”

Apesar da profusão de nomes ventilados como postulantes à vice, auxiliares de Nunes apontam que apenas uma opção além do coronel Mello foi seriamente cogitada: o secretário de Relações Internacionais, Aldo Rebelo. A articulação naufragou após ele recusar se filiar ao Republicanos e escolher o MDB no prazo de filiação partidária. A dificuldade na costura de uma “chapa pura” do MDB deu lugar a um impedimento legal no último dia 6 de junho, com Rebelo optando por permanecer no cargo a menos de quatro meses da eleição.

A intenção inicial do prefeito era anunciar o número dois da chapa próximo do prazo das convenções partidárias, que devem ocorrer entre os dias 20 de julho a 5 de agosto, segundo o calendário eleitoral. Aliados, porém, passaram a defender a antecipação do anúncio esta semana como forma de fidelizar o eleitorado bolsonarista no momento em que a pré-campanha ganha corpo. O MDB planeja quatro eventos com Nunes e o ex-governador Rodrigo Garcia, coordenador do programa de governo, a partir da próxima semana, para ouvir demandas de melhorias de serviço público.

Bolsonaro e Tarcísio ainda cumprem agendas conjuntas em Americana, município do interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 14. Eles devem participar da inauguração de melhorias no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, que tem recursos bancados pelo governo do Estado, e da Festa do Peão, em novo aceno do ex-presidente e do governador paulista ao setor do agronegócio.

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