Reagindo à associação da primeira-dama Michelle Bolsonaro das religiões de matriz africana às “trevas”, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) criticou a “nova ameaça” do governo de opor uma religião a outra.
“Agora vem uma nova ameaça, na questão religiosa, você opor uma religião a outra em um País que acolheu gente de todos os credos, e que sempre festejou, de certa maneira, o fato de nós convivermos pacificamente”, afirmou durante sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Na semana passada, Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para afirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “entregou sua alma para vencer essa eleição”. A mensagem acompanhava um vídeo antigo em que o petista se encontrava com representantes de religiões afro-brasileiras.
A socióloga Rosângela “Janja” da Silva, mulher do ex-presidente Lula, rebateu a publicação no mesmo dia. “”Eu aprendi que Deus é sinônimo de amor, compaixão e, sobretudo, de paz e de respeito. Não importa qual a religião e qual o credo. A minha vida e a do meu marido sempre foram e sempre serão pautadas por esses princípios”, escreveu Janja no Twitter.