Senadores veem ameaça a Aécio em voto secreto


Parlamentares admitem que pressão da opinião pública pode interferir na decisão sobre futuro do tucano; Senado articula votação fechada

Por Isadora Peron

BRASÍLIA  - A maneira como será a votação no Senado sobre a manutenção das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira, pode influenciar no futuro do tucano. Senadores afirmam que, se o voto não for secreto, a pressão da opinião pública pode fazer com que parlamentares desistam de reverter a suspensão do mandato do político mineiro.

O senador afastadoAécio Neves (PSDB-MG) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como o Estado mostrou nesta sexta-feira, 13, a cúpula do Senado articula para que a votação em plenário seja secreta para evitar o desgaste dos senadores que querem votar a favor de Aécio e suspender as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

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“Qualquer decisão pode ser mal interpretada, pois pode ser vista como uma votação corporativista”, admitiu o líder do PMDB na Casa, senador Raimundo Lira (PB).

A bancada do partido, no entanto, deve votar a favor de Aécio. Também alvo da Lava Jato, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado pelo presidente Michel Temer para convencer os pares a suspender as medidas cautelares impostas pelo Supremo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) tem a mesma avaliação, mas defende que essa é uma decisão que deve ser tomada à luz da divisão entre os Poderes. “Eu vou votar de forma muito consciente, sem ficar avaliando o que pode dar mais dividendos na opinião pública”, disse.

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Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Aécio vai ter dificuldades em voltar ao Senado. “São 41 senadores que, a um ano da eleição, tem de dizer publicamente que aceitam enfrentar a decisão da Primeira Turma do Supremo”, disse. Para derrubar a decisão do Supremo, Aécio precisará de 41 votos.

Randolfe também criticou a articulação para que a votação seja secreta. Ele afirmou que já está com um mandado de segurança “praticamente pronto” para ingressar na Corte caso os senadores insistam na tese.

O PT, que criticou o afastamento do adversário político na época, voltou atrás e deve votar unida para manter as medidas impostas contra o tucano. 

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Em nota, os senadores do PSB Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares (SE) também querem que o voto seja aberto “para que a população saiba a nossa posição e a dos demais membros do Senado”. 

Alteração. O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. A Constituição, no entanto, foi alterada em 2001 e retirou do texto a determinação que o voto nessas situações fosse sigiloso. / COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

BRASÍLIA  - A maneira como será a votação no Senado sobre a manutenção das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira, pode influenciar no futuro do tucano. Senadores afirmam que, se o voto não for secreto, a pressão da opinião pública pode fazer com que parlamentares desistam de reverter a suspensão do mandato do político mineiro.

O senador afastadoAécio Neves (PSDB-MG) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como o Estado mostrou nesta sexta-feira, 13, a cúpula do Senado articula para que a votação em plenário seja secreta para evitar o desgaste dos senadores que querem votar a favor de Aécio e suspender as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

“Qualquer decisão pode ser mal interpretada, pois pode ser vista como uma votação corporativista”, admitiu o líder do PMDB na Casa, senador Raimundo Lira (PB).

A bancada do partido, no entanto, deve votar a favor de Aécio. Também alvo da Lava Jato, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado pelo presidente Michel Temer para convencer os pares a suspender as medidas cautelares impostas pelo Supremo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) tem a mesma avaliação, mas defende que essa é uma decisão que deve ser tomada à luz da divisão entre os Poderes. “Eu vou votar de forma muito consciente, sem ficar avaliando o que pode dar mais dividendos na opinião pública”, disse.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Aécio vai ter dificuldades em voltar ao Senado. “São 41 senadores que, a um ano da eleição, tem de dizer publicamente que aceitam enfrentar a decisão da Primeira Turma do Supremo”, disse. Para derrubar a decisão do Supremo, Aécio precisará de 41 votos.

Randolfe também criticou a articulação para que a votação seja secreta. Ele afirmou que já está com um mandado de segurança “praticamente pronto” para ingressar na Corte caso os senadores insistam na tese.

O PT, que criticou o afastamento do adversário político na época, voltou atrás e deve votar unida para manter as medidas impostas contra o tucano. 

Em nota, os senadores do PSB Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares (SE) também querem que o voto seja aberto “para que a população saiba a nossa posição e a dos demais membros do Senado”. 

Alteração. O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. A Constituição, no entanto, foi alterada em 2001 e retirou do texto a determinação que o voto nessas situações fosse sigiloso. / COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

BRASÍLIA  - A maneira como será a votação no Senado sobre a manutenção das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira, pode influenciar no futuro do tucano. Senadores afirmam que, se o voto não for secreto, a pressão da opinião pública pode fazer com que parlamentares desistam de reverter a suspensão do mandato do político mineiro.

O senador afastadoAécio Neves (PSDB-MG) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como o Estado mostrou nesta sexta-feira, 13, a cúpula do Senado articula para que a votação em plenário seja secreta para evitar o desgaste dos senadores que querem votar a favor de Aécio e suspender as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

“Qualquer decisão pode ser mal interpretada, pois pode ser vista como uma votação corporativista”, admitiu o líder do PMDB na Casa, senador Raimundo Lira (PB).

A bancada do partido, no entanto, deve votar a favor de Aécio. Também alvo da Lava Jato, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado pelo presidente Michel Temer para convencer os pares a suspender as medidas cautelares impostas pelo Supremo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) tem a mesma avaliação, mas defende que essa é uma decisão que deve ser tomada à luz da divisão entre os Poderes. “Eu vou votar de forma muito consciente, sem ficar avaliando o que pode dar mais dividendos na opinião pública”, disse.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Aécio vai ter dificuldades em voltar ao Senado. “São 41 senadores que, a um ano da eleição, tem de dizer publicamente que aceitam enfrentar a decisão da Primeira Turma do Supremo”, disse. Para derrubar a decisão do Supremo, Aécio precisará de 41 votos.

Randolfe também criticou a articulação para que a votação seja secreta. Ele afirmou que já está com um mandado de segurança “praticamente pronto” para ingressar na Corte caso os senadores insistam na tese.

O PT, que criticou o afastamento do adversário político na época, voltou atrás e deve votar unida para manter as medidas impostas contra o tucano. 

Em nota, os senadores do PSB Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares (SE) também querem que o voto seja aberto “para que a população saiba a nossa posição e a dos demais membros do Senado”. 

Alteração. O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. A Constituição, no entanto, foi alterada em 2001 e retirou do texto a determinação que o voto nessas situações fosse sigiloso. / COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

BRASÍLIA  - A maneira como será a votação no Senado sobre a manutenção das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira, pode influenciar no futuro do tucano. Senadores afirmam que, se o voto não for secreto, a pressão da opinião pública pode fazer com que parlamentares desistam de reverter a suspensão do mandato do político mineiro.

O senador afastadoAécio Neves (PSDB-MG) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como o Estado mostrou nesta sexta-feira, 13, a cúpula do Senado articula para que a votação em plenário seja secreta para evitar o desgaste dos senadores que querem votar a favor de Aécio e suspender as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

“Qualquer decisão pode ser mal interpretada, pois pode ser vista como uma votação corporativista”, admitiu o líder do PMDB na Casa, senador Raimundo Lira (PB).

A bancada do partido, no entanto, deve votar a favor de Aécio. Também alvo da Lava Jato, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado pelo presidente Michel Temer para convencer os pares a suspender as medidas cautelares impostas pelo Supremo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) tem a mesma avaliação, mas defende que essa é uma decisão que deve ser tomada à luz da divisão entre os Poderes. “Eu vou votar de forma muito consciente, sem ficar avaliando o que pode dar mais dividendos na opinião pública”, disse.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Aécio vai ter dificuldades em voltar ao Senado. “São 41 senadores que, a um ano da eleição, tem de dizer publicamente que aceitam enfrentar a decisão da Primeira Turma do Supremo”, disse. Para derrubar a decisão do Supremo, Aécio precisará de 41 votos.

Randolfe também criticou a articulação para que a votação seja secreta. Ele afirmou que já está com um mandado de segurança “praticamente pronto” para ingressar na Corte caso os senadores insistam na tese.

O PT, que criticou o afastamento do adversário político na época, voltou atrás e deve votar unida para manter as medidas impostas contra o tucano. 

Em nota, os senadores do PSB Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares (SE) também querem que o voto seja aberto “para que a população saiba a nossa posição e a dos demais membros do Senado”. 

Alteração. O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. A Constituição, no entanto, foi alterada em 2001 e retirou do texto a determinação que o voto nessas situações fosse sigiloso. / COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

BRASÍLIA  - A maneira como será a votação no Senado sobre a manutenção das medidas cautelares contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira, pode influenciar no futuro do tucano. Senadores afirmam que, se o voto não for secreto, a pressão da opinião pública pode fazer com que parlamentares desistam de reverter a suspensão do mandato do político mineiro.

O senador afastadoAécio Neves (PSDB-MG) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como o Estado mostrou nesta sexta-feira, 13, a cúpula do Senado articula para que a votação em plenário seja secreta para evitar o desgaste dos senadores que querem votar a favor de Aécio e suspender as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

“Qualquer decisão pode ser mal interpretada, pois pode ser vista como uma votação corporativista”, admitiu o líder do PMDB na Casa, senador Raimundo Lira (PB).

A bancada do partido, no entanto, deve votar a favor de Aécio. Também alvo da Lava Jato, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado pelo presidente Michel Temer para convencer os pares a suspender as medidas cautelares impostas pelo Supremo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) tem a mesma avaliação, mas defende que essa é uma decisão que deve ser tomada à luz da divisão entre os Poderes. “Eu vou votar de forma muito consciente, sem ficar avaliando o que pode dar mais dividendos na opinião pública”, disse.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Aécio vai ter dificuldades em voltar ao Senado. “São 41 senadores que, a um ano da eleição, tem de dizer publicamente que aceitam enfrentar a decisão da Primeira Turma do Supremo”, disse. Para derrubar a decisão do Supremo, Aécio precisará de 41 votos.

Randolfe também criticou a articulação para que a votação seja secreta. Ele afirmou que já está com um mandado de segurança “praticamente pronto” para ingressar na Corte caso os senadores insistam na tese.

O PT, que criticou o afastamento do adversário político na época, voltou atrás e deve votar unida para manter as medidas impostas contra o tucano. 

Em nota, os senadores do PSB Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valadares (SE) também querem que o voto seja aberto “para que a população saiba a nossa posição e a dos demais membros do Senado”. 

Alteração. O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. A Constituição, no entanto, foi alterada em 2001 e retirou do texto a determinação que o voto nessas situações fosse sigiloso. / COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

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