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Opinião|Maduro debocha de seu povo, agride a democracia e brasileiros pressionam Lula a rejeitar ‘resultado’


Foram analisados 83 mil posts no X, feitos no Brasil nesta segunda-feira, e 69,7% rejeitam amplamente o presidente da Venezuela

Por Sergio Denicoli

As eleições na Venezuela carregam um volume de cinismo e deboche que violam a democracia de forma contundente. Ao se proclamar vencedor de uma disputa na qual a oposição não teve nem sequer o direito de conferir adequadamente as atas das urnas, Nicolás Maduro se consolida como um líder decadente, que ri da cara de todos. Uma postura tem gerado uma forte pressão nas redes brasileiras, para que o presidente Lula não reconheça as eleições venezuelanas.

O blog analisou 83 mil posts no X, feitos no Brasil nesta segunda-feira (29), e observou que 69,7% rejeitam amplamente Maduro. São manifestações de pessoas que o veem como um ditador e entendem que ele fraudou as eleições. Apenas 5,3% das publicações se mostraram favoráveis ao presidente venezuelano, alegando que ele representa uma resistência ao “imperialismo norte-americano”. Esses perfis se identificam com a esquerda radical.

Proximidade de Lula com Nicolás Maduro é alvo da oposição no Brasil Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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Grande parte da esquerda moderada também tem rejeitado Maduro, diante das fortes evidências de que a eleição teria sido roubada. Um discurso que é tido como ponto pacífico na direita.

A oposição da Venezuela informa que teve acesso a apenas 30% dos boletins eleitorais, muitos deles fotografados e divulgados nas redes, mostrando uma vitória acachapante de Edmundo González nas seções. Vários perfis brasileiros compartilharam esses posts.

A falta de transparência alimenta a certeza de manipulação dos resultados, o que é corroborado por uma crise contínua de direitos humanos e democracia no país. A oposição na Venezuela tem sido constantemente reprimida, com líderes desqualificados de participar nas eleições e enfrentando uma mídia controlada pelo Estado.

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Enquanto o chavismo utiliza meios escandalosos para se manter no poder, a situação econômica e social da Venezuela continua a se deteriorar. A população sofre com uma grave escassez de bens essenciais e serviços e enfrenta dificuldades extremas.

A pressão dos brasileiros sobre o governo Lula é massiva e crescente. Muitos argumentam que aceitar os resultados eleitorais da Venezuela significaria legitimar um processo visto como fraudulento e autoritário.

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O histórico de amizade entre Lula e Maduro tem sido alvo da oposição ao petista, que reforça narrativas de que a esquerda é antidemocrática. A omissão do presidente brasileiro, diante de algo tão grave, só alimenta esse tipo de afirmações.

O caso da Venezuela se desenha como um momento decisivo para as lideranças latino-americanas. A forma como governos da região, incluindo o do Brasil, escolhem responder a esta situação pode definir o rumo das relações diplomáticas e o respeito aos princípios democráticos no continente. Fechar os olhos para o que se passa no país vizinho é também debochar das pessoas e menosprezar a democracia.

As eleições na Venezuela carregam um volume de cinismo e deboche que violam a democracia de forma contundente. Ao se proclamar vencedor de uma disputa na qual a oposição não teve nem sequer o direito de conferir adequadamente as atas das urnas, Nicolás Maduro se consolida como um líder decadente, que ri da cara de todos. Uma postura tem gerado uma forte pressão nas redes brasileiras, para que o presidente Lula não reconheça as eleições venezuelanas.

O blog analisou 83 mil posts no X, feitos no Brasil nesta segunda-feira (29), e observou que 69,7% rejeitam amplamente Maduro. São manifestações de pessoas que o veem como um ditador e entendem que ele fraudou as eleições. Apenas 5,3% das publicações se mostraram favoráveis ao presidente venezuelano, alegando que ele representa uma resistência ao “imperialismo norte-americano”. Esses perfis se identificam com a esquerda radical.

Proximidade de Lula com Nicolás Maduro é alvo da oposição no Brasil Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Grande parte da esquerda moderada também tem rejeitado Maduro, diante das fortes evidências de que a eleição teria sido roubada. Um discurso que é tido como ponto pacífico na direita.

A oposição da Venezuela informa que teve acesso a apenas 30% dos boletins eleitorais, muitos deles fotografados e divulgados nas redes, mostrando uma vitória acachapante de Edmundo González nas seções. Vários perfis brasileiros compartilharam esses posts.

A falta de transparência alimenta a certeza de manipulação dos resultados, o que é corroborado por uma crise contínua de direitos humanos e democracia no país. A oposição na Venezuela tem sido constantemente reprimida, com líderes desqualificados de participar nas eleições e enfrentando uma mídia controlada pelo Estado.

Enquanto o chavismo utiliza meios escandalosos para se manter no poder, a situação econômica e social da Venezuela continua a se deteriorar. A população sofre com uma grave escassez de bens essenciais e serviços e enfrenta dificuldades extremas.

A pressão dos brasileiros sobre o governo Lula é massiva e crescente. Muitos argumentam que aceitar os resultados eleitorais da Venezuela significaria legitimar um processo visto como fraudulento e autoritário.

O histórico de amizade entre Lula e Maduro tem sido alvo da oposição ao petista, que reforça narrativas de que a esquerda é antidemocrática. A omissão do presidente brasileiro, diante de algo tão grave, só alimenta esse tipo de afirmações.

O caso da Venezuela se desenha como um momento decisivo para as lideranças latino-americanas. A forma como governos da região, incluindo o do Brasil, escolhem responder a esta situação pode definir o rumo das relações diplomáticas e o respeito aos princípios democráticos no continente. Fechar os olhos para o que se passa no país vizinho é também debochar das pessoas e menosprezar a democracia.

As eleições na Venezuela carregam um volume de cinismo e deboche que violam a democracia de forma contundente. Ao se proclamar vencedor de uma disputa na qual a oposição não teve nem sequer o direito de conferir adequadamente as atas das urnas, Nicolás Maduro se consolida como um líder decadente, que ri da cara de todos. Uma postura tem gerado uma forte pressão nas redes brasileiras, para que o presidente Lula não reconheça as eleições venezuelanas.

O blog analisou 83 mil posts no X, feitos no Brasil nesta segunda-feira (29), e observou que 69,7% rejeitam amplamente Maduro. São manifestações de pessoas que o veem como um ditador e entendem que ele fraudou as eleições. Apenas 5,3% das publicações se mostraram favoráveis ao presidente venezuelano, alegando que ele representa uma resistência ao “imperialismo norte-americano”. Esses perfis se identificam com a esquerda radical.

Proximidade de Lula com Nicolás Maduro é alvo da oposição no Brasil Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Grande parte da esquerda moderada também tem rejeitado Maduro, diante das fortes evidências de que a eleição teria sido roubada. Um discurso que é tido como ponto pacífico na direita.

A oposição da Venezuela informa que teve acesso a apenas 30% dos boletins eleitorais, muitos deles fotografados e divulgados nas redes, mostrando uma vitória acachapante de Edmundo González nas seções. Vários perfis brasileiros compartilharam esses posts.

A falta de transparência alimenta a certeza de manipulação dos resultados, o que é corroborado por uma crise contínua de direitos humanos e democracia no país. A oposição na Venezuela tem sido constantemente reprimida, com líderes desqualificados de participar nas eleições e enfrentando uma mídia controlada pelo Estado.

Enquanto o chavismo utiliza meios escandalosos para se manter no poder, a situação econômica e social da Venezuela continua a se deteriorar. A população sofre com uma grave escassez de bens essenciais e serviços e enfrenta dificuldades extremas.

A pressão dos brasileiros sobre o governo Lula é massiva e crescente. Muitos argumentam que aceitar os resultados eleitorais da Venezuela significaria legitimar um processo visto como fraudulento e autoritário.

O histórico de amizade entre Lula e Maduro tem sido alvo da oposição ao petista, que reforça narrativas de que a esquerda é antidemocrática. A omissão do presidente brasileiro, diante de algo tão grave, só alimenta esse tipo de afirmações.

O caso da Venezuela se desenha como um momento decisivo para as lideranças latino-americanas. A forma como governos da região, incluindo o do Brasil, escolhem responder a esta situação pode definir o rumo das relações diplomáticas e o respeito aos princípios democráticos no continente. Fechar os olhos para o que se passa no país vizinho é também debochar das pessoas e menosprezar a democracia.

As eleições na Venezuela carregam um volume de cinismo e deboche que violam a democracia de forma contundente. Ao se proclamar vencedor de uma disputa na qual a oposição não teve nem sequer o direito de conferir adequadamente as atas das urnas, Nicolás Maduro se consolida como um líder decadente, que ri da cara de todos. Uma postura tem gerado uma forte pressão nas redes brasileiras, para que o presidente Lula não reconheça as eleições venezuelanas.

O blog analisou 83 mil posts no X, feitos no Brasil nesta segunda-feira (29), e observou que 69,7% rejeitam amplamente Maduro. São manifestações de pessoas que o veem como um ditador e entendem que ele fraudou as eleições. Apenas 5,3% das publicações se mostraram favoráveis ao presidente venezuelano, alegando que ele representa uma resistência ao “imperialismo norte-americano”. Esses perfis se identificam com a esquerda radical.

Proximidade de Lula com Nicolás Maduro é alvo da oposição no Brasil Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Grande parte da esquerda moderada também tem rejeitado Maduro, diante das fortes evidências de que a eleição teria sido roubada. Um discurso que é tido como ponto pacífico na direita.

A oposição da Venezuela informa que teve acesso a apenas 30% dos boletins eleitorais, muitos deles fotografados e divulgados nas redes, mostrando uma vitória acachapante de Edmundo González nas seções. Vários perfis brasileiros compartilharam esses posts.

A falta de transparência alimenta a certeza de manipulação dos resultados, o que é corroborado por uma crise contínua de direitos humanos e democracia no país. A oposição na Venezuela tem sido constantemente reprimida, com líderes desqualificados de participar nas eleições e enfrentando uma mídia controlada pelo Estado.

Enquanto o chavismo utiliza meios escandalosos para se manter no poder, a situação econômica e social da Venezuela continua a se deteriorar. A população sofre com uma grave escassez de bens essenciais e serviços e enfrenta dificuldades extremas.

A pressão dos brasileiros sobre o governo Lula é massiva e crescente. Muitos argumentam que aceitar os resultados eleitorais da Venezuela significaria legitimar um processo visto como fraudulento e autoritário.

O histórico de amizade entre Lula e Maduro tem sido alvo da oposição ao petista, que reforça narrativas de que a esquerda é antidemocrática. A omissão do presidente brasileiro, diante de algo tão grave, só alimenta esse tipo de afirmações.

O caso da Venezuela se desenha como um momento decisivo para as lideranças latino-americanas. A forma como governos da região, incluindo o do Brasil, escolhem responder a esta situação pode definir o rumo das relações diplomáticas e o respeito aos princípios democráticos no continente. Fechar os olhos para o que se passa no país vizinho é também debochar das pessoas e menosprezar a democracia.

Opinião por Sergio Denicoli

Autor do livro TV digital: sistemas, conceitos e tecnologias, Sergio Denicoli é pós-doutor pela Universidade do Minho e pela Universidade Federal Fluminense. Foi repórter da Rádio CBN Vitória, da TV Gazeta (Globo-ES), e colunista do jornal A Gazeta. Atualmente, é CEO da AP Exata e cientista de dados.

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