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Opinião|Com a direita fragmentada, esquerda no divã e centro no protagonismo, o que se pode esperar de 2026?


A esperança voltou à pauta e quem for o melhor portador dessa bandeira, colherá bons frutos

Por Sergio Denicoli

Nestas eleições, observamos uma nova dinâmica política se erguendo no Brasil. Aquela direita que se consolidou a partir do bolsonarismo já não é mais a mesma. Ela se fragmentou, perdida entre um radicalismo messiânico e antissistema e a necessidade de fazer alianças que possam garantir governabilidade e resultados práticos para a população.

A esquerda, por sua vez, entra definitivamente no divã, buscando entender em que ponto parte dos seus antigos eleitores passaram a renegar políticas assistencialistas, buscando pautas mais aptas a ensinar a pescar do que a entregar o peixe. Uma receita que agora é mais vista como eleitoreira do que como ferramenta de desenvolvimento social.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), celebra sua reeleição em um evento com o governador Tarcísio de Freitas Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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A esquerda também se debate nos temas referentes à segurança pública, sem saber ao certo como estar em sintonia com os desejos por uma polícia e uma Justiça mais duras no combate à criminalidade.

Já o centro voltou ao protagonismo. Sobreviveu à polarização, se tornando o fiel da balança. O discurso agora em voga, de que as pessoas querem boas gestões, diplomacia e diálogo, caiu como uma luva para políticos que prezam pelas alianças e entendem que a construção democrática passa pela aceitação das diferenças e não pela exacerbação que divide a sociedade.

É um sintoma de que o eleitor está mais maduro e, perante uma direita e uma esquerda que se radicalizaram, o centro se torna uma via que pode se adaptar melhor às nuances de cada região do País, ganhando cores mais progressistas ou conservadoras, de acordo com o desejo dos cidadãos de cada estado, mas sem demonizar parte do eleitorado, sem julgar as pessoas ou taxá-las de “nazistas” ou “comunistas”. A regra agora é incluir, e não segregar.

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A disputa em São Paulo foi a que melhor ilustrou esse novo movimento em curso no Brasil, até por conta do fenômeno Pablo Marçal, que transformou o cenário paulistano em um evento nacional. Marçal impôs o discurso de prosperidade na pauta política e revelou que a direita pode ter novos caminhos e novos líderes, mas que, fatalmente, terá muitas dificuldades para se unir novamente. Ele não encara o messianismo em sua vertente mais conservadora, mas o vê e o utiliza como narrativa para que as pessoas possam sonhar com uma vida melhor, através de disciplina social e financeira. E isso faz toda a diferença, quando se compara com aquele discurso de alguns conservadores que tentam se mostrar como ungidos para salvar a todos.

Na capital paulista, Ricardo Nunes venceu pelo pragmatismo, pelas obras realizadas, pela aliança propositiva com o governador Tarcísio de Freitas - que se mostra muito apto a esses novos tempos. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, titubeante, sai arranhado e decadente. Seu estilo desagregador o fez colecionar ex-aliados e amargar derrotas em cidades como Belo Horizonte e Goiânia, ambientes nos quais já teve muito mais prestígio.

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Lula também se apequena, tendo sido um péssimo eleitor. Sua aposta mais arriscada, Guilherme Boulos, mostrou uma esquerda com ares envelhecidos e desconectada do mundo atual. O PT também perde espaço no Nordeste, ao ter uma vitória pífia em Fortaleza, o que demonstra que 2026 pode trazer surpresas desagradáveis para o partido.

Nesse novo contexto, é fundamental que direita, esquerda e centro considerem o papel das redes sociais na formação da opinião pública, não pela viralização negativa, mas sim pela propagação de boas ideias e práticas. A tendência a simplificar debates em “nós contra eles” precisa ser superada em favor de uma conversa mais inclusiva e produtiva. O eleitor, que já passou por ciclos de engajamento e desencanto, está atento a propostas concretas e soluções viáveis, e não apenas a discursos inflamados.

Com a direita em busca de novos caminhos, a esquerda se reinventando e o centro consolidando seu papel como agente da moderação, as eleições de 2026 deverão ser um reflexo das novas demandas sociais. A capacidade de cada ator político de se adaptar a esse ambiente dinâmico será crucial.

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O futuro político do País dependerá da habilidade de se construir um discurso inclusivo e propositivo, que vá além das divisões existentes. A esperança voltou à pauta e quem for o melhor portador dessa bandeira, colherá bons frutos.

Nestas eleições, observamos uma nova dinâmica política se erguendo no Brasil. Aquela direita que se consolidou a partir do bolsonarismo já não é mais a mesma. Ela se fragmentou, perdida entre um radicalismo messiânico e antissistema e a necessidade de fazer alianças que possam garantir governabilidade e resultados práticos para a população.

A esquerda, por sua vez, entra definitivamente no divã, buscando entender em que ponto parte dos seus antigos eleitores passaram a renegar políticas assistencialistas, buscando pautas mais aptas a ensinar a pescar do que a entregar o peixe. Uma receita que agora é mais vista como eleitoreira do que como ferramenta de desenvolvimento social.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), celebra sua reeleição em um evento com o governador Tarcísio de Freitas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A esquerda também se debate nos temas referentes à segurança pública, sem saber ao certo como estar em sintonia com os desejos por uma polícia e uma Justiça mais duras no combate à criminalidade.

Já o centro voltou ao protagonismo. Sobreviveu à polarização, se tornando o fiel da balança. O discurso agora em voga, de que as pessoas querem boas gestões, diplomacia e diálogo, caiu como uma luva para políticos que prezam pelas alianças e entendem que a construção democrática passa pela aceitação das diferenças e não pela exacerbação que divide a sociedade.

É um sintoma de que o eleitor está mais maduro e, perante uma direita e uma esquerda que se radicalizaram, o centro se torna uma via que pode se adaptar melhor às nuances de cada região do País, ganhando cores mais progressistas ou conservadoras, de acordo com o desejo dos cidadãos de cada estado, mas sem demonizar parte do eleitorado, sem julgar as pessoas ou taxá-las de “nazistas” ou “comunistas”. A regra agora é incluir, e não segregar.

A disputa em São Paulo foi a que melhor ilustrou esse novo movimento em curso no Brasil, até por conta do fenômeno Pablo Marçal, que transformou o cenário paulistano em um evento nacional. Marçal impôs o discurso de prosperidade na pauta política e revelou que a direita pode ter novos caminhos e novos líderes, mas que, fatalmente, terá muitas dificuldades para se unir novamente. Ele não encara o messianismo em sua vertente mais conservadora, mas o vê e o utiliza como narrativa para que as pessoas possam sonhar com uma vida melhor, através de disciplina social e financeira. E isso faz toda a diferença, quando se compara com aquele discurso de alguns conservadores que tentam se mostrar como ungidos para salvar a todos.

Na capital paulista, Ricardo Nunes venceu pelo pragmatismo, pelas obras realizadas, pela aliança propositiva com o governador Tarcísio de Freitas - que se mostra muito apto a esses novos tempos. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, titubeante, sai arranhado e decadente. Seu estilo desagregador o fez colecionar ex-aliados e amargar derrotas em cidades como Belo Horizonte e Goiânia, ambientes nos quais já teve muito mais prestígio.

Lula também se apequena, tendo sido um péssimo eleitor. Sua aposta mais arriscada, Guilherme Boulos, mostrou uma esquerda com ares envelhecidos e desconectada do mundo atual. O PT também perde espaço no Nordeste, ao ter uma vitória pífia em Fortaleza, o que demonstra que 2026 pode trazer surpresas desagradáveis para o partido.

Nesse novo contexto, é fundamental que direita, esquerda e centro considerem o papel das redes sociais na formação da opinião pública, não pela viralização negativa, mas sim pela propagação de boas ideias e práticas. A tendência a simplificar debates em “nós contra eles” precisa ser superada em favor de uma conversa mais inclusiva e produtiva. O eleitor, que já passou por ciclos de engajamento e desencanto, está atento a propostas concretas e soluções viáveis, e não apenas a discursos inflamados.

Com a direita em busca de novos caminhos, a esquerda se reinventando e o centro consolidando seu papel como agente da moderação, as eleições de 2026 deverão ser um reflexo das novas demandas sociais. A capacidade de cada ator político de se adaptar a esse ambiente dinâmico será crucial.

O futuro político do País dependerá da habilidade de se construir um discurso inclusivo e propositivo, que vá além das divisões existentes. A esperança voltou à pauta e quem for o melhor portador dessa bandeira, colherá bons frutos.

Nestas eleições, observamos uma nova dinâmica política se erguendo no Brasil. Aquela direita que se consolidou a partir do bolsonarismo já não é mais a mesma. Ela se fragmentou, perdida entre um radicalismo messiânico e antissistema e a necessidade de fazer alianças que possam garantir governabilidade e resultados práticos para a população.

A esquerda, por sua vez, entra definitivamente no divã, buscando entender em que ponto parte dos seus antigos eleitores passaram a renegar políticas assistencialistas, buscando pautas mais aptas a ensinar a pescar do que a entregar o peixe. Uma receita que agora é mais vista como eleitoreira do que como ferramenta de desenvolvimento social.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), celebra sua reeleição em um evento com o governador Tarcísio de Freitas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A esquerda também se debate nos temas referentes à segurança pública, sem saber ao certo como estar em sintonia com os desejos por uma polícia e uma Justiça mais duras no combate à criminalidade.

Já o centro voltou ao protagonismo. Sobreviveu à polarização, se tornando o fiel da balança. O discurso agora em voga, de que as pessoas querem boas gestões, diplomacia e diálogo, caiu como uma luva para políticos que prezam pelas alianças e entendem que a construção democrática passa pela aceitação das diferenças e não pela exacerbação que divide a sociedade.

É um sintoma de que o eleitor está mais maduro e, perante uma direita e uma esquerda que se radicalizaram, o centro se torna uma via que pode se adaptar melhor às nuances de cada região do País, ganhando cores mais progressistas ou conservadoras, de acordo com o desejo dos cidadãos de cada estado, mas sem demonizar parte do eleitorado, sem julgar as pessoas ou taxá-las de “nazistas” ou “comunistas”. A regra agora é incluir, e não segregar.

A disputa em São Paulo foi a que melhor ilustrou esse novo movimento em curso no Brasil, até por conta do fenômeno Pablo Marçal, que transformou o cenário paulistano em um evento nacional. Marçal impôs o discurso de prosperidade na pauta política e revelou que a direita pode ter novos caminhos e novos líderes, mas que, fatalmente, terá muitas dificuldades para se unir novamente. Ele não encara o messianismo em sua vertente mais conservadora, mas o vê e o utiliza como narrativa para que as pessoas possam sonhar com uma vida melhor, através de disciplina social e financeira. E isso faz toda a diferença, quando se compara com aquele discurso de alguns conservadores que tentam se mostrar como ungidos para salvar a todos.

Na capital paulista, Ricardo Nunes venceu pelo pragmatismo, pelas obras realizadas, pela aliança propositiva com o governador Tarcísio de Freitas - que se mostra muito apto a esses novos tempos. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, titubeante, sai arranhado e decadente. Seu estilo desagregador o fez colecionar ex-aliados e amargar derrotas em cidades como Belo Horizonte e Goiânia, ambientes nos quais já teve muito mais prestígio.

Lula também se apequena, tendo sido um péssimo eleitor. Sua aposta mais arriscada, Guilherme Boulos, mostrou uma esquerda com ares envelhecidos e desconectada do mundo atual. O PT também perde espaço no Nordeste, ao ter uma vitória pífia em Fortaleza, o que demonstra que 2026 pode trazer surpresas desagradáveis para o partido.

Nesse novo contexto, é fundamental que direita, esquerda e centro considerem o papel das redes sociais na formação da opinião pública, não pela viralização negativa, mas sim pela propagação de boas ideias e práticas. A tendência a simplificar debates em “nós contra eles” precisa ser superada em favor de uma conversa mais inclusiva e produtiva. O eleitor, que já passou por ciclos de engajamento e desencanto, está atento a propostas concretas e soluções viáveis, e não apenas a discursos inflamados.

Com a direita em busca de novos caminhos, a esquerda se reinventando e o centro consolidando seu papel como agente da moderação, as eleições de 2026 deverão ser um reflexo das novas demandas sociais. A capacidade de cada ator político de se adaptar a esse ambiente dinâmico será crucial.

O futuro político do País dependerá da habilidade de se construir um discurso inclusivo e propositivo, que vá além das divisões existentes. A esperança voltou à pauta e quem for o melhor portador dessa bandeira, colherá bons frutos.

Nestas eleições, observamos uma nova dinâmica política se erguendo no Brasil. Aquela direita que se consolidou a partir do bolsonarismo já não é mais a mesma. Ela se fragmentou, perdida entre um radicalismo messiânico e antissistema e a necessidade de fazer alianças que possam garantir governabilidade e resultados práticos para a população.

A esquerda, por sua vez, entra definitivamente no divã, buscando entender em que ponto parte dos seus antigos eleitores passaram a renegar políticas assistencialistas, buscando pautas mais aptas a ensinar a pescar do que a entregar o peixe. Uma receita que agora é mais vista como eleitoreira do que como ferramenta de desenvolvimento social.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), celebra sua reeleição em um evento com o governador Tarcísio de Freitas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A esquerda também se debate nos temas referentes à segurança pública, sem saber ao certo como estar em sintonia com os desejos por uma polícia e uma Justiça mais duras no combate à criminalidade.

Já o centro voltou ao protagonismo. Sobreviveu à polarização, se tornando o fiel da balança. O discurso agora em voga, de que as pessoas querem boas gestões, diplomacia e diálogo, caiu como uma luva para políticos que prezam pelas alianças e entendem que a construção democrática passa pela aceitação das diferenças e não pela exacerbação que divide a sociedade.

É um sintoma de que o eleitor está mais maduro e, perante uma direita e uma esquerda que se radicalizaram, o centro se torna uma via que pode se adaptar melhor às nuances de cada região do País, ganhando cores mais progressistas ou conservadoras, de acordo com o desejo dos cidadãos de cada estado, mas sem demonizar parte do eleitorado, sem julgar as pessoas ou taxá-las de “nazistas” ou “comunistas”. A regra agora é incluir, e não segregar.

A disputa em São Paulo foi a que melhor ilustrou esse novo movimento em curso no Brasil, até por conta do fenômeno Pablo Marçal, que transformou o cenário paulistano em um evento nacional. Marçal impôs o discurso de prosperidade na pauta política e revelou que a direita pode ter novos caminhos e novos líderes, mas que, fatalmente, terá muitas dificuldades para se unir novamente. Ele não encara o messianismo em sua vertente mais conservadora, mas o vê e o utiliza como narrativa para que as pessoas possam sonhar com uma vida melhor, através de disciplina social e financeira. E isso faz toda a diferença, quando se compara com aquele discurso de alguns conservadores que tentam se mostrar como ungidos para salvar a todos.

Na capital paulista, Ricardo Nunes venceu pelo pragmatismo, pelas obras realizadas, pela aliança propositiva com o governador Tarcísio de Freitas - que se mostra muito apto a esses novos tempos. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, titubeante, sai arranhado e decadente. Seu estilo desagregador o fez colecionar ex-aliados e amargar derrotas em cidades como Belo Horizonte e Goiânia, ambientes nos quais já teve muito mais prestígio.

Lula também se apequena, tendo sido um péssimo eleitor. Sua aposta mais arriscada, Guilherme Boulos, mostrou uma esquerda com ares envelhecidos e desconectada do mundo atual. O PT também perde espaço no Nordeste, ao ter uma vitória pífia em Fortaleza, o que demonstra que 2026 pode trazer surpresas desagradáveis para o partido.

Nesse novo contexto, é fundamental que direita, esquerda e centro considerem o papel das redes sociais na formação da opinião pública, não pela viralização negativa, mas sim pela propagação de boas ideias e práticas. A tendência a simplificar debates em “nós contra eles” precisa ser superada em favor de uma conversa mais inclusiva e produtiva. O eleitor, que já passou por ciclos de engajamento e desencanto, está atento a propostas concretas e soluções viáveis, e não apenas a discursos inflamados.

Com a direita em busca de novos caminhos, a esquerda se reinventando e o centro consolidando seu papel como agente da moderação, as eleições de 2026 deverão ser um reflexo das novas demandas sociais. A capacidade de cada ator político de se adaptar a esse ambiente dinâmico será crucial.

O futuro político do País dependerá da habilidade de se construir um discurso inclusivo e propositivo, que vá além das divisões existentes. A esperança voltou à pauta e quem for o melhor portador dessa bandeira, colherá bons frutos.

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Opinião por Sergio Denicoli

Autor do livro TV digital: sistemas, conceitos e tecnologias, Sergio Denicoli é pós-doutor pela Universidade do Minho e pela Universidade Federal Fluminense. Foi repórter da Rádio CBN Vitória, da TV Gazeta (Globo-ES), e colunista do jornal A Gazeta. Atualmente, é CEO da AP Exata e cientista de dados.

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