Romeu Zema tem queda em popularidade digital após defender bloco Sul-Sudeste


64% das menções feitas às declarações de Zema ao ‘Estadão’ foram negativas. Segundo a Quaest, recuo da popularidade do político mineiro foi ‘repentina’

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), teve uma queda na sua popularidade digital após defender a criação de um bloco Sul-Sudeste para evitar perdas econômicas e de espaço político para os Estados das regiões. Uma pesquisa do Instituto Genial/Quaest indica que Zema aparece com pior desempenho no Índice de Popularidade Digital (IPD) que avalia as menções aos 27 governadores nas redes sociais.

Romeu Zema teve um recuo na sua popularidade digital após propor bloco de estados do Sul-Sudeste 

Em julho, Zema aparece com índice de 50,42. Nos primeiros dias de agosto, essa taxa caiu para 30,08, representando uma queda de 20,35 pontos, considerada pela Quaest como “repentina” e ocasionada pelas suas declarações sobre o bloco Sul-Sudeste.

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O governador de Minas Gerais era o segundo mais popular entre os chefes do Executivo estaduais, e passou a ser o terceiro colocado. Os dois melhores posicionados neste mês são o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 71,92, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) com 35,24.

Em entrevista ao Estadão, Zema defendeu que os estados da região Sudeste e Sul se unissem para conquistar um maior protagonismo político frente ao Nordeste nas discussões do conselho que será criado a partir da reforma tributária. “Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente”, disse Zema.

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O recuo de 20,35 pontos foi o maior registrado entre todos os governadores. O segundo com maior queda na popularidade digital em agosto foi Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul, que tinha o IDP de 41,16 em julho e registrou 27,96 neste mês, uma diferença negativa de 13,2 pontos. Após a fala de Zema, Leite saiu em defesa da frente anunciada pelo mineiro.

“Nunca achamos que os Estados do Norte e Nordeste haviam se unido contra os demais Estados. Ao contrário: a união deles em torno de pautas de seus interesses serviu de inspiração para que, finalmente, possamos fazer o mesmo, nos unirmos em torno do que é pauta comum e importante aos estados do Sul e Sudeste”, disse o governador gaúcho no último domingo, 6.

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Segundo a Genial/Quaest, o IDP é calculado por meio de um algoritmo que coleta e processa 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipédia e Google.. O sistema IPD pondera a relevância de cada dimensão e reporta um valor que agrega todo o conteúdo digital analisado. A coleta é feita diariamente desde o primeiro dia de 2023, sendo feito um cálculo entre os resultados de cada mês.

A Quaest também atestou que a entrevista de Zema ao Estadão foi o tema político mais comentado nas redes sociais neste mês de agosto. Entre os dias 5 e 8 de agosto, o instituto calculou 178 mil menções sobre as declarações do mandatário mineiro, sendo 64% delas negativas. “As críticas sobre a fala do governador mineiro deram o tom do debate no ambiente digital: a rejeição foi maior que o apoio durante todo o período analisado”, destaca.

BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), teve uma queda na sua popularidade digital após defender a criação de um bloco Sul-Sudeste para evitar perdas econômicas e de espaço político para os Estados das regiões. Uma pesquisa do Instituto Genial/Quaest indica que Zema aparece com pior desempenho no Índice de Popularidade Digital (IPD) que avalia as menções aos 27 governadores nas redes sociais.

Romeu Zema teve um recuo na sua popularidade digital após propor bloco de estados do Sul-Sudeste 

Em julho, Zema aparece com índice de 50,42. Nos primeiros dias de agosto, essa taxa caiu para 30,08, representando uma queda de 20,35 pontos, considerada pela Quaest como “repentina” e ocasionada pelas suas declarações sobre o bloco Sul-Sudeste.

O governador de Minas Gerais era o segundo mais popular entre os chefes do Executivo estaduais, e passou a ser o terceiro colocado. Os dois melhores posicionados neste mês são o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 71,92, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) com 35,24.

Em entrevista ao Estadão, Zema defendeu que os estados da região Sudeste e Sul se unissem para conquistar um maior protagonismo político frente ao Nordeste nas discussões do conselho que será criado a partir da reforma tributária. “Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente”, disse Zema.

O recuo de 20,35 pontos foi o maior registrado entre todos os governadores. O segundo com maior queda na popularidade digital em agosto foi Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul, que tinha o IDP de 41,16 em julho e registrou 27,96 neste mês, uma diferença negativa de 13,2 pontos. Após a fala de Zema, Leite saiu em defesa da frente anunciada pelo mineiro.

“Nunca achamos que os Estados do Norte e Nordeste haviam se unido contra os demais Estados. Ao contrário: a união deles em torno de pautas de seus interesses serviu de inspiração para que, finalmente, possamos fazer o mesmo, nos unirmos em torno do que é pauta comum e importante aos estados do Sul e Sudeste”, disse o governador gaúcho no último domingo, 6.

Segundo a Genial/Quaest, o IDP é calculado por meio de um algoritmo que coleta e processa 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipédia e Google.. O sistema IPD pondera a relevância de cada dimensão e reporta um valor que agrega todo o conteúdo digital analisado. A coleta é feita diariamente desde o primeiro dia de 2023, sendo feito um cálculo entre os resultados de cada mês.

A Quaest também atestou que a entrevista de Zema ao Estadão foi o tema político mais comentado nas redes sociais neste mês de agosto. Entre os dias 5 e 8 de agosto, o instituto calculou 178 mil menções sobre as declarações do mandatário mineiro, sendo 64% delas negativas. “As críticas sobre a fala do governador mineiro deram o tom do debate no ambiente digital: a rejeição foi maior que o apoio durante todo o período analisado”, destaca.

BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), teve uma queda na sua popularidade digital após defender a criação de um bloco Sul-Sudeste para evitar perdas econômicas e de espaço político para os Estados das regiões. Uma pesquisa do Instituto Genial/Quaest indica que Zema aparece com pior desempenho no Índice de Popularidade Digital (IPD) que avalia as menções aos 27 governadores nas redes sociais.

Romeu Zema teve um recuo na sua popularidade digital após propor bloco de estados do Sul-Sudeste 

Em julho, Zema aparece com índice de 50,42. Nos primeiros dias de agosto, essa taxa caiu para 30,08, representando uma queda de 20,35 pontos, considerada pela Quaest como “repentina” e ocasionada pelas suas declarações sobre o bloco Sul-Sudeste.

O governador de Minas Gerais era o segundo mais popular entre os chefes do Executivo estaduais, e passou a ser o terceiro colocado. Os dois melhores posicionados neste mês são o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 71,92, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) com 35,24.

Em entrevista ao Estadão, Zema defendeu que os estados da região Sudeste e Sul se unissem para conquistar um maior protagonismo político frente ao Nordeste nas discussões do conselho que será criado a partir da reforma tributária. “Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente”, disse Zema.

O recuo de 20,35 pontos foi o maior registrado entre todos os governadores. O segundo com maior queda na popularidade digital em agosto foi Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul, que tinha o IDP de 41,16 em julho e registrou 27,96 neste mês, uma diferença negativa de 13,2 pontos. Após a fala de Zema, Leite saiu em defesa da frente anunciada pelo mineiro.

“Nunca achamos que os Estados do Norte e Nordeste haviam se unido contra os demais Estados. Ao contrário: a união deles em torno de pautas de seus interesses serviu de inspiração para que, finalmente, possamos fazer o mesmo, nos unirmos em torno do que é pauta comum e importante aos estados do Sul e Sudeste”, disse o governador gaúcho no último domingo, 6.

Segundo a Genial/Quaest, o IDP é calculado por meio de um algoritmo que coleta e processa 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipédia e Google.. O sistema IPD pondera a relevância de cada dimensão e reporta um valor que agrega todo o conteúdo digital analisado. A coleta é feita diariamente desde o primeiro dia de 2023, sendo feito um cálculo entre os resultados de cada mês.

A Quaest também atestou que a entrevista de Zema ao Estadão foi o tema político mais comentado nas redes sociais neste mês de agosto. Entre os dias 5 e 8 de agosto, o instituto calculou 178 mil menções sobre as declarações do mandatário mineiro, sendo 64% delas negativas. “As críticas sobre a fala do governador mineiro deram o tom do debate no ambiente digital: a rejeição foi maior que o apoio durante todo o período analisado”, destaca.

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