Secretário acusado de assédio moral é demitido do Ministério dos Direitos Humanos


Claudio Augusto Vieira foi denunciado, mas gestão de Silvio Almeida arquivou o caso; Pasta não se pronunciou sobre a exoneração, ex-secretário disse que as denúncias não são reais e que a saída foi o melhor diante da situação

Por Vinícius Novais
Atualização:

O Secretário Nacional da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Claudio Augusto Vieira, foi demitido nesta quinta-feira. A exoneração foi publicada no diário oficial. Vieira tido sido acusado de assédio moral durante a gestão de Silvio Almeida, mas os casos foram arquivados. Na última sexta-feira, 13, a pasta reabriu investigações. Procurado, o ministério não se manifestou.

Ao Estadão Vieira disse que, conversado com ministério, a saída foi o melhor caminho. Vieira disse que as acusações “não correspondem à realidade” e que não tem conhecimento de nada, tudo que soube dos casos foi pela imprensa.

Novas denúncias foram recebidas pela pasta na segunda-feira, após a saída de Silvio Almeida. A denúncia detalha uma série de comportamentos abusivos por parte de Vieira, principalmente contra mulheres. Ameaças de demissão, restrição à liberdade de expressão em reuniões, e atitudes de menosprezo são alguns exemplos do assédio. Além disso, ele teria feito críticas à vida pessoal dos servidores, incluindo comentários sobre gravidez.

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Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, estão listadas 14 acusações:

  1. Privar a pessoa do acesso aos instrumentos necessários para realizar o seu trabalho.
  2. Sonegar informações necessárias à realização de suas tarefas ou fornecer informações que induzam ao erro.
  3. Não atribuir atividades à pessoa, deixando-a sem quaisquer tarefas a cumprir, provocando a sensação de inutilidade e de incompetência, ou colocando-a em uma situação humilhante frente aos colegas de trabalho.
  4. Contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo exagerado ou injusto, em especial na frente de outras pessoas.
  5. Pressionar para não exercerem seus direitos estatutários ou trabalhistas.
  6. Segregar a pessoa assediada no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação.
  7. Agredir verbalmente, gritar, dirigir gestos de desprezo, ou ameaçar com outras formas de violência física e/ou emocional.
  8. Realizar um controle excessivo e desproporcional apenas sobre a pessoa assediada.
  9. Criticar a vida privada, as preferências ou as convicções pessoais ou políticas.
  10. Espalhar boatos ou fofocas a respeito da pessoa assediada, ou fazer piadas, procurando desmerecê-la ou constrangê-la perante seus superiores, colegas ou subordinados.
  11. Ignorar a presença e os trabalhos da pessoa.
  12. Apropriar-se das ideias de mulheres, sem dar-lhes os devidos créditos e reconhecimento.
  13. Interferir no planejamento familiar das mulheres, sugerindo que não engravidem.
  14. Emitir críticas ao fato de a mulher ter engravidado.
O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira foi exonerado Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
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Depois do arquivamento na gestão de Almeida, as denúncias cessaram. Os novos casos só foram relatados com a chegada de Macaé à pasta. Vieira foi contratado em maio de 2023, substituindo Ariel de Castro.

Quando a pasta anunciou a reabertura dos casos, o Ministério enviou ao Estadão uma nota defendendo a apuração das denúncias. Questionada sobre a demissão, a pasta não respondeu até a publicação.

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O Secretário Nacional da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Claudio Augusto Vieira, foi demitido nesta quinta-feira. A exoneração foi publicada no diário oficial. Vieira tido sido acusado de assédio moral durante a gestão de Silvio Almeida, mas os casos foram arquivados. Na última sexta-feira, 13, a pasta reabriu investigações. Procurado, o ministério não se manifestou.

Ao Estadão Vieira disse que, conversado com ministério, a saída foi o melhor caminho. Vieira disse que as acusações “não correspondem à realidade” e que não tem conhecimento de nada, tudo que soube dos casos foi pela imprensa.

Novas denúncias foram recebidas pela pasta na segunda-feira, após a saída de Silvio Almeida. A denúncia detalha uma série de comportamentos abusivos por parte de Vieira, principalmente contra mulheres. Ameaças de demissão, restrição à liberdade de expressão em reuniões, e atitudes de menosprezo são alguns exemplos do assédio. Além disso, ele teria feito críticas à vida pessoal dos servidores, incluindo comentários sobre gravidez.

Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, estão listadas 14 acusações:

  1. Privar a pessoa do acesso aos instrumentos necessários para realizar o seu trabalho.
  2. Sonegar informações necessárias à realização de suas tarefas ou fornecer informações que induzam ao erro.
  3. Não atribuir atividades à pessoa, deixando-a sem quaisquer tarefas a cumprir, provocando a sensação de inutilidade e de incompetência, ou colocando-a em uma situação humilhante frente aos colegas de trabalho.
  4. Contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo exagerado ou injusto, em especial na frente de outras pessoas.
  5. Pressionar para não exercerem seus direitos estatutários ou trabalhistas.
  6. Segregar a pessoa assediada no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação.
  7. Agredir verbalmente, gritar, dirigir gestos de desprezo, ou ameaçar com outras formas de violência física e/ou emocional.
  8. Realizar um controle excessivo e desproporcional apenas sobre a pessoa assediada.
  9. Criticar a vida privada, as preferências ou as convicções pessoais ou políticas.
  10. Espalhar boatos ou fofocas a respeito da pessoa assediada, ou fazer piadas, procurando desmerecê-la ou constrangê-la perante seus superiores, colegas ou subordinados.
  11. Ignorar a presença e os trabalhos da pessoa.
  12. Apropriar-se das ideias de mulheres, sem dar-lhes os devidos créditos e reconhecimento.
  13. Interferir no planejamento familiar das mulheres, sugerindo que não engravidem.
  14. Emitir críticas ao fato de a mulher ter engravidado.
O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira foi exonerado Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Depois do arquivamento na gestão de Almeida, as denúncias cessaram. Os novos casos só foram relatados com a chegada de Macaé à pasta. Vieira foi contratado em maio de 2023, substituindo Ariel de Castro.

Quando a pasta anunciou a reabertura dos casos, o Ministério enviou ao Estadão uma nota defendendo a apuração das denúncias. Questionada sobre a demissão, a pasta não respondeu até a publicação.

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Ao Estadão Vieira disse que, conversado com ministério, a saída foi o melhor caminho. Vieira disse que as acusações “não correspondem à realidade” e que não tem conhecimento de nada, tudo que soube dos casos foi pela imprensa.

Novas denúncias foram recebidas pela pasta na segunda-feira, após a saída de Silvio Almeida. A denúncia detalha uma série de comportamentos abusivos por parte de Vieira, principalmente contra mulheres. Ameaças de demissão, restrição à liberdade de expressão em reuniões, e atitudes de menosprezo são alguns exemplos do assédio. Além disso, ele teria feito críticas à vida pessoal dos servidores, incluindo comentários sobre gravidez.

Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, estão listadas 14 acusações:

  1. Privar a pessoa do acesso aos instrumentos necessários para realizar o seu trabalho.
  2. Sonegar informações necessárias à realização de suas tarefas ou fornecer informações que induzam ao erro.
  3. Não atribuir atividades à pessoa, deixando-a sem quaisquer tarefas a cumprir, provocando a sensação de inutilidade e de incompetência, ou colocando-a em uma situação humilhante frente aos colegas de trabalho.
  4. Contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo exagerado ou injusto, em especial na frente de outras pessoas.
  5. Pressionar para não exercerem seus direitos estatutários ou trabalhistas.
  6. Segregar a pessoa assediada no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação.
  7. Agredir verbalmente, gritar, dirigir gestos de desprezo, ou ameaçar com outras formas de violência física e/ou emocional.
  8. Realizar um controle excessivo e desproporcional apenas sobre a pessoa assediada.
  9. Criticar a vida privada, as preferências ou as convicções pessoais ou políticas.
  10. Espalhar boatos ou fofocas a respeito da pessoa assediada, ou fazer piadas, procurando desmerecê-la ou constrangê-la perante seus superiores, colegas ou subordinados.
  11. Ignorar a presença e os trabalhos da pessoa.
  12. Apropriar-se das ideias de mulheres, sem dar-lhes os devidos créditos e reconhecimento.
  13. Interferir no planejamento familiar das mulheres, sugerindo que não engravidem.
  14. Emitir críticas ao fato de a mulher ter engravidado.
O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira foi exonerado Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Depois do arquivamento na gestão de Almeida, as denúncias cessaram. Os novos casos só foram relatados com a chegada de Macaé à pasta. Vieira foi contratado em maio de 2023, substituindo Ariel de Castro.

Quando a pasta anunciou a reabertura dos casos, o Ministério enviou ao Estadão uma nota defendendo a apuração das denúncias. Questionada sobre a demissão, a pasta não respondeu até a publicação.

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Ao Estadão Vieira disse que, conversado com ministério, a saída foi o melhor caminho. Vieira disse que as acusações “não correspondem à realidade” e que não tem conhecimento de nada, tudo que soube dos casos foi pela imprensa.

Novas denúncias foram recebidas pela pasta na segunda-feira, após a saída de Silvio Almeida. A denúncia detalha uma série de comportamentos abusivos por parte de Vieira, principalmente contra mulheres. Ameaças de demissão, restrição à liberdade de expressão em reuniões, e atitudes de menosprezo são alguns exemplos do assédio. Além disso, ele teria feito críticas à vida pessoal dos servidores, incluindo comentários sobre gravidez.

Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, estão listadas 14 acusações:

  1. Privar a pessoa do acesso aos instrumentos necessários para realizar o seu trabalho.
  2. Sonegar informações necessárias à realização de suas tarefas ou fornecer informações que induzam ao erro.
  3. Não atribuir atividades à pessoa, deixando-a sem quaisquer tarefas a cumprir, provocando a sensação de inutilidade e de incompetência, ou colocando-a em uma situação humilhante frente aos colegas de trabalho.
  4. Contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo exagerado ou injusto, em especial na frente de outras pessoas.
  5. Pressionar para não exercerem seus direitos estatutários ou trabalhistas.
  6. Segregar a pessoa assediada no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação.
  7. Agredir verbalmente, gritar, dirigir gestos de desprezo, ou ameaçar com outras formas de violência física e/ou emocional.
  8. Realizar um controle excessivo e desproporcional apenas sobre a pessoa assediada.
  9. Criticar a vida privada, as preferências ou as convicções pessoais ou políticas.
  10. Espalhar boatos ou fofocas a respeito da pessoa assediada, ou fazer piadas, procurando desmerecê-la ou constrangê-la perante seus superiores, colegas ou subordinados.
  11. Ignorar a presença e os trabalhos da pessoa.
  12. Apropriar-se das ideias de mulheres, sem dar-lhes os devidos créditos e reconhecimento.
  13. Interferir no planejamento familiar das mulheres, sugerindo que não engravidem.
  14. Emitir críticas ao fato de a mulher ter engravidado.
O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira foi exonerado Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Depois do arquivamento na gestão de Almeida, as denúncias cessaram. Os novos casos só foram relatados com a chegada de Macaé à pasta. Vieira foi contratado em maio de 2023, substituindo Ariel de Castro.

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Ao Estadão Vieira disse que, conversado com ministério, a saída foi o melhor caminho. Vieira disse que as acusações “não correspondem à realidade” e que não tem conhecimento de nada, tudo que soube dos casos foi pela imprensa.

Novas denúncias foram recebidas pela pasta na segunda-feira, após a saída de Silvio Almeida. A denúncia detalha uma série de comportamentos abusivos por parte de Vieira, principalmente contra mulheres. Ameaças de demissão, restrição à liberdade de expressão em reuniões, e atitudes de menosprezo são alguns exemplos do assédio. Além disso, ele teria feito críticas à vida pessoal dos servidores, incluindo comentários sobre gravidez.

Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, estão listadas 14 acusações:

  1. Privar a pessoa do acesso aos instrumentos necessários para realizar o seu trabalho.
  2. Sonegar informações necessárias à realização de suas tarefas ou fornecer informações que induzam ao erro.
  3. Não atribuir atividades à pessoa, deixando-a sem quaisquer tarefas a cumprir, provocando a sensação de inutilidade e de incompetência, ou colocando-a em uma situação humilhante frente aos colegas de trabalho.
  4. Contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo exagerado ou injusto, em especial na frente de outras pessoas.
  5. Pressionar para não exercerem seus direitos estatutários ou trabalhistas.
  6. Segregar a pessoa assediada no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação.
  7. Agredir verbalmente, gritar, dirigir gestos de desprezo, ou ameaçar com outras formas de violência física e/ou emocional.
  8. Realizar um controle excessivo e desproporcional apenas sobre a pessoa assediada.
  9. Criticar a vida privada, as preferências ou as convicções pessoais ou políticas.
  10. Espalhar boatos ou fofocas a respeito da pessoa assediada, ou fazer piadas, procurando desmerecê-la ou constrangê-la perante seus superiores, colegas ou subordinados.
  11. Ignorar a presença e os trabalhos da pessoa.
  12. Apropriar-se das ideias de mulheres, sem dar-lhes os devidos créditos e reconhecimento.
  13. Interferir no planejamento familiar das mulheres, sugerindo que não engravidem.
  14. Emitir críticas ao fato de a mulher ter engravidado.
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