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Opinião|Milei não é Bolsonaro, e Massa não é Lula: os equívocos nas redes sociais sobre a eleição argentina


Simplificação difusa não acompanha realidades dos fatos e cria uma nova disputa entre lulismo e bolsonarismo que serve mais à lacração do que à discussão de ideias

Por Sergio Denicoli

A Argentina não é o Brasil, Javier Milei não é Jair Bolsonaro e Sergio Massa não é Lula. Qualquer análise do quadro eleitoral do país vizinho deveria partir dessa premissa. Mas, nas redes brasileiras, uma lógica própria baseada em simplificações difusas não acompanha a realidade dos fatos.

Nunca uma eleição na Argentina foi tão falada no Brasil. Um fenômeno que vem do cidadão comum, que está lotando as redes com defesas do candidato que acredita ser o que representa melhor a sua ideologia.

Desde o anúncio dos resultados do primeiro turno argentino, no último dia 22, a participação da imprensa nos debates nas redes representou apenas 12,8% do volume de conversações sobre o tema. Enquanto 87,2% dos conteúdos que geraram discussões partiram dos próprios internautas, que publicaram memes, projeções e muitas, mas muitas comparações dos líderes das eleições argentinas com os então candidatos que protagonizaram o segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras.

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Não adianta enquadrar Javier Milei (esq.) e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira Foto: Natacha Pisarenko/AP e Mario de Fina/AP

Esse “abrasileiramento” da disputa entre Massa e Milei não é uma novidade nos meios digitais do País. Ocorre sempre que alguma nação se divide entre opções da direita e da esquerda. Para os internautas brasileiros, os candidatos com os quais se identificam representam um único tipo de comportamento, linear, mesmo que sejam estrangeiros.

Se for um concorrente da direita é visto como alguém religioso, conservador nos costumes, contra as classes políticas tradicionais, defensor do direito à propriedade, aliado dos empreendedores e a favor da liberação do porte de armas para o cidadão. Se for da esquerda é visto como alguém mais ligado à classe trabalhadora, contra o que consideram ser opressão do mercado, a favor de benefícios sociais, defensor de um Estado mais interventor e contra a liberação de armas.

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Não interessa nesse debate entender o contexto dos candidatos. Não há espaço para se enxergar nuances não tão claras nas posições desses políticos, pois eles são analisados de forma descontextualizada em relação à cultura do país deles. Os posts simplesmente replicam os valores brasileiros, que são encaixados nessas lideranças estrangeiras.

Milei, por exemplo, não é contra o casamento homossexual e se posiciona distante dos conceitos de família tradicional, muito arraigados na política bolsonarista. Na Argentina, analistas destacam que a influência das igrejas evangélicas não é algo central como no Brasil.

Já Massa, que hoje é visto como representante do peronismo, liderou no passado um grande grupo antiperonista e chegou a ser um ferrenho adversário de Cristina Kirchner, de quem se reaproximou apenas nas últimas eleições, quando ela foi colocada como candidata a vice na chapa do atual presidente, Alberto Fernández. Ele também fez sinalizações importantes para o setor produtivo. Chegou a autorizar a isenção de impostos sobre a exportação de produtos agrícolas com valor industrial agregado.

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Portanto, não adianta enquadrar Javier Milei e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira. Ao entender as eleições argentinas como uma extensão da disputa ideológica do Brasil, as torcidas que uniformizaram a ideia de quem são esses candidatos se equivocam.

Um bom ponto de partida para um debate racional seria buscar entender melhor como os projetos desses candidatos poderão afetar as relações com o Brasil, sobretudo comerciais. Dados de Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2022, o Brasil exportou US$ 15,3 bilhões para a Argentina, gerando um superávit de US$ 2,2 bilhões na relação comercial com o país vizinho.

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Mas isso parece não interessar muito, uma vez que a política nas redes serve mais à lacração do que à discussão de ideias. Mais uma grave consequência da imbecilização do debate político no país.

A Argentina não é o Brasil, Javier Milei não é Jair Bolsonaro e Sergio Massa não é Lula. Qualquer análise do quadro eleitoral do país vizinho deveria partir dessa premissa. Mas, nas redes brasileiras, uma lógica própria baseada em simplificações difusas não acompanha a realidade dos fatos.

Nunca uma eleição na Argentina foi tão falada no Brasil. Um fenômeno que vem do cidadão comum, que está lotando as redes com defesas do candidato que acredita ser o que representa melhor a sua ideologia.

Desde o anúncio dos resultados do primeiro turno argentino, no último dia 22, a participação da imprensa nos debates nas redes representou apenas 12,8% do volume de conversações sobre o tema. Enquanto 87,2% dos conteúdos que geraram discussões partiram dos próprios internautas, que publicaram memes, projeções e muitas, mas muitas comparações dos líderes das eleições argentinas com os então candidatos que protagonizaram o segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras.

Não adianta enquadrar Javier Milei (esq.) e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira Foto: Natacha Pisarenko/AP e Mario de Fina/AP

Esse “abrasileiramento” da disputa entre Massa e Milei não é uma novidade nos meios digitais do País. Ocorre sempre que alguma nação se divide entre opções da direita e da esquerda. Para os internautas brasileiros, os candidatos com os quais se identificam representam um único tipo de comportamento, linear, mesmo que sejam estrangeiros.

Se for um concorrente da direita é visto como alguém religioso, conservador nos costumes, contra as classes políticas tradicionais, defensor do direito à propriedade, aliado dos empreendedores e a favor da liberação do porte de armas para o cidadão. Se for da esquerda é visto como alguém mais ligado à classe trabalhadora, contra o que consideram ser opressão do mercado, a favor de benefícios sociais, defensor de um Estado mais interventor e contra a liberação de armas.

Não interessa nesse debate entender o contexto dos candidatos. Não há espaço para se enxergar nuances não tão claras nas posições desses políticos, pois eles são analisados de forma descontextualizada em relação à cultura do país deles. Os posts simplesmente replicam os valores brasileiros, que são encaixados nessas lideranças estrangeiras.

Milei, por exemplo, não é contra o casamento homossexual e se posiciona distante dos conceitos de família tradicional, muito arraigados na política bolsonarista. Na Argentina, analistas destacam que a influência das igrejas evangélicas não é algo central como no Brasil.

Já Massa, que hoje é visto como representante do peronismo, liderou no passado um grande grupo antiperonista e chegou a ser um ferrenho adversário de Cristina Kirchner, de quem se reaproximou apenas nas últimas eleições, quando ela foi colocada como candidata a vice na chapa do atual presidente, Alberto Fernández. Ele também fez sinalizações importantes para o setor produtivo. Chegou a autorizar a isenção de impostos sobre a exportação de produtos agrícolas com valor industrial agregado.

Portanto, não adianta enquadrar Javier Milei e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira. Ao entender as eleições argentinas como uma extensão da disputa ideológica do Brasil, as torcidas que uniformizaram a ideia de quem são esses candidatos se equivocam.

Um bom ponto de partida para um debate racional seria buscar entender melhor como os projetos desses candidatos poderão afetar as relações com o Brasil, sobretudo comerciais. Dados de Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2022, o Brasil exportou US$ 15,3 bilhões para a Argentina, gerando um superávit de US$ 2,2 bilhões na relação comercial com o país vizinho.

Mas isso parece não interessar muito, uma vez que a política nas redes serve mais à lacração do que à discussão de ideias. Mais uma grave consequência da imbecilização do debate político no país.

A Argentina não é o Brasil, Javier Milei não é Jair Bolsonaro e Sergio Massa não é Lula. Qualquer análise do quadro eleitoral do país vizinho deveria partir dessa premissa. Mas, nas redes brasileiras, uma lógica própria baseada em simplificações difusas não acompanha a realidade dos fatos.

Nunca uma eleição na Argentina foi tão falada no Brasil. Um fenômeno que vem do cidadão comum, que está lotando as redes com defesas do candidato que acredita ser o que representa melhor a sua ideologia.

Desde o anúncio dos resultados do primeiro turno argentino, no último dia 22, a participação da imprensa nos debates nas redes representou apenas 12,8% do volume de conversações sobre o tema. Enquanto 87,2% dos conteúdos que geraram discussões partiram dos próprios internautas, que publicaram memes, projeções e muitas, mas muitas comparações dos líderes das eleições argentinas com os então candidatos que protagonizaram o segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras.

Não adianta enquadrar Javier Milei (esq.) e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira Foto: Natacha Pisarenko/AP e Mario de Fina/AP

Esse “abrasileiramento” da disputa entre Massa e Milei não é uma novidade nos meios digitais do País. Ocorre sempre que alguma nação se divide entre opções da direita e da esquerda. Para os internautas brasileiros, os candidatos com os quais se identificam representam um único tipo de comportamento, linear, mesmo que sejam estrangeiros.

Se for um concorrente da direita é visto como alguém religioso, conservador nos costumes, contra as classes políticas tradicionais, defensor do direito à propriedade, aliado dos empreendedores e a favor da liberação do porte de armas para o cidadão. Se for da esquerda é visto como alguém mais ligado à classe trabalhadora, contra o que consideram ser opressão do mercado, a favor de benefícios sociais, defensor de um Estado mais interventor e contra a liberação de armas.

Não interessa nesse debate entender o contexto dos candidatos. Não há espaço para se enxergar nuances não tão claras nas posições desses políticos, pois eles são analisados de forma descontextualizada em relação à cultura do país deles. Os posts simplesmente replicam os valores brasileiros, que são encaixados nessas lideranças estrangeiras.

Milei, por exemplo, não é contra o casamento homossexual e se posiciona distante dos conceitos de família tradicional, muito arraigados na política bolsonarista. Na Argentina, analistas destacam que a influência das igrejas evangélicas não é algo central como no Brasil.

Já Massa, que hoje é visto como representante do peronismo, liderou no passado um grande grupo antiperonista e chegou a ser um ferrenho adversário de Cristina Kirchner, de quem se reaproximou apenas nas últimas eleições, quando ela foi colocada como candidata a vice na chapa do atual presidente, Alberto Fernández. Ele também fez sinalizações importantes para o setor produtivo. Chegou a autorizar a isenção de impostos sobre a exportação de produtos agrícolas com valor industrial agregado.

Portanto, não adianta enquadrar Javier Milei e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira. Ao entender as eleições argentinas como uma extensão da disputa ideológica do Brasil, as torcidas que uniformizaram a ideia de quem são esses candidatos se equivocam.

Um bom ponto de partida para um debate racional seria buscar entender melhor como os projetos desses candidatos poderão afetar as relações com o Brasil, sobretudo comerciais. Dados de Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2022, o Brasil exportou US$ 15,3 bilhões para a Argentina, gerando um superávit de US$ 2,2 bilhões na relação comercial com o país vizinho.

Mas isso parece não interessar muito, uma vez que a política nas redes serve mais à lacração do que à discussão de ideias. Mais uma grave consequência da imbecilização do debate político no país.

A Argentina não é o Brasil, Javier Milei não é Jair Bolsonaro e Sergio Massa não é Lula. Qualquer análise do quadro eleitoral do país vizinho deveria partir dessa premissa. Mas, nas redes brasileiras, uma lógica própria baseada em simplificações difusas não acompanha a realidade dos fatos.

Nunca uma eleição na Argentina foi tão falada no Brasil. Um fenômeno que vem do cidadão comum, que está lotando as redes com defesas do candidato que acredita ser o que representa melhor a sua ideologia.

Desde o anúncio dos resultados do primeiro turno argentino, no último dia 22, a participação da imprensa nos debates nas redes representou apenas 12,8% do volume de conversações sobre o tema. Enquanto 87,2% dos conteúdos que geraram discussões partiram dos próprios internautas, que publicaram memes, projeções e muitas, mas muitas comparações dos líderes das eleições argentinas com os então candidatos que protagonizaram o segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras.

Não adianta enquadrar Javier Milei (esq.) e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira Foto: Natacha Pisarenko/AP e Mario de Fina/AP

Esse “abrasileiramento” da disputa entre Massa e Milei não é uma novidade nos meios digitais do País. Ocorre sempre que alguma nação se divide entre opções da direita e da esquerda. Para os internautas brasileiros, os candidatos com os quais se identificam representam um único tipo de comportamento, linear, mesmo que sejam estrangeiros.

Se for um concorrente da direita é visto como alguém religioso, conservador nos costumes, contra as classes políticas tradicionais, defensor do direito à propriedade, aliado dos empreendedores e a favor da liberação do porte de armas para o cidadão. Se for da esquerda é visto como alguém mais ligado à classe trabalhadora, contra o que consideram ser opressão do mercado, a favor de benefícios sociais, defensor de um Estado mais interventor e contra a liberação de armas.

Não interessa nesse debate entender o contexto dos candidatos. Não há espaço para se enxergar nuances não tão claras nas posições desses políticos, pois eles são analisados de forma descontextualizada em relação à cultura do país deles. Os posts simplesmente replicam os valores brasileiros, que são encaixados nessas lideranças estrangeiras.

Milei, por exemplo, não é contra o casamento homossexual e se posiciona distante dos conceitos de família tradicional, muito arraigados na política bolsonarista. Na Argentina, analistas destacam que a influência das igrejas evangélicas não é algo central como no Brasil.

Já Massa, que hoje é visto como representante do peronismo, liderou no passado um grande grupo antiperonista e chegou a ser um ferrenho adversário de Cristina Kirchner, de quem se reaproximou apenas nas últimas eleições, quando ela foi colocada como candidata a vice na chapa do atual presidente, Alberto Fernández. Ele também fez sinalizações importantes para o setor produtivo. Chegou a autorizar a isenção de impostos sobre a exportação de produtos agrícolas com valor industrial agregado.

Portanto, não adianta enquadrar Javier Milei e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira. Ao entender as eleições argentinas como uma extensão da disputa ideológica do Brasil, as torcidas que uniformizaram a ideia de quem são esses candidatos se equivocam.

Um bom ponto de partida para um debate racional seria buscar entender melhor como os projetos desses candidatos poderão afetar as relações com o Brasil, sobretudo comerciais. Dados de Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2022, o Brasil exportou US$ 15,3 bilhões para a Argentina, gerando um superávit de US$ 2,2 bilhões na relação comercial com o país vizinho.

Mas isso parece não interessar muito, uma vez que a política nas redes serve mais à lacração do que à discussão de ideias. Mais uma grave consequência da imbecilização do debate político no país.

A Argentina não é o Brasil, Javier Milei não é Jair Bolsonaro e Sergio Massa não é Lula. Qualquer análise do quadro eleitoral do país vizinho deveria partir dessa premissa. Mas, nas redes brasileiras, uma lógica própria baseada em simplificações difusas não acompanha a realidade dos fatos.

Nunca uma eleição na Argentina foi tão falada no Brasil. Um fenômeno que vem do cidadão comum, que está lotando as redes com defesas do candidato que acredita ser o que representa melhor a sua ideologia.

Desde o anúncio dos resultados do primeiro turno argentino, no último dia 22, a participação da imprensa nos debates nas redes representou apenas 12,8% do volume de conversações sobre o tema. Enquanto 87,2% dos conteúdos que geraram discussões partiram dos próprios internautas, que publicaram memes, projeções e muitas, mas muitas comparações dos líderes das eleições argentinas com os então candidatos que protagonizaram o segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras.

Não adianta enquadrar Javier Milei (esq.) e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira Foto: Natacha Pisarenko/AP e Mario de Fina/AP

Esse “abrasileiramento” da disputa entre Massa e Milei não é uma novidade nos meios digitais do País. Ocorre sempre que alguma nação se divide entre opções da direita e da esquerda. Para os internautas brasileiros, os candidatos com os quais se identificam representam um único tipo de comportamento, linear, mesmo que sejam estrangeiros.

Se for um concorrente da direita é visto como alguém religioso, conservador nos costumes, contra as classes políticas tradicionais, defensor do direito à propriedade, aliado dos empreendedores e a favor da liberação do porte de armas para o cidadão. Se for da esquerda é visto como alguém mais ligado à classe trabalhadora, contra o que consideram ser opressão do mercado, a favor de benefícios sociais, defensor de um Estado mais interventor e contra a liberação de armas.

Não interessa nesse debate entender o contexto dos candidatos. Não há espaço para se enxergar nuances não tão claras nas posições desses políticos, pois eles são analisados de forma descontextualizada em relação à cultura do país deles. Os posts simplesmente replicam os valores brasileiros, que são encaixados nessas lideranças estrangeiras.

Milei, por exemplo, não é contra o casamento homossexual e se posiciona distante dos conceitos de família tradicional, muito arraigados na política bolsonarista. Na Argentina, analistas destacam que a influência das igrejas evangélicas não é algo central como no Brasil.

Já Massa, que hoje é visto como representante do peronismo, liderou no passado um grande grupo antiperonista e chegou a ser um ferrenho adversário de Cristina Kirchner, de quem se reaproximou apenas nas últimas eleições, quando ela foi colocada como candidata a vice na chapa do atual presidente, Alberto Fernández. Ele também fez sinalizações importantes para o setor produtivo. Chegou a autorizar a isenção de impostos sobre a exportação de produtos agrícolas com valor industrial agregado.

Portanto, não adianta enquadrar Javier Milei e Sergio Massa dentro dos preceitos da política brasileira. Ao entender as eleições argentinas como uma extensão da disputa ideológica do Brasil, as torcidas que uniformizaram a ideia de quem são esses candidatos se equivocam.

Um bom ponto de partida para um debate racional seria buscar entender melhor como os projetos desses candidatos poderão afetar as relações com o Brasil, sobretudo comerciais. Dados de Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2022, o Brasil exportou US$ 15,3 bilhões para a Argentina, gerando um superávit de US$ 2,2 bilhões na relação comercial com o país vizinho.

Mas isso parece não interessar muito, uma vez que a política nas redes serve mais à lacração do que à discussão de ideias. Mais uma grave consequência da imbecilização do debate político no país.

Opinião por Sergio Denicoli

Autor do livro TV digital: sistemas, conceitos e tecnologias, Sergio Denicoli é pós-doutor pela Universidade do Minho e pela Universidade Federal Fluminense. Foi repórter da Rádio CBN Vitória, da TV Gazeta (Globo-ES), e colunista do jornal A Gazeta. Atualmente, é CEO da AP Exata e cientista de dados.

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