Jefferson esperava Anderson Torres para rendição, mas ministro participou de negociação por telefone


Defesa de ex-deputado aguardava presença do ministro da Justiça, mas Torres foi proibido por Bolsonaro de ir ao local e ficou em Juiz de Fora

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - O ministro da Justiça, Anderson Torres, comandou as negociações para a rendição do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por telefone, da cidade de Juiz de Fora, a cerca de 51 quilômetros da casa do petebista em Levy Gasparian, no sul do estado do Rio de Janeiro. Embora policiais militares que atendiam a ocorrência tenham confirmado à reportagem a chegada do ministro ao local, o ministro confirmou ao Estadão que não esteve na casa do político.

Segundo a secretaria de comunicação do governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, proibiu Torres de seguir para o condomínio de Jefferson, palco de um enfrentamento com os agentes da Polícia Federal no início da tarde.

A defesa de Jefferson diz que ele só iria se entregar após a chegada de Torres “para poder ir em segurança”. Além do ministro da Justiça, participavam da negociação para convencer Jefferson a se entregar o padre Kelmon, que foi candidato a presidente pelo PTB, e o pastor Gamonar, que formou a chapa como candidato a vice. Eles convenceram Jefferson a entregar as armas à polícia.

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Roberto Jefferson está em sua residência no Sul fluminense, onde cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano Foto: Reprodução/Instagram Roberto Jefferson

O petebista se entregou por volta das 20 horas. Embora a ocorrência seja da Policia Federal, a Polícia Militar faz um bloqueio na rua em que fica a casa de Jefferson.

Em vídeo divulgado após a prisão de Jefferson, Torres disse que foi até a delegacia da PF em Juiz de Fora “para acompanhar os trabalhos e ver os desdobramentos desses fatos graves”. No vídeo, ele se solidarizou com a ministra Carmem Lúcia, alvo dos xingamentos de Jefferson, a quem chamou de infrator, se solidarizou com os dois policiais feridos e parabenizou a PF pelo trabalho.

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Dezenas de curiosos se aglomeram para acompanhar a situação no bairro de Jefferson. Exaltados em protestos contra a imprensa, alguns populares empurraram um cinegrafista da TV Globo, que caiu, bateu a cabeça no chão, sofreu um ataque epilético e também precisou ser conduzido ao hospital. Os populares estão rezando e pedindo a libertação de Jefferson.

Em sua rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que determinou a ida do ministro Anderson Torres ao Rio de Janeiro para acompanhar o “andamento deste lamentável episódio”. Na mesma postagem, contudo, o presidente voltou a criticar a atuação da Justiça, dizendo repudiar “a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”.

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“Policiais federais foram à casa do alvo para cumprir ordem de prisão determinada, na data de ontem (sábado, 22), pelo STF, e durante a diligência, na manhã de hoje (domingo, 23), o alvo reagiu à abordagem da PF que se preparava para entrar na residência. Dois policiais foram atingidos por estilhaços, mas passam bem. A diligência está em andamento”, informou em nota a PF do Rio.

RIO - O ministro da Justiça, Anderson Torres, comandou as negociações para a rendição do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por telefone, da cidade de Juiz de Fora, a cerca de 51 quilômetros da casa do petebista em Levy Gasparian, no sul do estado do Rio de Janeiro. Embora policiais militares que atendiam a ocorrência tenham confirmado à reportagem a chegada do ministro ao local, o ministro confirmou ao Estadão que não esteve na casa do político.

Segundo a secretaria de comunicação do governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, proibiu Torres de seguir para o condomínio de Jefferson, palco de um enfrentamento com os agentes da Polícia Federal no início da tarde.

A defesa de Jefferson diz que ele só iria se entregar após a chegada de Torres “para poder ir em segurança”. Além do ministro da Justiça, participavam da negociação para convencer Jefferson a se entregar o padre Kelmon, que foi candidato a presidente pelo PTB, e o pastor Gamonar, que formou a chapa como candidato a vice. Eles convenceram Jefferson a entregar as armas à polícia.

Roberto Jefferson está em sua residência no Sul fluminense, onde cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano Foto: Reprodução/Instagram Roberto Jefferson

O petebista se entregou por volta das 20 horas. Embora a ocorrência seja da Policia Federal, a Polícia Militar faz um bloqueio na rua em que fica a casa de Jefferson.

Em vídeo divulgado após a prisão de Jefferson, Torres disse que foi até a delegacia da PF em Juiz de Fora “para acompanhar os trabalhos e ver os desdobramentos desses fatos graves”. No vídeo, ele se solidarizou com a ministra Carmem Lúcia, alvo dos xingamentos de Jefferson, a quem chamou de infrator, se solidarizou com os dois policiais feridos e parabenizou a PF pelo trabalho.

Dezenas de curiosos se aglomeram para acompanhar a situação no bairro de Jefferson. Exaltados em protestos contra a imprensa, alguns populares empurraram um cinegrafista da TV Globo, que caiu, bateu a cabeça no chão, sofreu um ataque epilético e também precisou ser conduzido ao hospital. Os populares estão rezando e pedindo a libertação de Jefferson.

Em sua rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que determinou a ida do ministro Anderson Torres ao Rio de Janeiro para acompanhar o “andamento deste lamentável episódio”. Na mesma postagem, contudo, o presidente voltou a criticar a atuação da Justiça, dizendo repudiar “a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”.

“Policiais federais foram à casa do alvo para cumprir ordem de prisão determinada, na data de ontem (sábado, 22), pelo STF, e durante a diligência, na manhã de hoje (domingo, 23), o alvo reagiu à abordagem da PF que se preparava para entrar na residência. Dois policiais foram atingidos por estilhaços, mas passam bem. A diligência está em andamento”, informou em nota a PF do Rio.

RIO - O ministro da Justiça, Anderson Torres, comandou as negociações para a rendição do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por telefone, da cidade de Juiz de Fora, a cerca de 51 quilômetros da casa do petebista em Levy Gasparian, no sul do estado do Rio de Janeiro. Embora policiais militares que atendiam a ocorrência tenham confirmado à reportagem a chegada do ministro ao local, o ministro confirmou ao Estadão que não esteve na casa do político.

Segundo a secretaria de comunicação do governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, proibiu Torres de seguir para o condomínio de Jefferson, palco de um enfrentamento com os agentes da Polícia Federal no início da tarde.

A defesa de Jefferson diz que ele só iria se entregar após a chegada de Torres “para poder ir em segurança”. Além do ministro da Justiça, participavam da negociação para convencer Jefferson a se entregar o padre Kelmon, que foi candidato a presidente pelo PTB, e o pastor Gamonar, que formou a chapa como candidato a vice. Eles convenceram Jefferson a entregar as armas à polícia.

Roberto Jefferson está em sua residência no Sul fluminense, onde cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano Foto: Reprodução/Instagram Roberto Jefferson

O petebista se entregou por volta das 20 horas. Embora a ocorrência seja da Policia Federal, a Polícia Militar faz um bloqueio na rua em que fica a casa de Jefferson.

Em vídeo divulgado após a prisão de Jefferson, Torres disse que foi até a delegacia da PF em Juiz de Fora “para acompanhar os trabalhos e ver os desdobramentos desses fatos graves”. No vídeo, ele se solidarizou com a ministra Carmem Lúcia, alvo dos xingamentos de Jefferson, a quem chamou de infrator, se solidarizou com os dois policiais feridos e parabenizou a PF pelo trabalho.

Dezenas de curiosos se aglomeram para acompanhar a situação no bairro de Jefferson. Exaltados em protestos contra a imprensa, alguns populares empurraram um cinegrafista da TV Globo, que caiu, bateu a cabeça no chão, sofreu um ataque epilético e também precisou ser conduzido ao hospital. Os populares estão rezando e pedindo a libertação de Jefferson.

Em sua rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que determinou a ida do ministro Anderson Torres ao Rio de Janeiro para acompanhar o “andamento deste lamentável episódio”. Na mesma postagem, contudo, o presidente voltou a criticar a atuação da Justiça, dizendo repudiar “a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”.

“Policiais federais foram à casa do alvo para cumprir ordem de prisão determinada, na data de ontem (sábado, 22), pelo STF, e durante a diligência, na manhã de hoje (domingo, 23), o alvo reagiu à abordagem da PF que se preparava para entrar na residência. Dois policiais foram atingidos por estilhaços, mas passam bem. A diligência está em andamento”, informou em nota a PF do Rio.

RIO - O ministro da Justiça, Anderson Torres, comandou as negociações para a rendição do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por telefone, da cidade de Juiz de Fora, a cerca de 51 quilômetros da casa do petebista em Levy Gasparian, no sul do estado do Rio de Janeiro. Embora policiais militares que atendiam a ocorrência tenham confirmado à reportagem a chegada do ministro ao local, o ministro confirmou ao Estadão que não esteve na casa do político.

Segundo a secretaria de comunicação do governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, proibiu Torres de seguir para o condomínio de Jefferson, palco de um enfrentamento com os agentes da Polícia Federal no início da tarde.

A defesa de Jefferson diz que ele só iria se entregar após a chegada de Torres “para poder ir em segurança”. Além do ministro da Justiça, participavam da negociação para convencer Jefferson a se entregar o padre Kelmon, que foi candidato a presidente pelo PTB, e o pastor Gamonar, que formou a chapa como candidato a vice. Eles convenceram Jefferson a entregar as armas à polícia.

Roberto Jefferson está em sua residência no Sul fluminense, onde cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano Foto: Reprodução/Instagram Roberto Jefferson

O petebista se entregou por volta das 20 horas. Embora a ocorrência seja da Policia Federal, a Polícia Militar faz um bloqueio na rua em que fica a casa de Jefferson.

Em vídeo divulgado após a prisão de Jefferson, Torres disse que foi até a delegacia da PF em Juiz de Fora “para acompanhar os trabalhos e ver os desdobramentos desses fatos graves”. No vídeo, ele se solidarizou com a ministra Carmem Lúcia, alvo dos xingamentos de Jefferson, a quem chamou de infrator, se solidarizou com os dois policiais feridos e parabenizou a PF pelo trabalho.

Dezenas de curiosos se aglomeram para acompanhar a situação no bairro de Jefferson. Exaltados em protestos contra a imprensa, alguns populares empurraram um cinegrafista da TV Globo, que caiu, bateu a cabeça no chão, sofreu um ataque epilético e também precisou ser conduzido ao hospital. Os populares estão rezando e pedindo a libertação de Jefferson.

Em sua rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que determinou a ida do ministro Anderson Torres ao Rio de Janeiro para acompanhar o “andamento deste lamentável episódio”. Na mesma postagem, contudo, o presidente voltou a criticar a atuação da Justiça, dizendo repudiar “a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”.

“Policiais federais foram à casa do alvo para cumprir ordem de prisão determinada, na data de ontem (sábado, 22), pelo STF, e durante a diligência, na manhã de hoje (domingo, 23), o alvo reagiu à abordagem da PF que se preparava para entrar na residência. Dois policiais foram atingidos por estilhaços, mas passam bem. A diligência está em andamento”, informou em nota a PF do Rio.

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