Se o segundo turno das eleições municipais fosse hoje, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), venceria o pleito contra seu principal adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). O levantamento divulgado nesta terça-feira, 19, pelo instituto Paraná Pesquisas, aponta que Nunes teria 46% dos votos, contra 39,1% de Boulos.
A pesquisa foi feita com 1.350 eleitores, entre os dias 13 e 18 de março. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é SP-05177/2024.
Em um eventual segundo turno sem Boulos, Nunes vence a deputada federal Tabata Amaral (PSB) por 48,4% contra 30%. Entre Boulos e Tabata, a vitória seria do deputado do PSOL, por 43,3% a 34,3%.
A pesquisa também apresentou dois cenários estimulados aos entrevistados, quando os nomes dos pré-candidatos são informados durante o questionário. No cenário com o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), Nunes tem 32% das intenções de voto e Boulos, 30,1%. Tabata aparece na sequência, com 9,6%. Marina Helena (Novo) tem 5,9%; Kim, 5,7%; e Altino Prazeres (PSTU), 1%.
No cenário sem Kim, Nunes tem 34,3%; Boulos, 30,6%; Tabata, 10,5%; Marina Helena, 6,3%; e Altino, 1,3%.
No levantamento espontâneo, sem a apresentação dos nomes dos pré-candidatos, as intenções de voto em Nunes dobraram desde dezembro de 2023. Naquele mês, 4,9% dos entrevistados votariam nele se as eleições fossem naquele momento, enquanto agora, em março de 2024, esse número é de 10,7%. Em Boulos, eram 7,6% em dezembro, e 9% agora. Tabata aparece em terceiro lugar, com 1,2% das intenções de voto em março. Em dezembro, era 0,8%.
Os entrevistados também responderam em quem votariam “com certeza”, “de jeito nenhum” e em quem “poderiam votar”. Entre os três primeiros colocados na pesquisa, Boulos aparece com maior índice de rejeição, com 37%, seguido de Tabata, com 29,9%, e do atual prefeito, com 29,7%.
A deputada é quem tem maior percentual de quem considera a possibilidade do voto nela, com 57,9%, e também o maior número de quem “não a conhece suficiente para opinar”, com 6,1% dos entrevistados.