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Opinião|81,8 milhões de mulheres vão às urnas e é melhor que candidatos não ignorem a força do voto feminino


Eleitoras têm demonstrado sensibilidade particular para alguns temas, sobretudo sociais, como igualdade de gênero

Por Sergio Denicoli

As mulheres representam 52,47% do eleitorado brasileiro. Portanto, se a maioria dos políticos eleitos no País é formada por homens, é sinal que as mulheres não votam por gênero e escolhem seus candidatos de acordo com o que acreditam ser a melhor opção para liderar as gestões das cidades, dos Estados e do País, independentemente do sexo.

Mas o fato do gênero não ser cabal na decisão do voto das mulheres não quer dizer que elas não se preocupam com as políticas que vão valorizar a força feminina. Esse tema é caro às eleitoras, que estão muito atentas, rejeitando posicionamentos que não levem em consideração a importância de incluí-las nos programas de governo.

Urna eletrônica: voto feminino fará diferença em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE
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No Brasil, as eleitoras têm demonstrado uma sensibilidade particular para alguns temas, sobretudo sociais. Analisamos cerca de 100 mil publicações feitas por mulheres, no X, focadas em políticas públicas, com termos como “saúde”, “segurança”, “emprego”, “educação” e “igualdade”.

  • Os resultados mostram que questões sobre igualdade de gênero, como equiparação salarial e combate ao machismo, são os mais presentes, abarcando 31,2% das publicações.
  • Saúde e bem-estar apareceram em 25,3% das postagens, com preocupações sobre acesso a exames específicos para mulheres, saúde mental, e programas de prevenção.
  • Combate à violência foi um tema abordado em 19,8% dos posts. que solicitavam uma legislação mais rígida com agressores, campanhas de conscientização e suporte às vítimas.
  • Educação e capacitação foram falados em 14,7% dos textos, focando em acesso a bolsas de estudo, programas de capacitação e empreendedorismo.
  • Representatividade e inclusão aparecem em 9% dos posts, com críticas à sub-representatividade de mulheres em ambientes empresariais e espaços de poder.

São questões que têm um peso significativo nas decisões de voto das mulheres, refletindo uma busca por candidatos que não apenas reconheçam essas necessidades, mas que também proponham soluções eficazes.

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Esse comportamento eleitoral no Brasil pode ser comparado com o que se observa nos Estados Unidos. Lá, segundo pesquisa encomendada pelo New York Times, Kamala Harris, a atual candidata do Partido Democrata, enfrenta o republicano Donald Trump em uma disputa marcada por uma clara divisão de gênero. Harris tem uma vantagem de 21% entre as eleitoras em relação a Trump, o que reflete um apoio significativo de mulheres que veem na sua candidatura uma defesa dos direitos conquistados, especialmente em áreas como o direito ao aborto e a igualdade.

Entre os homens americanos, no entanto, Trump lidera com 14% a mais de intenção de voto do que Kamala, sobretudo por políticas focadas em economia e imigração.

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Ao traçar um paralelo, vemos que, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, as mulheres estão usando seu poder de voto para influenciar diretamente o rumo das gestões públicas.

Portanto, com 81,8 milhões de mulheres brasileiras indo às urnas em outubro, é evidente que ignorar suas demandas pode ser um erro fatal para qualquer candidato. As mulheres estão cada vez mais cientes do impacto que seu voto pode ter na construção de um País mais justo e igualitário. E, sendo a maioria entre os eleitores, elas são a chave para definir quem guiará as prefeituras e Câmaras de Vereadores do País, nos próximos quatro anos.

As mulheres representam 52,47% do eleitorado brasileiro. Portanto, se a maioria dos políticos eleitos no País é formada por homens, é sinal que as mulheres não votam por gênero e escolhem seus candidatos de acordo com o que acreditam ser a melhor opção para liderar as gestões das cidades, dos Estados e do País, independentemente do sexo.

Mas o fato do gênero não ser cabal na decisão do voto das mulheres não quer dizer que elas não se preocupam com as políticas que vão valorizar a força feminina. Esse tema é caro às eleitoras, que estão muito atentas, rejeitando posicionamentos que não levem em consideração a importância de incluí-las nos programas de governo.

Urna eletrônica: voto feminino fará diferença em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

No Brasil, as eleitoras têm demonstrado uma sensibilidade particular para alguns temas, sobretudo sociais. Analisamos cerca de 100 mil publicações feitas por mulheres, no X, focadas em políticas públicas, com termos como “saúde”, “segurança”, “emprego”, “educação” e “igualdade”.

  • Os resultados mostram que questões sobre igualdade de gênero, como equiparação salarial e combate ao machismo, são os mais presentes, abarcando 31,2% das publicações.
  • Saúde e bem-estar apareceram em 25,3% das postagens, com preocupações sobre acesso a exames específicos para mulheres, saúde mental, e programas de prevenção.
  • Combate à violência foi um tema abordado em 19,8% dos posts. que solicitavam uma legislação mais rígida com agressores, campanhas de conscientização e suporte às vítimas.
  • Educação e capacitação foram falados em 14,7% dos textos, focando em acesso a bolsas de estudo, programas de capacitação e empreendedorismo.
  • Representatividade e inclusão aparecem em 9% dos posts, com críticas à sub-representatividade de mulheres em ambientes empresariais e espaços de poder.

São questões que têm um peso significativo nas decisões de voto das mulheres, refletindo uma busca por candidatos que não apenas reconheçam essas necessidades, mas que também proponham soluções eficazes.

Esse comportamento eleitoral no Brasil pode ser comparado com o que se observa nos Estados Unidos. Lá, segundo pesquisa encomendada pelo New York Times, Kamala Harris, a atual candidata do Partido Democrata, enfrenta o republicano Donald Trump em uma disputa marcada por uma clara divisão de gênero. Harris tem uma vantagem de 21% entre as eleitoras em relação a Trump, o que reflete um apoio significativo de mulheres que veem na sua candidatura uma defesa dos direitos conquistados, especialmente em áreas como o direito ao aborto e a igualdade.

Entre os homens americanos, no entanto, Trump lidera com 14% a mais de intenção de voto do que Kamala, sobretudo por políticas focadas em economia e imigração.

Ao traçar um paralelo, vemos que, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, as mulheres estão usando seu poder de voto para influenciar diretamente o rumo das gestões públicas.

Portanto, com 81,8 milhões de mulheres brasileiras indo às urnas em outubro, é evidente que ignorar suas demandas pode ser um erro fatal para qualquer candidato. As mulheres estão cada vez mais cientes do impacto que seu voto pode ter na construção de um País mais justo e igualitário. E, sendo a maioria entre os eleitores, elas são a chave para definir quem guiará as prefeituras e Câmaras de Vereadores do País, nos próximos quatro anos.

As mulheres representam 52,47% do eleitorado brasileiro. Portanto, se a maioria dos políticos eleitos no País é formada por homens, é sinal que as mulheres não votam por gênero e escolhem seus candidatos de acordo com o que acreditam ser a melhor opção para liderar as gestões das cidades, dos Estados e do País, independentemente do sexo.

Mas o fato do gênero não ser cabal na decisão do voto das mulheres não quer dizer que elas não se preocupam com as políticas que vão valorizar a força feminina. Esse tema é caro às eleitoras, que estão muito atentas, rejeitando posicionamentos que não levem em consideração a importância de incluí-las nos programas de governo.

Urna eletrônica: voto feminino fará diferença em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

No Brasil, as eleitoras têm demonstrado uma sensibilidade particular para alguns temas, sobretudo sociais. Analisamos cerca de 100 mil publicações feitas por mulheres, no X, focadas em políticas públicas, com termos como “saúde”, “segurança”, “emprego”, “educação” e “igualdade”.

  • Os resultados mostram que questões sobre igualdade de gênero, como equiparação salarial e combate ao machismo, são os mais presentes, abarcando 31,2% das publicações.
  • Saúde e bem-estar apareceram em 25,3% das postagens, com preocupações sobre acesso a exames específicos para mulheres, saúde mental, e programas de prevenção.
  • Combate à violência foi um tema abordado em 19,8% dos posts. que solicitavam uma legislação mais rígida com agressores, campanhas de conscientização e suporte às vítimas.
  • Educação e capacitação foram falados em 14,7% dos textos, focando em acesso a bolsas de estudo, programas de capacitação e empreendedorismo.
  • Representatividade e inclusão aparecem em 9% dos posts, com críticas à sub-representatividade de mulheres em ambientes empresariais e espaços de poder.

São questões que têm um peso significativo nas decisões de voto das mulheres, refletindo uma busca por candidatos que não apenas reconheçam essas necessidades, mas que também proponham soluções eficazes.

Esse comportamento eleitoral no Brasil pode ser comparado com o que se observa nos Estados Unidos. Lá, segundo pesquisa encomendada pelo New York Times, Kamala Harris, a atual candidata do Partido Democrata, enfrenta o republicano Donald Trump em uma disputa marcada por uma clara divisão de gênero. Harris tem uma vantagem de 21% entre as eleitoras em relação a Trump, o que reflete um apoio significativo de mulheres que veem na sua candidatura uma defesa dos direitos conquistados, especialmente em áreas como o direito ao aborto e a igualdade.

Entre os homens americanos, no entanto, Trump lidera com 14% a mais de intenção de voto do que Kamala, sobretudo por políticas focadas em economia e imigração.

Ao traçar um paralelo, vemos que, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, as mulheres estão usando seu poder de voto para influenciar diretamente o rumo das gestões públicas.

Portanto, com 81,8 milhões de mulheres brasileiras indo às urnas em outubro, é evidente que ignorar suas demandas pode ser um erro fatal para qualquer candidato. As mulheres estão cada vez mais cientes do impacto que seu voto pode ter na construção de um País mais justo e igualitário. E, sendo a maioria entre os eleitores, elas são a chave para definir quem guiará as prefeituras e Câmaras de Vereadores do País, nos próximos quatro anos.

As mulheres representam 52,47% do eleitorado brasileiro. Portanto, se a maioria dos políticos eleitos no País é formada por homens, é sinal que as mulheres não votam por gênero e escolhem seus candidatos de acordo com o que acreditam ser a melhor opção para liderar as gestões das cidades, dos Estados e do País, independentemente do sexo.

Mas o fato do gênero não ser cabal na decisão do voto das mulheres não quer dizer que elas não se preocupam com as políticas que vão valorizar a força feminina. Esse tema é caro às eleitoras, que estão muito atentas, rejeitando posicionamentos que não levem em consideração a importância de incluí-las nos programas de governo.

Urna eletrônica: voto feminino fará diferença em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

No Brasil, as eleitoras têm demonstrado uma sensibilidade particular para alguns temas, sobretudo sociais. Analisamos cerca de 100 mil publicações feitas por mulheres, no X, focadas em políticas públicas, com termos como “saúde”, “segurança”, “emprego”, “educação” e “igualdade”.

  • Os resultados mostram que questões sobre igualdade de gênero, como equiparação salarial e combate ao machismo, são os mais presentes, abarcando 31,2% das publicações.
  • Saúde e bem-estar apareceram em 25,3% das postagens, com preocupações sobre acesso a exames específicos para mulheres, saúde mental, e programas de prevenção.
  • Combate à violência foi um tema abordado em 19,8% dos posts. que solicitavam uma legislação mais rígida com agressores, campanhas de conscientização e suporte às vítimas.
  • Educação e capacitação foram falados em 14,7% dos textos, focando em acesso a bolsas de estudo, programas de capacitação e empreendedorismo.
  • Representatividade e inclusão aparecem em 9% dos posts, com críticas à sub-representatividade de mulheres em ambientes empresariais e espaços de poder.

São questões que têm um peso significativo nas decisões de voto das mulheres, refletindo uma busca por candidatos que não apenas reconheçam essas necessidades, mas que também proponham soluções eficazes.

Esse comportamento eleitoral no Brasil pode ser comparado com o que se observa nos Estados Unidos. Lá, segundo pesquisa encomendada pelo New York Times, Kamala Harris, a atual candidata do Partido Democrata, enfrenta o republicano Donald Trump em uma disputa marcada por uma clara divisão de gênero. Harris tem uma vantagem de 21% entre as eleitoras em relação a Trump, o que reflete um apoio significativo de mulheres que veem na sua candidatura uma defesa dos direitos conquistados, especialmente em áreas como o direito ao aborto e a igualdade.

Entre os homens americanos, no entanto, Trump lidera com 14% a mais de intenção de voto do que Kamala, sobretudo por políticas focadas em economia e imigração.

Ao traçar um paralelo, vemos que, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, as mulheres estão usando seu poder de voto para influenciar diretamente o rumo das gestões públicas.

Portanto, com 81,8 milhões de mulheres brasileiras indo às urnas em outubro, é evidente que ignorar suas demandas pode ser um erro fatal para qualquer candidato. As mulheres estão cada vez mais cientes do impacto que seu voto pode ter na construção de um País mais justo e igualitário. E, sendo a maioria entre os eleitores, elas são a chave para definir quem guiará as prefeituras e Câmaras de Vereadores do País, nos próximos quatro anos.

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Opinião por Sergio Denicoli

Autor do livro TV digital: sistemas, conceitos e tecnologias, Sergio Denicoli é pós-doutor pela Universidade do Minho e pela Universidade Federal Fluminense. Foi repórter da Rádio CBN Vitória, da TV Gazeta (Globo-ES), e colunista do jornal A Gazeta. Atualmente, é CEO da AP Exata e cientista de dados.

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