Rodrigo Garcia promete eliminar desconto de servidores aposentados que ganham até R$ 3,5 mil


Iniciativa vai custar R$ 200 milhões para o Estado e passa valer a partir de janeiro, declarou o governador e candidato à reeleição

Por Leon Ferrari
Atualização: Correção:

Governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB) prometeu nesta terça-feira, 13, que servidores aposentados com remuneração de até R$ 3,5 mil mensais não terão mais desconto no benefício a partir de janeiro. A iniciativa vai custar R$ 200 milhões do orçamento do Estado.

Garcia também prometeu zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. As declarações foram feitas durante sabatina do jornal SP1, da TV Globo.

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O “confisco” da aposentadoria remete a um decreto do ex-governador João Doria, de 2020, que assombra Garcia nas redes sociais. Segundo o candidato, a medida foi necessária após a aprovação da Reforma da Previdência em 2017. “Nós, pelo déficit de São Paulo, passamos a também taxar o contribuinte inativo.”

Garcia falou que pediu ao secretário da Fazenda que fizesse os cálculos para ver a viabilidade da proposta. Cerca de 100 mil aposentados serão beneficiados com a medida, segundo ele, independentemente do resultado da eleição.

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Em nota divulgada após a sabatina, o candidato informou que a isenção será válida para aposentados do Estado que ganham até R$ 3.473 por mês. O desconto, atualmente, é de 13%.

Ele também prometeu zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. Segundo Garcia, o Estado já conseguiu reduzir 40% da espera, comprando serviços da saúde privada. Se, em abril, havia 540 mil pacientes em espera, agora são pouco mais de 300 mil, de acordo com o governador.

O prazo para superar esse déficit gerado pela pandemia já havia sido anunciado pelo governo como outubro. Quando confrontado pelo apresentador Alan Severiano sobre a meta, Garcia respondeu que os procedimentos começaram a ser comprados apenas em julho.

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Governador há cinco meses, um desafio declarado da campanha de Garcia é fazê-lo conhecido. Na entrevista, ele disse que isso se deve a não ser um “lacrador de rede social” e um “político conflituoso”.

Garcia se vende como um candidato independente e sem padrinhos. Chegou a dizer que ideologia não cabia ao Poder Executivo. Porém, ao final da entrevista, parodiou uma frase do presidente Jair Bolsonaro (PL). “São Paulo acima de tudo, (São Paulo) acima de todos.”

Concessões e obras

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Confrontado sobre as reclamações de usuários após a concessão das linhas 9-Esmeralda e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), gestadas, agora, pela ViaMobilidade, Garcia disse que elas diminuíram nos últimos meses.

Ele prometeu manter o modelo de concessões, caso for reeleito, e classificou os entraves nas linhas 8 e 9 como “problemas de transição”. Segundo ele, os problemas teriam ocorrido pelo fato das linhas serem as primeiras concedidas e por sabotagem de funcionários que foram demitidos da CPTM - afirmou que há apuração interna para averiguar a situação.

“Não tenho dúvida que as linhas 8 e 9 serão um padrão de referência pra pra linhas de trem no Brasil”, declarou. “Serão excelência nos próximos meses.”

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Obras atrasadas, entre elas a do Rodoanel Norte, também foram pauta. Além de citar algumas que foram reformadas e entregues, Garcia colocou a culpa dos atrasos na pandemia e na legislação. “Infelizmente, (em) obra pública, você depende muito mais de advogado do que engenheiro.”

Adeus à rainha

Após a sabatina, Garcia foi até a embaixada britânica prestar as condolências à rainha Elizabeth II, da Inglaterra. “Pude deixar uma mensagem de nome da população de São Paulo”, contou, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

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“A temperança da rainha foi algo que sempre me inspirou. Mulher que há setenta anos atrás assumiu o trono da Inglaterra e que passou por muitas coisas. Sempre, com muito bom senso e muita temperança, deu um mar de equilíbrio necessário àquela grande nação. Equilíbrio esse tão importante nos dias de hoje, não só no Brasil e no mundo”, declarou.

Diversidade

Garcia assina termo de cooperação com o Ministério Público (MPSP), para a expansão do Projeto Cidades Antirracistas no Estado Foto: Leon Ferrari/Estadão - 13/09/2022

Na tarde desta quarta-feira, 13, o governo de São Paulo assinou termo de cooperação com o Ministério Público (MPSP), para a expansão do Projeto Cidades Antirracistas no Estado. A ideia do programa é fomentar a discussão sobre o racismo e a implementação de políticas públicas para enfrentá-lo.

Em sua fala, Garcia falou que São Paulo é um Estado que não “tolera a intolerância”. Também declarou que a acredita que a “diversidade” seja o segredo para o “sucesso” paulista. “São Paulo é o que São Paulo é hoje, muito porque nós temos uma sociedade muito diversa.”

No entanto, segundo ele, quando “você mergulha em determinados assuntos”, vê que ainda “estamos longe de superar questões estruturais da sociedade brasileira”.

Governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB) prometeu nesta terça-feira, 13, que servidores aposentados com remuneração de até R$ 3,5 mil mensais não terão mais desconto no benefício a partir de janeiro. A iniciativa vai custar R$ 200 milhões do orçamento do Estado.

Garcia também prometeu zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. As declarações foram feitas durante sabatina do jornal SP1, da TV Globo.

O “confisco” da aposentadoria remete a um decreto do ex-governador João Doria, de 2020, que assombra Garcia nas redes sociais. Segundo o candidato, a medida foi necessária após a aprovação da Reforma da Previdência em 2017. “Nós, pelo déficit de São Paulo, passamos a também taxar o contribuinte inativo.”

Garcia falou que pediu ao secretário da Fazenda que fizesse os cálculos para ver a viabilidade da proposta. Cerca de 100 mil aposentados serão beneficiados com a medida, segundo ele, independentemente do resultado da eleição.

Em nota divulgada após a sabatina, o candidato informou que a isenção será válida para aposentados do Estado que ganham até R$ 3.473 por mês. O desconto, atualmente, é de 13%.

Ele também prometeu zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. Segundo Garcia, o Estado já conseguiu reduzir 40% da espera, comprando serviços da saúde privada. Se, em abril, havia 540 mil pacientes em espera, agora são pouco mais de 300 mil, de acordo com o governador.

O prazo para superar esse déficit gerado pela pandemia já havia sido anunciado pelo governo como outubro. Quando confrontado pelo apresentador Alan Severiano sobre a meta, Garcia respondeu que os procedimentos começaram a ser comprados apenas em julho.

Governador há cinco meses, um desafio declarado da campanha de Garcia é fazê-lo conhecido. Na entrevista, ele disse que isso se deve a não ser um “lacrador de rede social” e um “político conflituoso”.

Garcia se vende como um candidato independente e sem padrinhos. Chegou a dizer que ideologia não cabia ao Poder Executivo. Porém, ao final da entrevista, parodiou uma frase do presidente Jair Bolsonaro (PL). “São Paulo acima de tudo, (São Paulo) acima de todos.”

Concessões e obras

Confrontado sobre as reclamações de usuários após a concessão das linhas 9-Esmeralda e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), gestadas, agora, pela ViaMobilidade, Garcia disse que elas diminuíram nos últimos meses.

Ele prometeu manter o modelo de concessões, caso for reeleito, e classificou os entraves nas linhas 8 e 9 como “problemas de transição”. Segundo ele, os problemas teriam ocorrido pelo fato das linhas serem as primeiras concedidas e por sabotagem de funcionários que foram demitidos da CPTM - afirmou que há apuração interna para averiguar a situação.

“Não tenho dúvida que as linhas 8 e 9 serão um padrão de referência pra pra linhas de trem no Brasil”, declarou. “Serão excelência nos próximos meses.”

Obras atrasadas, entre elas a do Rodoanel Norte, também foram pauta. Além de citar algumas que foram reformadas e entregues, Garcia colocou a culpa dos atrasos na pandemia e na legislação. “Infelizmente, (em) obra pública, você depende muito mais de advogado do que engenheiro.”

Adeus à rainha

Após a sabatina, Garcia foi até a embaixada britânica prestar as condolências à rainha Elizabeth II, da Inglaterra. “Pude deixar uma mensagem de nome da população de São Paulo”, contou, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

“A temperança da rainha foi algo que sempre me inspirou. Mulher que há setenta anos atrás assumiu o trono da Inglaterra e que passou por muitas coisas. Sempre, com muito bom senso e muita temperança, deu um mar de equilíbrio necessário àquela grande nação. Equilíbrio esse tão importante nos dias de hoje, não só no Brasil e no mundo”, declarou.

Diversidade

Garcia assina termo de cooperação com o Ministério Público (MPSP), para a expansão do Projeto Cidades Antirracistas no Estado Foto: Leon Ferrari/Estadão - 13/09/2022

Na tarde desta quarta-feira, 13, o governo de São Paulo assinou termo de cooperação com o Ministério Público (MPSP), para a expansão do Projeto Cidades Antirracistas no Estado. A ideia do programa é fomentar a discussão sobre o racismo e a implementação de políticas públicas para enfrentá-lo.

Em sua fala, Garcia falou que São Paulo é um Estado que não “tolera a intolerância”. Também declarou que a acredita que a “diversidade” seja o segredo para o “sucesso” paulista. “São Paulo é o que São Paulo é hoje, muito porque nós temos uma sociedade muito diversa.”

No entanto, segundo ele, quando “você mergulha em determinados assuntos”, vê que ainda “estamos longe de superar questões estruturais da sociedade brasileira”.

Governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB) prometeu nesta terça-feira, 13, que servidores aposentados com remuneração de até R$ 3,5 mil mensais não terão mais desconto no benefício a partir de janeiro. A iniciativa vai custar R$ 200 milhões do orçamento do Estado.

Garcia também prometeu zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. As declarações foram feitas durante sabatina do jornal SP1, da TV Globo.

O “confisco” da aposentadoria remete a um decreto do ex-governador João Doria, de 2020, que assombra Garcia nas redes sociais. Segundo o candidato, a medida foi necessária após a aprovação da Reforma da Previdência em 2017. “Nós, pelo déficit de São Paulo, passamos a também taxar o contribuinte inativo.”

Garcia falou que pediu ao secretário da Fazenda que fizesse os cálculos para ver a viabilidade da proposta. Cerca de 100 mil aposentados serão beneficiados com a medida, segundo ele, independentemente do resultado da eleição.

Em nota divulgada após a sabatina, o candidato informou que a isenção será válida para aposentados do Estado que ganham até R$ 3.473 por mês. O desconto, atualmente, é de 13%.

Ele também prometeu zerar a fila de cirurgias eletivas até o final do ano. Segundo Garcia, o Estado já conseguiu reduzir 40% da espera, comprando serviços da saúde privada. Se, em abril, havia 540 mil pacientes em espera, agora são pouco mais de 300 mil, de acordo com o governador.

O prazo para superar esse déficit gerado pela pandemia já havia sido anunciado pelo governo como outubro. Quando confrontado pelo apresentador Alan Severiano sobre a meta, Garcia respondeu que os procedimentos começaram a ser comprados apenas em julho.

Governador há cinco meses, um desafio declarado da campanha de Garcia é fazê-lo conhecido. Na entrevista, ele disse que isso se deve a não ser um “lacrador de rede social” e um “político conflituoso”.

Garcia se vende como um candidato independente e sem padrinhos. Chegou a dizer que ideologia não cabia ao Poder Executivo. Porém, ao final da entrevista, parodiou uma frase do presidente Jair Bolsonaro (PL). “São Paulo acima de tudo, (São Paulo) acima de todos.”

Concessões e obras

Confrontado sobre as reclamações de usuários após a concessão das linhas 9-Esmeralda e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), gestadas, agora, pela ViaMobilidade, Garcia disse que elas diminuíram nos últimos meses.

Ele prometeu manter o modelo de concessões, caso for reeleito, e classificou os entraves nas linhas 8 e 9 como “problemas de transição”. Segundo ele, os problemas teriam ocorrido pelo fato das linhas serem as primeiras concedidas e por sabotagem de funcionários que foram demitidos da CPTM - afirmou que há apuração interna para averiguar a situação.

“Não tenho dúvida que as linhas 8 e 9 serão um padrão de referência pra pra linhas de trem no Brasil”, declarou. “Serão excelência nos próximos meses.”

Obras atrasadas, entre elas a do Rodoanel Norte, também foram pauta. Além de citar algumas que foram reformadas e entregues, Garcia colocou a culpa dos atrasos na pandemia e na legislação. “Infelizmente, (em) obra pública, você depende muito mais de advogado do que engenheiro.”

Adeus à rainha

Após a sabatina, Garcia foi até a embaixada britânica prestar as condolências à rainha Elizabeth II, da Inglaterra. “Pude deixar uma mensagem de nome da população de São Paulo”, contou, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

“A temperança da rainha foi algo que sempre me inspirou. Mulher que há setenta anos atrás assumiu o trono da Inglaterra e que passou por muitas coisas. Sempre, com muito bom senso e muita temperança, deu um mar de equilíbrio necessário àquela grande nação. Equilíbrio esse tão importante nos dias de hoje, não só no Brasil e no mundo”, declarou.

Diversidade

Garcia assina termo de cooperação com o Ministério Público (MPSP), para a expansão do Projeto Cidades Antirracistas no Estado Foto: Leon Ferrari/Estadão - 13/09/2022

Na tarde desta quarta-feira, 13, o governo de São Paulo assinou termo de cooperação com o Ministério Público (MPSP), para a expansão do Projeto Cidades Antirracistas no Estado. A ideia do programa é fomentar a discussão sobre o racismo e a implementação de políticas públicas para enfrentá-lo.

Em sua fala, Garcia falou que São Paulo é um Estado que não “tolera a intolerância”. Também declarou que a acredita que a “diversidade” seja o segredo para o “sucesso” paulista. “São Paulo é o que São Paulo é hoje, muito porque nós temos uma sociedade muito diversa.”

No entanto, segundo ele, quando “você mergulha em determinados assuntos”, vê que ainda “estamos longe de superar questões estruturais da sociedade brasileira”.

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