Senador bolsonarista protocola pedido de CPI dos institutos de pesquisa


Marcos do Val já conseguiu o apoio de 29 parlamentares, dois a mais do que o mínimo necessário para a abertura da comissão

Por Débora Alvares
Atualização:

BRASÍLIA - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai se reunir às 18h desta quinta-feira, 6, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para apresentar pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto. O documento já foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa da Casa assinado por 29 parlamentares, duas a mais que o mínimo necessário. Até sua leitura no plenário, contudo, adesões e desistências podem ocorrer.

A discrepância entre o que institutos vinham apontando e o apurado nas urnas no último domingo, tanto na eleição presidencial como em algumas corridas a governos e ao Senado, é o argumento para justificar a necessidade de uma comissão para investigar as empresas, que bolsonaristas sempre buscaram desacreditar.

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Com o protocolado, os senadores têm até meia-noite do mesmo dia para retirar suas assinaturas. Costuma haver uma guerra nos bastidores para evitar as rubricas e também para suas retiradas. Se passado este período ainda houver número suficiente de parlamentares favoráveis à CPI, o caso segue para as mãos do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem cabe avalizar ou não o seguimento da sua tramitação.

Aliados de Bolsonaro pressionam Pacheco a acatar o pedido de CPI ainda em outubro, antes do segundo turno, marcado para o dia 30, mas o presidente do Senado tem se mostrado reticente nas conversas privadas. Ele destaca a necessidade de se ter cuidado em não interferir no processo eleitoral, apurou o Estadão.

Isso porque, tanto aliados, quanto o próprio chefe do Executivo não apenas elevaram o tom contra os institutos de pesquisa desde domingo, como passaram a fazer apelos públicos para que eleitores do presidente não respondam aos questionários aplicados por eles. Isso sempre foi afirmado nos bastidores da campanha de Bolsonaro como uma forma de justificar os vários pontos que o separavam de Lula nos levantamentos do primeiro turno.

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No primeiro turno, Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro, candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas. Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa.

O Ipec se posicionou na segunda-feira sobre os resultados divulgados nas últimas semanas. “As pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento que são feitas”, disse o Ipec, em nota. “Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá”, informou a nota.

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A seguir a lista de senadores que endossaram a criação da CPI:

1. Marcos do Val (Podemos-ES)

2. Mecias de Jesus (Republicamos-RR)

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3. Eduardo Girão (Podemos-CE)

4. Telmário Mota (Pros-RR)

5. Marcos Rogério (PL-RO)

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6. Carlos Portinho (PL-RJ)

7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)

8. Plínio Valério (PSDB-AM)

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9. Lucas Barreto (PSD-AP)

10. Eliane Nogueira (PP-PI)

11. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)

12. Guaracy Silveira (PP-TO)

13. Zequinha Marinho (PL-PA)

14. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

15. Styvenson Valentim (Podemos-RN)

16. Lasier Martins (Podemos-RS)

17. Esperidião Amin (PP-SC)

18. Reguffe (Sem partido-DF)

19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

20. Eduardo Velloso (União-AC)

21. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

22. Wellington Fagundes (PL-MT)

23. Elmano Férrer (PP-PI)

24. Ivete da Silveira (MDB-SC)

25. Rodrigo Cunha (União-AL)

26. Roberto Rocha (PTB-MA)

27. Soraya Thronicke (União-MS)

28. Romário (PL-RJ)

29. Jayme Campos (União-MT)

BRASÍLIA - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai se reunir às 18h desta quinta-feira, 6, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para apresentar pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto. O documento já foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa da Casa assinado por 29 parlamentares, duas a mais que o mínimo necessário. Até sua leitura no plenário, contudo, adesões e desistências podem ocorrer.

A discrepância entre o que institutos vinham apontando e o apurado nas urnas no último domingo, tanto na eleição presidencial como em algumas corridas a governos e ao Senado, é o argumento para justificar a necessidade de uma comissão para investigar as empresas, que bolsonaristas sempre buscaram desacreditar.

Com o protocolado, os senadores têm até meia-noite do mesmo dia para retirar suas assinaturas. Costuma haver uma guerra nos bastidores para evitar as rubricas e também para suas retiradas. Se passado este período ainda houver número suficiente de parlamentares favoráveis à CPI, o caso segue para as mãos do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem cabe avalizar ou não o seguimento da sua tramitação.

Aliados de Bolsonaro pressionam Pacheco a acatar o pedido de CPI ainda em outubro, antes do segundo turno, marcado para o dia 30, mas o presidente do Senado tem se mostrado reticente nas conversas privadas. Ele destaca a necessidade de se ter cuidado em não interferir no processo eleitoral, apurou o Estadão.

Isso porque, tanto aliados, quanto o próprio chefe do Executivo não apenas elevaram o tom contra os institutos de pesquisa desde domingo, como passaram a fazer apelos públicos para que eleitores do presidente não respondam aos questionários aplicados por eles. Isso sempre foi afirmado nos bastidores da campanha de Bolsonaro como uma forma de justificar os vários pontos que o separavam de Lula nos levantamentos do primeiro turno.

No primeiro turno, Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro, candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas. Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa.

O Ipec se posicionou na segunda-feira sobre os resultados divulgados nas últimas semanas. “As pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento que são feitas”, disse o Ipec, em nota. “Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá”, informou a nota.

A seguir a lista de senadores que endossaram a criação da CPI:

1. Marcos do Val (Podemos-ES)

2. Mecias de Jesus (Republicamos-RR)

3. Eduardo Girão (Podemos-CE)

4. Telmário Mota (Pros-RR)

5. Marcos Rogério (PL-RO)

6. Carlos Portinho (PL-RJ)

7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)

8. Plínio Valério (PSDB-AM)

9. Lucas Barreto (PSD-AP)

10. Eliane Nogueira (PP-PI)

11. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)

12. Guaracy Silveira (PP-TO)

13. Zequinha Marinho (PL-PA)

14. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

15. Styvenson Valentim (Podemos-RN)

16. Lasier Martins (Podemos-RS)

17. Esperidião Amin (PP-SC)

18. Reguffe (Sem partido-DF)

19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

20. Eduardo Velloso (União-AC)

21. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

22. Wellington Fagundes (PL-MT)

23. Elmano Férrer (PP-PI)

24. Ivete da Silveira (MDB-SC)

25. Rodrigo Cunha (União-AL)

26. Roberto Rocha (PTB-MA)

27. Soraya Thronicke (União-MS)

28. Romário (PL-RJ)

29. Jayme Campos (União-MT)

BRASÍLIA - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai se reunir às 18h desta quinta-feira, 6, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para apresentar pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto. O documento já foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa da Casa assinado por 29 parlamentares, duas a mais que o mínimo necessário. Até sua leitura no plenário, contudo, adesões e desistências podem ocorrer.

A discrepância entre o que institutos vinham apontando e o apurado nas urnas no último domingo, tanto na eleição presidencial como em algumas corridas a governos e ao Senado, é o argumento para justificar a necessidade de uma comissão para investigar as empresas, que bolsonaristas sempre buscaram desacreditar.

Com o protocolado, os senadores têm até meia-noite do mesmo dia para retirar suas assinaturas. Costuma haver uma guerra nos bastidores para evitar as rubricas e também para suas retiradas. Se passado este período ainda houver número suficiente de parlamentares favoráveis à CPI, o caso segue para as mãos do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem cabe avalizar ou não o seguimento da sua tramitação.

Aliados de Bolsonaro pressionam Pacheco a acatar o pedido de CPI ainda em outubro, antes do segundo turno, marcado para o dia 30, mas o presidente do Senado tem se mostrado reticente nas conversas privadas. Ele destaca a necessidade de se ter cuidado em não interferir no processo eleitoral, apurou o Estadão.

Isso porque, tanto aliados, quanto o próprio chefe do Executivo não apenas elevaram o tom contra os institutos de pesquisa desde domingo, como passaram a fazer apelos públicos para que eleitores do presidente não respondam aos questionários aplicados por eles. Isso sempre foi afirmado nos bastidores da campanha de Bolsonaro como uma forma de justificar os vários pontos que o separavam de Lula nos levantamentos do primeiro turno.

No primeiro turno, Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro, candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas. Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa.

O Ipec se posicionou na segunda-feira sobre os resultados divulgados nas últimas semanas. “As pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento que são feitas”, disse o Ipec, em nota. “Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá”, informou a nota.

A seguir a lista de senadores que endossaram a criação da CPI:

1. Marcos do Val (Podemos-ES)

2. Mecias de Jesus (Republicamos-RR)

3. Eduardo Girão (Podemos-CE)

4. Telmário Mota (Pros-RR)

5. Marcos Rogério (PL-RO)

6. Carlos Portinho (PL-RJ)

7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)

8. Plínio Valério (PSDB-AM)

9. Lucas Barreto (PSD-AP)

10. Eliane Nogueira (PP-PI)

11. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)

12. Guaracy Silveira (PP-TO)

13. Zequinha Marinho (PL-PA)

14. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

15. Styvenson Valentim (Podemos-RN)

16. Lasier Martins (Podemos-RS)

17. Esperidião Amin (PP-SC)

18. Reguffe (Sem partido-DF)

19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

20. Eduardo Velloso (União-AC)

21. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

22. Wellington Fagundes (PL-MT)

23. Elmano Férrer (PP-PI)

24. Ivete da Silveira (MDB-SC)

25. Rodrigo Cunha (União-AL)

26. Roberto Rocha (PTB-MA)

27. Soraya Thronicke (União-MS)

28. Romário (PL-RJ)

29. Jayme Campos (União-MT)

BRASÍLIA - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai se reunir às 18h desta quinta-feira, 6, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para apresentar pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto. O documento já foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa da Casa assinado por 29 parlamentares, duas a mais que o mínimo necessário. Até sua leitura no plenário, contudo, adesões e desistências podem ocorrer.

A discrepância entre o que institutos vinham apontando e o apurado nas urnas no último domingo, tanto na eleição presidencial como em algumas corridas a governos e ao Senado, é o argumento para justificar a necessidade de uma comissão para investigar as empresas, que bolsonaristas sempre buscaram desacreditar.

Com o protocolado, os senadores têm até meia-noite do mesmo dia para retirar suas assinaturas. Costuma haver uma guerra nos bastidores para evitar as rubricas e também para suas retiradas. Se passado este período ainda houver número suficiente de parlamentares favoráveis à CPI, o caso segue para as mãos do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem cabe avalizar ou não o seguimento da sua tramitação.

Aliados de Bolsonaro pressionam Pacheco a acatar o pedido de CPI ainda em outubro, antes do segundo turno, marcado para o dia 30, mas o presidente do Senado tem se mostrado reticente nas conversas privadas. Ele destaca a necessidade de se ter cuidado em não interferir no processo eleitoral, apurou o Estadão.

Isso porque, tanto aliados, quanto o próprio chefe do Executivo não apenas elevaram o tom contra os institutos de pesquisa desde domingo, como passaram a fazer apelos públicos para que eleitores do presidente não respondam aos questionários aplicados por eles. Isso sempre foi afirmado nos bastidores da campanha de Bolsonaro como uma forma de justificar os vários pontos que o separavam de Lula nos levantamentos do primeiro turno.

No primeiro turno, Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro, candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas. Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa.

O Ipec se posicionou na segunda-feira sobre os resultados divulgados nas últimas semanas. “As pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento que são feitas”, disse o Ipec, em nota. “Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá”, informou a nota.

A seguir a lista de senadores que endossaram a criação da CPI:

1. Marcos do Val (Podemos-ES)

2. Mecias de Jesus (Republicamos-RR)

3. Eduardo Girão (Podemos-CE)

4. Telmário Mota (Pros-RR)

5. Marcos Rogério (PL-RO)

6. Carlos Portinho (PL-RJ)

7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)

8. Plínio Valério (PSDB-AM)

9. Lucas Barreto (PSD-AP)

10. Eliane Nogueira (PP-PI)

11. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)

12. Guaracy Silveira (PP-TO)

13. Zequinha Marinho (PL-PA)

14. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

15. Styvenson Valentim (Podemos-RN)

16. Lasier Martins (Podemos-RS)

17. Esperidião Amin (PP-SC)

18. Reguffe (Sem partido-DF)

19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

20. Eduardo Velloso (União-AC)

21. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

22. Wellington Fagundes (PL-MT)

23. Elmano Férrer (PP-PI)

24. Ivete da Silveira (MDB-SC)

25. Rodrigo Cunha (União-AL)

26. Roberto Rocha (PTB-MA)

27. Soraya Thronicke (União-MS)

28. Romário (PL-RJ)

29. Jayme Campos (União-MT)

BRASÍLIA - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai se reunir às 18h desta quinta-feira, 6, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para apresentar pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto. O documento já foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa da Casa assinado por 29 parlamentares, duas a mais que o mínimo necessário. Até sua leitura no plenário, contudo, adesões e desistências podem ocorrer.

A discrepância entre o que institutos vinham apontando e o apurado nas urnas no último domingo, tanto na eleição presidencial como em algumas corridas a governos e ao Senado, é o argumento para justificar a necessidade de uma comissão para investigar as empresas, que bolsonaristas sempre buscaram desacreditar.

Com o protocolado, os senadores têm até meia-noite do mesmo dia para retirar suas assinaturas. Costuma haver uma guerra nos bastidores para evitar as rubricas e também para suas retiradas. Se passado este período ainda houver número suficiente de parlamentares favoráveis à CPI, o caso segue para as mãos do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem cabe avalizar ou não o seguimento da sua tramitação.

Aliados de Bolsonaro pressionam Pacheco a acatar o pedido de CPI ainda em outubro, antes do segundo turno, marcado para o dia 30, mas o presidente do Senado tem se mostrado reticente nas conversas privadas. Ele destaca a necessidade de se ter cuidado em não interferir no processo eleitoral, apurou o Estadão.

Isso porque, tanto aliados, quanto o próprio chefe do Executivo não apenas elevaram o tom contra os institutos de pesquisa desde domingo, como passaram a fazer apelos públicos para que eleitores do presidente não respondam aos questionários aplicados por eles. Isso sempre foi afirmado nos bastidores da campanha de Bolsonaro como uma forma de justificar os vários pontos que o separavam de Lula nos levantamentos do primeiro turno.

No primeiro turno, Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro, candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas. Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa.

O Ipec se posicionou na segunda-feira sobre os resultados divulgados nas últimas semanas. “As pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento que são feitas”, disse o Ipec, em nota. “Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá”, informou a nota.

A seguir a lista de senadores que endossaram a criação da CPI:

1. Marcos do Val (Podemos-ES)

2. Mecias de Jesus (Republicamos-RR)

3. Eduardo Girão (Podemos-CE)

4. Telmário Mota (Pros-RR)

5. Marcos Rogério (PL-RO)

6. Carlos Portinho (PL-RJ)

7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)

8. Plínio Valério (PSDB-AM)

9. Lucas Barreto (PSD-AP)

10. Eliane Nogueira (PP-PI)

11. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)

12. Guaracy Silveira (PP-TO)

13. Zequinha Marinho (PL-PA)

14. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

15. Styvenson Valentim (Podemos-RN)

16. Lasier Martins (Podemos-RS)

17. Esperidião Amin (PP-SC)

18. Reguffe (Sem partido-DF)

19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

20. Eduardo Velloso (União-AC)

21. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

22. Wellington Fagundes (PL-MT)

23. Elmano Férrer (PP-PI)

24. Ivete da Silveira (MDB-SC)

25. Rodrigo Cunha (União-AL)

26. Roberto Rocha (PTB-MA)

27. Soraya Thronicke (União-MS)

28. Romário (PL-RJ)

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