Sem Lula, Pacheco e ministros cancelam viagem à China; empresários mantêm agendas paralelas


Presidente cancelou missão oficial por recomendação médica após pneumonia; sem o chefe de Estado, ministros e o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, também não vão embarcar para compromissos na Ásia

Por Felipe Frazão e Julia Affonso
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM E BRASÍLIA - O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministros de Estado cancelaram a ida à China após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que suspendeu a viagem por recomendação médica. Lula foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e influenza A e está em observação. O Palácio do Planalto informou, neste sábado, 25, que a visita será remarcada para uma “nova data” e que as autoridades chinesas foram comunicadas.

Uma parte da comitiva de Lula já está na China, além de uma centena de empresários. Com o cancelamento da missão, autoridades que decolariam junto com o presidente também adiaram a viagem, que perdeu o status de encontro de chefes de Estado.

Em nota, Pacheco confirmou que permanece no Brasil e aproveitou para “estimar uma pronta recuperação ao presidente Lula”. Além do presidente do Congresso, os ministros de Estado que seguiriam com Lula permanecerão no País, como Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Juscelino Filho (Comunicações).

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, viajaria no avião de Lula, e não embarcará. Dois diretores do banco, no entanto, foram para Pequim participar de atividades, aprofundar o diálogo com os chineses e vão manter a parte da agenda que estava programada em paralelo à presença do presidente no país asiático.

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jaques Wagner (PT-BA), que haviam sido convidados por Lula para integrar a comitiva, também não irão.

Rodrigo Pacheco (à direita) desistiu de viajar à China após Lula cancelar a viagem.  Foto: Jarbas Oliveira/EFE (01/01/2023)
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Em nota, o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil/China do Congresso, também iria à Ásia. O parlamentar lamentou o quadro de pneumonia do presidente e desejou “a mais plena e breve recuperação da sua saúde”.

“A delegação parlamentar continua coesa e preparada para participar da viagem, em esforços conjuntos e harmônicos com o Governo Federal, tão logo a saúde do Presidente Lula esteja restabelecida e a missão seja retomada em estreito alinhamento com as autoridades chinesas”, afirmou o deputado.

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A viagem de Lula começaria nesta sábado, 25, mas o início foi adiado em um dia após o diagnóstico de pneumonia. O novo embarque estava previsto para a manhã deste domingo, 26. O presidente foi reavaliado e a equipe médica recomendou que o petista não viajasse neste momento.

“Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral”, afirmou a médica Ana Helena Germoglio.

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Diplomatas e uma delegação de 120 empresários do agronegócio já estavam em Pequim no aguardo do presidente. Eles participavam de eventos do setor e reuniões de trabalho e institucionais com autoridades do governo chinês. Outros empresários, de áreas como indústrias e comércio, têm desembarque em Pequim previsto para este sábado.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem participado de reuniões desde segunda-feira, 20, em Pequim. Fávaro esteve com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua, na quinta-feira, 23. Após o encontro, a pasta brasileira anunciou que o governo chinês havia levantado o embargo sobre a carne bovina do País. As importações chinesas haviam sido suspensas em fevereiro após um caso isolado e atípico do mal da “vaca louca”, no Pará.

Sem Lula, os empresários devem manter agendas privadas e paralela na China. Além de compromissos com o presidente, eles têm reuniões com representantes dos seus respectivos segmentos e fóruns promovidos pela Apex e pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

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Auxiliares do presidente dizem que a remarcação de uma nova viagem de Lula à China depende não só da recuperação completa do brasileiro, após o fim do clico viral e de transmissão da Influenza, como também da possibilidade de reagendamento dos compromissos com Xi Jinping.

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM E BRASÍLIA - O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministros de Estado cancelaram a ida à China após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que suspendeu a viagem por recomendação médica. Lula foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e influenza A e está em observação. O Palácio do Planalto informou, neste sábado, 25, que a visita será remarcada para uma “nova data” e que as autoridades chinesas foram comunicadas.

Uma parte da comitiva de Lula já está na China, além de uma centena de empresários. Com o cancelamento da missão, autoridades que decolariam junto com o presidente também adiaram a viagem, que perdeu o status de encontro de chefes de Estado.

Em nota, Pacheco confirmou que permanece no Brasil e aproveitou para “estimar uma pronta recuperação ao presidente Lula”. Além do presidente do Congresso, os ministros de Estado que seguiriam com Lula permanecerão no País, como Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Juscelino Filho (Comunicações).

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, viajaria no avião de Lula, e não embarcará. Dois diretores do banco, no entanto, foram para Pequim participar de atividades, aprofundar o diálogo com os chineses e vão manter a parte da agenda que estava programada em paralelo à presença do presidente no país asiático.

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jaques Wagner (PT-BA), que haviam sido convidados por Lula para integrar a comitiva, também não irão.

Rodrigo Pacheco (à direita) desistiu de viajar à China após Lula cancelar a viagem.  Foto: Jarbas Oliveira/EFE (01/01/2023)

Em nota, o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil/China do Congresso, também iria à Ásia. O parlamentar lamentou o quadro de pneumonia do presidente e desejou “a mais plena e breve recuperação da sua saúde”.

“A delegação parlamentar continua coesa e preparada para participar da viagem, em esforços conjuntos e harmônicos com o Governo Federal, tão logo a saúde do Presidente Lula esteja restabelecida e a missão seja retomada em estreito alinhamento com as autoridades chinesas”, afirmou o deputado.

A viagem de Lula começaria nesta sábado, 25, mas o início foi adiado em um dia após o diagnóstico de pneumonia. O novo embarque estava previsto para a manhã deste domingo, 26. O presidente foi reavaliado e a equipe médica recomendou que o petista não viajasse neste momento.

“Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral”, afirmou a médica Ana Helena Germoglio.

Diplomatas e uma delegação de 120 empresários do agronegócio já estavam em Pequim no aguardo do presidente. Eles participavam de eventos do setor e reuniões de trabalho e institucionais com autoridades do governo chinês. Outros empresários, de áreas como indústrias e comércio, têm desembarque em Pequim previsto para este sábado.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem participado de reuniões desde segunda-feira, 20, em Pequim. Fávaro esteve com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua, na quinta-feira, 23. Após o encontro, a pasta brasileira anunciou que o governo chinês havia levantado o embargo sobre a carne bovina do País. As importações chinesas haviam sido suspensas em fevereiro após um caso isolado e atípico do mal da “vaca louca”, no Pará.

Sem Lula, os empresários devem manter agendas privadas e paralela na China. Além de compromissos com o presidente, eles têm reuniões com representantes dos seus respectivos segmentos e fóruns promovidos pela Apex e pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Auxiliares do presidente dizem que a remarcação de uma nova viagem de Lula à China depende não só da recuperação completa do brasileiro, após o fim do clico viral e de transmissão da Influenza, como também da possibilidade de reagendamento dos compromissos com Xi Jinping.

ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM E BRASÍLIA - O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministros de Estado cancelaram a ida à China após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que suspendeu a viagem por recomendação médica. Lula foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e influenza A e está em observação. O Palácio do Planalto informou, neste sábado, 25, que a visita será remarcada para uma “nova data” e que as autoridades chinesas foram comunicadas.

Uma parte da comitiva de Lula já está na China, além de uma centena de empresários. Com o cancelamento da missão, autoridades que decolariam junto com o presidente também adiaram a viagem, que perdeu o status de encontro de chefes de Estado.

Em nota, Pacheco confirmou que permanece no Brasil e aproveitou para “estimar uma pronta recuperação ao presidente Lula”. Além do presidente do Congresso, os ministros de Estado que seguiriam com Lula permanecerão no País, como Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Juscelino Filho (Comunicações).

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, viajaria no avião de Lula, e não embarcará. Dois diretores do banco, no entanto, foram para Pequim participar de atividades, aprofundar o diálogo com os chineses e vão manter a parte da agenda que estava programada em paralelo à presença do presidente no país asiático.

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jaques Wagner (PT-BA), que haviam sido convidados por Lula para integrar a comitiva, também não irão.

Rodrigo Pacheco (à direita) desistiu de viajar à China após Lula cancelar a viagem.  Foto: Jarbas Oliveira/EFE (01/01/2023)

Em nota, o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil/China do Congresso, também iria à Ásia. O parlamentar lamentou o quadro de pneumonia do presidente e desejou “a mais plena e breve recuperação da sua saúde”.

“A delegação parlamentar continua coesa e preparada para participar da viagem, em esforços conjuntos e harmônicos com o Governo Federal, tão logo a saúde do Presidente Lula esteja restabelecida e a missão seja retomada em estreito alinhamento com as autoridades chinesas”, afirmou o deputado.

A viagem de Lula começaria nesta sábado, 25, mas o início foi adiado em um dia após o diagnóstico de pneumonia. O novo embarque estava previsto para a manhã deste domingo, 26. O presidente foi reavaliado e a equipe médica recomendou que o petista não viajasse neste momento.

“Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral”, afirmou a médica Ana Helena Germoglio.

Diplomatas e uma delegação de 120 empresários do agronegócio já estavam em Pequim no aguardo do presidente. Eles participavam de eventos do setor e reuniões de trabalho e institucionais com autoridades do governo chinês. Outros empresários, de áreas como indústrias e comércio, têm desembarque em Pequim previsto para este sábado.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem participado de reuniões desde segunda-feira, 20, em Pequim. Fávaro esteve com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua, na quinta-feira, 23. Após o encontro, a pasta brasileira anunciou que o governo chinês havia levantado o embargo sobre a carne bovina do País. As importações chinesas haviam sido suspensas em fevereiro após um caso isolado e atípico do mal da “vaca louca”, no Pará.

Sem Lula, os empresários devem manter agendas privadas e paralela na China. Além de compromissos com o presidente, eles têm reuniões com representantes dos seus respectivos segmentos e fóruns promovidos pela Apex e pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Auxiliares do presidente dizem que a remarcação de uma nova viagem de Lula à China depende não só da recuperação completa do brasileiro, após o fim do clico viral e de transmissão da Influenza, como também da possibilidade de reagendamento dos compromissos com Xi Jinping.

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