Saiba como é o submarino que será lançado por Lula e Macron e terá Janja como madrinha


Submarino Tonelero vai ser batizado nesta quarta-feira, 27, em Itaguaí, no Rio de Janeiro; é o terceiro submarino construído totalmente no Brasil em parceria com a França

Por Rayanderson Guerra

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França, Emmanuel Macron, visitarão o Complexo Naval em Itaguaí (RJ), nesta quarta-feira, 27, para batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), embarcação construída em uma parceria entre os dois países com orçamento estimado em R$ 40 bilhões.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro Foto: Divulgação/Marinha

O Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O programa é uma iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato de Lula na Presidência. Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

continua após a publicidade

Na cerimônia desta quarta-feira, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo do novo submarino, seguindo uma tradição da Marinha. A embarcação, segundo a Força, contribuirá para a defesa da costa brasileira.

Ex-primeira-dama Marcela Temer no batismo do submarino Riachuelo. Foto: Divulgação/Marinha
continua após a publicidade

Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, mulher do então presidente Michel Temer (MDB) batizou o primeiro submarino construído pelo Prosub, o Riachuelo. Já para o Submarino Humaitá, batizado em 2020, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, mulher do então Ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Fernando Azevedo. Michelle Bolsonaro, então primeira-dama, não esteve na cerimônia na época.

Com 72 metros de comprimento,Humaitá éo segundo de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no País Foto: Wilton Junior/Estadão

O Tonelero tem a capacidade de comportar até 35 tripulantes em 71,62 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. A embarcação pode chegar a 250 metros de profundidade e se locomover em uma velocidade máxima de 37 quilômetros por hora. Segundo a Marinha, o submarino pode ficar aproximadamente 70 dias em operação, tempo que varia de acordo com as atividades desenvolvidas em cada missão.

continua após a publicidade

O plano do Prosub é entregar cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um nuclear – até 2033. Dois já estão em operação: Humaitá e Riachuelo. E outros três em construção Tonelero, Angostura e SCPN Álvaro Alberto, com propulsão nuclear.

O Tonelero é equipado com seis turbos de armas capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas. O Sistema de Combate do submarino tem ainda sensores acústicos, eletro-ópticos e óticos, além de equipamentos de guerra eletrônica.

continua após a publicidade
Submarino Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica produzido no Brasil no Porto de Itaguaí (RJ) Foto: Divulgação/Marinha

Dois submarinos já foram lançados ao mar

Entre as embarcações previstas no projeto, dois submarinos já foram lançados ao mar. O lançamento do S-40 Riachuelo ocorreu na gestão Temer, em dezembro de 2018. Na época, compareceram ao evento o então presidente eleito Jair Bolsonaro e outras autoridades dos Três Poderes.

continua após a publicidade

Em setembro de 2022, o Riachuelo foi incorporado à frota naval da Marinha e ficou à disposição para uso em operações. A estreia ocorreu um ano depois, em setembro de 2023, na Operação “Tropicalex 2023″, com exercícios e manobras no mar, operações de guerra naval, ações de superfície, aéreas, de submarinos, de guerra eletrônica e de guerra cibernética, além de patrulha naval.

Em dezembro do mesmo ano, na gestão de Jair Bolsonaro, foi a vez de a embarcação S-41 Humaitá ser lançada ao mar. Naquele mês, o então presidente participou da solenidade de batismo do submarino. A embarcação tem 72 metros de comprimento. O Humaitá foi entregue ao setor de operações da Marinha em janeiro deste ano.

Origem do nome Tonelero

continua após a publicidade

Os submarinos de propulsão diesel-elétrica construídos pelo Prosub recebem nomes de batalhas vencidas pela Marinha no século XIX. O submarino Riachuelo, primeiro da classe, homenageia a vitória brasileira na batalha naval do Riachuelo, na Guerra do Paraguai (1864-1870) entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O submarino Humaitá homenageia a passagem da Esquadra brasileira pelo complexo fortificado de Humaitá no rio Paraguai, considerado um feito pela Marinha, durante a Guerra do Paraguai.

O batismo do submarino Tonelero faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas. A “Passagem de Tonelero” foi uma manobra em que os navios brasileiros transpuseram, sob ataque do Exército argentino, o Passo de Tonelero, uma região às margens do rio Paraná, em território argentino.

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França, Emmanuel Macron, visitarão o Complexo Naval em Itaguaí (RJ), nesta quarta-feira, 27, para batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), embarcação construída em uma parceria entre os dois países com orçamento estimado em R$ 40 bilhões.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro Foto: Divulgação/Marinha

O Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O programa é uma iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato de Lula na Presidência. Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Na cerimônia desta quarta-feira, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo do novo submarino, seguindo uma tradição da Marinha. A embarcação, segundo a Força, contribuirá para a defesa da costa brasileira.

Ex-primeira-dama Marcela Temer no batismo do submarino Riachuelo. Foto: Divulgação/Marinha

Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, mulher do então presidente Michel Temer (MDB) batizou o primeiro submarino construído pelo Prosub, o Riachuelo. Já para o Submarino Humaitá, batizado em 2020, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, mulher do então Ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Fernando Azevedo. Michelle Bolsonaro, então primeira-dama, não esteve na cerimônia na época.

Com 72 metros de comprimento,Humaitá éo segundo de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no País Foto: Wilton Junior/Estadão

O Tonelero tem a capacidade de comportar até 35 tripulantes em 71,62 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. A embarcação pode chegar a 250 metros de profundidade e se locomover em uma velocidade máxima de 37 quilômetros por hora. Segundo a Marinha, o submarino pode ficar aproximadamente 70 dias em operação, tempo que varia de acordo com as atividades desenvolvidas em cada missão.

O plano do Prosub é entregar cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um nuclear – até 2033. Dois já estão em operação: Humaitá e Riachuelo. E outros três em construção Tonelero, Angostura e SCPN Álvaro Alberto, com propulsão nuclear.

O Tonelero é equipado com seis turbos de armas capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas. O Sistema de Combate do submarino tem ainda sensores acústicos, eletro-ópticos e óticos, além de equipamentos de guerra eletrônica.

Submarino Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica produzido no Brasil no Porto de Itaguaí (RJ) Foto: Divulgação/Marinha

Dois submarinos já foram lançados ao mar

Entre as embarcações previstas no projeto, dois submarinos já foram lançados ao mar. O lançamento do S-40 Riachuelo ocorreu na gestão Temer, em dezembro de 2018. Na época, compareceram ao evento o então presidente eleito Jair Bolsonaro e outras autoridades dos Três Poderes.

Em setembro de 2022, o Riachuelo foi incorporado à frota naval da Marinha e ficou à disposição para uso em operações. A estreia ocorreu um ano depois, em setembro de 2023, na Operação “Tropicalex 2023″, com exercícios e manobras no mar, operações de guerra naval, ações de superfície, aéreas, de submarinos, de guerra eletrônica e de guerra cibernética, além de patrulha naval.

Em dezembro do mesmo ano, na gestão de Jair Bolsonaro, foi a vez de a embarcação S-41 Humaitá ser lançada ao mar. Naquele mês, o então presidente participou da solenidade de batismo do submarino. A embarcação tem 72 metros de comprimento. O Humaitá foi entregue ao setor de operações da Marinha em janeiro deste ano.

Origem do nome Tonelero

Os submarinos de propulsão diesel-elétrica construídos pelo Prosub recebem nomes de batalhas vencidas pela Marinha no século XIX. O submarino Riachuelo, primeiro da classe, homenageia a vitória brasileira na batalha naval do Riachuelo, na Guerra do Paraguai (1864-1870) entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O submarino Humaitá homenageia a passagem da Esquadra brasileira pelo complexo fortificado de Humaitá no rio Paraguai, considerado um feito pela Marinha, durante a Guerra do Paraguai.

O batismo do submarino Tonelero faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas. A “Passagem de Tonelero” foi uma manobra em que os navios brasileiros transpuseram, sob ataque do Exército argentino, o Passo de Tonelero, uma região às margens do rio Paraná, em território argentino.

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França, Emmanuel Macron, visitarão o Complexo Naval em Itaguaí (RJ), nesta quarta-feira, 27, para batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), embarcação construída em uma parceria entre os dois países com orçamento estimado em R$ 40 bilhões.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro Foto: Divulgação/Marinha

O Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O programa é uma iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato de Lula na Presidência. Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Na cerimônia desta quarta-feira, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo do novo submarino, seguindo uma tradição da Marinha. A embarcação, segundo a Força, contribuirá para a defesa da costa brasileira.

Ex-primeira-dama Marcela Temer no batismo do submarino Riachuelo. Foto: Divulgação/Marinha

Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, mulher do então presidente Michel Temer (MDB) batizou o primeiro submarino construído pelo Prosub, o Riachuelo. Já para o Submarino Humaitá, batizado em 2020, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, mulher do então Ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Fernando Azevedo. Michelle Bolsonaro, então primeira-dama, não esteve na cerimônia na época.

Com 72 metros de comprimento,Humaitá éo segundo de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no País Foto: Wilton Junior/Estadão

O Tonelero tem a capacidade de comportar até 35 tripulantes em 71,62 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. A embarcação pode chegar a 250 metros de profundidade e se locomover em uma velocidade máxima de 37 quilômetros por hora. Segundo a Marinha, o submarino pode ficar aproximadamente 70 dias em operação, tempo que varia de acordo com as atividades desenvolvidas em cada missão.

O plano do Prosub é entregar cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um nuclear – até 2033. Dois já estão em operação: Humaitá e Riachuelo. E outros três em construção Tonelero, Angostura e SCPN Álvaro Alberto, com propulsão nuclear.

O Tonelero é equipado com seis turbos de armas capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas. O Sistema de Combate do submarino tem ainda sensores acústicos, eletro-ópticos e óticos, além de equipamentos de guerra eletrônica.

Submarino Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica produzido no Brasil no Porto de Itaguaí (RJ) Foto: Divulgação/Marinha

Dois submarinos já foram lançados ao mar

Entre as embarcações previstas no projeto, dois submarinos já foram lançados ao mar. O lançamento do S-40 Riachuelo ocorreu na gestão Temer, em dezembro de 2018. Na época, compareceram ao evento o então presidente eleito Jair Bolsonaro e outras autoridades dos Três Poderes.

Em setembro de 2022, o Riachuelo foi incorporado à frota naval da Marinha e ficou à disposição para uso em operações. A estreia ocorreu um ano depois, em setembro de 2023, na Operação “Tropicalex 2023″, com exercícios e manobras no mar, operações de guerra naval, ações de superfície, aéreas, de submarinos, de guerra eletrônica e de guerra cibernética, além de patrulha naval.

Em dezembro do mesmo ano, na gestão de Jair Bolsonaro, foi a vez de a embarcação S-41 Humaitá ser lançada ao mar. Naquele mês, o então presidente participou da solenidade de batismo do submarino. A embarcação tem 72 metros de comprimento. O Humaitá foi entregue ao setor de operações da Marinha em janeiro deste ano.

Origem do nome Tonelero

Os submarinos de propulsão diesel-elétrica construídos pelo Prosub recebem nomes de batalhas vencidas pela Marinha no século XIX. O submarino Riachuelo, primeiro da classe, homenageia a vitória brasileira na batalha naval do Riachuelo, na Guerra do Paraguai (1864-1870) entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O submarino Humaitá homenageia a passagem da Esquadra brasileira pelo complexo fortificado de Humaitá no rio Paraguai, considerado um feito pela Marinha, durante a Guerra do Paraguai.

O batismo do submarino Tonelero faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas. A “Passagem de Tonelero” foi uma manobra em que os navios brasileiros transpuseram, sob ataque do Exército argentino, o Passo de Tonelero, uma região às margens do rio Paraná, em território argentino.

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França, Emmanuel Macron, visitarão o Complexo Naval em Itaguaí (RJ), nesta quarta-feira, 27, para batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), embarcação construída em uma parceria entre os dois países com orçamento estimado em R$ 40 bilhões.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro Foto: Divulgação/Marinha

O Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O programa é uma iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato de Lula na Presidência. Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Na cerimônia desta quarta-feira, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo do novo submarino, seguindo uma tradição da Marinha. A embarcação, segundo a Força, contribuirá para a defesa da costa brasileira.

Ex-primeira-dama Marcela Temer no batismo do submarino Riachuelo. Foto: Divulgação/Marinha

Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, mulher do então presidente Michel Temer (MDB) batizou o primeiro submarino construído pelo Prosub, o Riachuelo. Já para o Submarino Humaitá, batizado em 2020, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, mulher do então Ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Fernando Azevedo. Michelle Bolsonaro, então primeira-dama, não esteve na cerimônia na época.

Com 72 metros de comprimento,Humaitá éo segundo de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no País Foto: Wilton Junior/Estadão

O Tonelero tem a capacidade de comportar até 35 tripulantes em 71,62 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. A embarcação pode chegar a 250 metros de profundidade e se locomover em uma velocidade máxima de 37 quilômetros por hora. Segundo a Marinha, o submarino pode ficar aproximadamente 70 dias em operação, tempo que varia de acordo com as atividades desenvolvidas em cada missão.

O plano do Prosub é entregar cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um nuclear – até 2033. Dois já estão em operação: Humaitá e Riachuelo. E outros três em construção Tonelero, Angostura e SCPN Álvaro Alberto, com propulsão nuclear.

O Tonelero é equipado com seis turbos de armas capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas. O Sistema de Combate do submarino tem ainda sensores acústicos, eletro-ópticos e óticos, além de equipamentos de guerra eletrônica.

Submarino Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica produzido no Brasil no Porto de Itaguaí (RJ) Foto: Divulgação/Marinha

Dois submarinos já foram lançados ao mar

Entre as embarcações previstas no projeto, dois submarinos já foram lançados ao mar. O lançamento do S-40 Riachuelo ocorreu na gestão Temer, em dezembro de 2018. Na época, compareceram ao evento o então presidente eleito Jair Bolsonaro e outras autoridades dos Três Poderes.

Em setembro de 2022, o Riachuelo foi incorporado à frota naval da Marinha e ficou à disposição para uso em operações. A estreia ocorreu um ano depois, em setembro de 2023, na Operação “Tropicalex 2023″, com exercícios e manobras no mar, operações de guerra naval, ações de superfície, aéreas, de submarinos, de guerra eletrônica e de guerra cibernética, além de patrulha naval.

Em dezembro do mesmo ano, na gestão de Jair Bolsonaro, foi a vez de a embarcação S-41 Humaitá ser lançada ao mar. Naquele mês, o então presidente participou da solenidade de batismo do submarino. A embarcação tem 72 metros de comprimento. O Humaitá foi entregue ao setor de operações da Marinha em janeiro deste ano.

Origem do nome Tonelero

Os submarinos de propulsão diesel-elétrica construídos pelo Prosub recebem nomes de batalhas vencidas pela Marinha no século XIX. O submarino Riachuelo, primeiro da classe, homenageia a vitória brasileira na batalha naval do Riachuelo, na Guerra do Paraguai (1864-1870) entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O submarino Humaitá homenageia a passagem da Esquadra brasileira pelo complexo fortificado de Humaitá no rio Paraguai, considerado um feito pela Marinha, durante a Guerra do Paraguai.

O batismo do submarino Tonelero faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas. A “Passagem de Tonelero” foi uma manobra em que os navios brasileiros transpuseram, sob ataque do Exército argentino, o Passo de Tonelero, uma região às margens do rio Paraná, em território argentino.

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França, Emmanuel Macron, visitarão o Complexo Naval em Itaguaí (RJ), nesta quarta-feira, 27, para batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), embarcação construída em uma parceria entre os dois países com orçamento estimado em R$ 40 bilhões.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro Foto: Divulgação/Marinha

O Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O programa é uma iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato de Lula na Presidência. Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Na cerimônia desta quarta-feira, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo do novo submarino, seguindo uma tradição da Marinha. A embarcação, segundo a Força, contribuirá para a defesa da costa brasileira.

Ex-primeira-dama Marcela Temer no batismo do submarino Riachuelo. Foto: Divulgação/Marinha

Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, mulher do então presidente Michel Temer (MDB) batizou o primeiro submarino construído pelo Prosub, o Riachuelo. Já para o Submarino Humaitá, batizado em 2020, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, mulher do então Ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Fernando Azevedo. Michelle Bolsonaro, então primeira-dama, não esteve na cerimônia na época.

Com 72 metros de comprimento,Humaitá éo segundo de quatro submarinos convencionais que estão sendo construídos no País Foto: Wilton Junior/Estadão

O Tonelero tem a capacidade de comportar até 35 tripulantes em 71,62 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. A embarcação pode chegar a 250 metros de profundidade e se locomover em uma velocidade máxima de 37 quilômetros por hora. Segundo a Marinha, o submarino pode ficar aproximadamente 70 dias em operação, tempo que varia de acordo com as atividades desenvolvidas em cada missão.

O plano do Prosub é entregar cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um nuclear – até 2033. Dois já estão em operação: Humaitá e Riachuelo. E outros três em construção Tonelero, Angostura e SCPN Álvaro Alberto, com propulsão nuclear.

O Tonelero é equipado com seis turbos de armas capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas. O Sistema de Combate do submarino tem ainda sensores acústicos, eletro-ópticos e óticos, além de equipamentos de guerra eletrônica.

Submarino Tonelero é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica produzido no Brasil no Porto de Itaguaí (RJ) Foto: Divulgação/Marinha

Dois submarinos já foram lançados ao mar

Entre as embarcações previstas no projeto, dois submarinos já foram lançados ao mar. O lançamento do S-40 Riachuelo ocorreu na gestão Temer, em dezembro de 2018. Na época, compareceram ao evento o então presidente eleito Jair Bolsonaro e outras autoridades dos Três Poderes.

Em setembro de 2022, o Riachuelo foi incorporado à frota naval da Marinha e ficou à disposição para uso em operações. A estreia ocorreu um ano depois, em setembro de 2023, na Operação “Tropicalex 2023″, com exercícios e manobras no mar, operações de guerra naval, ações de superfície, aéreas, de submarinos, de guerra eletrônica e de guerra cibernética, além de patrulha naval.

Em dezembro do mesmo ano, na gestão de Jair Bolsonaro, foi a vez de a embarcação S-41 Humaitá ser lançada ao mar. Naquele mês, o então presidente participou da solenidade de batismo do submarino. A embarcação tem 72 metros de comprimento. O Humaitá foi entregue ao setor de operações da Marinha em janeiro deste ano.

Origem do nome Tonelero

Os submarinos de propulsão diesel-elétrica construídos pelo Prosub recebem nomes de batalhas vencidas pela Marinha no século XIX. O submarino Riachuelo, primeiro da classe, homenageia a vitória brasileira na batalha naval do Riachuelo, na Guerra do Paraguai (1864-1870) entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O submarino Humaitá homenageia a passagem da Esquadra brasileira pelo complexo fortificado de Humaitá no rio Paraguai, considerado um feito pela Marinha, durante a Guerra do Paraguai.

O batismo do submarino Tonelero faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas. A “Passagem de Tonelero” foi uma manobra em que os navios brasileiros transpuseram, sob ataque do Exército argentino, o Passo de Tonelero, uma região às margens do rio Paraná, em território argentino.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.