Será que a polarização é ‘fake news’?


Como todo clichê, a expressão faz tábula rasa de uma realidade cheia de nuances

Por João Gabriel
Atualização:

A palavra “polarização” é um clichê dos dias atuais. Como todo clichê, é usada o tempo todo, nos contextos mais variados - e, não raro, inapropriados. Como todo clichê, faz tábula rasa de uma realidade cheia de nuances. Pólos, por definição, são sempre dois, como o norte e o sul magnéticos. Será mesmo que o Brasil está dividido em apenas dois lados?

As últimas eleições presidenciais, que aglutinaram as várias tendências políticas em torno do PT e de Jair Bolsonaro – duas poderosas forças de atração – podem ter deixado essa impressão. O noticiário recente, no entanto, mostra uma reorganização política, em que várias tendências se articulam à distância destes dois pólos. Prevalece a diversidade de ideias e pontos de vista que, desde os anos 1980, é característica marcante da democracia brasileira.

Vista de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão
continua após a publicidade

Comecemos pelo campo das direitas (no mundo de hoje, de múltiplas vozes, os antigos termos “esquerda” e “direita” devem ser usados sempre no plural). O Movimento Brasil Livre (MBL), na figura de seu principal líder, Kim Kataguiri, tem feito o possível para se descolar de Jair Bolsonaro. Seja em nuances de conteúdo, seja na forma, numa atitude de buscar mais o diálogo e menos o confronto.

É possível também fazer uma lista dos atos e declarações do governador de São Paulo João Doria para se afastar do presidente, como fez o Estadão no levantamento “O fim do Bolsodoria”. Tudo isso sem tirar o pé do conservadorismo popular, como ficou claro no episódio do recolhimento de um livro didático. Enquanto isso, o DEM se reinventa sob a liderança de Rodrigo Maia e começa a definir uma estratégia eleitoral no nordeste do país, como mostra o colunista Alberto Bombig.

Ao centro, desenvolve-se uma articulação em torno do apresentador Luciano Huck, que cogitou uma candidatura presidencial nas eleições de 2018. Ela reúne o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga e integrantes de movimentos como Agora! e RenovaBR. Hartung define a articulação como uma mistura entre “liberais reformistas e militantes de centro-esquerda”, e tem escrito artigos defendendo uma das principais plataformas do grupo: a educação.

continua após a publicidade

Roberto Freire também é próximo do grupo. Seu partido, o Cidadania, pretende atrair deputados jovens eleitos com a ajuda de movimentos, como Felipe Rigoni e Tabata Amaral - que enfrentam dificuldades em seus partidos de origem depois de votar pela reforma da Previdência.

Entre as esquerdas, forma-se um grupo de políticos no nordeste, que vai do pedetista Ciro Gomes ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB). Eles estiveram entre os líderes do encontro “Direitos Já”, que reuniu em São Paulo lideranças do centro à esquerda – havia também nomes da esquerda do PSDB e ex-petistas como Marta Suplicy e Soninha.

O PT ensaiou comparecer, mas desistiu na última hora. A exemplo do PT, o PSOL decidiu ficar fora do encontro. As esquerdas representadas no “Direitos Já” guardam afinidade com um revisionismo crítico em relação a posturas autoritárias, como bem definiu o líder do PSB, Carlos Siqueira, numa entrevista em que fez críticas ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela e sacramentou a saída do partido do Foro de São Paulo. 

continua após a publicidade

Temos, então, o grupo bolsonarista; os movimentos de direita não-bolsonarista, como o MBL; o novo DEM; os tucanos agrupados em torno de João Doria; o grupo de liberais e social-democratas de Luciano Huck; um bloco de esquerda revisionista; e a esquerda tradicional, representada até agora pelo PT e pelo PSOL.

Só aí são sete posições políticas, a afiar as armas para as eleições municipais do ano que vem. Dá para falar em polarização, no império dos dois lados, na tirania do “nós contra eles”? Os fatos mostram que não. Em evento recente promovido em parceria com o Estadão, a diretora-executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), a cientista política Mônica Sodré, definiu sua receita para evitar tal clichê - que, como vimos, é pura fake news: “Ter diferentes vozes no debate e garantir também que as pessoas se respeitem, partindo sempre dos fatos e não das opiniões”.

A primeira parte – a diversidade de vozes – parece garantida. A segunda – evitar o “nós contra eles”, como adverte o professor Carlos Alberto di Franco  – é um objetivo a perseguir. O exemplo da Argentina está aí para mostrar o mal que tal postura pode causar, lembra o professor Sérgio Fausto. Como opinou o Estadão em editorial: “O embate de ideias e as disputas ideológicas são sintomas de uma democracia saudável. O que é prejudicial à democracia é a beligerância com quem pensa de forma diferente” . 

A palavra “polarização” é um clichê dos dias atuais. Como todo clichê, é usada o tempo todo, nos contextos mais variados - e, não raro, inapropriados. Como todo clichê, faz tábula rasa de uma realidade cheia de nuances. Pólos, por definição, são sempre dois, como o norte e o sul magnéticos. Será mesmo que o Brasil está dividido em apenas dois lados?

As últimas eleições presidenciais, que aglutinaram as várias tendências políticas em torno do PT e de Jair Bolsonaro – duas poderosas forças de atração – podem ter deixado essa impressão. O noticiário recente, no entanto, mostra uma reorganização política, em que várias tendências se articulam à distância destes dois pólos. Prevalece a diversidade de ideias e pontos de vista que, desde os anos 1980, é característica marcante da democracia brasileira.

Vista de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

Comecemos pelo campo das direitas (no mundo de hoje, de múltiplas vozes, os antigos termos “esquerda” e “direita” devem ser usados sempre no plural). O Movimento Brasil Livre (MBL), na figura de seu principal líder, Kim Kataguiri, tem feito o possível para se descolar de Jair Bolsonaro. Seja em nuances de conteúdo, seja na forma, numa atitude de buscar mais o diálogo e menos o confronto.

É possível também fazer uma lista dos atos e declarações do governador de São Paulo João Doria para se afastar do presidente, como fez o Estadão no levantamento “O fim do Bolsodoria”. Tudo isso sem tirar o pé do conservadorismo popular, como ficou claro no episódio do recolhimento de um livro didático. Enquanto isso, o DEM se reinventa sob a liderança de Rodrigo Maia e começa a definir uma estratégia eleitoral no nordeste do país, como mostra o colunista Alberto Bombig.

Ao centro, desenvolve-se uma articulação em torno do apresentador Luciano Huck, que cogitou uma candidatura presidencial nas eleições de 2018. Ela reúne o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga e integrantes de movimentos como Agora! e RenovaBR. Hartung define a articulação como uma mistura entre “liberais reformistas e militantes de centro-esquerda”, e tem escrito artigos defendendo uma das principais plataformas do grupo: a educação.

Roberto Freire também é próximo do grupo. Seu partido, o Cidadania, pretende atrair deputados jovens eleitos com a ajuda de movimentos, como Felipe Rigoni e Tabata Amaral - que enfrentam dificuldades em seus partidos de origem depois de votar pela reforma da Previdência.

Entre as esquerdas, forma-se um grupo de políticos no nordeste, que vai do pedetista Ciro Gomes ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB). Eles estiveram entre os líderes do encontro “Direitos Já”, que reuniu em São Paulo lideranças do centro à esquerda – havia também nomes da esquerda do PSDB e ex-petistas como Marta Suplicy e Soninha.

O PT ensaiou comparecer, mas desistiu na última hora. A exemplo do PT, o PSOL decidiu ficar fora do encontro. As esquerdas representadas no “Direitos Já” guardam afinidade com um revisionismo crítico em relação a posturas autoritárias, como bem definiu o líder do PSB, Carlos Siqueira, numa entrevista em que fez críticas ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela e sacramentou a saída do partido do Foro de São Paulo. 

Temos, então, o grupo bolsonarista; os movimentos de direita não-bolsonarista, como o MBL; o novo DEM; os tucanos agrupados em torno de João Doria; o grupo de liberais e social-democratas de Luciano Huck; um bloco de esquerda revisionista; e a esquerda tradicional, representada até agora pelo PT e pelo PSOL.

Só aí são sete posições políticas, a afiar as armas para as eleições municipais do ano que vem. Dá para falar em polarização, no império dos dois lados, na tirania do “nós contra eles”? Os fatos mostram que não. Em evento recente promovido em parceria com o Estadão, a diretora-executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), a cientista política Mônica Sodré, definiu sua receita para evitar tal clichê - que, como vimos, é pura fake news: “Ter diferentes vozes no debate e garantir também que as pessoas se respeitem, partindo sempre dos fatos e não das opiniões”.

A primeira parte – a diversidade de vozes – parece garantida. A segunda – evitar o “nós contra eles”, como adverte o professor Carlos Alberto di Franco  – é um objetivo a perseguir. O exemplo da Argentina está aí para mostrar o mal que tal postura pode causar, lembra o professor Sérgio Fausto. Como opinou o Estadão em editorial: “O embate de ideias e as disputas ideológicas são sintomas de uma democracia saudável. O que é prejudicial à democracia é a beligerância com quem pensa de forma diferente” . 

A palavra “polarização” é um clichê dos dias atuais. Como todo clichê, é usada o tempo todo, nos contextos mais variados - e, não raro, inapropriados. Como todo clichê, faz tábula rasa de uma realidade cheia de nuances. Pólos, por definição, são sempre dois, como o norte e o sul magnéticos. Será mesmo que o Brasil está dividido em apenas dois lados?

As últimas eleições presidenciais, que aglutinaram as várias tendências políticas em torno do PT e de Jair Bolsonaro – duas poderosas forças de atração – podem ter deixado essa impressão. O noticiário recente, no entanto, mostra uma reorganização política, em que várias tendências se articulam à distância destes dois pólos. Prevalece a diversidade de ideias e pontos de vista que, desde os anos 1980, é característica marcante da democracia brasileira.

Vista de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

Comecemos pelo campo das direitas (no mundo de hoje, de múltiplas vozes, os antigos termos “esquerda” e “direita” devem ser usados sempre no plural). O Movimento Brasil Livre (MBL), na figura de seu principal líder, Kim Kataguiri, tem feito o possível para se descolar de Jair Bolsonaro. Seja em nuances de conteúdo, seja na forma, numa atitude de buscar mais o diálogo e menos o confronto.

É possível também fazer uma lista dos atos e declarações do governador de São Paulo João Doria para se afastar do presidente, como fez o Estadão no levantamento “O fim do Bolsodoria”. Tudo isso sem tirar o pé do conservadorismo popular, como ficou claro no episódio do recolhimento de um livro didático. Enquanto isso, o DEM se reinventa sob a liderança de Rodrigo Maia e começa a definir uma estratégia eleitoral no nordeste do país, como mostra o colunista Alberto Bombig.

Ao centro, desenvolve-se uma articulação em torno do apresentador Luciano Huck, que cogitou uma candidatura presidencial nas eleições de 2018. Ela reúne o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga e integrantes de movimentos como Agora! e RenovaBR. Hartung define a articulação como uma mistura entre “liberais reformistas e militantes de centro-esquerda”, e tem escrito artigos defendendo uma das principais plataformas do grupo: a educação.

Roberto Freire também é próximo do grupo. Seu partido, o Cidadania, pretende atrair deputados jovens eleitos com a ajuda de movimentos, como Felipe Rigoni e Tabata Amaral - que enfrentam dificuldades em seus partidos de origem depois de votar pela reforma da Previdência.

Entre as esquerdas, forma-se um grupo de políticos no nordeste, que vai do pedetista Ciro Gomes ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB). Eles estiveram entre os líderes do encontro “Direitos Já”, que reuniu em São Paulo lideranças do centro à esquerda – havia também nomes da esquerda do PSDB e ex-petistas como Marta Suplicy e Soninha.

O PT ensaiou comparecer, mas desistiu na última hora. A exemplo do PT, o PSOL decidiu ficar fora do encontro. As esquerdas representadas no “Direitos Já” guardam afinidade com um revisionismo crítico em relação a posturas autoritárias, como bem definiu o líder do PSB, Carlos Siqueira, numa entrevista em que fez críticas ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela e sacramentou a saída do partido do Foro de São Paulo. 

Temos, então, o grupo bolsonarista; os movimentos de direita não-bolsonarista, como o MBL; o novo DEM; os tucanos agrupados em torno de João Doria; o grupo de liberais e social-democratas de Luciano Huck; um bloco de esquerda revisionista; e a esquerda tradicional, representada até agora pelo PT e pelo PSOL.

Só aí são sete posições políticas, a afiar as armas para as eleições municipais do ano que vem. Dá para falar em polarização, no império dos dois lados, na tirania do “nós contra eles”? Os fatos mostram que não. Em evento recente promovido em parceria com o Estadão, a diretora-executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), a cientista política Mônica Sodré, definiu sua receita para evitar tal clichê - que, como vimos, é pura fake news: “Ter diferentes vozes no debate e garantir também que as pessoas se respeitem, partindo sempre dos fatos e não das opiniões”.

A primeira parte – a diversidade de vozes – parece garantida. A segunda – evitar o “nós contra eles”, como adverte o professor Carlos Alberto di Franco  – é um objetivo a perseguir. O exemplo da Argentina está aí para mostrar o mal que tal postura pode causar, lembra o professor Sérgio Fausto. Como opinou o Estadão em editorial: “O embate de ideias e as disputas ideológicas são sintomas de uma democracia saudável. O que é prejudicial à democracia é a beligerância com quem pensa de forma diferente” . 

A palavra “polarização” é um clichê dos dias atuais. Como todo clichê, é usada o tempo todo, nos contextos mais variados - e, não raro, inapropriados. Como todo clichê, faz tábula rasa de uma realidade cheia de nuances. Pólos, por definição, são sempre dois, como o norte e o sul magnéticos. Será mesmo que o Brasil está dividido em apenas dois lados?

As últimas eleições presidenciais, que aglutinaram as várias tendências políticas em torno do PT e de Jair Bolsonaro – duas poderosas forças de atração – podem ter deixado essa impressão. O noticiário recente, no entanto, mostra uma reorganização política, em que várias tendências se articulam à distância destes dois pólos. Prevalece a diversidade de ideias e pontos de vista que, desde os anos 1980, é característica marcante da democracia brasileira.

Vista de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

Comecemos pelo campo das direitas (no mundo de hoje, de múltiplas vozes, os antigos termos “esquerda” e “direita” devem ser usados sempre no plural). O Movimento Brasil Livre (MBL), na figura de seu principal líder, Kim Kataguiri, tem feito o possível para se descolar de Jair Bolsonaro. Seja em nuances de conteúdo, seja na forma, numa atitude de buscar mais o diálogo e menos o confronto.

É possível também fazer uma lista dos atos e declarações do governador de São Paulo João Doria para se afastar do presidente, como fez o Estadão no levantamento “O fim do Bolsodoria”. Tudo isso sem tirar o pé do conservadorismo popular, como ficou claro no episódio do recolhimento de um livro didático. Enquanto isso, o DEM se reinventa sob a liderança de Rodrigo Maia e começa a definir uma estratégia eleitoral no nordeste do país, como mostra o colunista Alberto Bombig.

Ao centro, desenvolve-se uma articulação em torno do apresentador Luciano Huck, que cogitou uma candidatura presidencial nas eleições de 2018. Ela reúne o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga e integrantes de movimentos como Agora! e RenovaBR. Hartung define a articulação como uma mistura entre “liberais reformistas e militantes de centro-esquerda”, e tem escrito artigos defendendo uma das principais plataformas do grupo: a educação.

Roberto Freire também é próximo do grupo. Seu partido, o Cidadania, pretende atrair deputados jovens eleitos com a ajuda de movimentos, como Felipe Rigoni e Tabata Amaral - que enfrentam dificuldades em seus partidos de origem depois de votar pela reforma da Previdência.

Entre as esquerdas, forma-se um grupo de políticos no nordeste, que vai do pedetista Ciro Gomes ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB). Eles estiveram entre os líderes do encontro “Direitos Já”, que reuniu em São Paulo lideranças do centro à esquerda – havia também nomes da esquerda do PSDB e ex-petistas como Marta Suplicy e Soninha.

O PT ensaiou comparecer, mas desistiu na última hora. A exemplo do PT, o PSOL decidiu ficar fora do encontro. As esquerdas representadas no “Direitos Já” guardam afinidade com um revisionismo crítico em relação a posturas autoritárias, como bem definiu o líder do PSB, Carlos Siqueira, numa entrevista em que fez críticas ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela e sacramentou a saída do partido do Foro de São Paulo. 

Temos, então, o grupo bolsonarista; os movimentos de direita não-bolsonarista, como o MBL; o novo DEM; os tucanos agrupados em torno de João Doria; o grupo de liberais e social-democratas de Luciano Huck; um bloco de esquerda revisionista; e a esquerda tradicional, representada até agora pelo PT e pelo PSOL.

Só aí são sete posições políticas, a afiar as armas para as eleições municipais do ano que vem. Dá para falar em polarização, no império dos dois lados, na tirania do “nós contra eles”? Os fatos mostram que não. Em evento recente promovido em parceria com o Estadão, a diretora-executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), a cientista política Mônica Sodré, definiu sua receita para evitar tal clichê - que, como vimos, é pura fake news: “Ter diferentes vozes no debate e garantir também que as pessoas se respeitem, partindo sempre dos fatos e não das opiniões”.

A primeira parte – a diversidade de vozes – parece garantida. A segunda – evitar o “nós contra eles”, como adverte o professor Carlos Alberto di Franco  – é um objetivo a perseguir. O exemplo da Argentina está aí para mostrar o mal que tal postura pode causar, lembra o professor Sérgio Fausto. Como opinou o Estadão em editorial: “O embate de ideias e as disputas ideológicas são sintomas de uma democracia saudável. O que é prejudicial à democracia é a beligerância com quem pensa de forma diferente” . 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.