Saiba quem é Marco Cepik, novo número 2 da Abin no governo Lula


Nome técnico e de confiança do diretor-geral, Marco Cepik é autor de propostas adotadas pela transição de governo que visavam desmilitarizar agência

Por Juliano Galisi

O professor universitário Marco Cepik é o novo diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nomeado nesta terça-feira, 30, em edição extra do Diário Oficial da União, Cepik será o substituto de Alessandro Moretti, demitido em meio às investigações da Polícia Federal (PF) que apuram o suposto aparelhamento político do órgão de inteligência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Marco Aurélio Chaves Cepik é o novo diretor adjunto da Abin Foto: Reprodução/CNPq

Além de ser ligado ao ex-presidente Bolsonaro, as diligências da PF incidiram diretamente em Alessandro Moretti, indicando que tanto o ex-diretor adjunto quanto outros integrantes da cúpula da Abin dificultaram as apurações e estariam agindo em “conluio” com servidores investigados. Sete diretorias da Abin passam por reformulação em meio ao escândalo deflagrado com a Operação Vigilância Aproximada, que cumpre mandados de busca e apreensão desde a última quinta-feira, 25.

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Ex-diretor adjunto da Abin, Alessandro Moretti foi demitido por Lula Foto: Pedro França/Agência Senado

Nome técnico e de confiança

Lula queria um nome técnico para a diretoria adjunta, o cargo “número dois” da agência, e seguiu a indicação do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa. Homem de confiança de Corrêa, Marco Cepik era diretor da Escola de Inteligência da Abin (Esint) desde abril de 2023.

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Doutor em Ciência Política e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 1995, Cepik é um dos maiores pesquisadores do País nas áreas de inteligência de Estado e governança digital. É autor de 12 livros, dentre eles “Espionagem e democracia”, publicado em 2003. A obra é uma análise comparativa de serviços nacionais de inteligência ao longo da história.

Novo diretor sugeriu desmilitarização da Abin

Cepik foi o autor de propostas adotadas pela transição de governo que acabaram por reformular a estrutura da Abin na atual gestão. O pesquisador sugeriu que postos de comando na agência de inteligência, outrora ocupados por militares, voltassem ao controle de civis.

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A desmilitarização sugerida pelo pesquisador incluía também o status administrativo da Abin. Historicamente, a agência esteve sob a gerência do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permanecendo assim de 1995 a 2015.

Houve um intervalo entre 2015 e 2016 durante o qual a Abin esteve subordinada à Secretaria de Governo e, de 2016 a 2023, voltou ao GSI. No governo Lula, por sugestão de Cepik, a agência foi remanejada para a gerência da Secretaria da Casa Civil, atualmente sob a gestão de Rui Costa (PT)

O que faz a diretoria adjunta da Abin

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O diretor adjunto da Abin é responsável por auxiliar o diretor-geral em estudos de inteligência. Além disso, também compete à diretoria adjunta ajudar o comando da Abin em despachos técnicos e administrativos e supervisionar as atividades dos servidores do órgão.

Fachada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Foto: Wilton Junior/Estadão

O professor universitário Marco Cepik é o novo diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nomeado nesta terça-feira, 30, em edição extra do Diário Oficial da União, Cepik será o substituto de Alessandro Moretti, demitido em meio às investigações da Polícia Federal (PF) que apuram o suposto aparelhamento político do órgão de inteligência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Marco Aurélio Chaves Cepik é o novo diretor adjunto da Abin Foto: Reprodução/CNPq

Além de ser ligado ao ex-presidente Bolsonaro, as diligências da PF incidiram diretamente em Alessandro Moretti, indicando que tanto o ex-diretor adjunto quanto outros integrantes da cúpula da Abin dificultaram as apurações e estariam agindo em “conluio” com servidores investigados. Sete diretorias da Abin passam por reformulação em meio ao escândalo deflagrado com a Operação Vigilância Aproximada, que cumpre mandados de busca e apreensão desde a última quinta-feira, 25.

Ex-diretor adjunto da Abin, Alessandro Moretti foi demitido por Lula Foto: Pedro França/Agência Senado

Nome técnico e de confiança

Lula queria um nome técnico para a diretoria adjunta, o cargo “número dois” da agência, e seguiu a indicação do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa. Homem de confiança de Corrêa, Marco Cepik era diretor da Escola de Inteligência da Abin (Esint) desde abril de 2023.

Doutor em Ciência Política e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 1995, Cepik é um dos maiores pesquisadores do País nas áreas de inteligência de Estado e governança digital. É autor de 12 livros, dentre eles “Espionagem e democracia”, publicado em 2003. A obra é uma análise comparativa de serviços nacionais de inteligência ao longo da história.

Novo diretor sugeriu desmilitarização da Abin

Cepik foi o autor de propostas adotadas pela transição de governo que acabaram por reformular a estrutura da Abin na atual gestão. O pesquisador sugeriu que postos de comando na agência de inteligência, outrora ocupados por militares, voltassem ao controle de civis.

A desmilitarização sugerida pelo pesquisador incluía também o status administrativo da Abin. Historicamente, a agência esteve sob a gerência do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permanecendo assim de 1995 a 2015.

Houve um intervalo entre 2015 e 2016 durante o qual a Abin esteve subordinada à Secretaria de Governo e, de 2016 a 2023, voltou ao GSI. No governo Lula, por sugestão de Cepik, a agência foi remanejada para a gerência da Secretaria da Casa Civil, atualmente sob a gestão de Rui Costa (PT)

O que faz a diretoria adjunta da Abin

O diretor adjunto da Abin é responsável por auxiliar o diretor-geral em estudos de inteligência. Além disso, também compete à diretoria adjunta ajudar o comando da Abin em despachos técnicos e administrativos e supervisionar as atividades dos servidores do órgão.

Fachada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Foto: Wilton Junior/Estadão

O professor universitário Marco Cepik é o novo diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nomeado nesta terça-feira, 30, em edição extra do Diário Oficial da União, Cepik será o substituto de Alessandro Moretti, demitido em meio às investigações da Polícia Federal (PF) que apuram o suposto aparelhamento político do órgão de inteligência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Marco Aurélio Chaves Cepik é o novo diretor adjunto da Abin Foto: Reprodução/CNPq

Além de ser ligado ao ex-presidente Bolsonaro, as diligências da PF incidiram diretamente em Alessandro Moretti, indicando que tanto o ex-diretor adjunto quanto outros integrantes da cúpula da Abin dificultaram as apurações e estariam agindo em “conluio” com servidores investigados. Sete diretorias da Abin passam por reformulação em meio ao escândalo deflagrado com a Operação Vigilância Aproximada, que cumpre mandados de busca e apreensão desde a última quinta-feira, 25.

Ex-diretor adjunto da Abin, Alessandro Moretti foi demitido por Lula Foto: Pedro França/Agência Senado

Nome técnico e de confiança

Lula queria um nome técnico para a diretoria adjunta, o cargo “número dois” da agência, e seguiu a indicação do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa. Homem de confiança de Corrêa, Marco Cepik era diretor da Escola de Inteligência da Abin (Esint) desde abril de 2023.

Doutor em Ciência Política e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 1995, Cepik é um dos maiores pesquisadores do País nas áreas de inteligência de Estado e governança digital. É autor de 12 livros, dentre eles “Espionagem e democracia”, publicado em 2003. A obra é uma análise comparativa de serviços nacionais de inteligência ao longo da história.

Novo diretor sugeriu desmilitarização da Abin

Cepik foi o autor de propostas adotadas pela transição de governo que acabaram por reformular a estrutura da Abin na atual gestão. O pesquisador sugeriu que postos de comando na agência de inteligência, outrora ocupados por militares, voltassem ao controle de civis.

A desmilitarização sugerida pelo pesquisador incluía também o status administrativo da Abin. Historicamente, a agência esteve sob a gerência do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permanecendo assim de 1995 a 2015.

Houve um intervalo entre 2015 e 2016 durante o qual a Abin esteve subordinada à Secretaria de Governo e, de 2016 a 2023, voltou ao GSI. No governo Lula, por sugestão de Cepik, a agência foi remanejada para a gerência da Secretaria da Casa Civil, atualmente sob a gestão de Rui Costa (PT)

O que faz a diretoria adjunta da Abin

O diretor adjunto da Abin é responsável por auxiliar o diretor-geral em estudos de inteligência. Além disso, também compete à diretoria adjunta ajudar o comando da Abin em despachos técnicos e administrativos e supervisionar as atividades dos servidores do órgão.

Fachada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Foto: Wilton Junior/Estadão

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