Nunes diz que volta de Salles para disputa em SP é ‘estranha’ e que PL está na sua base


Deputado federal ensaia retomar pré-candidatura à Prefeitura; partido de Bolsonaro deve apoiar atual prefeito e candidato à reeleição

Por Matheus de Souza e Zeca Ferreira

As idas e vindas de Ricardo Salles (PL) na disputa pela prefeitura de São Paulo foram classificadas como “estranhas” pelo atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Com o PL como um partido que pretende apoiar sua candidatura, Nunes pontuou que Salles nem sequer conversou com o presidente municipal do partido sobre voltar para a disputa. “Essa construção está um pouco estranha”, disse.

“É difícil comentar sobre outras pessoas que queiram ser candidatos, a gente não escolhe adversário. Acho que (a eleição) está bem longe ainda. O que a gente tem cada dia mais é consolidar a nossa relação com o PL. É o que estou acreditando. É natural que ele (Salles) queira ser candidato. Que venha”, disse o prefeito a jornalistas, após evento promovido pelo Comunitas, nesta sexta-feira, 6.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, durante evento na capital  Foto: Werther Santana/Estadão
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Questionado sobre o apoio do PL a sua pré-candidatura, Nunes afirmou que a aliança segue de pé. “É o que tenho escutado do presidente do PL. Inclusive, o presidente municipal do PL me ligou falando que nunca conversou com Ricardo Salles”, reafirmou. “Como é que pode o presidente municipal do partido nunca ter conversado com o cara que deseja ser candidato (pela sigla). Essa construção está um pouco estranha”.

O ex-ministro do Meio Ambiente da gestão Jair Bolsonaro (PL) e atual deputado federal por São Paulo era um dos nomes colocados na disputa no início do ano, mas o foi rifado pelo PL, que preferiu se aliar a Nunes.

A volta de um apoio a Salles vem sendo discutida pela ala mais ideológica do partido, que viu com maus olhos o distanciamento de Nunes de Bolsonaro. Na terça-feira, 3, Salles publicou em uma rede social que estava “de volta ao jogo” em meio ao embate político em torno da greve dos metroviários em São Paulo.

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Sob pressão, o emedebista chegou a dizer que não era próximo nem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem do ex-presidente Bolsonaro.

Tabata Amaral e o PSDB

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Com diálogos para se aproximar do PSDB, Nunes afirmou que, até o momento, nada muda na sua relação com o partido após a troca de comando no diretório municipal da sigla. O prefeito também descartou a possibilidade de a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) se filiar ao PSDB e ser colocada como sua possível vice, no futuro.

Nesta semana, a principal liderança do partido e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ligou para Nunes. “Conversei um pouco com ele (Leite), ele me relatou que não tem essa possibilidade (da Tabata no PSDB)”, disse o prefeito.

Na mais recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, em agosto, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 32% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Nunes tem 24%, Tabata, 11% e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), 8%.

As idas e vindas de Ricardo Salles (PL) na disputa pela prefeitura de São Paulo foram classificadas como “estranhas” pelo atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Com o PL como um partido que pretende apoiar sua candidatura, Nunes pontuou que Salles nem sequer conversou com o presidente municipal do partido sobre voltar para a disputa. “Essa construção está um pouco estranha”, disse.

“É difícil comentar sobre outras pessoas que queiram ser candidatos, a gente não escolhe adversário. Acho que (a eleição) está bem longe ainda. O que a gente tem cada dia mais é consolidar a nossa relação com o PL. É o que estou acreditando. É natural que ele (Salles) queira ser candidato. Que venha”, disse o prefeito a jornalistas, após evento promovido pelo Comunitas, nesta sexta-feira, 6.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, durante evento na capital  Foto: Werther Santana/Estadão

Questionado sobre o apoio do PL a sua pré-candidatura, Nunes afirmou que a aliança segue de pé. “É o que tenho escutado do presidente do PL. Inclusive, o presidente municipal do PL me ligou falando que nunca conversou com Ricardo Salles”, reafirmou. “Como é que pode o presidente municipal do partido nunca ter conversado com o cara que deseja ser candidato (pela sigla). Essa construção está um pouco estranha”.

O ex-ministro do Meio Ambiente da gestão Jair Bolsonaro (PL) e atual deputado federal por São Paulo era um dos nomes colocados na disputa no início do ano, mas o foi rifado pelo PL, que preferiu se aliar a Nunes.

A volta de um apoio a Salles vem sendo discutida pela ala mais ideológica do partido, que viu com maus olhos o distanciamento de Nunes de Bolsonaro. Na terça-feira, 3, Salles publicou em uma rede social que estava “de volta ao jogo” em meio ao embate político em torno da greve dos metroviários em São Paulo.

Sob pressão, o emedebista chegou a dizer que não era próximo nem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem do ex-presidente Bolsonaro.

Tabata Amaral e o PSDB

Com diálogos para se aproximar do PSDB, Nunes afirmou que, até o momento, nada muda na sua relação com o partido após a troca de comando no diretório municipal da sigla. O prefeito também descartou a possibilidade de a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) se filiar ao PSDB e ser colocada como sua possível vice, no futuro.

Nesta semana, a principal liderança do partido e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ligou para Nunes. “Conversei um pouco com ele (Leite), ele me relatou que não tem essa possibilidade (da Tabata no PSDB)”, disse o prefeito.

Na mais recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, em agosto, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 32% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Nunes tem 24%, Tabata, 11% e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), 8%.

As idas e vindas de Ricardo Salles (PL) na disputa pela prefeitura de São Paulo foram classificadas como “estranhas” pelo atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Com o PL como um partido que pretende apoiar sua candidatura, Nunes pontuou que Salles nem sequer conversou com o presidente municipal do partido sobre voltar para a disputa. “Essa construção está um pouco estranha”, disse.

“É difícil comentar sobre outras pessoas que queiram ser candidatos, a gente não escolhe adversário. Acho que (a eleição) está bem longe ainda. O que a gente tem cada dia mais é consolidar a nossa relação com o PL. É o que estou acreditando. É natural que ele (Salles) queira ser candidato. Que venha”, disse o prefeito a jornalistas, após evento promovido pelo Comunitas, nesta sexta-feira, 6.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, durante evento na capital  Foto: Werther Santana/Estadão

Questionado sobre o apoio do PL a sua pré-candidatura, Nunes afirmou que a aliança segue de pé. “É o que tenho escutado do presidente do PL. Inclusive, o presidente municipal do PL me ligou falando que nunca conversou com Ricardo Salles”, reafirmou. “Como é que pode o presidente municipal do partido nunca ter conversado com o cara que deseja ser candidato (pela sigla). Essa construção está um pouco estranha”.

O ex-ministro do Meio Ambiente da gestão Jair Bolsonaro (PL) e atual deputado federal por São Paulo era um dos nomes colocados na disputa no início do ano, mas o foi rifado pelo PL, que preferiu se aliar a Nunes.

A volta de um apoio a Salles vem sendo discutida pela ala mais ideológica do partido, que viu com maus olhos o distanciamento de Nunes de Bolsonaro. Na terça-feira, 3, Salles publicou em uma rede social que estava “de volta ao jogo” em meio ao embate político em torno da greve dos metroviários em São Paulo.

Sob pressão, o emedebista chegou a dizer que não era próximo nem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem do ex-presidente Bolsonaro.

Tabata Amaral e o PSDB

Com diálogos para se aproximar do PSDB, Nunes afirmou que, até o momento, nada muda na sua relação com o partido após a troca de comando no diretório municipal da sigla. O prefeito também descartou a possibilidade de a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) se filiar ao PSDB e ser colocada como sua possível vice, no futuro.

Nesta semana, a principal liderança do partido e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ligou para Nunes. “Conversei um pouco com ele (Leite), ele me relatou que não tem essa possibilidade (da Tabata no PSDB)”, disse o prefeito.

Na mais recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, em agosto, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 32% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Nunes tem 24%, Tabata, 11% e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), 8%.

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