Sem padrinho, Lucas Sanches quer aproximação de Bolsonaro e Tarcísio: ‘podem contar comigo’; veja


Prefeito eleito de Guarulhos também agradeceu Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pela vitória: ‘conselheiro e fiel escudeiro’

Por Pedro Lima

Sem apoio de padrinhos políticos, Lucas Sanches (PL) venceu o segundo turno das eleições municipais e foi eleito prefeito de Guarulhos. Seu correligionário Jair Bolsonaro (PL) optou por acompanhar Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiando o adversário de Lucas, Xerife Jorge Wilson (Republicanos), que não avançou para o segundo turno. Apesar disso, o novo prefeito sinaliza que pretende se aproximar do ex-presidente e do governador de São Paulo, já visando futuras disputas.

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Em entrevista ao Estadão, o político do PL minimizou a ausência de apoio de Bolsonaro à sua candidatura, ressaltando que as eleições municipais não são nacionalizadas nem centradas em disputas ideológicas; em vez disso, o foco está nas questões locais. “Agora, as eleições presidenciais, as de governador, já entram na questão ideológica. Eu nunca escondi meu lado, meu posicionamento. Eu sou de direita. Governador Tarcísio e presidente Bolsonaro, podem contar comigo. Nunca escondi meu posicionamento”, afirmou.

Lucas também destacou Valdemar Costa Neto como seu “conselheiro” e agradeceu o apoio do presidente nacional do PL em sua campanha. “Sou muito grato ao Valdemar, como conselheiro, como fiel escudeiro. Me deu as condições de poder disputar as eleições aqui em Guarulhos. Tenho muito orgulho de fazer parte do PL”, disse.

Lucas Sanches (PL) é eleito prefeito de Guarulhos no segundo turno das eleições municipais de 2024. Foto: Reprodução/Divulgação Campanha Lucas Sanches
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O prefeito eleito ainda manteve sigilo quanto à composição de seu secretariado e não comentou o possível envolvimento de Valdemar e Bolsonaro na formação de sua equipe, que assumirá em janeiro de 2025. Sobre o assunto, ele limitou-se a afirmar que os nomes serão escolhidos com base em critérios “técnicos”, priorizando “pessoas que conhecem a cidade”.

A relação de Lucas com o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também promete ser próxima. Ele enfatiza que boa parte dos guarulhenses trabalha na capital e apenas “dorme” em Guarulhos. “O próprio alinhamento partidário facilita esse diálogo. O PL apoiou o Nunes. O vice-prefeito eleito, o Mello Araújo, é do PL. Pela primeira vez na história da cidade, a gente vai ter um bom alinhamento”, destacou o prefeito eleito.

Ele se mostra preocupado com problemas locais como a formação de uma nova “cracolândia” na divisa entre Guarulhos e São Paulo, na Vila Galvão. “O prefeito não pode fechar os olhos para essa situação e para essa realidade. Eu, por exemplo, como prefeito, vou tomar a responsabilidade no que tange a questão de Guarulhos. E vou exigir que o prefeito Ricardo Nunes faça o mesmo para São Paulo”, declarou.

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Lucas relativiza suas divergências com o presidente Lula (PT) e confia nos parlamentares de direita na Câmara dos Deputados como pontes para o diálogo com o governo federal. Para ele, o mais importante para a população é a entrega de resultados. “O guarulhense quando chega lá para ser atendido, não quer saber de onde vem o recurso. Quer ser atendido. Vai cobrar o prefeito. Então, eu também vou cobrar o governo federal, vou cobrar o governo estadual, para trazer o melhor para o guarulhense. A gente que está aqui na linha de frente vamos ser cobrados”, afirmou.

No Legislativo municipal, a base aliada de Lucas conta com apenas sete das 34 cadeiras, mas ele espera atrair mais apoio. “Apresentando o nosso programa de governo, já temos atraído os olhares. A gente tem buscado diálogo com os vereadores até mesmo para preparar o orçamento pro ano seguinte. Temos formado uma base de aliança pra governar a cidade. É impossível você governar uma cidade tão grande quanto Guarulhos sozinho”, completou.

Sem apoio de padrinhos políticos, Lucas Sanches (PL) venceu o segundo turno das eleições municipais e foi eleito prefeito de Guarulhos. Seu correligionário Jair Bolsonaro (PL) optou por acompanhar Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiando o adversário de Lucas, Xerife Jorge Wilson (Republicanos), que não avançou para o segundo turno. Apesar disso, o novo prefeito sinaliza que pretende se aproximar do ex-presidente e do governador de São Paulo, já visando futuras disputas.

Em entrevista ao Estadão, o político do PL minimizou a ausência de apoio de Bolsonaro à sua candidatura, ressaltando que as eleições municipais não são nacionalizadas nem centradas em disputas ideológicas; em vez disso, o foco está nas questões locais. “Agora, as eleições presidenciais, as de governador, já entram na questão ideológica. Eu nunca escondi meu lado, meu posicionamento. Eu sou de direita. Governador Tarcísio e presidente Bolsonaro, podem contar comigo. Nunca escondi meu posicionamento”, afirmou.

Lucas também destacou Valdemar Costa Neto como seu “conselheiro” e agradeceu o apoio do presidente nacional do PL em sua campanha. “Sou muito grato ao Valdemar, como conselheiro, como fiel escudeiro. Me deu as condições de poder disputar as eleições aqui em Guarulhos. Tenho muito orgulho de fazer parte do PL”, disse.

Lucas Sanches (PL) é eleito prefeito de Guarulhos no segundo turno das eleições municipais de 2024. Foto: Reprodução/Divulgação Campanha Lucas Sanches

O prefeito eleito ainda manteve sigilo quanto à composição de seu secretariado e não comentou o possível envolvimento de Valdemar e Bolsonaro na formação de sua equipe, que assumirá em janeiro de 2025. Sobre o assunto, ele limitou-se a afirmar que os nomes serão escolhidos com base em critérios “técnicos”, priorizando “pessoas que conhecem a cidade”.

A relação de Lucas com o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também promete ser próxima. Ele enfatiza que boa parte dos guarulhenses trabalha na capital e apenas “dorme” em Guarulhos. “O próprio alinhamento partidário facilita esse diálogo. O PL apoiou o Nunes. O vice-prefeito eleito, o Mello Araújo, é do PL. Pela primeira vez na história da cidade, a gente vai ter um bom alinhamento”, destacou o prefeito eleito.

Ele se mostra preocupado com problemas locais como a formação de uma nova “cracolândia” na divisa entre Guarulhos e São Paulo, na Vila Galvão. “O prefeito não pode fechar os olhos para essa situação e para essa realidade. Eu, por exemplo, como prefeito, vou tomar a responsabilidade no que tange a questão de Guarulhos. E vou exigir que o prefeito Ricardo Nunes faça o mesmo para São Paulo”, declarou.

Lucas relativiza suas divergências com o presidente Lula (PT) e confia nos parlamentares de direita na Câmara dos Deputados como pontes para o diálogo com o governo federal. Para ele, o mais importante para a população é a entrega de resultados. “O guarulhense quando chega lá para ser atendido, não quer saber de onde vem o recurso. Quer ser atendido. Vai cobrar o prefeito. Então, eu também vou cobrar o governo federal, vou cobrar o governo estadual, para trazer o melhor para o guarulhense. A gente que está aqui na linha de frente vamos ser cobrados”, afirmou.

No Legislativo municipal, a base aliada de Lucas conta com apenas sete das 34 cadeiras, mas ele espera atrair mais apoio. “Apresentando o nosso programa de governo, já temos atraído os olhares. A gente tem buscado diálogo com os vereadores até mesmo para preparar o orçamento pro ano seguinte. Temos formado uma base de aliança pra governar a cidade. É impossível você governar uma cidade tão grande quanto Guarulhos sozinho”, completou.

Sem apoio de padrinhos políticos, Lucas Sanches (PL) venceu o segundo turno das eleições municipais e foi eleito prefeito de Guarulhos. Seu correligionário Jair Bolsonaro (PL) optou por acompanhar Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiando o adversário de Lucas, Xerife Jorge Wilson (Republicanos), que não avançou para o segundo turno. Apesar disso, o novo prefeito sinaliza que pretende se aproximar do ex-presidente e do governador de São Paulo, já visando futuras disputas.

Em entrevista ao Estadão, o político do PL minimizou a ausência de apoio de Bolsonaro à sua candidatura, ressaltando que as eleições municipais não são nacionalizadas nem centradas em disputas ideológicas; em vez disso, o foco está nas questões locais. “Agora, as eleições presidenciais, as de governador, já entram na questão ideológica. Eu nunca escondi meu lado, meu posicionamento. Eu sou de direita. Governador Tarcísio e presidente Bolsonaro, podem contar comigo. Nunca escondi meu posicionamento”, afirmou.

Lucas também destacou Valdemar Costa Neto como seu “conselheiro” e agradeceu o apoio do presidente nacional do PL em sua campanha. “Sou muito grato ao Valdemar, como conselheiro, como fiel escudeiro. Me deu as condições de poder disputar as eleições aqui em Guarulhos. Tenho muito orgulho de fazer parte do PL”, disse.

Lucas Sanches (PL) é eleito prefeito de Guarulhos no segundo turno das eleições municipais de 2024. Foto: Reprodução/Divulgação Campanha Lucas Sanches

O prefeito eleito ainda manteve sigilo quanto à composição de seu secretariado e não comentou o possível envolvimento de Valdemar e Bolsonaro na formação de sua equipe, que assumirá em janeiro de 2025. Sobre o assunto, ele limitou-se a afirmar que os nomes serão escolhidos com base em critérios “técnicos”, priorizando “pessoas que conhecem a cidade”.

A relação de Lucas com o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também promete ser próxima. Ele enfatiza que boa parte dos guarulhenses trabalha na capital e apenas “dorme” em Guarulhos. “O próprio alinhamento partidário facilita esse diálogo. O PL apoiou o Nunes. O vice-prefeito eleito, o Mello Araújo, é do PL. Pela primeira vez na história da cidade, a gente vai ter um bom alinhamento”, destacou o prefeito eleito.

Ele se mostra preocupado com problemas locais como a formação de uma nova “cracolândia” na divisa entre Guarulhos e São Paulo, na Vila Galvão. “O prefeito não pode fechar os olhos para essa situação e para essa realidade. Eu, por exemplo, como prefeito, vou tomar a responsabilidade no que tange a questão de Guarulhos. E vou exigir que o prefeito Ricardo Nunes faça o mesmo para São Paulo”, declarou.

Lucas relativiza suas divergências com o presidente Lula (PT) e confia nos parlamentares de direita na Câmara dos Deputados como pontes para o diálogo com o governo federal. Para ele, o mais importante para a população é a entrega de resultados. “O guarulhense quando chega lá para ser atendido, não quer saber de onde vem o recurso. Quer ser atendido. Vai cobrar o prefeito. Então, eu também vou cobrar o governo federal, vou cobrar o governo estadual, para trazer o melhor para o guarulhense. A gente que está aqui na linha de frente vamos ser cobrados”, afirmou.

No Legislativo municipal, a base aliada de Lucas conta com apenas sete das 34 cadeiras, mas ele espera atrair mais apoio. “Apresentando o nosso programa de governo, já temos atraído os olhares. A gente tem buscado diálogo com os vereadores até mesmo para preparar o orçamento pro ano seguinte. Temos formado uma base de aliança pra governar a cidade. É impossível você governar uma cidade tão grande quanto Guarulhos sozinho”, completou.

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