Moro diz que não vai disputar a Presidência e apoiará Caiado, Tarcísio ou Zema contra Lula em 2026


Senador afirmou que julgamento no TSE que o absolveu foi ‘técnico’ e rejeitou acusações ‘falsas e mentirosas’; veja vídeo

Por Victor Ohana
Atualização:

BRASÍLIA – O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que não tem planos para disputar a Presidência em 2026, mas que apoiará um projeto para derrotar o PT. O ex-juiz da Lava Jato disse que estará ao lado de um dos governadores cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, ou Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça, 21. Segundo o ex-juiz federal da Operação Lava, a Corte Eleitoral fez um “julgamento técnico” e rejeitou acusações “falsas e mentirosas”.

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Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo Lula e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula.” “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT. Tendo outros candidatos à frente para buscar a Presidência, como o governador Ronaldo Caiado, talvez o governador Tarcísio, talvez o governador Romeu Zema”, disse.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada”.

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Sérgio Moro, senador Foto: Wilton Junior/Estadão

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento a ele pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

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‘Boatos’ sobre cassação foram ‘exagerados’, diz Moro

Moro disse que “boatos” sobre a sua cassação foram “exagerados” e chamou as acusações julgadas pelo TSE de “falsas e mentirosas”. “Os boatos sobre minha cassação eram exagerados. O TSE, ontem (terça), no julgamento unânime, técnico, independente, rejeitou as acusações falsas e mentirosas que foram feitas buscando a cassação do meu mandato.”

O senador relembrou o período em que atuou como juiz da Operação Lava Jato e afirmou que “durante quatro anos, a lei foi aplicada no País, mesmo frente a pessoas poderosas”. “Diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato, produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação ao qual eu tive uma participação relevante”, disse.

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Na sequência, Moro recordou sua passagem no Ministério da Justiça de Bolsonaro e atribuiu uma queda no número de assassinatos à sua gestão. “Falavam que, se nós isolássemos as lideranças do crime organizado, iriam fazer com que o País ficasse de pernas para o ar. Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo não monitorado”, disse.

O senador também citou a sua vitória como senador, em 2022, e disse que havia sido aconselhado a disputar a eleição no Paraná para deputado federal. “Muita gente dizia que era impossível ser eleito naquele cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro como candidato independente, mas fui lá com minha equipe e ganhamos a eleição”, afirmou. “O julgamento se insere nesse cenário. Muitos afirmavam que era impossível a preservação do meu mandato, que eram favas contadas.”

Moro foi absolvido por unanimidade no TSE

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Nesta terça-feira, por unanimidade, o TSE decidiu por manter a absolvição de Moro, o que o livrou de 8 anos de inelegibilidade. O placar do julgamento, que durou quatro horas, foi de 7 votos a 0 contra a cassação do lavajatista. Os ministros seguiram a manifestação do relator Floriano de Azevedo Marques, que abriu a votação contra a cassação. O magistrado foi seguido pelos colegas Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotti.

A decisão do TSE ainda permite recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, as possibilidades de contestação são limitadas, o que deve encerrar o caso no TSE. Além desse caso, Moro enfrenta outro processo. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele responde a uma reclamação disciplinar devido à gestão dos recursos obtidos nos acordos de leniência da Lava Jato. Um relatório da 13ª Vara Federal de Curitiba aponta possível crime na gestão dos valores arrecadados.

BRASÍLIA – O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que não tem planos para disputar a Presidência em 2026, mas que apoiará um projeto para derrotar o PT. O ex-juiz da Lava Jato disse que estará ao lado de um dos governadores cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, ou Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça, 21. Segundo o ex-juiz federal da Operação Lava, a Corte Eleitoral fez um “julgamento técnico” e rejeitou acusações “falsas e mentirosas”.

Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo Lula e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula.” “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT. Tendo outros candidatos à frente para buscar a Presidência, como o governador Ronaldo Caiado, talvez o governador Tarcísio, talvez o governador Romeu Zema”, disse.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada”.

Sérgio Moro, senador Foto: Wilton Junior/Estadão

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento a ele pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

‘Boatos’ sobre cassação foram ‘exagerados’, diz Moro

Moro disse que “boatos” sobre a sua cassação foram “exagerados” e chamou as acusações julgadas pelo TSE de “falsas e mentirosas”. “Os boatos sobre minha cassação eram exagerados. O TSE, ontem (terça), no julgamento unânime, técnico, independente, rejeitou as acusações falsas e mentirosas que foram feitas buscando a cassação do meu mandato.”

O senador relembrou o período em que atuou como juiz da Operação Lava Jato e afirmou que “durante quatro anos, a lei foi aplicada no País, mesmo frente a pessoas poderosas”. “Diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato, produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação ao qual eu tive uma participação relevante”, disse.

Na sequência, Moro recordou sua passagem no Ministério da Justiça de Bolsonaro e atribuiu uma queda no número de assassinatos à sua gestão. “Falavam que, se nós isolássemos as lideranças do crime organizado, iriam fazer com que o País ficasse de pernas para o ar. Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo não monitorado”, disse.

O senador também citou a sua vitória como senador, em 2022, e disse que havia sido aconselhado a disputar a eleição no Paraná para deputado federal. “Muita gente dizia que era impossível ser eleito naquele cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro como candidato independente, mas fui lá com minha equipe e ganhamos a eleição”, afirmou. “O julgamento se insere nesse cenário. Muitos afirmavam que era impossível a preservação do meu mandato, que eram favas contadas.”

Moro foi absolvido por unanimidade no TSE

Nesta terça-feira, por unanimidade, o TSE decidiu por manter a absolvição de Moro, o que o livrou de 8 anos de inelegibilidade. O placar do julgamento, que durou quatro horas, foi de 7 votos a 0 contra a cassação do lavajatista. Os ministros seguiram a manifestação do relator Floriano de Azevedo Marques, que abriu a votação contra a cassação. O magistrado foi seguido pelos colegas Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotti.

A decisão do TSE ainda permite recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, as possibilidades de contestação são limitadas, o que deve encerrar o caso no TSE. Além desse caso, Moro enfrenta outro processo. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele responde a uma reclamação disciplinar devido à gestão dos recursos obtidos nos acordos de leniência da Lava Jato. Um relatório da 13ª Vara Federal de Curitiba aponta possível crime na gestão dos valores arrecadados.

BRASÍLIA – O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que não tem planos para disputar a Presidência em 2026, mas que apoiará um projeto para derrotar o PT. O ex-juiz da Lava Jato disse que estará ao lado de um dos governadores cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, ou Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça, 21. Segundo o ex-juiz federal da Operação Lava, a Corte Eleitoral fez um “julgamento técnico” e rejeitou acusações “falsas e mentirosas”.

Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo Lula e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula.” “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT. Tendo outros candidatos à frente para buscar a Presidência, como o governador Ronaldo Caiado, talvez o governador Tarcísio, talvez o governador Romeu Zema”, disse.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada”.

Sérgio Moro, senador Foto: Wilton Junior/Estadão

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento a ele pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

‘Boatos’ sobre cassação foram ‘exagerados’, diz Moro

Moro disse que “boatos” sobre a sua cassação foram “exagerados” e chamou as acusações julgadas pelo TSE de “falsas e mentirosas”. “Os boatos sobre minha cassação eram exagerados. O TSE, ontem (terça), no julgamento unânime, técnico, independente, rejeitou as acusações falsas e mentirosas que foram feitas buscando a cassação do meu mandato.”

O senador relembrou o período em que atuou como juiz da Operação Lava Jato e afirmou que “durante quatro anos, a lei foi aplicada no País, mesmo frente a pessoas poderosas”. “Diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato, produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação ao qual eu tive uma participação relevante”, disse.

Na sequência, Moro recordou sua passagem no Ministério da Justiça de Bolsonaro e atribuiu uma queda no número de assassinatos à sua gestão. “Falavam que, se nós isolássemos as lideranças do crime organizado, iriam fazer com que o País ficasse de pernas para o ar. Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo não monitorado”, disse.

O senador também citou a sua vitória como senador, em 2022, e disse que havia sido aconselhado a disputar a eleição no Paraná para deputado federal. “Muita gente dizia que era impossível ser eleito naquele cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro como candidato independente, mas fui lá com minha equipe e ganhamos a eleição”, afirmou. “O julgamento se insere nesse cenário. Muitos afirmavam que era impossível a preservação do meu mandato, que eram favas contadas.”

Moro foi absolvido por unanimidade no TSE

Nesta terça-feira, por unanimidade, o TSE decidiu por manter a absolvição de Moro, o que o livrou de 8 anos de inelegibilidade. O placar do julgamento, que durou quatro horas, foi de 7 votos a 0 contra a cassação do lavajatista. Os ministros seguiram a manifestação do relator Floriano de Azevedo Marques, que abriu a votação contra a cassação. O magistrado foi seguido pelos colegas Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotti.

A decisão do TSE ainda permite recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, as possibilidades de contestação são limitadas, o que deve encerrar o caso no TSE. Além desse caso, Moro enfrenta outro processo. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele responde a uma reclamação disciplinar devido à gestão dos recursos obtidos nos acordos de leniência da Lava Jato. Um relatório da 13ª Vara Federal de Curitiba aponta possível crime na gestão dos valores arrecadados.

BRASÍLIA – O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que não tem planos para disputar a Presidência em 2026, mas que apoiará um projeto para derrotar o PT. O ex-juiz da Lava Jato disse que estará ao lado de um dos governadores cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, ou Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça, 21. Segundo o ex-juiz federal da Operação Lava, a Corte Eleitoral fez um “julgamento técnico” e rejeitou acusações “falsas e mentirosas”.

Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo Lula e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula.” “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT. Tendo outros candidatos à frente para buscar a Presidência, como o governador Ronaldo Caiado, talvez o governador Tarcísio, talvez o governador Romeu Zema”, disse.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada”.

Sérgio Moro, senador Foto: Wilton Junior/Estadão

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento a ele pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

‘Boatos’ sobre cassação foram ‘exagerados’, diz Moro

Moro disse que “boatos” sobre a sua cassação foram “exagerados” e chamou as acusações julgadas pelo TSE de “falsas e mentirosas”. “Os boatos sobre minha cassação eram exagerados. O TSE, ontem (terça), no julgamento unânime, técnico, independente, rejeitou as acusações falsas e mentirosas que foram feitas buscando a cassação do meu mandato.”

O senador relembrou o período em que atuou como juiz da Operação Lava Jato e afirmou que “durante quatro anos, a lei foi aplicada no País, mesmo frente a pessoas poderosas”. “Diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato, produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação ao qual eu tive uma participação relevante”, disse.

Na sequência, Moro recordou sua passagem no Ministério da Justiça de Bolsonaro e atribuiu uma queda no número de assassinatos à sua gestão. “Falavam que, se nós isolássemos as lideranças do crime organizado, iriam fazer com que o País ficasse de pernas para o ar. Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo não monitorado”, disse.

O senador também citou a sua vitória como senador, em 2022, e disse que havia sido aconselhado a disputar a eleição no Paraná para deputado federal. “Muita gente dizia que era impossível ser eleito naquele cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro como candidato independente, mas fui lá com minha equipe e ganhamos a eleição”, afirmou. “O julgamento se insere nesse cenário. Muitos afirmavam que era impossível a preservação do meu mandato, que eram favas contadas.”

Moro foi absolvido por unanimidade no TSE

Nesta terça-feira, por unanimidade, o TSE decidiu por manter a absolvição de Moro, o que o livrou de 8 anos de inelegibilidade. O placar do julgamento, que durou quatro horas, foi de 7 votos a 0 contra a cassação do lavajatista. Os ministros seguiram a manifestação do relator Floriano de Azevedo Marques, que abriu a votação contra a cassação. O magistrado foi seguido pelos colegas Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotti.

A decisão do TSE ainda permite recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, as possibilidades de contestação são limitadas, o que deve encerrar o caso no TSE. Além desse caso, Moro enfrenta outro processo. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele responde a uma reclamação disciplinar devido à gestão dos recursos obtidos nos acordos de leniência da Lava Jato. Um relatório da 13ª Vara Federal de Curitiba aponta possível crime na gestão dos valores arrecadados.

BRASÍLIA – O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que não tem planos para disputar a Presidência em 2026, mas que apoiará um projeto para derrotar o PT. O ex-juiz da Lava Jato disse que estará ao lado de um dos governadores cotados para concorrer contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, ou Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

A declaração ocorreu em entrevista à imprensa após o senador ter sido absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça, 21. Segundo o ex-juiz federal da Operação Lava, a Corte Eleitoral fez um “julgamento técnico” e rejeitou acusações “falsas e mentirosas”.

Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo Lula e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula.” “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT. Tendo outros candidatos à frente para buscar a Presidência, como o governador Ronaldo Caiado, talvez o governador Tarcísio, talvez o governador Romeu Zema”, disse.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada”.

Sérgio Moro, senador Foto: Wilton Junior/Estadão

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento a ele pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

‘Boatos’ sobre cassação foram ‘exagerados’, diz Moro

Moro disse que “boatos” sobre a sua cassação foram “exagerados” e chamou as acusações julgadas pelo TSE de “falsas e mentirosas”. “Os boatos sobre minha cassação eram exagerados. O TSE, ontem (terça), no julgamento unânime, técnico, independente, rejeitou as acusações falsas e mentirosas que foram feitas buscando a cassação do meu mandato.”

O senador relembrou o período em que atuou como juiz da Operação Lava Jato e afirmou que “durante quatro anos, a lei foi aplicada no País, mesmo frente a pessoas poderosas”. “Diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato, produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação ao qual eu tive uma participação relevante”, disse.

Na sequência, Moro recordou sua passagem no Ministério da Justiça de Bolsonaro e atribuiu uma queda no número de assassinatos à sua gestão. “Falavam que, se nós isolássemos as lideranças do crime organizado, iriam fazer com que o País ficasse de pernas para o ar. Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo não monitorado”, disse.

O senador também citou a sua vitória como senador, em 2022, e disse que havia sido aconselhado a disputar a eleição no Paraná para deputado federal. “Muita gente dizia que era impossível ser eleito naquele cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro como candidato independente, mas fui lá com minha equipe e ganhamos a eleição”, afirmou. “O julgamento se insere nesse cenário. Muitos afirmavam que era impossível a preservação do meu mandato, que eram favas contadas.”

Moro foi absolvido por unanimidade no TSE

Nesta terça-feira, por unanimidade, o TSE decidiu por manter a absolvição de Moro, o que o livrou de 8 anos de inelegibilidade. O placar do julgamento, que durou quatro horas, foi de 7 votos a 0 contra a cassação do lavajatista. Os ministros seguiram a manifestação do relator Floriano de Azevedo Marques, que abriu a votação contra a cassação. O magistrado foi seguido pelos colegas Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotti.

A decisão do TSE ainda permite recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, as possibilidades de contestação são limitadas, o que deve encerrar o caso no TSE. Além desse caso, Moro enfrenta outro processo. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele responde a uma reclamação disciplinar devido à gestão dos recursos obtidos nos acordos de leniência da Lava Jato. Um relatório da 13ª Vara Federal de Curitiba aponta possível crime na gestão dos valores arrecadados.

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